O diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), André Pepitone, avalia que o aumento médio nas contas de luz em 2021 deve ser o maior desde 2018. A declaração foi dada na semana passada durante reunião de diretoria da agência.
Segundo Pepitone, a estimativa é que, "se nada for feito", o aumento médio fique em 13% em 2021. Esse percentual cairia para 8% com a devolução aos consumidores de uma parte dos R$ 50 bilhões em impostos cobrados a mais nas contas de luz nos últimos anos.
A proposta, em fase de consulta pública, prevê a devolução dos valores por meio de abatimento nos próximos reajustes tarifários, em até cinco anos. Ainda assim, o reajuste seria o maior em três anos - em 2018, foi de 15%.
"Estamos buscando medidas para conter a escalada tarifária. Mas cada setor tem que ajudar um pouco", disse o diretor.
De acordo com a Aneel, vários fatores pressionam os preços, entre eles o maior uso de termelétricas (em período de longa estiagem) e a disparada do dólar, que encarece as operações da hidrelétrica de Itaipu. Outra causa é a alta do IGPM, que mexe com parte dos cálculos adotados pela Aneel.
Alternativa
Em meio a uma realidade de energia elétrica cada vez mais cara, a geração solar fotovoltaica aparece como uma das alternativas mais viáveis para reduzir custos. A tecnologia permite redução de até 95% no valor das contas de luz, além de gerar energia através de fonte limpa e segura (sem interrupções).
Fontes: G1 e Agência O Globo
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