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SELO ENERGIA VERDE


A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançaram no dia 26.01.2015 o Selo Energia Verde, que, por meio de um acordo de cooperação entre as duas instituições, certificará empresas produtoras e consumidoras de uma energia limpa e renovável.

Os primeiros selos, entregues em cerimônia realizada na sede da UNICA em São Paulo, contemplaram, na categoria de consumidores, as empresas Duratex e Unilever, que adquirem energia gerada por biomassa de cana-de-açúcar comercializada no mercado livre de energia elétrica. Entre os produtores, receberam a certificação Adecoagro, Alta Mogiana, Guarani (Grupo Tereos), Noble, Raízen, São Martinho e Zilor.

A criação do Selo Energia Verde representa a entrada em vigor do Programa de Certificação da Bioeletricidade, que permitirá a troca de informações entre UNICA e CCEE para a confirmação sobre a origem contratual da energia comercializada pelas usinas movidas a biomassa de cana no mercado livre de energia.

Do lado dos consumidores, são certificados aqueles que tenham pelo menos 20% da energia elétrica consumida adquirida junto a usinas de biomassa de cana-de-açúcar, dentre outras diretrizes. Já as usinas geradoras de bioeletricidade podem receber o Selo Energia Verde desde que atendam a critérios de sustentabilidade e requisitos de eficiência energética, além de outras diretrizes também.

Em 17.12.2015, a UNICA e a Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL) celebraram a assinatura de um Acordo de Cooperação relativo ao Programa de Certificação da Bioeletricidade, iniciativa pioneira no Brasil com foco específico na bioeletricidade sucroenergética.

Na prática, este novo termo de adesão, firmado durante um evento aberto ao público na sede da UNICA, ampliará a concessão do Selo Energia Verde a consumidores que adquirirem, no Ambiente de Contratação Livre (ACL), energia elétrica de qualquer uma das mais de 60 empresas filiadas à Abraceel, cujas companhias representam 98% da energia transacionada pelas comercializadoras no Brasil.

Em 2014, foram produzidos 20.815 mil gigawatts/hora (GWh), de energia elétrica proveniente da fonte biomassa, 20% acima do realizado em 2013. Essa quantidade seria capaz de abastecer 11 milhões de residências ou equivalente a 52% da energia que será produzida por Belo Monte, a partir de 2019. Além disso, sem o uso da biomassa na matriz elétrica brasileira, o nível de emissões de CO2 na atmosfera seria 24% maior.

Ainda assim, a bioeletricidade pode ir além.

“Com o pleno uso energético da biomassa da cana, o potencial técnico dessa fonte poderia chegar a 20 mil MW médios até 2023, o que corresponde à energia produzida por duas usinas Itaipu. E, certamente, este programa de certificação contribuirá para aproveitarmos cada vez mais o seu potencial”, avaliou Elizabeth Farina, presidente da UNICA, durante a cerimônia de lançamento do Selo Energia Verde, em janeiro de 2015.

Clique nos links abaixo para conhecer mais sobre o Programa de Certificação da Bioeletricidade - Selo Energia Verde:







Contatos e informações adicionais, envie e-mail para: bioeletricidade@unica.com.br ou telefone para: +55 (11) 3093 4949 ou +55 (11) 2588 0330.

UNICA E CCEE LANÇAM SELO ENERGIA VERDE

Certificação será concedida a empresas que usam energia gerada a partir da biomassa de cana-de-açúcar. Usinas produtoras também receberão certificado.


A eletricidade proveniente da biomassa de cana-de-açúcar, uma das alternativas energéticas renováveis mais eficientes disponíveis no Brasil, ganha um reforço adicional: a criação do Selo Energia Verde, que certificará empresas produtoras e consumidoras de energia limpa e renovável.

Desenvolvido pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), em um acordo de cooperação com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o Selo Energia Verde será entregue por meio de um certificado atestando que pelo menos 20% da energia elétrica consumida pelas empresas são produzidos de forma sustentável.

A criação do Selo Energia Verde representa a entrada em vigor do Programa de Certificação da Bioeletricidade, que permitirá a troca de informações entre UNICA e CCEE, como a confirmação sobre a origem contratual da energia comercializada pelas usinas movidas a biomassa de cana no mercado livre de energia.

Além das empresas consumidoras, também receberão o selo as usinas geradoras de bioeletricidade que atendem a critérios de sustentabilidade constantes do Protocolo Agroambiental do Setor Sucroalcooleiro Paulista, assinado pelo governo de S. Paulo e o setor sucroenergético em 2007, e requisitos de eficiência energética.

(Esq. para dir.) Luiz Eduardo Barata Ferreira (CCEE), João Carlos S. Meirelles (Secr. de Energia de SP), Elizabeth Farina (UNICA), Arnaldo Jardim (Secr. de Agricultura de SP) e Zilmar de Souza (UNICA)

O presidente do Conselho de Administração da CCEE, Luiz Eduardo Barata Ferreira, destaca a satisfação da instituição em fazer parte de um projeto importante como este. “A verificação, pela CCEE, do cumprimento dos critérios pelas usinas e consumidores permitirá que o Selo Energia Verde se torne um diferencial, que agregará valor tanto para o gerador como para o comprador da energia produzida a partir da biomassa da cana-de-açúcar”, afirma Barata.

Em 2014, foram produzidos 20.815 mil gigawatts/hora (GWh) de energia elétrica proveniente da fonte biomassa, 20% acima do realizado em 2013. Essa quantidade seria capaz de abastecer 11 milhões de residências ou o equivalente a 52% da energia que será produzida por Belo Monte, a partir de 2019. Além disso, sem o uso da biomassa na matriz elétrica brasileira, o nível de emissões de CO2 na atmosfera seria 24% maior.

Ainda assim, a bioeletricidade pode ir além. “Com o pleno uso energético da biomassa da cana, o potencial técnico dessa fonte poderia chegar a 20 mil MW médios até 2023, o que corresponde à energia produzida por duas usinas Itaipu. E, certamente, este programa de certificação contribuirá para aproveitarmos cada vez mais o seu potencial”, avalia Elizabeth Farina, presidente da UNICA.

Primeiros certificados

Os primeiros selos Energia Verde foram entregues pela UNICA e CCEE em cerimônia de lançamento, realizada na segunda-feira (26/1) na sede da entidade, em São Paulo. Foram contempladas, na categoria de consumidores, as empresas Duratex e Unilever, que adquirem eletricidade gerada por biomassa de cana-de-açúcar produzida pela Noble e comercializada no mercado livre de energia elétrica. Entre os produtores, receberam a certificação as usinas Adecoagro, Alta Mogiana, Guarani (Grupo Tereos), Noble, Raízen, São Martinho e Zilor.

Clique aqui e baixe a apresentação sobre as diretrizes gerais do Selo Verde.

CCEE: capacidade eólica no Brasil cresce 113% em 12 meses


Entrada em operação de projetos vencedores de leilões em 2009 e 2010 impulsionaram marca.

A capacidade instalada das usinas eólicas em operação no Brasil teve um aumento de 113% nos últimos 12 meses, passando de 2.758 MW para 5.861 MW entre março de 2014 e o mesmo mês de 2015. Os dados prévios da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica apontam ainda que a geração de energia pelas usinas eólicas em março deste ano, cerca de 1.384 MW médios, representou montante 120% superior aos registros do mesmo período do ano passado.

O crescimento da capacidade eólica, de 3.103 MW, é explicado pela entrada em operação, ao longo do período, de usinas viabilizadas no 2º Leilão de Energia de Reserva, realizado em 2009, no 2º Leilão de Fontes Alternativas de 2010 e no 12º Leilão de Energia Nova de 2011, além de parques com entrega no Ambiente de Contratação Livre e do aumento na potência de empreendimentos existentes. Hoje, a matriz energética brasileira conta com 233 usinas eólicas em operação comercial, 121 a mais do que no ano anterior.

Dados do Conselho Global de Energia Eólica apontam o Brasil, ao lado de China, Alemanha e Estados Unidos na lista dos países com maior incremento na capacidade instalada de energia eólica no mundo em 2014.

A maior geração por estado, segundo a prévia de medição, foi a do Rio Grande do Norte, com o registro de 436 MW médios. Em seguida aparece a Bahia, com 332 MW médios; Rio Grande do Sul, com 283 MW médios e o Ceará, com 220 MW médios. Em capacidade instalada, o ranking também é liderado pelo Rio Grande do Norte, com 1.909 MW; Ceará, com 1.302 MW; Rio Grande do Sul, com 1.145 MW; Bahia, com 959 MW, e Santa Catarina, com 224 MW.

O aumento da capacidade instalada nos últimos 12 meses foi concentrado principalmente no Nordeste, com entrada de 2.555 MW em capacidade na região, que alcançou 4.453 MW instalados. O montante representa 75% da capacidade total de usinas eólicas do país.

Fonte: Da Agência CanalEnergia

Rombo das geradoras chega a R$ 3 bilhões em setembro

A dívida é resultado direto do baixo nível dos reservatórios em todo o país


CABOS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA: NO MÊS, FORAM REGISTRADOS 15.523 MW MÉDIOS DE GERAÇÃO TÉRMICA PROGRAMADA PELO ONS.

A incapacidade das usinas hidrelétricas em entregar o total de energia prometida nos contratos de geração causou um rombo de R$ 3,015 bilhões aos donos desses empreendimentos apenas em setembro, informa a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

Essa dívida é resultado direto do baixo nível dos reservatórios em todo o país. Pelo modelo elétrico, toda usina tem uma garantia mínima (firme) de energia que precisa entregar mensalmente.

Para manter um nível mínimo de segurança energética, ou seja, a garantia de abastecimento de todo o país ao longo do ano, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) determina uma quantidade máxima de água que cada usina pode usar.

Como a ordem é economizar água, a geração de megawatts das hidrelétricas tem ficado abaixo do volume projetado. Em contrapartida, é ampliado o volume de geração térmica, para assegurar que não haverá desabastecimento.

O resultado dessa equação sobra para o dono da usina. Quando a conta não fecha, cabe às hidrelétricas adquirir a energia que falta no mercado de curto prazo de geração. A situação preocupa as empresas, já que o preço dessa energia extra tem frequentado o valor pico estabelecido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (R$ 822) - justamente por causa do acionamento constante das termoelétricas, mais caras.

Em setembro, aponta a CCEE, o valor médio do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD)ficou em R$ 728,95 por megawatt/hora. Somados os prejuízos das hidrelétricas, calculados pela CCEE desde janeiro, a dívida a ser compartilhada por todas as hidrelétricas já chega a R$ 16,4 bilhões neste ano. Para outubro, as estimativas apontam para um acréscimo de mais R$ 2,804 bilhões.

A expectativa no setor é de que o volume a ser desembolsado pelas hidrelétricas comece a cair a partir de novembro, quando tem início a época de chuvas.

Os dados do Ministério de Minas e Energia apontam que, em agosto, o volume de água que corre nos rios do País, a chamada afluência das bacias hidrográficas, foram inferiores à média histórica. No Nordeste, foi registrado o pior valor para o mês de agosto em 82 anos.

No mês, foram registrados 15.523 MW médios de geração térmica programada pelo ONS, para atenuar a redução dos estoques dos reservatórios. Esse volume foi cerca de 1.000 MW médios acima do verificado no mês anterior.

Em manifesto, servidores da ANEEL criticam 'volta ao passado' no setor

Um documento elaborado pelos servidores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) usa palavras como "desordem" e "soluções heterodoxas" para descrever a gestão do atual governo no setor elétrico. Em tom bastante crítico, o relatório fala ainda em "ausência de previsibilidade" e "regras instáveis ou ambíguas" como fatores que já podem estar travando investimentos privados.


As expressões constam de documento, obtido pelo Valor, que serviu de base para a formulação de 19 propostas encaminhadas pela Associação dos Servidores da Aneel às campanhas dos principais candidatos à Presidência da República. O parecer que subsidia as propostas evidencia a preocupação da base técnica da agência - especialistas em regulação e analistas administrativos - com os rumos tomados pelo setor. Não expressa a visão de diretores ou superintendentes, mas demonstra o incômodo de gente que lida com processos do dia a dia da Aneel, como ações de fiscalização e revisões tarifárias.

Após uma descrição minuciosa da evolução de leis e regulamentos que balizaram o setor elétrico no século passado, o documento entra na análise de mudanças implementadas a partir de 2003, quando a presidente Dilma Rousseff passou a comandar o Ministério de Minas e Energia. "Várias medidas desde então implementadas na condução do setor nos levam, em significativa medida, ao passado", afirma o relatório.

A primeira crítica é direcionada aos "atos normativos excepcionais" que têm sido adotados, em detrimento de propostas com trâmite legislativo, para mudar regras. "A mais alta esfera do Poder Executivo sucumbe ao impulso de avocar competências e controlar instituições", diz o texto. Na continuação, ressalta que os investimentos ficam comprometidos quando essas mudanças são feitas "sem discussão aprofundada ou com foco no curto prazo".

Um dos alvos é a MP 579, depois transformada na Lei 12.783, que permitiu a renovação das concessões de usinas hidrelétricas e linhas de transmissão. O pacote, lançado em setembro de 2012, viabilizou a redução média de 20% nas contas de luz. Duas críticas relacionadas à medida provisória aparecem no documento. Uma diz respeito à alternativa de prorrogar as concessões em vez de fazer licitação pelo maior lance. Se esse caminho tivesse sido escolhido, os recursos obtidos nos leilões poderiam ser direcionados ao abatimento de encargos por consumidores, em uma metodologia que os técnicos citam como "mais equitativa".

A outra crítica tem como alvo a indefinição em torno das concessões de quatro dezenas de distribuidoras que expiram em 2015. Apesar da proximidade do vencimento, o governo nunca deixou claro quais são seus planos. "Absolutamente nenhum critério foi discutido ou sequer sinalizado para o mercado. Assim, é razoável inferir que, face à imprevisibilidade, pode haver significativos represamentos dos investimentos pelos concessionários atuais."

A MP 579 não é o único ato governamental mencionado no documento. Em março de 2013, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) editou a resolução 3, que determinava o rateio transitório de custos adicionais do setor elétrico entre consumidores, geradores e comercializadores. "O resultado, até junho de 2014, era 56 ações judiciais, das quais 54 com decisões liminares em vigor sustando parcialmente seus efeitos", diz o texto.

Também não foi poupada pelos técnicos da Aneel a decisão do governo de evitar revisões extraordinárias de tarifas por causa do acionamento intensivo das usinas térmicas e da descontratação de energia pelas distribuidoras. "Optou-se por efetivar soluções heterodoxas em que são aportados recursos do Tesouro, emitidos títulos da dívida pública mobiliária federal e vultosas operações de mútuo realizadas pela CCEE, associação civil que não possui renda ou patrimônio."

O presidente da associação de servidores, Ricardo Marques, diz que o documento é apartidário e teve como único objetivo subsidiar a formulação de propostas para aprimoramento do debate sobre o setor. "Os problemas estão se avolumando e a discussão entre os candidatos carece de aprofundamento", afirma Marques. Segundo ele, a associação tem dez anos de existência e reúne cerca de um terço dos concursados da Aneel.

Entre as propostas encaminhadas aos presidenciáveis, há um pedido para que as reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) sejam transmitidas pela internet, em tempo real. Faz-se ainda uma cobrança delicada: reavaliações periódicas sobre a "real capacidade de produção de energia" das hidrelétricas. Nos últimos meses, consultores têm alertado sobre a diferença entre a capacidade declarada das usinas e sua geração efetiva.

Projeto de microgeração vende energia solar no mercado livre


Os consumidores de energia elétrica têm, desde 2012, a possibilidade de instalar sistemas próprios, como placas fotovoltaicas ou mini-turbinas eólicas, para produzir a própria eletricidade. A microgeração, regulamentada pela Resolução Normativa 482/12 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), já ganhou adeptos, e funciona por meio do mecanismo net metering, modalidade em que o consumidor recebe créditos de consumo proporcionais à energia por ele gerada. Mas uma nova forma de viabilizar a microgeração de energia já é realidade na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) desde o início deste ano.

“Temos acompanhado um projeto piloto que consiste na instalação de placas fotovoltaicas em um condomínio residencial para a venda de energia para o sistema. Os montantes de geração têm sido comercializados no âmbito do mercado livre”, explica o gerente executivo de Cadastro e Contratos da CCEE, Marcos Peres.

O projeto, autorizado pela Resolução Autorizativa 4.385/13 da Aneel, consiste na instalação de 9 mil painéis solares nos condomínios Praia do Rodeadouro e Morada do Salitre, ambos em Juazeiro, na Bahia,com um total de 2.103 kWp em potência. Os sistemas de geração são conectados ao sistema da Coelba e possuem equipamentos de medição para apuração dos montantes gerados.

A geração de energia solar pelo projeto piloto será avaliada pela Aneel após o segundo ano de operação, quando o empreendedor responsável, Brasil Solair, deverá encaminhar à agência um relatório sobre o desempenho do sistema de geração, com detalhamento das soluções de medição e comunicação de dados utilizadas; e também relatórios sobre as dificuldades encontradas e análises de custos, benefícios e viabilidade econômica da iniciativa.

Geração de energia eólica cresce 154% em relação a julho de 2013

As fontes de energia renováveis registraram nova expansão dentro da matriz energética nacional. No mês de julho, as usinas eólicas responderam pela geração de 2,75% do total gerado no Sistema Interligado Nacional (SIN): 1.594 MW médios. O crescimento é de 154% em relação a julho do ano passado.

Além das eólicas, tiveram destaque no mês as térmicas a óleo e bicombustíveis, que geraram 2.601 MW médios, representando 368,8% de acréscimo na variação anual (entre julho de 2013 e julho de 2014). Se comparada com junho, a produção dessas usinas apresentou alta de 13% .

Os dados constam do Boletim de Operação das Usinas, publicação mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que apresenta os principais resultados de capacidade, garantia física e produção das usinas elétricas do País.

INVESTIMENTOS

De acordo com declarações recentes do presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica), Elbia Melo, o setor de energia eólica vai investir cerca de R$ 15 bilhões em 2014 e a perspectiva é manter este patamar de investimentos nos próximos anos, incluindo a participação nos leilões de energia promovidos pelo governo. 

Em dez anos, a energia eólica deve corresponder a 11% da matriz energética brasileira, segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim. Fonte: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

360 MW a menos no sistema: Pecém I tem metade da capacidade paralisada

Face a um período de poucas chuvas, em que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tem autorizado o acionamento de termelétricas a uma geração recorde de energia, a usina Pecém I está com metade de sua capacidade instalada paralisada. Em comunicado ao mercado, a empresa informou que, no último dia 25 de agosto, a unidade geradora 01 da térmica foi desligada, resultando na indisponibilidade não programada de 360 megawatts (MW) de geração. A interrupção poderá seguir até o fim do ano.

A termelétrica, localizada no Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp), pertence a uma parceria entre a Eneva e a EDP-Energias do Brasil, cada uma com 50% de participação. O empreendimento é formado por duas turbinas, cada uma com 360 MW, totalizando 720 MW. A primeira unidade geradora começou a operar em dezembro de 2012, com atraso.

O comunicado, assinado pelo diretor presidente e de Relações com Investidores da Eneva, Fabio Bicudo, informa que a paralisação teve por motivo uma falha na proteção do gerador da unidade geradora, assim como de seu transformador, ocasionando a queima do equipamento chamado estator. Uma inspeção, concluída no dia 25 de agosto, foi feita pela equipe de operação da Pecém I, em parceria com técnicos da EDP e da E.On, controladora da Eneva, que decidiram por desligar a unidade.

"Em face da característica do desarme da UG01 (unidade geradora 01), a mesma encontra-se fora de operação para inspeção e análise interna do seu gerador com estimativa de voltar a operar até o fim do ano, tendo o custo para reparo e substituição de peças da máquina coberto pelo seguro vigente", informa o comunicado.

Bicudo explica, na nota, que a térmica possui seguro com cobertura de dano patrimonial e lucro cessante. Desta forma, a usina acionará a apólice vigente, "que prevê a possibilidade de ressarcimento de custos pela substituição de equipamentos, e também pela 'interrupção de negócios' após o 60º dia".

Quanto aos prejuízos ocasionados pela paralisação, a Eneva explica que, se estes existirem, só deverão impactar a empresa a partir de 2016, porque o cálculo deverá levar em consideração uma média móvel de 60 meses da disponibilidade efetiva.

PAGAMENTOS

Conforme uma sentença proferida pela 7ª Vara Federal do Distrito Federal, a Pecém I possui liminar determinando a suspensão dos pagamentos por indisponibilidade com base em apuração horária e determina que a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) promova os cálculos dos valores já pagos pelas usinas de acordo com a nova metodologia, que considera os 60 meses. A liminar foi alcançada após ação judicial da Pecém I, em que questiona a metodologia da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

ACIONAMENTO DAS TÉRMICAS

O maior acionamento das térmicas, por parte da ONS, já está confirmando as premissas do Plano Decenal de Expansão de Energia 2023, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética. O plano revela que o governo apostará nas térmicas para garantir segurança ao sistema de abastecimento energético em períodos de menor volume de chuvas, que é o caso da atual situação. Por conta da escassez de chuvas, o nível dos reservatórios do Nordeste estava ontem em 24,6% e, no Sudeste, 27,68%, o que vem motivando um maior acionamento das térmicas.

Eólica continua em ascensão na matriz elétrica brasileira


A energia eólica continua em ascensão dentro da matriz energética brasileira. Em julho de 2014 essas usinas produziram 1.594 MW médios, o que corresponde a 2,75% do total gerado no Sistema Interligado Nacional (SIN). O crescimento da geração em relação a julho de 2013 é de 154,1%, sendo que, na comparação com junho de 2014 houve incremento de 29,8% na energia entregue pelos parques. Os dados constam do Boletim de Operação das Usinas, publicação mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que apresenta os principais resultados de capacidade, garantia física e produção das usinas elétricas do país.

De acordo com a publicação, a geração de energia das unidades em operação comercial medida em julho de 2014 foi de 59.615 MW médios. O número mantém patamar aproximado ao de junho de 2013 e representa crescimento de 0,3% frente a junho deste ano.

O informativo revela que, além das eólicas, destacaram-se as térmicas a óleo e bicombustíveis, que geraram 2.601 MW médios, representando 368,8% de acréscimo na variação anual (entre julho de 2013 e julho de 2014). Se comparada com junho de 2014, a produção dessas usinas apresentou alta de 13% .

Já a geração hidrelétrica somou 39.218 MW médios, o que representa 65,8% do total de energia entregue ao SIN. A fonte teve aumento de 0,5% em relação à geração de junho/14, embora a produção tenha caído 10,8% comparada ao desempenho em julho de 2013.

Em julho de 2014 os sistemas da CCEE somaram 23 novas usinas modeladas, sendo duas termelétricas a biomassa, 18 parques eólicos e três pequenas centrais hidrelétricas - PCHs. No mesmo período uma usina a carvão mineral deixou de atuar no âmbito da CCEE, o que resulta em um acréscimo líquido de 22 usinas no mês. No total, o boletim considerou 1.147 usinas em operação comercial em julho/14, com uma capacidade instalada de 127.960 MW, com 66.335 MW médios em garantia física.

GERAÇÃO EÓLICA TEM AUMENTO DE 7,8% EM FEVEREIRO DE 2014

O Brasil gerou mais de energia eólica do que o registrado no mesmo mês de 2013.


O Brasil gerou, em fevereiro, 7,8% a mais de energia eólica do que o registrado no mesmo mês de 2013, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dos 734 megawatts (MW) gerados a partir do vento pelas 91 usinas desse tipo em operação no país, 71% (ou 521 MW médios) têm como origem no Nordeste. A Região Sul está em segundo lugar, com 28% de participação na geração (203 MW médios).

Desde fevereiro de 2013, foram agregadas mais 12 usinas eólicas às 79 que operavam no Sistema Interligado Nacional. Com isso, a capacidade total instalada desse tipo de fonte energética apresentou crescimento de 17,3% no período, chegando a 2.250 MW.

As eólicas brasileiras têm um fator de capacidade médio (proporção entre a geração efetiva e a capacidade total) de 33% – mesmo índice obtido pelos Estados Unidos, considerado bom por se tratar de uma fonte de menor estabilidade. Na China, a média registrada é 18%; na Alemanha, 19%; e na Espanha, 24%. Em nota, a CCEE informa que esses números colocam o Brasil “à frente de países com grande potencial na modalidade”.

O Nordeste foi a região brasileira que apresentou maior crescimento anual da capacidade instalada para essa fonte energética: 1.461 MW – um salto de 20,2% em comparação a fevereiro de 2013. Os estados com maior participação na geração média em fevereiro são o Ceará (243 MW médios), o Rio Grande do Sul (150 MW médios), o Rio Grande do Norte (143 MW médios), a Bahia (105 MW médios) e Santa Catarina (50 MW médios).

Fonte: Ambiente e Energia