FGV discute o papel das energias renováveis na transição energética brasileira


Saiba qual será o papel das energias renováveis nos próximos anos para a matriz energética brasileira

No debate a FGV discute que por mais que esteja em aceleração, a transformação da matriz energética mundial, ainda hoje calcada no setor petrolífero e cuja indústria definiu a era contemporânea, terá profundas consequências na ordem global. Já está claro que cada país fará a transição energética que puder, souber e lhe couber.

Transição energética brasileira – o papel das energias renováveis

Há muitos sinais de que a transição energética esteja ganhando velocidade no mundo. Para discutir o assunto, a FGV Energia e a International Renewable Energy Agency (IRENA), com apoio da agência EPBR, realizam, no dia 14 de outubro, o webinar “O Papel das Energias Renováveis na Transição Energética Brasileira”.

O evento da FGV contou com a participação de especialistas e foi transmitido ao vivo a partir das 18h no canal da FGV no Youtube. Por mais que esteja em aceleração, a transformação da matriz energética mundial, ainda hoje calcada no setor petrolífero e cuja indústria definiu a era contemporânea, terá profundas consequências na ordem global. Já está claro que cada país fará a transição energética que puder, souber e lhe couber.

Brasil é principal motor de crescimento de energias renováveis na América Latina

O grupo Iberdrola aposta em um modelo de negócio limpo, confiável e inteligente que substitua a produção com fontes contaminantes por energias limpas e intensifique a necessária descarbonização e eletrificação da economia mundial. Uma visão da FGV que nos permitiu que nos antecipássemos 20 anos à atual transição energética.

A luta contra as mudanças climáticas é um dos mais importantes desafios que a humanidade deve enfrentar no século XXI e o envolvimento no processo de mudança para uma economia descarbonizada, baseada em energias renováveis, é uma tarefa de todos. A meta mínima de 32 % de energia proveniente de fontes renováveis até 2030, fixada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho na Diretriz de Energias Renováveis, é alcançável.

No entanto, isso exige um cenário de alta descarbonização e eletrificação da economia, através da utilização de combustíveis descarbonizados em nichos difíceis de eletrificar.

Mas e a transição energética no mundo na prática? Especialistas da FGV responderam

Vamos por partes. Primeiro, onde se gasta energia, segundo a FGV: indústria, agricultura, transporte, edifícios e residências. Os gases de efeito estufa são gerados pela queima de combustível para, entre outros, gerar energia elétrica, mas também pela pecuária (a criação de animais gera sozinha 15% dos gases de efeito estufa liberados no planeta!), pelo uso de motores à combustão de derivados de petróleo tanto para transporte quanto para processos industriais e agrícolas, e pelo desmatamento das florestas, que naturalmente sequestram o carbono.

No Brasil, a agropecuária e o desmatamento geram 55% dos gases de efeito estufa. Esse relatório de 2018 da Renewable Energy Policy Network aponta que a maior parte dos esforços até hoje tem se concentrado na emissão de gases do setor elétrico, mas outras áreas também são igualmente importantes, como a conservação das florestas, a isolação dos edifícios e o setor de transporte, por exemplo.

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