Trina faz parceria com a Aldo Solar no Brasil

A fabricante chinesa de módulos Trina Solar anunciou uma parceria com o distribuidor para trazer seus novos módulos PERC para o mercado de geração distribuída de rápido crescimento do Brasil.

O fundador e presidente do Aldo Solar, Aldo Teixeira, saiu com o presidente da Trina Solar, Jifan Gao, no Brasil no início deste ano. Imagem: Trina Solar

A Trina Solar anunciou esta semana que assinou um acordo de distribuição com o distribuidor brasileiro Aldo Solar para fornecer seus últimos módulos aos clientes de geração distribuída do país sul-americano.

Segundo Aldo Solar, a pré-venda dos módulos começará hoje com os primeiros embarques da Trina que devem chegar à sua sede em Maringá, no sul do Brasil, até a terceira semana do mês.

A parceria se concentrará inicialmente no fornecimento do módulo Tallmax do fabricante chinês . O produto foi lançado em maio e conta com tecnologias de meio corte de células e multibusbas para uma potência reportada de mais de 400 W.

A Aldo Solar diz que será a primeira empresa a fornecer os produtos de alta eficiência no Brasil. Segundo a consultoria Greener, a tecnologia mono PERC representou cerca de 10% dos módulos importados para o Brasil nos três primeiros meses do ano.

Crescimento impressionante

“A parceria com a Trina Solar marca um importante passo para o mercado solar fotovoltaico brasileiro”, afirmou Aldo Teixeira, fundador e presidente da Aldo Solar. “Com essa parceria, esperamos difundir a tecnologia solar e oferecer condições surpreendentes de energia limpa e barata para todos os brasileiros.”

O segmento de geração distribuída do Brasil - que inclui todos os projetos com capacidade de geração de até 5 MW - teve um crescimento de 137% no primeiro trimestre, de acordo com a Greener, e deverá continuar com uma impressionante trajetória de crescimento, apesar dos planos do governo de reduzir as tarifas líquidas de medição o que provavelmente prolongaria o período de retorno para sistemas comerciais e residenciais de cinco para seis anos.

De acordo com a associação solar brasileira ABSOLAR, o segmento distribuído do país investiu R $ 4,8 bilhões (US $ 1,2 bilhão) desde 2012 e tem uma capacidade instalada total de cerca de 827,5 MW. Este ano, o Brasil superou o Chile como o segundo maior mercado de energia solar da América Latina, depois do México, com uma base instalada de 2,5 GW.

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