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Posto de combustíveis em Minas Gerais inova ao aderir à energia fotovoltaica

Neste mês, o Posto ALE Bela Vista, localizado na cidade do Serro (MG), aderiu à energia fotovoltaica a partir de uma parceria da ALE —quarta maior distribuidora de combustíveis do país— com a empresa de energia renovável Woltz e com a Engie, proprietária de uma usina solar no Estado. O contrato garante ao revendedor uma economia de até 10% na tarifa mensal de energia elétrica.

Foto: DINO / DINO

Segundo o proprietário do Bela Vista, Gildomar Lessa, o acordo vai proporcionar uma economia de cerca de R$ 10 mil por ano. "Estamos confiantes no sucesso dessa parceria, que vai ser muito produtiva", afirma Lessa. O sistema deve entrar em operação nos próximos meses.

Localizado na saída da cidade, o posto conta com uma ampla estrutura, que inclui loja de conveniência, casa de peças e espaço para troca de óleo. "Temos um alto consumo energético mensal. Por isso, avaliamos muito a questão da economia", conta o proprietário. Ele ressalta que o Bela Vista comercializa, por mês, cerca de 120 mil litros de combustíveis, entre gasolina e diesel, e também oferece lubrificantes da Linha Mobil, parceira da ALE.

Segundo Renato Zebral, CEO da Woltz, empresa responsável pela parceria, o serviço não tem custo para os postos. "A energia é gerada na planta de Pompéu por nossa parceira Engie e a Cemig é a responsável pela distribuição por meio de sua rede como concessionária da região. Dessa forma, o serviço chega ao posto Bela Vista sem necessidade de investimentos", explica, acrescentando que o processo de contratação é feito todo em ambiente digital, por meio do site ale.com.br/energia.

No Serro, a alternativa energética está prevista para ser efetivada até setembro deste ano. A Engie, maior geradora privada de energia do Brasil e uma das principais empresas no ramo de energia solar em operação no país, é detentora da tecnologia da geração. A usina fotovoltaica de 2,5MWp da empresa está sendo construída em Pompéu, a 170km de Belo Horizonte, e recebeu investimentos de cerca de R$ 12 milhões. "Somos uma empresa que coloca como prioridade estratégica a sustentabilidade", afirma o diretor executivo de Soluções Fotovoltaicas da Engie, Rodrigo Kimura.

A eletricidade para os postos está sendo fornecida por meio da Comunidade Solar, um modelo de assinatura de energia em que os clientes não precisam ter telhado com as placas fotovoltaicas. "É uma boa opção para aqueles que alugam a propriedade, preferem não ter um sistema instalado no local ou para aqueles que não dispõem de recursos para aquisição de um sistema fotovoltaico", comenta Kimura.

Os primeiros postos que assinaram contrato até 28 de maio, além do desconto de 10% na tarifa de energia elétrica mensal, contam com o benefício adicional de não serem afetados pelo reajuste médio de 8,73% na tarifa da Cemig. Segundo o acordo fechado entre a ALE e a Woltz, as taxas que incidirão aos proprietários dos postos permanecerão congeladas por um prazo de cinco anos. "Os reajustes serão apenas pelo IPCA", garante Renato Zebral.

Sustentável, a energia fotovoltaica ainda contribui para a economia dos postos, uma vez que os custos para a geração de energia fotovoltaica são menores em comparação com os meios tradicionais. Além disso, a implantação de energia renovável não requer obras, instalações complexas ou manutenção, pois a energia elétrica chega ao estabelecimento pela atual infraestrutura de distribuição da Cemig. A previsão inicial é de que a alternativa atenda a cerca de 70 postos em Minas Gerais.

Segundo o diretor de Marketing e Varejo da ALE, Diego Pires, a estratégia é fundamental para a redução nos custos dos postos e uma consequente maior rentabilidade no mercado. "A ALE está desenvolvendo soluções a partir da identificação das principais demandas dos proprietários dos postos", explica. "Estamos ouvindo os anseios dos nossos revendedores para continuar crescendo juntos". A previsão é de atender cerca de 70 postos em Minas Gerais.

Fundada em 1996, a ALE é a quarta maior distribuidora de combustíveis do país, com uma rede de cerca de 1,5 mil postos e 5 mil clientes ativos em 21 Estados e no Distrito Federal. A companhia gera cerca de 12 mil empregos diretos e indiretos. Em 2018, a multinacional Glencore, uma das maiores tradings do mundo, adquiriu o controle da companhia. Um dos fundadores da ALE, Marcelo Alecrim, manteve-se como acionista e assumiu a Presidência Conselho de Administração. A Glencore trouxe sua experiência global em logística e cadeia de suprimentos para aperfeiçoar as práticas da ALE, especialmente em operações, logística e processos.

Cuba na geração de energia fotovoltaica

A EFF Solar inicia o desafio de instalar uma usina solar em uma ilha que recebe os fortes furacões do Caribe.

Imagem: Secretaria de Energia

De acordo com um relatório da agência de notícias Prensa Latina, a empresa alemã EFF Solar iniciou a construção de uma usina solar que irá gerar uma capacidade de 5 MW, equivalente à economia de 2.400 toneladas de petróleo, dos quais os hidrocarbonetos a maior das ilhas das Antilhas é escassa.

A infra-estrutura, que já possui certificações para lidar com furacões de nível cinco dos mais devastadores que são gerados na região, será construída em uma área de 8,6 hectares da Vila de Santo Antônio de Las Vegas, na província de Mayabeque.

A tecnologia e o financiamento do trabalho em sua totalidade são de responsabilidade da empresa alemã, o que confirma o interesse do país europeu no desenvolvimento econômico e de infraestrutura do governo de Havana.

De acordo com o plano de construção, a usina estará pronta durante o próximo mês de novembro.

O plano nacional de infra-estrutura de Cuba, contemplou a substituição dos 25% da matriz elétrica por energia fotovoltaica, país com grande potencial na matéria.

A EFF Solar pretende com esta usina de energia incentivar os investidores alemães a participarem em diferentes áreas da economia da ilha.

Gunther Neubert, do escritório alemão de promoção de comércio e investimento em Cuba: "Estamos apoiando esse processo convidando delegações empresariais do meu país para fortalecer as relações entre os dois mercados". Para a Alemanha, Cuba é um país seguro para fazer investimentos.

Cientistas apresentam solução energética barata para Roraima


Cientistas ambiental e do setor elétrico descobriram a solução para o abastecimento de energia do estado de Roraima sem destruir parte da reserva indígena dos Waimiri-Atroari, na BR-174 (Manaus-Boa Vista), por meio do Linhão de Tucuruí (PA), passando pela capital do Amazonas.

De acordo com o estudo dos especialistas, trata-se da geração de energia solar fotovoltaica (foto) muito mais barata do que o linhão. As informações são do Ministério Público Federal (MPF).

O MPF recebeu nota técnica assinada pelos três especialistas em sistemas energéticos de universidades brasileiras na qual apontam a geração de energia solar fotovoltaica centralizada como alternativa para garantir a segurança energética do estado de Roraima.

Segundo o estudo, a linha de transmissão de energia entre Manaus e Boa Vista, que faz parte do chamado Linhão de Tucuruí e vem sendo defendida pelo governo federal como única saída para o problema, não é a opção mais rápida nem mesmo mais barata para oferecer uma solução urgente.

A nota técnica é assinada pelo doutor em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e professor da Fundação Universidade Federal de Rondônia, Artur de Souza More; pelo doutor em Sistemas de Potência e especialista em Planejamento Energético pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, Ricardo J. Fujii; e pelo geógrafo, mestre em Ciências Ambientais e especialista em energia pelo Greenpeace Brasil, Marcelo Laterman Lima.

A necessidade de rapidez na solução para evitar eventual desabastecimento de Roraima devido à crise na Venezuela – hoje, mais da metade da energia consumida no estado é fornecida pela hidrelétrica de Guri, no norte do país vizinho, é o principal argumento alegado pelo governo brasileiro para relativizar a necessidade de consulta prévia, livre e informada ao povo indígena Waimiri-Atroari e a realização de estudos de impacto ambiental de forma integral.

Fonte: MPF

RIO ESTUDA INVESTIMENTOS EM GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA

De acordo com a subsecretária, o investimento em energia renovável vai além dos ganhos ambientais: é possível também gerar emprego e renda com a geração de energia fotovoltaica no Estado.

O Governo do Rio, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Relações Internacionais, está elaborando um estudo sobre investimentos para o Estado no setor de geração de energia fotovoltaica. O trabalho, capitaneado pela Subsecretaria de Óleo, Gás e Energia, iniciou-se na confecção de um mapa do Rio de Janeiro que identificará as áreas fluminenses com melhores índices de radiação solar.

De acordo com a subsecretária, o investimento em energia renovável vai além dos ganhos ambientais

– O Rio de Janeiro tem uma vocação interessante para a energia fotovoltaica e, por isso, estamos trabalhando na confecção de um atlas de energia solar fluminense. Nosso intuito é atrair os investimentos para o interior do Rio, onde já sabemos que o potencial é grande, principalmente no Norte. O mapa trará, entre outros dados, as vocações regionais que possam ser associadas à geração da energia solar. Parceiros, como a Empresa de Pesquisa Energética, do Ministério de Minas e Energia, e a Firjan, estão nos auxiliando no mapa para que, até o início do segundo semestre deste ano, possamos apresentá-lo – afirmou a subsecretária Cristina Pinho.

De acordo com a subsecretária, o investimento em energia renovável vai além dos ganhos ambientais: é possível também gerar emprego e renda com a geração de energia fotovoltaica no Estado.

– Das energias renováveis utilizadas no Brasil, a solar é a que o Governo está olhando com mais afinco. Hoje, a mão-de-obra é importada de São Paulo e Rio Grande do Sul. Queremos fomentar esse mercado em breve. Com o potencial que o Rio de Janeiro tem demonstrado, já estamos em tratativas com a Secretaria de Fazenda para que haja um incentivo fiscal às empresas que investirem neste tipo de negócio no território fluminense – completou Cristina.

Rio busca ser um hub de gás natural

Ainda segundo a subsecretaria de Óleo, Gás e Energia, outro segmento que o Rio de Janeiro deve explorar é o de gás natural. Com a produção do pré-sal, o Estado tem total condição de se tornar um hub brasileiro.

– A subsecretaria tem trabalhado, em conjunto com a Agência Nacional do Petróleo, na regulação da distribuição do gás dentro do Estado. O Rio de Janeiro sai na frente dos outros estados no que se refere a uma regulação mais moderna da distribuição de gás natural no estado.

FONTE – Correio do Brasil

Energy Nest anuncia investimentos em startups do setor de energia


A diversidade do mercado de energia fotovoltaica está não apenas nas possibilidades de superfícies para a produção da energia, mas também nos diferentes mercados que ele pode gerar.

Em torno do segmento tem-se formado uma verdadeira cadeia de negócios, oportunidade identificada pela mineira Energy Nest, que tem o objetivo de investir em startups no setor de energia.

Criada a partir do conceito de venture builder, que é uma espécie de “fábrica de startups”, a empresa ajuda negócios em estágio inicial e de alto impacto a se desenvolverem a partir de recursos de investidores anjos.

A primeira rodada de investimentos no valor de R$ 1 milhão já foi aberta: a expectativa é de que, nos próximos 12 meses, cinco startups sejam apoiadas.

A Energy Nest é licenciada pela FCJ Participações, que é sediada em Belo Horizonte e opera no ramo de venture builder há cinco anos. De acordo com o CEO do Energy Nest, Leandro Martins, a empresa replicará o modelo de sucesso da FCJ Participações, mas com foco no tema de energia.

Também participam da criação da Energy Nest o Raja Valley, que atua com o desenvolvimento de startups em Belo Horizonte, e a TCS, empresa de soluções tecnológicas para indústria, que ajudará na aproximação das startups com grandes empresas do setor de Energia.

Martins explica que a escolha do tema energia segue um movimento mundial de valorização do segmento. Ele destaca que o modelo de negócios tradicional do setor de energia tem vivido grandes transformações e, por isso, demandado soluções inovadoras.

Martins destaca o modelo de negócios tradicional do setor de energia tem vivido grandes transformações.

“Estamos saindo do modelo de fornecimento de energia linear concentrado em grandes centrais elétricas para uma lógica em que consumidores também produzem energia. Isso gera oportunidades de negócios em áreas como geração distribuída e veículos elétricos”, arma.

A Energy Nest surge como uma oportunidade tanto para startups do setor de energia que buscam apoio e investimento, quanto para investidores-anjos, que desejam aplicar seus recursos em negócios com potencial comprovado, assim como dividir os riscos com outros investidores.

Para as startups, a venture builder oferece toda a infraestrutura e apoio em áreas como contabilidade, jurídica e comercial, além da aproximação com o mercado.

A primeira rodada de investimentos já foi aberta: 20 cotas de R$ 50 mil foram oferecidas a investidores interessados em aplicar seus recursos em startups de energia.

O total de R$ 1 milhão será o suficiente para apoiar cinco startups nos próximos 12 meses. De acordo com o CEO, os investidores passam a ser acionistas da Energy Nest, que, por sua vez, ca com uma participação das startups apoiadas.

A seleção de startups já está aberta. Segundo Martins, qualquer startup do segmento de energia pode se candidatar por meio do site da venture builder (www.energynest.com.br).

Entre os subtemas dentro de energia que mais interessam a empresa estão smart grid, eficiência energética e Internet das Coisas. A participação da Energy Nest nas startups depende do estágio e do potencial de cada negócio, podendo variar de 5% a 20%.

Segundo Martins, a meta da empresa é apoiar 25 startups nos próximos cinco anos, captando R$ 45 milhões em investimento.

Energia solar cada vez mais competitiva


Embora pudesse ter avançado mais, não fosse o cancelamento de leilões em 2016, a energia solar fotovoltaica tem crescido no Brasil, tornando-se hoje um dos setores mais atraentes para investimentos. Como informa a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), esse tipo de energia atingiu há pouco a marca de 2.056 megawatts (MW) de potência instalada operacional, o equivalente a 1,2% da matriz elétrica do País, superando a energia nuclear (1.990 MW), suprida pelas usinas de Angra I e Angra II.

O País possui atualmente 73 usinas solares fotovoltaicas de grande porte, que carrearam investimentos de mais de R$ 10 bilhões, hoje em operação em nove Estados das Regiões Nordeste, Sudeste e Norte do País. Os investimentos podem crescer muito mais com o manifesto interesse de empresas nacionais e internacionais em participar dos seis leilões de energia nova a serem realizados entre 2019 e 2021, segundo foi divulgado pelo Ministério de Minas e Energia.

Independentemente desses certames, pequenas empresas e particulares se movimentam para investir nesta área com vistas a poupar gastos com energia. Uma startup japonesa, em parceria com uma empresa nacional, por exemplo, anunciou, no final do mês passado, a construção de uma pequena unidade solar, com capacidade de 1,1 MW, em Brasília. Iniciativas como esta já são bastante comuns também no agronegócio.

Na realidade, avanços tecnológicos têm favorecido a competitividade de usinas solares fotovoltaicas de grande porte, permitindo fortes reduções de preços, e não só em relação a combustíveis fósseis. As usinas solares, afirma a Absolar, estão em condições de ofertar energia elétrica a preços médios inferiores aos praticados por outras fontes renováveis, como biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

As maiores queixas dos empreendedores estão ligadas às altas tarifas alfandegárias para importação de matéria-prima necessária para produção de módulos fotovoltaicos, o que onera demasiado os custos de construção de usinas. Segundo empresários, isso acaba prejudicando a indústria nacional, já habilitada a fabricar todos os equipamentos utilizados.

Espera-se que, com a abertura comercial, que consta do programa econômico do atual governo, distorções como esta sejam eliminadas.

Oxford PV levanta financiamento de US $ 41 milhões

Fonte: Oxford PV

A empresa de células solares de perovskita, a Oxford PV, levantou £ 31 milhões (US $ 41 milhões), com a empresa chinesa de turbinas eólicas Goldwind se juntando como grande investidora.

A última rodada de apoio também inclui fundos de investidores existentes Equinor e Legal & General.

O PV de Oxford disse que o dinheiro empurraria a empresa para sua fase comercial. Preparou uma mudança para o fabrico em grandes volumes, tendo construído uma linha piloto numa antiga fábrica da Bosch na Alemanha.

"O investimento da Goldwind em Oxford PV e o contínuo apoio de nossos atuais acionistas, demonstra a confiança em nossa tecnologia e sua prontidão comercial", disse Frank P. Averdung, CEO da Oxford PV. "Estamos muito satisfeitos em ter investidores que reconheçam a capacidade da nossa tecnologia de células solares de perovskita para transformar o desempenho de fotovoltaicos baseados em silício e o papel que desempenhará na transição global para um futuro de energia limpa".

Em junho, a empresa registrou um novo registro de eficiência de células solares em cavidade de perovskita de 27,3%, certificado pelo Fraunhofer ISE.

A rodada de financiamento da série D quase duplica o dinheiro acumulado levantado pela empresa no passado.

“O investimento da Goldwind na Oxford PV apóia nosso compromisso com a inovação que fornece energia renovável limpa e eficiente em termos de custo”, disse Xiao Zhiping, VP da Goldwind. “Acreditamos que a energia fotovoltaica e eólica se tornará uma parte cada vez mais importante do mix global de energia, nos próximos 20 anos. Ficamos impressionados com o PV de Oxford, sua tecnologia fotovoltaica de perovskita e o ritmo de seu progresso, e estamos ansiosos para apoiar a empresa daqui para frente.”

Nara Solar criada para construir mais de 700MW de projetos fotovoltaicos na Espanha, França e Holanda


O Green Investment Group do Macquarie e a Univergy International vão colaborar através de uma nova entidade de negócios, a Nara Solar, para construir mais de 700MW de projetos fotovoltaicos na Espanha, França e Holanda. De Stock: Potência verde de Enel

O Green Investment Group do Macquarie e a Univergy International vão colaborar através de uma nova entidade de negócios, a Nara Solar, para construir mais de 700MW de projetos fotovoltaicos na Espanha, França e Holanda.

A Nara Solar está sediada em Madri e deverá desenvolver inicialmente o portfólio europeu da Univergy International, que conta com mais de 35 projetos, totalizando mais de 700MW.

Yago Acon, CEO da Nara Solar, disse: “O mercado europeu de energia solar está se preparando para um período de crescimento significativo, particularmente na Espanha, onde a queda dos custos estimulou o ressurgimento da indústria. É um momento emocionante para criar uma nova plataforma de desenvolvimento solar que irá gerar novas oportunidades de investimento e ajudar a estimular o crescimento da energia solar em toda a Europa ”.

Espera-se que a Espanha instale mais de 8 GW de projetos fotovoltaicos até 2022, representando uma taxa de crescimento anual de 21%.

Microsoft, Invenergy desenvolve projeto fotovoltaico de 74MW na Carolina do Norte

O projeto do PV está programado para iniciar a operação comercial em 2019 e estima-se que crie mais de 500 empregos durante a construção. Imagem: Microsoft

A Microsoft Corp. e a Invenergy assinaram uma parceria para desenvolver um projeto fotovoltaico de 74MW na Carolina do Norte. Uma vez concluída, a instalação fornecerá energia limpa à Microsoft, juntamente com investimentos econômicos e empregos para o condado de Beaufort, no estado.

O projeto do Centro de Energia Solar Wilkinson será construído, de propriedade e operado pela Invenergy, enquanto um contrato de compra de energia de 15 anos permitirá que a Microsoft seja a única a tomar a energia gerada no local. Isso representa o quarto contrato de compra de energia da Microsoft na Interconexão PJM e levará o portfólio total de energia renovável da Microsoft para mais de 1,3 GW.

O projeto do PV está programado para iniciar a operação comercial em 2019 e estima-se que crie mais de 500 empregos durante a construção. Espera-se gerar US $ 20 milhões em investimentos econômicos locais por meio de pagamentos de impostos, pagamentos de arrendamentos de proprietários de terras e salários e benefícios para seus funcionários. 

Brian Janous, gerente geral de energia e sustentabilidade da Microsoft, disse: “Quando investimos em energia renovável, estamos investindo no futuro - possibilitando o crescimento sustentável de nossos negócios, do setor de energia limpa e das comunidades locais que se beneficiam economicamente do comprometimento da Microsoft para a sustentabilidade. Nosso trabalho com empresas como a Invenergy é um passo integral em direção ao nosso objetivo de permitir um futuro de energia limpa para todos. Estamos satisfeitos que nossa parceria trará novos recursos solares para a região da PJM. "

Banco Mundial apóia o Sistemas Fotovoltaicos de Bangladesh por meio de impulso de renováveis ​​de 310MW

O esquema liberará US $ 212 milhões em dinheiro privado para créditos para desenvolvedores de PV 
(Crédito: HR Siddique)

Desenvolvedores fotovoltaicos de Bangladesh estão prontos para um aumento de financiamento sob um novo pacote de crédito de US$ 185 milhões do Banco Mundial.

O recém-aprovado Projeto de Energia Renovável de Ampliação irá trabalhar para construir 310 MW de capacidade no estado asiático, onde a contribuição da oferta de energia renovável permanece em um modesto 1,5%.

O crédito de US$ 185 milhões, fornecido pela Associação Internacional de Desenvolvimento do Banco Mundial, vem com condições concessionais - ou mais fáceis de pagar. Possui prazo de 30 anos, incluindo um período de carência de cinco anos e taxas de juros de 1,25%.

O pacote apoiará os primeiros 50 MW de um parque fotovoltaico de larga escala, a ser construído pela estatal estatal de Bangladesh EGCB, no distrito de Feni; a usina foi anunciada como o primeiro projeto fotovoltaico de energia solar em grande escala do país.

Outros US $ 212 milhões em dinheiro privado serão reunidos em um Mecanismo de Financiamento de Energia Renovável para serem canalizados como créditos para desenvolvedores de PV de grande escala e de cobertura. Além disso, o esquema apoiará a coleta de dados sobre fontes renováveis ​​para informar a política futura, incluindo uma possível nova estrutura regulatória para o PV de telhados.

“Uma forte colaboração entre os setores público e privado ajudará não apenas a reduzir as emissões de carbono, mas também a atender à demanda energética”, disse Jari Väyrynen, que lidera as equipes do Projeto de Energia Renovável em Escala no Banco Mundial.

A pressão das renováveis ​​do Banco Mundial no Bangladesh chega quase um ano depois de aprovar US$ 55 milhões para as mini-redes de PV, lâmpadas solares e fogões do país. Algumas semanas depois, a instituição prometeu mais US $ 100 milhões para o desenvolvimento de 400MW de energia solar na província de Sindh, no Paquistão .

Para os desenvolvedores de PV, a nova injeção de dinheiro concessional segue-se a previsões de especialistas, semanas atrás, de que essa corrente de financiamento poderia ajudar muitos países a encurtar a transição renovável em anos.

Usina Solar de 60MW é instalada em Astrakhan, Rússia

Crédito: Hevel Group

A empresa sediada na Rússia Hevel Group encomendou um projeto fotovoltaico de 60MW de energia solar no distrito de Akhtuba, na região de Astrakhan.

O projeto Akhtubinskaya SES começou a fornecer energia para a rede hoje e a geração anual estimada de eletricidade será de 110GWh.

A Hevel tem uma capacidade operacional de 135MW na região, já tendo construído e colocado em operação projetos no distrito de Privolzhsky, incluindo a estação de energia solar Niva de 15MW, bem como o projeto Funtovskaya SES de 60MW.

A Hevel obteve os direitos de construção através da aquisição de uma carteira de projetos solares no verão de 2017.

No início deste mês, o Hevel Group avançou em direção a um aumento de escala na Rússia e no Cazaquistão , assegurando um acordo para construir no antigo país e financiamento para projetos no segundo.

NOVOS TIPOS DE CONCRETO: O CONCEITO DO CONCRETO FOTOVOLTAICO


No ranking de materiais mais consumidos no mundo, o concreto está atrás somente da água – um de seus elementos constituintes. Se em 1950 o mundo produzia 2 bilhões de toneladas do material, em 2006 esse número subiu para 30 bi, e a tendência desde então não foi de queda.

Com a crescente preocupação por um desenvolvimento sustentável, a construção civil e a engenharia de materiais começaram a procurar por soluções que resultem em processos mais sustentáveis e edificações mais modernas. Um desses conceitos mais interessantes foi o surgimento de projetos de concreto fotovoltaico.

A indústria da energia solar tem crescido a cada ano com a geração de energia por meio das placas de células fotovoltaicas. Elas absorvem a luz do sol e a transformam em energia elétrica. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), o Brasil terá a capacidade de gerar 21 gigawatts até 2022. A entidade também aponta que até 2050 a energia solar será a maior fonte de eletricidade do mundo.

E o concreto fotovoltaico?

Hoje o mercado da energia solar vive uma franca expansão. Com o crescimento da adesão da energia fotovoltaica, novas soluções vêm surgindo e criando formas diferentes de aplicabilidade dessa tecnologia.

Na engenharia, diferentes projetos de desenvolvimento de concretos com capacidades fotovoltaicas começaram a aparecer em centros de pesquisa. A ideia parte de um pressuposto simples: se a maior parte dos edifícios do mundo são construídos em concreto, há um grande potencial de absorção solar nas áreas das fachadas.

Isso amplifica a possibilidade de autogeração dos edifícios, já que, em tese, toda sua área tem potencial para produzir energia elétrica.

Mas como isso acontece? Existem diferentes propostas em diversos lugares do mundo. Vamos conhecê-las!

México – Exposição a irradiação solar

O México é um dos países com maior incidência de radiação solar no mundo, principalmente nos estados de Chihuahua, Sonora, Durango e Baja California.

Com essa posição geográfica privilegiada, alunos do doutorado do Instituto Politécnico Nacional do México (IPN) desenvolveram um protótipo de um concreto inteligente que capta radiação solar e gera corrente elétrica.

O bloco foi construído ao adicionar compostos orgânicos e o mineral perovskita na mistura do concreto. O mineral, composto de óxido de cálcio e titânio, é utilizado na produção de células solares.

Os aditivos não impactam na resistência do concreto, podendo ser utilizado na construção de calçadas, pontes, lajes e fachadas sem comprometer a estabilidade da estrutura das edificações.

O projeto é desenvolvido pelos doutorandos Orlando Gutiérrez Obeso e Euxis Kismet Sierra Márquez, com orientação do professor Felipe de Jesús Carrillo Romo.

Alemanha – a fotossíntese do concreto no concreto

Na Alemanha, pesquisadores da Universidade de Kassel criaram um concreto que gera energia por meio da luz solar, mas com uma inspiração diferente. O DysCrete, como é chamado, foi criado por uma artista e um arquiteto com base no processo da fotossíntese.

Para oferecer essa propriedade ao material, os pesquisadores utilizaram uma base convencional de concreto e inseriram grafite e óxido de titânio, fazendo do concreto um condutor positivo e negativo.

Após a cura desse concreto, ele recebe várias camadas de tinta em uma ordem específica, em um processo que cria a chamada célula solar sensibilizada por cor. Esse processo produz uma espécie de fotossíntese artificial. Acontece assim: quando a luz solar atinge esses pigmentos, os elétrons são liberados, o que cria uma corrente elétrica no concreto.

O projeto ainda tem o desafio de potencializar a produção de energia. Atualmente, cada célula solar fornece centenas de milivolts, o que proporciona uma eficiência de apenas 2% do material. Contudo, as expectativas são positivas. Os pesquisadores apontam que, nas condições ideais de iluminação, um metro quadrado do material é capaz de gerar 20W de energia.


Heike Klussman, a gerente do projeto, afirma que o concreto poderá ajudar a criar centros urbanos mais sustentáveis. “Pensando no futuro, dá para imaginar uma cidade na qual todas as superfícies lisas e impermeáveis consigam produzir eletricidade”, disse em entrevista ao canal Deutsche Welle.

Parceria Germano-suíça – A película fotovoltaica

A empresa suíça LafargeHolcim, maior fabricante de cimento do mundo, e a alemã Heliatek, líder mundial em células fotovoltaicas orgânicas, desenvolveram um revestimento de concreto fotovoltaico com capacidade de produzir duas vezes mais energia que os painéis solares tradicionais.

A película tem espessura fina e é altamente flexível. Segundo as fabricantes, um prédio com 60% da sua fachada coberta com o revestimento poderia gerar 30% de sua demanda anual de energia. O material é disponibilizado já com um sistema integrado de geração da energia.

Segundo a LafargeHolcim, entre 30 e 40% do consumo de energia é usado para climatização de edifícios.

Todas as novas soluções para geração energética representam os principais caminhos para que a sociedade global amenize os impactos ecológicos e diminua custos, financeiros e ambientais, em todas as suas atividades. E racionalizar a quantidade e o tipo de concreto usado é mais uma dessas oportunidades!

Armazenamento da energia solar fotovoltaica: a nova fronteira


Por Ronaldo Koloszuk, Rodrigo Sauaia e Markus Vlasits

Nos Estados Unidos há mais de 800 MWh em bancos de baterias “estacionárias”, ou seja, instaladas na infraestrutura da matriz elétrica ou em consumidores. As baterias estacionárias são usadas para regular e melhorar a frequência e tensão da rede elétrica, para “arbitrar” o consumo em horários de ponta e fora-ponta e para proteger consumidores contra surtos e falhas de fornecimento. Tais usos deverão crescer fortemente, contribuindo para acelerar a transição de geradores baseados em fontes fósseis, poluidoras e mais caras para fontes renováveis, limpas e mais competitivas, porém com perfil de geração variável.

Um fator decisivo para o avanço do armazenamento de energia elétrica é a redução dos custos das baterias. Segundo a Bloomberg New Energy Finance, o preço de baterias de íons de lítio despencou mais de 75% entre 2010 e 2018, sendo a segunda tecnologia que mais se barateou no setor elétrico mundial, atrás apenas da solar fotovoltaica, com redução de 83% no mesmo período.

O barateamento das baterias continuará firme nos próximos anos, aproximando a tecnologia do mercado. Para dispositivos eletroeletrônicos e na mobilidade elétrica, a tecnologia de íons de lítio tem sido a mais indicada, pela maior densidade elétrica em comparação com as opções disponíveis. Já para o uso estacionário existem boas alternativas, com vantagens importantes. Uma delas, por exemplo, é a bateria de fluxo de ferro que, apesar da menor densidade elétrica, é mais resistente à degradação, não é inflamável e não contêm materiais escassos ou de alta toxicidade em sua composição.


E o que esperar do armazenamento no Brasil?

Baterias cada vez mais baratas acelerarão a substituição de geradores a diesel, caros, poluentes e barulhentos, por sistemas híbridos combinando geração solar fotovoltaica e armazenamento. Para os consumidores conectados à rede, em áreas urbanas e rurais, que reclamam das interrupções ou instabilidades no fornecimento de eletricidade, as baterias serão parte da solução. Adicionalmente, muitos consumidores em média tensão, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, pagam tarifas elevadíssimas no horário ponta e as baterias ajudarão a reduzir estes custos.

Baterias também serão um ativo valioso para as distribuidoras: além de melhorar a qualidade do fornecimento de energia elétrica, o armazenamento permite a expansão mais eficiente das redes de distribuição, aliviando os picos de demanda em momentos de consumo elevado. Em 2017, a ANEEL aprovou 23 projetos de P&D de armazenamento por meio da Chamada de P&D Estratégico nº 21/2016, atualmente em fase de implantação. Adicionalmente, estão sendo desenvolvidos os primeiros projetos comerciais no Brasil, em regiões como Goiás, Pernambuco e Minas Gerais.

Para a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e o setor solar fotovoltaico, o armazenamento competitivo é tema de grande interesse: ele proporcionará mais valor e novas funcionalidades aos sistemas solares fotovoltaicos, trazendo aos consumidores maior liberdade e autonomia, e contribuindo para ampliar a participação da fonte solar fotovoltaica na matriz elétrica brasileira. Com isso, ofereceremos novos serviços e opções, como uma gestão precisa da geração e do consumo locais, a criação de microrredes e comunidades de compartilhamento e armazenamento da geração solar fotovoltaica, e o aumento do poder de decisão do consumidor, usando a rede elétrica quando for vantajoso e protegendo os consumidores de custos elevados.

Armazenamento e energia solar fotovoltaica, cada vez mais competitivas, seguirão juntas, abrindo as portas para novas oportunidades de negócio e de crescimento no setor elétrico brasileiro.


Eventos e Feiras sobre Energia Fotovoltaica para ir em 2019


Para começar o ano de 2019 por dentro das novidades do mercado fotovoltaico, segue uma lista com os principais eventos sobre o tema. Planeje-se e participe!


Fórum GD Sudeste

O 2º Fórum Regional de Geração Distribuída com Fontes Renováveis será realizado na região Sudeste, em Belo Horizonte – MG nos dias 20 e 21 de Fevereiro. Com parceria de algumas das principais entidades do setor no Brasil, tem o objetivo de tratar exclusivamente dos interesses empresariais dos atuantes na Geração Distribuída com Fontes Renováveis, focando nos estados da região Sudeste.

Ao longo do ano acontecerão outras duas edições, contemplando as regiões Sul, em Junho e a Centro-Oeste em Agosto.



California Solar Power Expo

Sendo referência mundial no mercado de energia solar, devido às suas políticas avançadas sobre o tema, San Diego – Califórnia sedia nos dias 25 e 26 de Abril, um evento voltado para o conhecimento. Assuntos como, armazenamento de energia, construção de casas e mercados renováveis emergentes, além de demonstrações de produtos e oportunidade de networking são pontos chaves deste evento.



EnerSolar + Brasil

Em sua 7ª edição, a feira EnerSolar + Brasil acontece com outros cinco setores, se fortalecendo no mercado como a Ecoenergy – Feira e Congresso Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para Geração de Energia. Durante o evento, que ocorre entre os dias 21 e 23 de Maio, acontecerão também os congressos Ecoenergy e Biomass Day, trazendo mais conhecimento sobre os segmentos, além da participação dos novos setores, com cases e atualidades.

A partir deste ano, o evento recebe expositores e palestrantes da áreas de: combustíveis gasosos, líquidos e sólidos; energia geotérmica e hidrelétrica para integrar aos já participantes: GTDC (Geração, Transmissão, Distribuição e Comercialização); Biomassa; Energia Eólica e Energia Solar.



Solar Energy Brasil

O evento acontecerá nos dias 29 e 30 de Maio no Transamerica Expo Center, em São Paulo. O congresso que irá discutir as principais questões sobre o desenvolvimento da fonte no país, contará com a presença de importante players nacionais e internacionais.



Brasil Solar Power

A cidade do Rio de Janeiro recebe nos dias 12 e 13 de Junho, o Brasil Solar Power, uma conferência e exposição que trará executivos e autoridades do setor fotovoltaico do Brasil para discutir os principais pontos relacionados ao desenvolvimento da fonte, tanto da Geração Centralizada, quanto da Distribuída. O evento conta com congresso, feira de negócios e workshops educacionais. Vale a pena conferir!



Exposolar Brasil

A 3ª Feira Internacional de Tecnologias para Energia Solar ocorrerá em Junho (ainda sem data confirmada), em São Paulo. O evento é conhecido por destacar as tecnologias brasileiras e internacionais para o setor fotovoltaico e é realizada simultaneamente ao COBES – Congresso Brasileiro de Energia Solar que conta com a participação de presidentes de grandes empresas do segmento.



Intersolar South America

Entre os dias 27 e 29 de Agosto, acontece em São Paulo, capital, a maior feira e congresso da América Latina do setor de energia fotovoltaica. Com projeção de mais de 20 mil visitantes e mais de 240 expositores, a feira tem como público-alvo: instaladores e integradores; distribuidores; construtores e arquitetos; fabricantes e fornecedores; investidores; profissionais da rede elétrica e autoridades relacionadas à políticas públicas, e tem como objetivo discutir assuntos atuais do setor.



CBGD

O 4º Congresso Brasileiro de Geração Distribuída (CBGD), ocorre nos dias 30 e 31 de Outubro, em local ainda a ser definido. Ele foi o primeiro evento oficial brasileiro a tratar dos assuntos relacionados à Geração Distribuída (GD).

Promovido e realizado pelo Grupo FRG – soluções de propaganda e marketing para empresas do setor de energia renováveis, com apoio da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) e da Associação Mundial de Bioenergia (WBA), o CBGD é uma janela para discussões sobre atualidades e tendências do mercado, além de expor novas tecnologias e pesquisas realizadas pelo setor acadêmico da área.



Essas são algumas dicas do que vai acontecer durante 2019, se planeje e amplie o seu conhecimento no mercado de energia solar. Também compartilhe conosco suas experiências nos eventos e feiras de 2018 e nos conte quais são suas expectativas para os eventos deste ano!

Energia Fotovoltaica no campo uma necessidade para Redução de custos


A redução de custo para a implantação de painéis de geração de energia fotovoltaica no campo nos últimos anos vem expandindo as possibilidades de adoção de energia Fotovoltaica neste segmento. A geração por meio de painéis solares, alternativa às concessionárias de energia elétrica e ao uso de diesel para com o impacto na emissão de gases de efeito estufa, tem peso importante no bolso do produtor rural.

Destaca-se que a procura por sistemas fotovoltaicos está em alta. desde 2015, quando surgiu a possibilidade de fechar consórcio entre os produtores para a implantação das usinas, o meio rural brasileiro atingiu 15,8 megawatts de utilização operacional de energia solar fotovoltaica. Essa marca significa que o uso da energia solar cresceu nove vezes em 2017, e já dobrou neste ano, o sistema é ideal para propriedades com alto consumo de luz, como as que lidam com irrigação, armazenagem de grãos, criação de animais em granjas, entre outras situações. O produtor gera energia com os painéis e pode abastecer o sistema geral.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, os agricultores passam agora a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente. “O meio rural tem açudes usando energia solar fotovoltaica flutuante em Goiás, assim como projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação, em Minas Gerais”, conta.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, os agricultores passam agora a também ter uma complementação de renda, gerando energia elétrica para abastecer áreas urbanas e reduzir os seus gastos especificamente. “O meio rural tem açudes usando energia solar fotovoltaica flutuante em Goiás, assim como projetos mais tradicionais de bombeamento e irrigação, em Minas Gerais”, conta.

FAZENDA 100% ABASTECIDA

Em Itajobi (SP), município na região de São José do Rio Preto, 264 painéis fotovoltaicos foram instalados na fazenda Panorama. O sistema ocupa 620 m² do telhado de um dos dois galpões da granja de frangos, e têm potência para gerar 84.480Wp. O proprietário Fernando Cuelhar explica que 100% do consumo de energia elétrica da fazenda é suprido pelo sistema. “A energia solar gerada abastece a granja de 60 mil aves, a irrigação do pomar de limões, a cerca elétrica e a sede. Ou seja, 100% da propriedade”, afirma.

Após a instalação do sistema fotovoltaico, a economia na conta de energia elétrica chega a R$ 7 mil por mês. “A redução de custos é essencial para a competitividade das nossas atividades. Isso sem falar na sustentabilidade, pois há redução de CO2 e no corte de árvores”, Comenta Cuelhar.

FINANCIAMENTOS

A energia solar também é um bom negócio para os produtores de agricultura familiar. O Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento de Agricultura Familiar) oferece financiamentos com juros variando entre 2,5% a 5,5% ao ano. Já o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) oferece recursos com juros de até 4,6% e a aquisição do equipamento deve estar vinculada a uma atividade econômica.

Para as pessoas físicas e jurídicas que queiram instalar projetos de energia solar fotovoltaica, o banco abriu linhas de financiamento no Programa Fundo Clima para 80% dos itens financiáveis, podendo chegar a R$ 30 milhões a cada 12 meses por beneficiário. Para renda anual de até R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano com a remuneração do BNDES de 0,9% ao ano. Na renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo tem o mesmo percentual, mas a remuneração do BNDES é de 1,4% ao ano.

Moradores do DF investem em energia solar e economizam na conta de luz

Em Brasília, 512 imóveis produzem a própria eletricidade com o sistema fotovoltaico. Muitos ainda têm crédito com a CEB.HUGO BARRETO / METRÓPOLES

Enquanto a variação da conta de luz preocupa a maioria da população, alguns moradores do Distrito Federal conseguem pagar o valor mínimo cobrado pela Companhia Energética de Brasília (CEB). Só nos últimos 12 meses, a inflação no setor local foi de 20,64%, mas essas pessoas não sofrem com os aumentos porque produzem a própria eletricidade por meio do sistema de energia fotovoltaica. O investimento, no entanto, ainda é alto e o retorno só aparece a longo prazo.

No DF, existem 512 instalações solares conectadas à rede de distribuição da CEB, sendo 85% delas em residências. Entre os prédios públicos, apenas 11 possuem o sistema. Os dados são da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Uma casa no Lago Norte, com mais de 800m², chama atenção de quem passa pela rua. Não é só pelo tamanho, mas por causa do telhado: as placas de energia solar ocupam grande parte do espaço disponível. Algumas são térmicas, instaladas pelo proprietário há 13 anos, e servem para aquecer a água do chuveiro e da piscina. No ponto mais alto da estrutura, estão as mais novas: as fotovoltaicas, que fazem funcionar lâmpadas, aparelhos de ar-condicionado, televisores, geladeiras, freezers, sauna e outros.

Gilberto Azevedo, de 63 anos, é o dono da propriedade. Ele conta que, durante uma viagem à Alemanha, percebeu a existência das placas por onde andou. Depois disso, em 2016, pesquisou sobre o assunto e resolveu investir R$ 70 mil na instalação do sistema. “Eu sou meio ‘ecochato’, gosto de preservar. Quando coloquei, havia poucos em Brasília”, revela.


O representante comercial deixou para trás uma conta que chegava a R$ 1.200. Hoje, ele paga apenas pelo uso da rede elétrica e a taxa de iluminação pública, cerca de R$ 100. A estimativa é recuperar todo o valor empregado até 2021. “Posso usar o tempo inteiro que ainda sobra energia no fim do mês”, afirma.

O sistema é de compensação, regulamentado pela Resolução nº 687/2015 da Aneel, explica Rafael Shayani, professor de engenharia elétrica da Universidade de Brasília. O que não é utilizado na residência vai para o sistema da CEB. “Quando a casa não produz energia suficiente, recebe da rede como qualquer outro imóvel”, explica.

Tudo é registrado pelo relógio de medição. Se a saída de quilowatts-hora (kWh) for maior do que a entrada, o morador fica com crédito na concessionária. Esse excedente pode, inclusive, ser transferido para outras pessoas no prazo de 60 meses. Gilberto, por exemplo, tem saldo superior a 600kWh e pensa em solicitar o abatimento na conta do filho. “A CEB é que está me devendo”, brinca.

É um sistema limpo, que não solta fumaça e não gera gases de efeito estufa. A sociedade ganha porque polui menos, e o consumidor ganha no bolso. Quando você gera a sua própria energia, fica imune aos aumentos de preço das distribuidoras“
Rafael Shayani, professor de engenharia elétrica na UnB

Outro morador da região, o professor Flavio Rene Kothe, de 71 anos, investiu R$ 30 mil para instalar 16 placas fotovoltaicas em casa. O resultado foi uma conta cinco vezes menor. “Antes, eu gastava cerca de R$ 500 por mês e agora só pago os R$ 100 obrigatórios. Fico admirado de tão pouca gente ter colocado isso nos telhados aqui em Brasília”, conta.

Toda a energia que entra e sai da casa dele é monitorada por um aplicativo no celular, que pode ser acessado de qualquer lugar com sinal de internet disponível. “Observei que no inverno a produção tende a ser de 10kWh a 12kWh, por dia. No verão, vai de 20 a 22kWh”, comenta.

Investimento alto

Das 435 residências com placas fotovoltaicas no DF, a maior concentração fica no Lago Sul e no Lago Norte. Segundo os especialistas ouvidos pela reportagem, isso se explica devido ao alto poder aquisitivo dos moradores e à área disponível nos telhados.

Ainda para poucos, a produção de energia solar está ficando mais acessível. Em abril de 2018, por exemplo, o Ministério da Integração Nacional anunciou a destinação de R$ 50 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para aquisição dos equipamentos necessários.

Em junho, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, no bojo do Programa Fundo Clima, crédito para a instalação de sistemas sustentáveis.

Há 13 anos, o auditor governamental Diones Gomes, de 50 anos, não usa chuveiro elétrico em casa. Em 2017, durante reforma da parte externa do imóvel onde mora, no bairro Jardim Botânico, além de ampliar o sistema térmico existente, ele resolveu instalar 12 placas fotovoltaicas. O investimento foi de R$ 35 mil, com retorno previsto em cinco anos.

“O preço era muito proibitivo aqui no Brasil. Eu consigo gerar mais ou menos 80% da energia que uso, mas estou pensando em colocar mais para pagar a tarifa mínima”, avalia.

Conforme cálculo feito pelo professor Rafael Shayani, para uma casa menor, o investimento é um pouco mais baixo: supondo que uma residência com 300kWh por mês tenha uma conta média de R$ 160, o ideal seria um sistema com potência de 10kW, que custaria em torno de R$ 12 mil. “A pessoa recuperaria o investimento em sete anos”, explica.

Quem pretende adotar a iniciativa deve procurar uma empresa especializada para fazer a instalação. O projeto deve ser aprovado pela CEB, que fará a vistoria no local após a execução da obra.

Potencial subaproveitado

Um estudo feito pela UnB em parceria com a ONG WWF-Brasil, divulgado em novembro de 2016, mostra que Brasília é uma das cidades com maior potencial para produção de energia solar do país. De acordo com a pesquisa, se apenas 0,41% da área da cidade fosse coberta com as placas, a eletricidade produzida seria suficiente para abastecer todo o território.

Apesar de o número de usinas fotovoltaicas ter aumentado 83% de 2015 a 2017, o potencial local ainda é subaproveitado. O Distrito Federal ocupa a 16ª posição entre as unidades federativas do país.

Para o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, uma das medidas para melhorar o cenário seria a atualização de incentivos tributários para favorecer os investimentos. “O Distrito Federal apresenta os melhores índices de radiação do Centro-Oeste”, comenta.

Fomento

Segundo o GDF, o programa Brasília Solar conta com várias ações para o desenvolvimento da tecnologia, como dispensa de licenciamento ambiental para a atividade e isenção de ICMS sobre a energia gerada. A perspectiva do governo é de crescimento na ordem de 50% ao ano, a partir de 2019.

Outro foco é a implantação em prédios públicos. De acordo com dados da Aneel, apenas 11 edificações federais e distritais possuem energia solar. Para tanto, a Secretaria de Meio Ambiente firmou um acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para o desenvolvimento da geração de eletricidade nos órgãos do GDF. A previsão é de que sejam instalados sistemas fotovoltaicos com potência total de 600 kW em hospitais e escolas nos próximos dois anos.

Fonte: Metrópoles

Brasil já está entre os 30 maiores geradores de energia fotovoltaica

Tecnologia deve passar dos atuais 0,8% da matriz energética para 32% até 2040.Painéis solares de geração fotovoltaica instalados na usina de Tanquinho, Campinas (SP), primeiro projeto da CPFL Eficiência – Divulgação

Um sistema formado por 5.124 placas solares, cobrindo uma área de mais de 10 mil metros quadrados, será responsável pela geração de energia do Cadeg (Centro de Abastecimento do Estado da Guanabara), no Rio.

Maior projeto do tipo no setor comercial do país, dá a dimensão do crescimento do sistema fotovoltaico, que antes ocupava a lanterna entre as fontes renováveis.

O fenômeno é global: é uma das fontes energéticas que mais crescem no mundo e deve receber um aumento de 17 vezes na capacidade instalada até 2040, segundo estudo da consultoria Bloomberg New Energy Finance. 

Para o Brasil, a projeção é que saia dos atuais 0,8% da matriz elétrica para ocupar uma fatia de 32% até 2040. Só em 2017, o Brasil foi um dos dez países que mais acrescentou potência de sistemas geradores fotovoltaicos à sua matriz elétrica, com 0,9 gigawatts (GW), totalizando 1,1 GW.

A China está no topo do ranking com 131 GW, seguida por Estados Unidos (51 GW). “Isso colocou o Brasil entre as 30 primeiras posições”, diz Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho da Absolar, entidade que representa o setor.

Vista aérea da usina fotovoltaica da fazenda Figueiredo, em Cristalina (GO), que usa painéis solares flutuantes

O sistema do Cadeg teve investimento de R$ 13 milhões da CPFL Eficiência, e deve entrar em operação no início de 2019. No auge de sua capacidade, vai gerar 1,8 MW, energia suficiente para abastecer mil residências com consumo de 200 KWh por mês.

Só com a geração solar, o centro deverá reduzir em 39% sua conta de energia, com uma economia projetada de R$ 140 mil por mês.

Várias razões explicam a guinada para a energia fotovoltaica. Uma são os sucessivos reajustes na tarifa de energia, que têm pesado no bolso dos consumidores, especialmente os de grande porte.

Outra é o barateamento da tecnologia. Segundo projeção da Bloomberg, os custos da geração solar fotovoltaica devem cair mais 66% até 2040.

O terceiro motivo é a publicação pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) da Resolução 482/2012, que viabilizou a chamada geração distribuída, que permite ao consumidor, seja comercial ou residencial, produzir sua própria energia e gerar créditos na conta de luz.

“A energia fotovoltaica é a que melhor se adapta, pela facilidade de instalação em áreas que recebam irradiação solar”, diz Karin Luchesi, vice-presidente de operações de mercado da CPFL.

A empresa atende de grandes empresas a consumidores residenciais: em maio de 2017, lançou a Envo, uma divisão de negócios voltada para residências e estabelecimentos de pequeno porte.

Desde que a geração distribuída foi regulamentada, o valor do investimento inicial já caiu 20%, e hoje está na faixa de R$ 20 mil.

Uma família que paga uma conta de luz mensal de R$ 300 teria o retorno do investimento em cerca de cinco anos.

A AES Tietê acabou de assumir a maior usina solar do estado de São Paulo: o complexo Guaimbê, de 150 MW, que pertencia ao espanhol Grupo Cobra. O investimento foi de R$ 607 milhões.

Além da geração centralizada nas usinas, a empresa também está atenta à geração distribuída, e firmou contrato em abril deste ano com a rede de farmácias mineira Drogaria Araujo.

Uma planta de 5 MW, em construção na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, proverá a eletricidade para 145 lojas do grupo.

É o primeiro projeto de grande porte de geração distribuída da empresa, que pretende apostar mais fichas no segmento. “Há uma corrida mundial no aumento da eficiência das placas solares e estamos acompanhando”, diz Ítalo Freitas, diretor-presidente da AES Tietê.

A geração distribuída de energia solar fotovoltaica alcançou, em agosto de 2018, 355 MW de potência instalada, um aumento de 94% em relação a 2017.

A maior quantidade de sistemas vem sendo instalada por consumidores residenciais (76,7%), seguida por comércio e serviços (16,3%), de acordo com a Absolar.

Tradicional fabricante de painéis solares para aquecimento de água, a Solis, de Birigui (SP), com mais de 30 anos de mercado, enxergou nova oportunidade de negócio com os painéis fotovoltaicos.

O fundador da empresa, Luiz Antônio dos Santos Pinto, chegou a trabalhar com esse tipo de energia no início da década de 1980, mas a fonte ainda engatinhava na época. “Não se cogitava alimentar a rede de distribuição com energia fotovoltaica, era uma opção apenas para sistemas isolados”, conta o empresário.

Em 2013, fez os primeiros aportes em tecnologia fotovoltaica. Passou a importar equipamentos e criou um departamento para realizar projetos sob medida para residências, lojas e indústrias.

“A demanda explodiu do ano passado para cá, impulsionada pela alta na conta de luz e pelo maior conhecimento dos clientes sobre o tema”, diz.

Com projetos no interior e litoral paulista, Minas Gerais, Acre e Rio Grande do Sul, hoje a divisão fotovoltaica responde por 10% do faturamento, e deve triplicar até o final do ano –em 2017, não chegava a 1%.

Fonte: Folha de S. Paulo

Brasilianas: energia solar como vetor de desenvolvimento do semiárido mineiro

Região em Minas que mais sofre com os problemas da seca poderá se beneficiar do potencial de insolação para o próprio desenvolvimento.

  Foto: Euler Jr/Cemig

O sol que castiga pode ser também a energia para impulsionar o desenvolvimento dos municípios do semiárido mineiro. É o que acredita César Emílio Lopes Oliveira, secretário de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Sedinor), que apresentou as possibilidades de utilização da energia fotovoltaica nesta região, que se estende pela parte setentrional de Minas, durante o painel “Desenvolvimento sustentável: energias renováveis e PCHs”, realizado no âmbito do fórum “O modelo do setor elétrico brasileiro e o papel da Cemig”, pela Plataforma Brasilianas, nesta quarta-feira (19), em Belo Horizonte.

O semiárido é uma das regiões com maior potencial para a geração de energia solar fotovoltaica em Minas, isso porque, explica o secretário utilizando os dados do Atlas Solarimétrico do estado, é uma região com muita insolação (maior quantidade de horas de sol por dia) e irradiação (maior concentração de radiação solar).

“Durante muito tempo, o sol era considerado um castigo no semiárido por conta dos longos períodos de seca. Agora, temos a possibilidade de utilizar este ‘castigo’ para promover o desenvolvimento socioeconômico local”.

Um dos fatores positivos para atrair investidores para o semiárido mineiro é o custo da terra – bem mais baixo do que em outras localidades do estado, de acordo com Oliveira. Além disso, a região é cortada por várias linhas de transmissão de energia, o que facilitaria a integração com o sistema nacional.

Caracterizado pelo baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o semiárido em Minas possui outra peculiaridade: o seu território abrange 258 cidades. Em termos de dimensão, caso fosse um estado independente, ele ocuparia o posto de sétima unidade federativa em número de municípios no Brasil, atrás apenas de Santa Catarina, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul, São Paulo e – claro – Minas Gerais.

Tornar o semiárido referência em produção de energia fotovoltaica pode diminuir as contradições e injustiças sociais. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que metade da população do semiárido não possui renda monetária ou tem como única fonte de rendimento os benefícios governamentais.

Como é uma tecnologia que pode ser aplicada tanto em fazendas solares quanto em pequenos empreendimentos, a produção de energia fotovoltaica no semiárido pode contribuir diretamente na geração de emprego e renda na região. Justamente por todo esse potencial, Oliveira prevê que a energia solar poderá resolver outro problema: à seca. “A eletrificação dos poços d’água com painéis fotovoltaicos é um meio de garantir o acesso a água nas regiões mais afastadas”.

Fonte: Jornal GGN

Energia solar fez granja diminuir custos de eletricidade em 40%

Em propriedades destinadas à avicultura, a demanda por energia é grande, principalmente para climatização do local.Foto: Divulgação/SNJ

A conta de luz subiu mais de 13% no primeiro semestre deste ano, quatro vezes mais do que a inflação para o período. Para driblar esse cenário, produtores estão investindo em energias limpas. Esse é o caso da empresa na qual Otávio Segatto é sócio-diretor. Em dois hectares arrendados na zona rural do Distrito Federal, estão mais de três mil placas de captação da luz solar, gerando energia suficiente para abastecer 880 residências.

“Existe um grande benefício do valor do arrendamento, pois é acima do praticado no mercado. E há outro ganho: a qualidade da energia para a propriedade e para a região, que fica mais estável também”, conta.

Na propriedade onde a usina foi instalada, predomina a produção de aves. A demanda por eletricidade é grande, principalmente para climatização das granjas. A economia média é estimada em 40%.

Segundo Segatto, o outro benefício é o consumo de energia limpa, que não gera resíduos nem ruídos. “Além disso, o cliente não paga bandeiras tarifárias”, diz.

A alternativa é promissora, mas não é compatível com todas as atividades. Na propriedade foram R$ 6 milhões de investimento. O presidente do sindicato rural de Brasília, Geovane Muller, diz que o preço e a dificuldade de financiamento dificultam a adoção do sistema.

Muller diz que a geração de energia fotovoltaica para abastecer um pivô, por exemplo, pode não compensar, porque a irrigação geralmente é feita nos horários em que as tarifas elétricas são mais baixas. “Se eu tivesse que pagar tarifa cheia, com certeza só a conta de energia inviabilizaria o negócio. Justamente por ter um valor do quilowatt mais barato, o tempo de retorno financeiro fica um pouco maior”, diz.

Fonte: Canal Rural

Energia solar ganha espaço na Zona Rural do Noroeste Paulista

Produtores investem em painéis solares e reduzem gastos com energia.
Energia solar ganha espaço na Zona Rural do Noroeste Paulista (Foto: Reprodução/TV TEM)

Quase duas toneladas de abóboras saem todo mês da plantação de Ademir Ralio, em Votuporanga (SP). Para manter a lavoura bonita e produtiva, não pode faltar energia, que garante o funcionamento dos aspersores, bomba d’água e das lâmpadas da casa.

O agricultor chegou a gastar até R$ 1 mil com energia elétrica na época de seca. Para deixar a conta mais barata, Ademir investiu em energia solar, que tem ganhado cada vez mais espaço nas cidades e também no campo. Agora, o agricultor garante que paga a conta de energia a cada dois meses e gasta no máximo R$ 90.

As 36 placas fotovoltaicas instaladas fazem parte de um sistema responsável por gerar toda a energia consumida na propriedade. O equipamento instalado neste ano tem sistema conectado na rede elétrica.

O engenheiro elétrico Arley da Silva explica que a energia produzida é consumida de forma instantânea. Caso o consumo seja menor que a produção, o excedente vira crédito de energia para ser usado em outro momento.

Ademir investiu pouco mais R$ 60 mil e fez um financiamento em dez parcelas anuais. Com a economia na conta, a expectativa é que em seis ou sete anos o equipamento seja pago.

Dados da Associação Brasileira de Energia Solar mostram que o meio rural brasileiro atingiu 15,8 megawatts de utilização operacional de energia fotovoltaica. Isso significa que o uso de energia solar cresceu nove vezes em 2017 e já dobrou neste ano.

A energia renovável também ajuda a matar a sede do rebanho de uma fazenda de 100 hectares em Marinópolis (SP). O bebedouro, com capacidade para 23 mil litros, está sempre cheio por causa do sol. Neste caso, o sistema não é conectado à rede elétrica. Três placas são responsáveis por puxar do poço profundo aproximadamente 3 mil litros de água por hora. Em dias ensolarados a máquina trabalha pelo menos 6h.

Do reservatório, a água segue por gravidade pelos canos até chegar aos animais. Foi a solução para um problema que apareceu há quase cinco anos, quando uma estiagem forte deixou o gado sem água.

Milton Carlos Branco, gerente da fazenda, fala que um transformador com energia elétrica iria custar cerca de cem mil reais. Para instalar o gerador a base de energia solar, o investimento foi de R$ 7,2 mil.

Fonte: G1