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Tribunal de Justiça do Maranhão implanta usina de energia solar com 12.500 placas fotovoltaicas

Energia Solar Fotovoltaica | Suntag Energy do Brasil
Voltado para a sustentabilidade do país e do estado, o Tribunal de justiça irá instalar uma usina de energia solar com 12.500 placas fotovoltaicas em uma área de 70 mil metros quadrados, disponibilizada pelo Governo do Estado do Maranhão.

Com foco na sustentabilidade, o Tribunal de Justiça do Maranhão irá instalar uma Usina de energia solar, que irá garantir uma economia significativa dos custos com energia elétrica com seu funcionamento, fazendo com que a utilização de recursos públicos seja mais eficaz. A usina fotovoltaica terá sua instalação em uma área na estrada que faz ligação a cidade de São Luís ao município de São José de Ribamar. A área foi cedida pelo Governo do Estado do Maranhão e possui um extensão de 70 mil metros quadrados.

A área cedida pelo governo do Estado do Maranhão recebeu uma visita do desembargador Lourival Serejo, presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, e também do desembargador Jorge Rachid, presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do Tribunal de Justiça do Maranhão, de Simplício Araújo, secretário estadual de Indústria, Comércio e Energia, de Mario Lobão, diretor-geral do TJMA, de Patryckson Santos e assessores do Judiciário.

Palavras das autoridades durante a visita
Energia Solar no Maranhão


Simplício Araújo, secretário estadual de indústria, Comércio e Energia, durante a visita, afirmou o apoio do Governo do Estado do Maranhão em relação à iniciativa da usina de energia solar do Tribunal de Justiça.

Segundo Lourival Serejo, presidente do Tribunal de Justiça, a energia solar fotovoltaica é a melhor fonte de energia limpa e renovável, quando se trata de sustentabilidade, pois a usina solar não traz nenhum tipo de poluição ou degradação ao meio ambiente.

A área do tem um tamanho suficiente para portar a grandeza do projeto fotovoltaico e possui características ideais para a absorção de energia solar, afirmou o desembargador Jorge Rachid, presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do TJMA.
Sobre o projeto das 12.500 placas fotovoltaicas

Segundo Patryckson Santos, engenheiro do Tribunal de Justiça do Maranhão, o estimado é que a Usina de energia solar seja de 5 megawatts e contará com cerca de 12.500 placas fotovoltaicas, contribuindo, de forma significante, para que o Brasil cumpra a Agenda 2030, que é focado no desenvolvimento Sustentável.

O projeto global da usina prevê uma parceria institucional com o Governo do Maranhão e a Prefeitura de São Luís, além do fornecimento de energia solar. Isso irá possibilitar, aos alunos de escolas públicas, tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio, o acesso às instalações da usina para compreender sobre sustentabilidade e geração de energia.

Energia solar no Maranhão

O estado possui 2.825 unidades consumidoras com potência de 34MW de energia elétrica com o uso da energia solar, de acordo com a ANEEL. Em comparação com outros estados, ainda há muito a se trabalhar em energia fotovoltaica.

O estado possui 161 sistemas fotovoltaicos para cada 100 mil consumidores de energia. Outro fato importante é que cerca de 138, de um total de 217, já foram atingidos pela energia fotovoltaica, isto é, mais de 60% dos municípios.

Drone movido a energia solar e células de hidrogênio é capaz de voar por 24h


O Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos (US Naval Research Laboratory) está prestes a finalizar o projeto do drone Hybrid Tiger, uma aeronave não-tripulada com motor híbrido movido a energia solar e células de hidrogênio. Os testes mais recentes desse aparelho, feitos em novembro, revelaram que ele é capaz de voar por até 24 horas, tornando-se muito útil para operações militares táticas.

O Hybrid Tiger é alimentado por um tanque de combustível de hidrogênio de alta pressão e sistema de célula de combustível durante a noite e painéis solares fotovoltaicos de alta eficiência durante o dia. Isso explica sua alta eficiência energética e autonomia elevada — mas que ainda pode melhorar, já que os testes foram feitos em condições extremamente negativas.


“O voo foi um teste de desempenho nas piores condições: temperaturas caindo abaixo de zero, ventos soprando a 37km/h e relativamente pouca energia solar quando nos aproximamos do solstício de 21 de dezembro”, disse Richard Stroman, engenheiro mecânico da Divisão de Química do Laboratório de Pesquisa Naval.

Imagem: Exército dos Estados Unidos

Como o Hybrid Tiger teve um bom desempenho em más condições, os engenheiros do laboratório esperam que ele possa voar por mais de dois dias continuamente com clima e luz solar melhores, algo que deve ser realizado no auge da primavera no hemisfério norte.
Comandos autônomos por meio de algorítmos

Além de poder ser controlado a distância, o Hybrid Tiger também reúne tecnologias para condução autônoma. Segundo o laboratório, os pesquisadores estão desenvolvendo algorítimos de gerenciamento de energia que variam os modos operacionais do drone e geram uma estratégia de navegação com base em previsões do tempo e oportunidades observadas localmente para a captação de energia.


Um exemplo dado pelos desenvolvedores aborda quando o Hybrid Tiger quer ganhar altitude. Para isso, seus sistemas buscam correntes ascendentes térmicas, quando disponíveis, de modo a combinar várias fontes de energia com diferentes vantagens para alcançar a resistência extrema.

O Laboratório de Pesquisa Naval dos Estados Unidos não informou se pretende levar esse drone a níveis comerciais de produção e desenvolvimento.




Fonte: Flight Global, Military Leak

TCU suspende ordem de revisão de incentivo ao setor solar

Foto: Senado Federal

O TCU (Tribunal de Contas da União) suspendeu temporariamente a decisão que determinava à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) rever os incentivos concedidos à geração distribuída fotovoltaica regulamentadas pela REN (Resolução Normativa) 482, de 2012.

A suspensão foi definida pelo ministro do TCU Aroldo Cedraz, atendendo recursos apresentados por entidades do segmento fotovoltaico como a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar) e ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída), para reexame do tema.

Esse é mais um capítulo na novela da revisão da REN 482, que foi interrompida no início de 2019 após protestos do setor solar. A principal polêmica é a intenção da Aneel de cobrar uma taxa do gerador de energia solar que injeta sua produção excedente na fiação da rede elétrica.

Pela REN 482, estabelecida em 2012 e que permitiu o crescimento do setor, essa geração excedente é descontada integralmente da conta de luz de quem investiu em sistemas fotovoltaicos. Conforme a Absolar, a taxação nesse momento irá afetar a geração de milhares de empregos.

As entidades que questionam a Aneel defendem a construção de um marco legal para o segmento, com votação de projeto no Congresso Nacional com prazos maiores para essa taxação.

Ilhas de painéis solares flutuantes podem mitigar emissões globais de CO²


Enquanto os países investem na energia solar para evitar novas emissões de gases de efeito estufa e honrar com seus compromissos climáticos, um projeto apresentado por cientistas europeus busca uma abordagem mais ampla para o uso das placas solares.

Apresentado na revista científica americana Proceedings of the National Academy of Sciences jornal, o trabalho propõe a instalação de milhões de “ilhas solares” artificiais para a captação do CO² presente na água do mar.

Com 100 metros de diâmetro, cada uma delas produziria energia limpa através de uma cobertura de painéis fotovoltaicos, iguais aos que consumidores fazem uso no kit de energia solar para casas e empresas.

Essa energia alimentaria navios laboratórios, responsáveis pela captação do CO² e hidrogênio da água do mar, e sua conversão em metanol, combustível utilizado no setor de transportes.

Para isso, os cientistas propõem o uso de equipamentos de dessalinização e eletrólise da água marinha para obtenção do hidrogênio, com o estudo apresentando protótipos para a captura do CO² e sua hidrogenação em metanol.

Com uma produção estimada de 15.300 toneladas do combustível por ano, calcula-se que 3.2 milhões dessas ilhas seriam suficientes para compensar todas as emissões globais provenientes dos combustíveis fósseis.

Segundo seus autores, o projeto é especialmente importante devido ao fato de que as fontes de energia renováveis ainda não conseguem poupar por completo o uso dos combustíveis fósseis, responsáveis pelas emissões dos gases que alimentam o aquecimento global.

Entretanto, muitos desafios ainda persistem, como as condições climáticas locais que poderiam danificar e/ou inviabilizar os projetos.

Nessa questão, os cientistas afirmam que os locais mais indicados são as linhas costeiras ao longo do equador, como Indonésia, norte da Austrália e o Brasil, que apresentam muita radiação solar e pequenas ondas.

Os custos também seriam outro desafio, razão pela qual escolheu-se a geração fotovoltaica como fonte elétrica, que a cada ano fica mais acessível com a queda do preço da energia solar.

Como o investimento público criou o mercado mundial de painéis de energia solar


“Em muitos lugares, os painéis solares são de longe a forma mais barata de produzir eletricidade”, disse Paulo Gala (Imagem: Unsplash/@publicpowerorg)

Em 2020, 132 bilhões de watts de nova capacidade de geração solar foram instalados em todo o mundo. Em muitos lugares, os painéis solares são de longe a forma mais barata de produzir eletricidade.

Essa transformação não foi simplesmente provocada por um avanço tecnológico na maneira como os fótons que chegam do Sol entregam energia aos elétrons que esperam nos painéis. Foi o resultado de grandes demandas militares e da NASA nos EUA dos anos 60. E mais recentemente de uma mudança decisiva na política de subsídios do governo alemão que coincidiu com a China se tornando a força dominante na manufatura global.

Ainda nos anos 60, a perspectiva de contratos governamentais encorajou diversas empresas de eletrônica nos EUA a experimentar o mercado solar. Entre eles estão o fabricante de rádio e televisão RCA e as empresas de semicondutores, como a Texas Instruments.

Universidades e institutos de pesquisa investiram em energia solar, em escala modesta. O mercado de energia solar nos Estados Unidos, entretanto, era ainda pequeno. O mercado primário era alimentado por satélites. Em 1964, a NASA lançou o primeiro satélite Nimbus alimentado por um painel fotovoltaico. O Exército americana abordava empresas para obter ajuda com a filtragem de luz para sistemas de orientação de mísseis. A Força Aérea procurava tecnologias para fazer espaçonaves movidas a células solares. A demanda do setor público garantiu o desenvolvimento do mercado de painéis solares a partir das descobertas feitas na Bell Labs.

Em 1954, a AT&T/Bell Labs anunciou um dispositivo que forneceria eletricidade constantemente, sem necessidade de recarga, sempre que fosse iluminado. A origem dessa bateria solar está em uma descoberta feita 14 anos antes.

Em 23 de fevereiro de 1940, Russel Ohl, um pesquisador da Bell Labs, iluminou um estranho bastão de silício que estava investigando. Uma corrente imediatamente começou a fluir entre os eletrodos presos às pontas da haste. O comportamento elétrico estranho da haste foi comprovadamente ligado à luz. Que a luz poderia impulsionar correntes em alguns materiais já se sabia desde o século 19. O que distinguiu a observação de Ohl foi que na Bell Labs ele e seus colegas tinham as ferramentas certas, físicas e conceituais, para entender como estava acontecendo e como melhorar sua eficiência.

A Bell Labs não queria fazer painéis fotovoltaicos; queria fazer aspiradores e outras parafernálias das quais dependiam os negócios da AT&T mais eficientes.

Em 1947, colegas de Ohl surgiram com um dispositivo que poderia ser manipulado com um campo elétrico, criando uma chave liga/desliga: o transistor. Os transistores se tornaram a base de um novo e barato circuito eletrônico. A tecnologia que amontoou muitos desses transistores em um único pedaço de semicondutor acabou por gerar o chip de silício.

Em 2000, havia quase um gigawatt (1 bilhão de watts, ou 1gw) de capacidade fotovoltaica instalada em todo o mundo, grande parte dela em telhados japoneses graças a um programa de subsídios voltado para a indústria de semicondutores do país. O preço por watt gerado pelos painéis já era inferior a um décimo do que tinha sido na década de 1970.

Foi nesse contexto que os sociais-democratas e os verdes da Alemanha montaram um enorme programa de subsídios púbicos para encorajar o uso de energia solar. Esse movimento terminou de consolidar de vez a indústria de painéis solares no mundo (hoje produzidos na China)!

Fábrica dá cerveja em troca de crédito solar na Austrália


Na busca por se tornar uma empresa com uso de energia 100% sustentável e ecologicamente correta, a cervejaria Carlton and United Breweries (CUB), da Austrália, lançou no último dia 31 um novo programa que troca créditos de energia solar por cervejas.

A CUB tem investido em painéis solares para produzir a própria energia, mas resolveu adotar a medida para alcançar a meta de ter toda sua produção abastecida pelo sistema fotovoltaico até 2025. Ela acredita ser a primeira cervejaria do mundo a adotar esse tipo de iniciativa.

O programa, chamado Solar Exchange, oferece fardos da famosa cerveja Victoria Bitter (VB) para pessoas que gerem energia solar excedente e se disponibilizem a vender para a empresa. Para isso, terá apenas de migrar para a companhia de energia que atende a cervejaria, e a partir daí transferir seus créditos energéticos.

A promessa feita pela empresa é que, a cada crédito no valor de US$ 23 "vendido" para a CUB, o gerador de energia solar receberá US$ 38 em cervejas Victoria Bitter. O anúncio gerou instantaneamente uma corrida para inscrições no programa.
 
“É uma verdadeira vitória para os amantes da cerveja e do meio ambiente", disse Brian Phan, gerente geral de marketing da marca.

Companhia de energia solar Rio Alto pode levantar R$ 805 milhões em estreia na bolsa

Foto: Chelsea/Unsplash

A Rio Alto Energias Renováveis definiu a faixa indicativa de preço na sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) entre R$ 15,87 e R$ 20,63. Considerando o meio da faixa, de R$ 18,25, e a oferta base de 44.109.589 ações, a operação pode movimentar R$ 804,999 milhões.

A operação será primária, ou seja, os recursos vão para o caixa da empresa. Além da oferta base podem ser exercidos lotes adicional (8.821.917 ações) e suplementar (6.616.438 ações).

A precificação deve ocorrer no dia 26 de abril. A companhia será negociada no Novo Mercado da B3 sob o ticker ‘RIOS3’.

A companhia é uma das maiores geradoras de energia solar fotovoltaica do Brasil. Atualmente, possui, por meio do Fundo de Investimento em Participações Rio Alto, uma fatia de 14,86% em três usinas em funcionamento: Coremas I Geração de Energia, Coremas II e Coremas III, com uma capacidade total de geração de 93,6 megawatt-pico (MWp).

A companhia tem ainda 100% de participação em cinco ativos em construção que devem iniciar a operação este ano e somam 156,0 MWp de capacidade, e 100% em sete projetos em fase de estruturação: Sol do Agreste, Coremas IX, Coremas X, Santa Luzia 1, Santa Luzia 2, Santa Luzia 3 e Lagoa Tapada, com previsão de início das operações ao longo de 2022 e 2022 e 2023 e capacidade de geração total adicional de 1.570 MWp.

Fundada em agosto de 2020, a Rio Alto Energias Renováveis teve receita de R$ 183 mil ano ano passado e prejuízo de R$ 3,735 milhões. Considerando os resultados consolidados do Grupo Rio Alto, o prejuízo em 2020 foi de R$ 3,838 milhões, 65,4% menor que o prejuízo de R$ 11,101 milhões em 2019.

Do total a ser levantado no IPO, 90% irão para investimentos nos projetos de geração de energia solar em construção e desenvolvimento; 7,5% para reforço de caixa e capital de giro; e 2,50% em investimentos em futuros projetos de energia solar.

Os acionistas atuais são Edmond Chaker Farhat Junior e Rafael Sanchez Brandão, que têm 50% cada e podem cair para até 21,8% cada se forem exercidos os lotes adicional e suplementar.

Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

Como levar a luz do Sol para dentro de casa

As "bolas de cristal" captam a luz e as envia para a escuridão por meio de fibras ópticas.
[Imagem: NTU Singapore]

Sol sob demanda

É bem conhecido o uso de garrafas PET com água, instaladas no teto ou nas paredes, para iluminar o interior de ambientes sem gastar eletricidade.

Mas Charu Goel e Seongwoo Yoo, da Universidade Tecnológica Nanyang, em Cingapura, queriam algo "mais tecnológico" - e, claro, mais versátil e mais eficiente.

Eles então substituíram a garrafa PET por esferas de vidro ou de acrílico, que funcionam como uma lente para concentrar a luz solar.

Mas aí acabam as similaridades com o sistema de baixo custo: A luz é capturada da esfera e levada para onde será usada por meio de fibras ópticas.

Além de permitir a instalação de tantas esferas quantas sejam necessárias sem mexer na construção, a luz pode ser levada para longas distâncias - os pesquisadores estão focando seu trabalho na iluminação de espaços subterrâneos.

Coletor de luz solar

Assim como uma lupa, a bola de vidro funciona como concentrador solar, permitindo que raios de sol paralelos formem um foco nítido em seu lado oposto.

Essa luz solar focalizada é então coletada por cabos de fibra óptica, que a transportam até o local a ser iluminado - a luz é emitida diretamente pela extremidade do cabo de fibra.

Para otimizar a quantidade de luz solar que pode ser recebida e transportada conforme o sol se move no céu, pequenos motores de passo ajustam automaticamente a posição da extremidade de coleta das fibras.

Pode parecer high-tech demais, mas o sistema é mais simples e mais barato do que os sistemas de movimentação dos grandes concentradores parabólicos espelhados dos sistemas convencionais.

Esquema de funcionamento da esfera coletora de luz.
[Imagem: Charu Goel/Seongwoo Yoo - 10.1016/j.solener.2020.12.071]

Melhor que LED

Em experimentos em um depósito totalmente escuro (para simular um ambiente subterrâneo), a eficácia luminosa do dispositivo - a medida de quão bem uma fonte de luz produz luz visível usando 1 Watt de energia elétrica - é de 230 lumens/Watt.

Isso excede em muito a eficácia das lâmpadas LED disponíveis comercialmente, que têm uma saída típica de 90 lumens/Watt.

"Nossa inovação compreende materiais prontos para uso, disponíveis comercialmente, tornando-a potencialmente muito fácil de fabricar em escala. Devido às restrições de espaço em cidades densamente povoadas, projetamos intencionalmente o sistema de colheita de luz natural para ser leve e compacto. Isto o torna conveniente para ser incorporado na infraestrutura existente no ambiente urbano," disse o professor Yoo.

Bibliografia:

Artigo: Hybrid daylight harvesting system using static ball lens concentrator and movable optical fiber
Autores: Charu Goel, Seongwoo Yoo
Revista: Solar Energy
Vol.: 216, Pages 121-132
DOI: 10.1016/j.solener.2020.12.071

Câmara aprova doação de créditos de energia para serviços essenciais

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (31) o Projeto de Lei 2474/20, que permite aos micro e minigeradores de energia doarem créditos de excesso de energia elétrica gerada para atividades essenciais.

A medida vale por até 12 meses após o encerramento do período de emergência de saúde pública motivada pela pandemia do coronavírus. A proposta segue para o Senado.

Originalmente, a proposta destinava os créditos de energia somente a hospitais, asilos de idosos e outras entidades envolvidas no combate ao coronavírus. No entanto, uma emenda do deputado Paulo Ganime (Novo-R) ampliou o benefício para as atividades essenciais, como assistência à saúde e segurança pública.

As doações podem ser feitas por pessoas físicas ou jurídicas. O PL foi aprovado com substitutivo do relator, deputado Daniel Trzeciak (PSDB-RS), que restringe as doações a clientes localizados na mesma área de concessão.

Um dos autores da proposta, o deputado Franco Cartafina (PP-MG), destacou que o projeto não tem nenhum custo para a sociedade ou o governo.

"Às vezes uma pessoa quer fazer a doação, mas não tem o recurso financeiro. Uma fazenda ou casa que produz energia fotovoltaica poderia ceder o crédito a um hospital", explicou.

Também autor do projeto, o deputado Lucas Redecker (PSDB-RS) observou que, com a redução da atividade econômica por causa da pandemia, muitas empresas estão acumulando créditos de energia que não serão utilizados.

Como funcionará

A doação não poderá ser objeto de contrato comercial com qualquer contrapartida por parte do beneficiado. Caberá à distribuidora de energia gerenciar a intenção de doação e de recebimento do crédito. Para isso, um sistema deverá permitir o envio de comunicado pelo consumidor que detém os créditos de sua intenção de doá-los, em até 15 dias antes da próxima leitura do consumo de energia.

Se as entidades potencialmente beneficiárias se inscreverem previamente por meio de procedimento liberado pela distribuidora, elas estarão dispensadas de informar o recebimento dos créditos, que serão usados na próxima fatura de energia.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Financiamentos de painéis solares aumentam na pandemia


A busca por financiamentos para implantação de painéis solares cresceu durante a pandemia, segundo confirmam bancos públicos e privados brasileiros.

No caso das instituições de fomento públicas, o BNDES aprovou R$ 1,48 bilhão voltados à pagamentos de sistemas de geração solar no ano passado e prevê aumentar esse volume este ano. Já a Caixa teve crescimento de 35% nos créditos para energias sustentáveis.

Os bancos privados também confirmam a grande procura, impulsionada por empréstimos feitos por pessoas físicas.

O Santander, por exemplo, registrou salto de 25% na sua linha de crédito no primeiro bimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2020. O Bradesco registrou crescimento de 46% em empréstimos para instalação de painéis solares em 2020. Já o banco BV divulgou que o volume financiado em 2020 triplicou em relação a 2019.

A possibilidade de economizar até 95% na conta de luz gerando sua própria energia, em meio às constantes altas da energia elétrica, é um dos principais motivos da expansão do segmento fotovoltaico em pleno cenário de crise, seja para residências ou pequenos e grandes negócios.

Além da vantagem econômica, esses sistemas também são sustentáveis e usam energia renovável, garantindo segurança contra apagões elétricos.

Fontes: Jornais DCI e Extra

BRF assina acordo com Banco do Brasil para estimular energia solar em granjas

Luz própria: BRF e BB incentivam granjas a gerar energia solar (Imagem: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

A BRF (BRFS3) assinou os primeiros contratos com o Banco do Brasil (BBAS3) para estimular a adoção da energia solar pelas granjas que são parceiras da companhia. O convênio oferecerá até R$ 200 milhões para financiar a instalação de painéis solares e implementação de melhorias energéticas nas granjas.

No comunicado desta quinta-feira (11), a BRF afirma que a parceria com o Banco do Brasil é uma iniciativa que se enquadra na estratégia de longo prazo de tratar a “sustentabilidade de forma transversal e permeando todo o seu negócio.”

Entre os objetivos da dona das marcas Sadia e Perdigão, está o de ampliar em 50% a geração de energia elétrica por meio de fontes limpas e renováveis, num prazo de dez anos.

Estatal mineira Cemig pede registro de novos projetos solares na Aneel

O interesse da Cemig por geração solar vem em meio a um momento de forte aquecimento no setor (Imagem: Unsplash/@zburival)

A estatal mineira de energia Cemig (CMIG3; CMIG4) entrou com pedido junto à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o registro de projetos de geração solar em desenvolvimento pela companhia.

O movimento vem após executivos da elétrica terem comentado no final do ano passado que a Cemig buscaria oportunidades de expansão em energia solar e eólica, em meio à preparação de um novo planejamento estratégico após anos de baixos investimentos na expansão de sua capacidade.

A Aneel registrou o recebimento de pedidos de outorga da Cemig Geração e Transmissão, subsidiária da estatal, para usinas fotovoltaicas a serem desenvolvidas em São Gonçalo do Abaeté, em Minas Gerais, segundo despacho do regulador no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

Os empreendimentos da Cemig, que formariam o complexo Jusante, somariam uma capacidade instalada total de 70 megawatts, dividida em sete empreendimentos com 10 megawatts cada, segundo documentos da Aneel.

A emissão de fato de outorgas pela agência para os projetos dependerá ainda da apresentação de documentos pela empresa, segundo a publicação no Diário Oficial.

O pedido de outorga ocorre em uma fase inicial dos projetos renováveis, quando os empreendedores possuem geralmente apenas acordos de arrendamento de terras e medições de vento ou sol na área onde eles serão instalados.

Os empreendimentos da Cemig somariam uma capacidade instalada total de 70 megawatts (Imagem: Unsplash/@publicpowerorg)

Em setembro passado, o diretor da Cemig Geração e Transmissão, Paulo Mota, disse que a companhia busca desenvolver uma carteira de projetos de geração solar com 1,4 gigawatt em capacidade. Segundo ele, a empresa também estuda projetos de instalação de placas solares nos reservatórios de suas hidrelétricas, como Três Marias, que poderiam representar mais 350 megawatts.

Ele afirmou na ocasião que a Cemig pretende viabilizar os investimentos para erguer essas usinas por meio da negociação da produção futura dos projetos no mercado livre de energia, onde grandes consumidores como indústrias negociam diretamente com fornecedores as condições de suprimento e preços.

O interesse da Cemig por geração solar vem em meio a um momento de forte aquecimento no setor, que passou a atrair a atenção de grandes grupos multinacionais com presença no Brasil e empresa locais de energia.

Em 2020, a capacidade instalada em usinas solares no Brasil saltou 70%, mesmo em meio à pandemia.

5 mil pessoas serão beneficiadas com energia elétrica proveniente de fontes renováveis no Pantanal


Parceria entre a Energisa e o governo do MS planeja levar eletricidade oriunda de fontes renováveis ​​para os residentes de áreas do Pantanal

O Grupo Energisa e o Governo do Estado de Mato Grosso Sul possuem um projeto em cooperação com o objetivo de fornecer energia elétrica por meio de fontes renováveis para mais de 5 mil pessoas que vivem em áreas do bioma, no Pantanal, até 2022. De acordo com o projeto, chamado “Ilumina Pantanal”, até julho deste ano, o plano levará energia a mais de 2.000 consumidores locais.

De acordo com o governador Reinaldo Azambuja: “Fizemos uma ampla parceria. Até o ano que vem atenderemos grandes, médias e pequenas propriedades, além de ribeirinhos e moradores tradicionais da região pantaneira. É um programa que abrange todos. Serão 90 mil quilômetros quadrados de nova cobertura. Estamos falando de uma área territorial que é quase o tamanho de Portugal, ou superior aos países da Dinamarca e Holanda juntos”.

A Energisa garante que o usuário da eletricidade receberá o microssistema para geração de energia solar fotovoltaica e o excesso de energia ficará armazenado na bateria. O diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes, disse que “Universalizar o acesso à energia numa região tão importante para o desenvolvimento sustentável brasileiro é um grande passo na história do Grupo Energisa. Para alcançar este objetivo, investimos em inovação e sustentabilidade, criando uma solução pioneira que vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população local e o crescimento socioeconômico do pantanal, preservando a fauna e a flora do bioma”.



Investimentos:

No total, o Grupo Energisa investirá cerca de 134 milhões de reais no plano, que vai cobrir uma população de 90 mil quilômetros quadrados. O projeto otimista atenderá os moradores das cidades de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda.

O plano entrou em fase piloto em 2018, atendendo 23 unidades consumidoras. Esses locais receberam sistemas de energia solar e armazenamento de energia, atendendo 100 pessoas na época.

Programa deve garantir energia elétrica para cinco mil pessoas no Pantanal de MS, diz empresa

'Ilumina Pantanal': projeto desenvolvido em parceria entre a Energisa e o governo de Mato Grosso do Sul que pretende levar energia elétrica por fonte renovável à população residente em áreas do bioma.

Placas fotovoltaicas estaladas em casas de ribeirinhos no Pantanal de MS
Foto: Energisa/Divulgação

"Ilumina Pantanal", este é o nome do programa firmado em parceria entre o grupo Energisa e o governo de Mato Grosso do Sul, a fim de levar energia elétrica por fonte renovável a mais de cinco mil pessoas que moram na região do bioma até 2022. De acordo com a proposta, até julho deste ano, o programa levará energia para mais de duas mil unidades consumidoras da localidade.

Todos os detalhes do esquema foram anunciados ao público, por meio de uma live, nesta terça-feira (2). A empresa de energia elétrica garantiu que as unidades consumidoras receberão microssistemas de geração solar fotovoltaica e a energia excedente será armazenada em baterias.

O diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes, reforçou que os microssistemas servirão para o fornecimento de energia limpa e ininterrupta aos clientes, mesmo durante a noite e em dias chuvosos ou nublados, quando há pouca incidência da luz solar.

“Universalizar o acesso à energia numa região tão importante para o desenvolvimento sustentável brasileiro é um grande passo na história do Grupo Energisa. Para alcançar este objetivo, investimos em inovação e sustentabilidade, criando uma solução pioneira que vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população local e o crescimento socioeconômico do pantanal, preservando a fauna e a flora do bioma”, afirmou Vinhaes.

No total, o Grupo Energisa está investindo cerca de R$ 134 milhões no programa que atenderá uma população espalhada por uma área de 90 mil km². Moradores dos municípios de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda serão atendidos pelo projeto otimista.

Em 2018, o programa teve início, em uma etapa piloto, que atendeu 23 unidades consumidoras. Estes locais receberam sistemas de geração solar e o armazenamento de energia, que atendeu 100 pessoas na época, que nesta terça (2), mostrou os próximos passos do programa.

Para o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), este é um projeto audacioso que une desenvolvimento e preservação ambiental.

“É uma proposta ousada de universalização, que vai melhorar a qualidade de vida da população, levando eletricidade para regiões de difícil acesso em uma faixa territorial maior que de muitos países da Europa. Com isso, vamos contribuir com o crescimento socioeconômico do Pantanal, com fornecimento de uma energia limpa, preservando a fauna e a flora”, disse o Azambuja.

BofA eleva preço-alvo de WEG para R$ 96, ante R$ 90; recomendação de compra.


Para analistas do Bank of America, outro destaque é a alta de 37% nas receitas domésticas, impulsionada pelos produtos de ciclo longo.

O Bank of America elevou o preço-alvo das ações ordinárias da WEG para R$ 96, ante os R$ 90 anteriores. A recomendação foi mantida em compra.

Os analistas Murilo Freiberger e Gustavo Tasso afirmam que a companhia reportou resultados muito fortes e surpreendentes no quarto trimestre, com o lucro por ação avançando 48% no comparativo anual. O banco estimava alta de 21%.

“Se alguém dissesse há um ano que, em meio à maior recessão mundial em 100 anos, a WEG entregaria seus resultados mais fortes em 2020, essa pessoa seria considerada maluca”, afirmam os analistas.

De acordo com o relatório, a companhia foi beneficiada de um momento favorável do setor, incluindo a maior exposição do segmento à energia solar.

Outro destaque é a alta de 37% nas receitas domésticas, impulsionada pelos produtos de ciclo longo. A recuperação das vendas de ciclo curto seguem em ritmo acelerado.

“A expansão robusta da margem Ebitda em relação ao ano anterior reforça nossa tese de que um mercado doméstico forte é um fator chave para a lucratividade da empresa”, afirmam os analistas. O relatório destaca ainda o ritmo de recuperação “mais gradual e volátil no exterior”, com a queda de 7% nas receitas internacionais.

Para o BofA, a WEG apresentou uma execução “soberba”, mantendo os índices de produção inalterados em meio ao “ambiente desafiador”, permitindo à companhia capturar a demanda reprimida.

“Como esses fatores tendem a permanecer em vigor no curto prazo, acreditamos que a ação deve ser sustentada por um forte impulso de lucros”, aponta o BofA.

AES Tietê vende AES Inova à EDP por R$ 102 milhões

Energia solar — Foto: Chelsea/Unsplash

De acordo com a AES Tietê, a Inova é uma plataforma de investimento em geração solar que possui um portfólio de aproximadamente 34 megawatt-pico (MWp).

A AES Tietê e a EDP - Energias do Brasil comunicaram ao mercado há pouco que assinaram um contrato de compra e venda da AES Inova a EDP Grid. O acordo foi firmado por R$ 101,7 milhões, valor sujeito a ajustes. A operação deve ser concluída no segundo trimestre.

De acordo com a AES Tietê, a Inova é uma plataforma de investimento em geração solar que possui um portfólio de aproximadamente 34 megawatt-pico (MWp), com unidades no Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais.

A EDP afirma que o investimento total estimado é de R$ 177 milhões, considerando o valor da aquisição e o investimento estimado para desenvolvimento de projetos. Segundo a EDP, 18 MWp dos 34 MWp totais são relativos a projetos em Minas Gerais que permitirão à EDP o desenvolvimento da obra, contratação em mercado estratégico e aproveitamento de sinergias operacionais com outros ativos da região.

A companhia também afirma que com o negócio ampliará sua carteira de geração solar em cerca de 50%.

FONTE: (Esta reportagem foi publicada originalmente no Valor PRO, serviço de informações e notícias em tempo real do Valor Econômico)

Setor de energia solar avança e deve gerar 147 mil novos empregos em 2021

Segundo a Sou Vagalume, Minas é atualmente um dos estados com maior expansão de energia solar, com quase 19% de toda a potência instalada no Brasil

A energia solar é uma alternativa mais sustentável para geração de eletricidade; mercado cresce no país(foto: Thinkstock/Repdrodução)

Na contramão da crise política e financeira que atinge o Brasil durante a pandemia do COVID-19, o setor de energia solar registrou crescimento de aproximadamente 4% nas matrizes elétricas em 2020.

Segundo a Sou Vagalume, estimativas indicam que o setor deve gerar mais de 147 mil novos empregos e atrair R$ 22,6 bilhões em investimentos para o Brasil em 2021.

Em conferência realizada nesta terça-feira (23/02), Daniel Luz, diretor de operações da empresa, relatou que a redução no valor dos equipamentos torna um fator atraente para a expansão do setor no mercado.

A Sou Vagalume é uma empresa capitalizada focada no desenvolvimento de tecnologias para soluções energéticas. Em parceria com a DOC88, Comerc Energia e Mori Energia, constrói com seus clientes uma comunidade para compartilhamento de energia produzida em fazendas solares. A iniciativa oferece alternativa mais sustentável e econômica à população.

Segundo Daniel Luz, a geração distribuída - energia elétrica gerada no local de consumo ou próximo a ele - é o foco do projeto desenvolvido pela companhia.

“A geração compartilhada está limitada à área de distribuição de cada distribuidora, onde há usinas de pequeno porte de microgeração, ou seja, energia solar em prédios de empresas e residências. Ela também pode ser desenvolvida em usinas compartilhadas de maior porte, em que várias empresas utilizam da mesma fonte solar,” declarou Daniel.


Dos 4.377 MW de potência instalada em energia solar em todo o Brasil, quase 19% se encontram em Minas Gerais.

Além de incentivar o uso de energia de forma mais responsável e sustentável, para a CEO da Sou Vagalume, Josiane Palomino, a geração distribuída oferece uma nova forma de independência de consumo de energia à população.

“O modelo compartilhado possibilita que os nossos clientes tenham opção de gerar a própria energia e ter economias em seu custo, sem ter que se preocupar com as obras. São usinas compartilhadas por diferentes pessoas e diferentes negócios”, disse a executiva.


A empresa já investiu R$ 750 milhões na construção de 34 usinas solares em diferentes cidades mineiras, e a previsão é investir mais R$ 400 milhões em 2021 para ampliar o projeto.

Como funciona

Após a Mori Energia desenvolver a implantação e operação das usinas, a Sou Vagalume, por meio de consórcios e cooperativas, possibilita que os seus clientes usufruam de uma parcela da geração compartilhada de energia solar, vinda de usinas de comunidades solares.

“Temos como propósito compartilhar energia renovável, democratizar o acesso a essa energia e fazer com que nossos clientes façam parte de um movimento além da economia, mas também da sustentabilidade", declarou Josiane Palomino, CEO da Sou Vagalume.


O processo, desde a adesão até ao relacionamento com cliente, acontece virtualmente e já está nas cidades mineiras de Bonfinópolis, Brasilândia de Minas, Corinto, Francisco Sá, Janaúba, Lagoa Grande, Lontra, Manga, Mato Verde, Mirabela, Paracatu, Pirapora e Porteirinha.

Energia solar é aprovada por 88% dos clientes comerciai


Dos consumidores que instalaram energia fotovoltaica em estabelecimentos comerciais no segundo semestre de 2020, 88% estão satisfeitos com as vantagens do sistema. Esse foi um dos resultados apontados pelo Estudo de Geração Distribuída divulgado este mês pela consultoria Greener.

Para a pesquisa, foram ouvidos representantes de 1,5 mil empresas do setor solar, além de 260 proprietários de sistemas fotovoltaicos. O estudo aponta também boas perspectivas para 2021, na opinião dos entrevistados.

Conforme o relatório final, 59% das empresas integradoras e 73% dos distribuidores afirmaram que pretendem aumentar suas equipes neste ano. Grande parte das empresas (34%) também informou que o volume de negócios já atingiu ou superou o obtido no pré-pandemia. Porém, ainda há alguns efeitos. Em média, por exemplo, o volume de orçamentos continua menor.

Para 84% dos clientes comerciais, o maior incentivo para adquirir sistemas fotovoltaicos foi a economia gerada. Em segundo lugar, a sustentabilidade (8%).

Energia solar é aprovada por 88% dos clientes comerciais


Dos consumidores que instalaram energia fotovoltaica em estabelecimentos comerciais no segundo semestre de 2020, 88% estão satisfeitos com as vantagens do sistema. Esse foi um dos resultados apontados pelo Estudo de Geração Distribuída divulgado este mês pela consultoria Greener.

Para a pesquisa, foram ouvidos representantes de 1,5 mil empresas do setor solar, além de 260 proprietários de sistemas fotovoltaicos. O estudo aponta também boas perspectivas para 2021, na opinião dos entrevistados.

Conforme o relatório final, 59% das empresas integradoras e 73% dos distribuidores afirmaram que pretendem aumentar suas equipes neste ano. Grande parte das empresas (34%) também informou que o volume de negócios já atingiu ou superou o obtido no pré-pandemia. Porém, ainda há alguns efeitos. Em média, por exemplo, o volume de orçamentos continua menor.

Para 84% dos clientes comerciais, o maior incentivo para adquirir sistemas fotovoltaicos foi a economia gerada. Em segundo lugar, a sustentabilidade (8%).

Carregando vantagens para o setor de energia solar, pacote de alívio econômico de US$ 900 bilhões é aprovado pelo governo dos EUA

Segundo especialista, a atitude se caracteriza como um desenvolvimento positivo para o avanço da energia renovável no país.


Incluindo vantagens para o setor de energia solar, um pacote de alívio econômico de US$ 900 bilhões foi aprovado pelo governo dos EUA. Ratificada pelo presidente Donald Trump, a legislação espera um aumento de dois anos para o programa de crédito para investimentos em energia solar (ITC, na sigla em inglês) e para os fundos adicionais direcionados à pesquisa e ao desenvolvimento, englobando não só uma maior facilidade para o acesso aos territórios do governo federal com o objetivo de utilizá-los para propostas de energia renovável, mas também a redução de custos mais graves para instalações de energia distribuída.

Seguindo essa legislação, o ITC irá se manter em 26% para projetos fotovoltaicos, os quais terão suas construções iniciadas em 2021 e 2022. Em 2023, será reduzido a 22% e, em 2024, alcançará os 10% para projetos comerciais e irá zerar para propostas residenciais. Com prazo legal terminando em 1º de janeiro de 2026, as empresas que começarem a construção dos projetos em 2021 contarão com um prazo de quatro anos para se aproveitar do crédito, destinando-os às operações.

“Nos próximos anos, teremos a oportunidade de construir uma economia mais forte, resistente e justa, e essa ação do Congresso é um passo inicial oportuno”, afirmou Abigail Ross Hopper, CEO da Associação das Indústrias de Energia Solar dos EUA (SEIA), qualificando a medida como um desenvolvimento positivo para o avanço da energia renovável no país.

“A SEIA continuará a defender políticas que incentivem fontes renováveis e tratem da crise climática de forma a assegurar a justiça ambiental. Nós trabalharemos para que os benefícios do ITC fiquem disponíveis na forma de pagamento direto, para impulsionar o crescimento solar. Nós também precisamos criar uma política adequada de infraestrutura e garantir fundos que apoiam programas como o SolarAPP, que emite licenças para projetos fotovoltaicos de forma digital”, pontuou Hopper.

De acordo com uma pesquisa recentemente elaborada pela consultoria Wood Mackenzie e pela SEIA, é previsto que, em 2020, os EUA alcancem um crescimento de 43% em nova capacidade instalada de energia solar, ao passo que o setor se recompõe dos reflexos negativos gerados pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo o estudo, esse aumento simboliza um recorde de 19 GW em nova capacidade instalada de energia solar no ano, carregando uma segurança quanto ao setor de geração centralizada que, após meses de incertezas, vem se reestruturando.

O segmento de usinas de grandes dimensões protagonizou o impulsionamento das instalações no período, adicionando 2.7 GW de capacidade, representando 70% do total de 3.8 GW. No segundo trimestre, o mercado residencial passou pelos maiores choques provocados pela pandemia, com instalações sofrendo uma queda para 617 MW. Apesar desse fator, sua recuperação foi parcialmente rápida, já que, no terceiro trimestre, houve um incremento sequencial de 14% devido aos 738 MW adicionados. Entretanto, esses números ainda se encontram abaixo dos valores registrados antes da pandemia.