Primeira loja da rede varejista abastecida com energia solar no estado terá uma economia de 26% na conta de luz
A Renner, maior rede varejista brasileira têxtil do Brasil, acaba de inaugurar mais uma loja abastecida por energia fotovoltaica, desta vez no Rio Grande do Sul. A loja beneficiada é a do Shopping João Pessoa, em Porto Alegre, que, segundo a empresa, deve ter uma economia de energia elétrica, em torno de 26%. O abastecimento ocorre pela energia gerada na fazenda solar de Pântano Grande, a 128 quilômetros da capital gaúcha, ativada no fim de dezembro do ano passado.
Segundo informou a varejista, a usina é de um empreendedor parceiro e conta com mil painéis fotovoltaicos, com capacidade para gerar, em média, 0,5 mil megawatts/hora/ano, com 362 kilowatts (kW) de potência.
A empresa também pretende ampliar o projeto para três lojas no Distrito Federal, com previsão de entrar em operação no primeiro semestre de 2020. A economia potencial, neste caso, será entre 13% e 26% do custo da energia consumida, dependendo de questões como a localização e o modelo de implantação.
Em 2018, a Renner anunciou suas metas para suprir 75% do consumo corporativo de energia por meio de fontes renováveis de baixa emissão (podendo ser solar, eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa etc.) e a redução de 20% das emissões de dióxido de carbono (CO2) em relação ao inventário de 2017.
O espaço possui quatro mil painéis fotovoltaicos que produzem em média 1,8 mil megawatts/hora por ano (MWh/ano), com 1,32 megawatts (MW) de potência. O projeto faz parte de uma iniciativa para implementar, até 2021, práticas de responsabilidade social e ambiental em toda a rede. As metas incluem o suprimento de 75% do consumo corporativo de energia a partir de fontes renováveis de baixa emissão.
O abastecimento das unidades da rede varejista segue o modelo de geração distribuída, pelo qual a fazenda solar (que é um micro ou minigerador) injeta na rede de distribuição o volume produzido e recebe créditos para ter acesso à energia fornecida pela empresa distribuidora. Os créditos obtidos pela microgeração “pagam” a conta de luz da concessionária, que abastece a loja.
Fonte: Portal Solar
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