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Potência de energia solar no Brasil atinge 8,8 GW em abril, revela Absolar

Nos primeiros quatro meses do ano foram adicionados 1,1 gigawatts (GW) na capacidade instalada de energia solar no Brasil, incrementada pela Geração Distribuída, em uma corrida para escapar de possíveis novas regras que podem ser aprovadas pelo Congresso Nacional e tornar a operação mais cara. No total, a geração solar representou 1,8% da matriz elétrica brasileira em abril, atingindo 8,813 GW.


De acordo com a associação do setor, Absolar, a Geração Distribuída cresceu 17,8% de janeiro a abril, totalizando 5,485 GW, contra 4,654 GW em dezembro de 2020. Já a geração solar centralizada, que depende de leilões do governo, expandiu apenas 7,5%, para 3,327 GW.

Minas Gerais continua sendo o Estado líder em Geração Distribuída, com 17,8% dos projetos instalados, seguido de São Paulo (12,5%) e Rio Grande do Sul (12,4%).

O setor residencial continua sendo o principal motor da Geração Distribuída no Brasil, com 40% da potência instalada. Em seguida vem o comércio, com 36,7%; o segmento rural, com 13.1% e a indústria, com 8,5%.

Paraná incentiva uso de energias renováveis em propriedades rurais

As vantagens estão despertando a atenção de produtores do Estado que investem na instalação de usinas fotovoltaicas em suas propriedades.


A energia solar pode contribuir consideravelmente para reduzir as taxas de emissão de carbono de diversas atividades e ainda diminuir os custos nas propriedades rurais. Seu uso vem crescendo em todo o mundo e atualmente é considerada uma fonte energética renovável, sustentável e com muitas vantagens sobre outras fontes, como baixo custo de manutenção e uma vida útil prolongada.

Essas vantagens estão despertando a atenção de produtores do Estado que investem na instalação de usinas fotovoltaicas em suas propriedades. O Banco do Agricultor Paranaense, a lei que institui o Paraná Energia Rural Renovável e os programas da Copel, como o Paraná Trifásico e a contratação de pequenos geradores, também têm ajudado a impulsionar esse movimento no setor.

Para Natalin Magni, produtor rural de Ubiratã, o aproveitamento da energia solar já é uma realidade. Ele instalou 44 placas solares que podem gerar 2.200 kWh/mês em sua propriedade. Magni acredita que a energia seja suficiente para suprir todas as necessidades do seu sítio e ainda resultar em um saldo mensal que poderá ser usado como abate de outras contas de energia vinculada à Copel.

Para instalar a sua usina fotovoltaica, Magni buscou o apoio da unidade do IDR-Paraná de Ubiratã e recursos do Pronaf Mais Alimentos, via Banco do Brasil. O valor total do investimento ficou em R$ 76 mil, com sete anos para o pagamento que se inicia ano que vem.

De acordo com Jhonata Mendes Alves, servidor do IDR-Paraná que acompanha o produtor, o uso da energia solar vai trazer uma boa economia para Magni. "Esse tipo de sistema de geração instalado no imóvel consegue produzir a maior parte da energia que é consumida no local", afirmou.

O extensionista lembra que o valor do investimento para a instalação da usina fotovoltaica pode variar de acordo com cada projeto. Além disso, Alves acredita que uma boa pesquisa sobre preços de materiais no mercado pode diminuir esses custos.

O produtor ficou satisfeito com seu novo investimento e destacou a atuação dos extensionistas para fazer com que seu projeto se tornasse realidade. “Tomara que esta usina seja um estímulo para os demais produtores do município e que eles invistam em energias renováveis. Que este seja apenas o primeiro de muitos projetos”, afirmou Natalin Magni.

Jhonata Alves disse que esse projeto foi o marco inicial em energias renováveis para os demais produtores rurais do município. "Muita gente já vem buscando informações no IDR-Paraná. Em breve teremos mais usinas fotovoltaicas gerando energia limpa e melhorando ainda mais a qualidade de vida nas propriedades rurais do município", acrescentou.

Fonte: suinoculturaindustrial

O PROJETO DE LEI (PL) 5829/2019 E AS EMENDAS - GERAÇÃO PRÓPRIA: BENEFÍCIO PARA TODOS

Resumo do PL – geração própria

POR QUE É IMPORTANTE VOTAR A FAVOR?

O PL vai trazer segurança jurídica para os consumidores, empreendedores e investidores em geração própria. Vai colocar o Brasil no caminho do desenvolvimento sustentável e ajudar na geração de empregos e renda. Até o final de 2050 serão: 

  • Mais de 1 milhão de empregos; 
  • Mais de R$ 139 bilhões em investimentos;

Este PL está alinhado com recomendações da Resolução CNPE nº 15/2020, que estabeleceu diretrizes nacionais para políticas públicas de geração própria no Brasil. 

O PL contribui para a competitividade e sustentabilidade dos produtores rurais, motor do País. O setor rural já investiu mais de R$ 2,9 bilhões em energia solar e é responsável por 12,4% de todos os investimentos em energia solar de pequeno e médio portes no Brasil. São mais de 26 mil sistemas em todo o País, abastecendo mais de 36 mil consumidores rurais, com potencial para milhões de pequenos produtores rurais.

O Brasil mal começou a instalar telhados solares: dos mais de 86 milhões de consumidores de energia elétrica no País, apenas 0,6% usam o sol para produzir eletricidade.

Hoje, a geração própria não tem um marco legal que traga a força e segurança da legislação.

O PL nº 5829/2019 vem solucionar esta questão. Ele já está em regime de urgência e pode ser votado no Plenário a qualquer momento. Ao mesmo tempo que ele cria um bom fundamento para o marco legal, acreditamos que pode ser melhorado.

EMENDA PARLAMENTAR

1) Qual é a transição mais justa? 

Conforme constatado em diversos estudos internacionais, até determinados níveis de participação, a geração própria proporciona benefícios que diminuem os custos a todos os consumidores. De acordo com análise da ABSOLAR apresentada à Aneel, este percentual é de 10% no Brasil.

Dessa forma, é fundamental que a transição das condições de compensação considere, como marco inicial para as mudanças, esta participação, de modo a refletir as particularidades de cada região, beneficiando todas as regiões do País.

A metodologia é simples de ser calculada e implementada. Na Califórnia (EUA), a compensação da energia elétrica, sem o pagamento de custos adicionais, foi mantida até que a geração própria atingisse 5% em cada distribuidora do estado, trazendo aos consumidores uma economia de US$ 2,6 bilhões.

2) Qual o valor justo a ser pago?

A cobrança integral pela infraestrutura de distribuição (TUSD Fio B) - proposta no PL 5829/2019 - desconsidera relevantes benefícios técnicos da geração própria, que usa em média 50% da rede em comparação a um consumidor sem geração própria. Este valor permite incorporar, também, os demais benefícios técnicos, econômicos, sociais e ambientais proporcionados pela geração própria de energia.

A proposta de emenda do Dep. Evandro Roman, apoiada pelo setor, prevê o pagamento da metade dos custos da distribuição distribuição de energia elétrica (TUSD Fio B), em linha com o percentual efetivamente utilizado pelo consumidor, após a geração própria atingir 10% da energia elétrica de cada distribuidora.

 

POR QUE DEFENDER A GERAÇÃO DISTRIBUIDA?

O alinhamento do PL 5829 com a Resolução nº 15/2020 do CNPE, órgão máximo de assessoramento do Presidente da República para formulação de políticas e diretrizes de energia, composto por 10 ministérios, pode ser evidenciado através das seguintes características: 

Viabiliza o acesso não discriminatório à GD: pois permite que mais de 60 milhões de unidades consumidoras passem a ter viabilidade financeira nesta modalidade; 

Preza pela segurança jurídica: os que já instalaram seus sistemas, terão as regras mantidas por prazo correspondente à expectativa de funcionamento desses sistemas; 

Permite a correta alocação dos custos da rede, pois prevê a remuneração das concessionárias pelo uso da rede de distribuição e exige, da ANEEL que, em até 12 meses, emita regulamento com vistas a remunerar os benefícios da GD à rede elétrica, ao meio-ambiente e à sociedade; 

Traz previsibilidade ao setor e gradualidade na transição das regras, na medida que prevê prazo de 10 anos para transição entre as regras atuais e as novas, que será possível via Conta de Desenvolvimento Energético - CDE pelo prazo pré-estabelecido;

5 VERDADES E 5 MITOS

1° MITO - A regra atual de incentivo à geração própria de energia penaliza os consumidores comuns;

1° VERDADE - O aumento da geração própria de energia reduz gastos que são debitados na conta de luz de todos os consumidores, como perdas elétricas e investimentos em obras de grande porte. Além disso, reduz o acionamento de termelétricas caras e poluentes e que provocam o acionamento da bandeira vermelha na conta de luz;


2° MITO - Quem não tem energia solar, não tem nada a ganhar com a geração própria, só a perder;

2° VERDADE - Além de benefícios na sua conta de luz, com uma redução de custos do setor elétrico que chegará a mais de R$ 173 bilhões em 2050, a energia solar entrega para a sociedade empregos, renda, arrecadação e um planeta mais sustentável. Até 2050, a solar deverá gerar mais de 1 milhão de empregos, além de trazer mais de R$ 139 bilhões em investimentos;


3° MITO - Incentivos à geração própria contrariam os interesses da maioria dos brasileiros;

3° VERDADE - A pesquisa Ibope Inteligência 2020 revelou que 9 em cada 10 brasileiros querem gerar a própria energia em casa, limpa e renovável. Com o avanço do mercado de energia solar, ela se tornará cada vez mais popular, gerando economia para os brasileiros;


4° MITO - No Brasil, quem não tem condições de instalar painel solar acaba pagando um subsídio para energia solar que beneficia os mais ricos e as grandes empresas;

4° VERDADE - A energia solar está presente em residências, comércios, prédios públicos – como o MME, em Brasília –, projetos sociais – como o “Casa Verde e Amarela” – e em comunidades – como a Favela da Babilônia, no Rio de Janeiro. O preço dos módulos solares caiu mais de 80% nos últimos anos. A exemplo do que aconteceu com os celulares, o crescimento deste mercado levará a energia solar para mais gente, em todos os cantos do Brasil;


5° MITO - Empresários se aproveitam da geração própria para vender energia solar e receber subsídios pagos pela população;

5° VERDADE - Consumidores podem receber energia solar vinda dos próprios telhados ou de forma remota. Esta modalidade, produzida em fazendas solares, torna a energia solar ainda mais democrática, já que permite que quem mora de aluguel, quem não tem condições de investir em um sistema e até mesmo moradores de comunidades carentes se juntem e recebam a solar. ONGs, como a Revolusolar, que atuam em favelas do Rio de Janeiro, usam a modalidade compartilhada para levar energia limpa para quem mais precisa;

Juiz proíbe Estado de cobrar ICMS sobre energia solar, sob pena de multa diária de R$ 10 mil

Na Assembleia Legislativa de Mato Grosso tramita projeto que pretende proibir cobrança da tributação

Por Lucione Nazareth/VG Notícias



Magistrado arbitrou multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento da decisão

A cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sobre a energia solar em Mato Grosso, foi suspensa pelo juiz Carlos Roberto Barros de Campos, da 2ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá.

A decisão liminar, proferida nessa quinta (29.04), atende Mandado de Segurança impetrado por uma consumidora de energia solar, contra a Secretaria de Fazenda de Mato Grosso, o Estado de Mato Grosso e contra a concessionária Energisa Mato Grosso Distribuidora de Energia SA.

A consumidora alega que ela e os demais consumidores de energia solar foram pegos de surpresa nesse mês de abril ao receberem as respectivas faturas e se depararem com a cobrança de ICMS sobre a energia produzida por suas micro e mini usinas fotovoltaicas.

“A título de esclarecimento, carreamos aos autos as faturas de março e abril de 2021 da impetrante, a fim de demonstrar a diferença de cobrança efetuada nesse último mês, quando as autoridades coatoras começaram a descontar ICMS da energia solar distribuída e injetada na rede, retornando ao consumidor valor a menor do que o produzido” destaca.

A consumidora informa nos autos que a Energisa sustenta que a cobrança em questão diz respeito ao ICMS sobre a TUSD – tarifa de utilização do sistema de distribuição, que é um dos componentes da tarifa e que hoje representa 58% dela, ao passo que o outro componente (TE – tarifa de energia) representa 42%.

“Contudo, não se afigura crível que o usuário, ao consumir a energia outrora injetada na rede de distribuição, no sistema de compensação e na mesma quantidade inserida (conforme pontuado na Resolução nº 482 da ANEEL), seja compelido ao pagamento do imposto incidente neste tipo de operação. Assim, tendo em vista que não existe efetiva circulação jurídica de mercadoria em casos tais, forçoso seja afastada aludida cobrança, a fim de, sobretudo, evitar maior lesão ao patrimônio público” justifica a consumidora.

Em sua decisão, o juiz menciona que o Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) somente pode incidir em operações relativas a circulação jurídica-comercial de mercadorias, ou seja, ato de mercancia com a mudança de titularidade do bem.

O magistrado também cita decisão do Superior Tribunal de Justiça que há muito tempo sedimentou que “Não constitui fato gerador do ICMS o simples deslocamento de mercadoria de um para outro estabelecimento do mesmo contribuinte.”

“Feita tais ponderações, a Resolução n. 482/2012 da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, possibilitou à unidade consumidora com microgeração ou minigeração ceder, por meio de empréstimo gratuito, parcela da energia produzida e não utilizada à distribuidora local e, posteriormente, compensá-las com o consumo de energia elétrica ativa em até 5 anos. Como se observa na Resolução, a relação jurídica entre o consumidor e a distribuidora de energia elétrica na modalidade de compensação da energia outrora injetada na rede de distribuição, não se caracteriza como ato de mercancia, porquanto se trata de um empréstimo gratuito” diz trecho da decisão.

Para o magistrado, “não importa o deslocamento físico para que haja incidência de tributo, pois o fato gerador do ICMS só ocorre com a efetiva circulação jurídica da mercadoria, qual seja, a transferência de propriedade”.

Em caso de descumprimento da medida liminar, o magistrado estipulou multa diária de R$ 10 mil. “Destarte, na modalidade de compensação da energia fotovoltaica outrora injetada na rede de distribuição prevista pela Resolução 482/2012 da ANEEL, inexiste a circulação jurídica-comercial de mercadorias, ou seja, ato de mercancia com a mudança de titularidade do bem, à autorizar a incidência do ICMS. Ex positis, CONCEDO a liminar vindicada; por conseguinte ORDENO que a autoridade coatora se abstenha de exigir o ICMS sobre a tarifa de utilização do sistema de distribuição da energia (TUSD) da unidade consumidora nº 6/1289623-9, no sistema de compensação de energia elétrica, no âmbito da mini e microgeração de energia fotovoltaica, sob pena de aplicação de multa diária de R$ 10.000,00 por descumprimento, sem prejuízo de outras sanções cabíveis” decide.

Projeto na Assembleia Legislativa

O deputado estadual Faissal Calil (PV), que apresentou um projeto de lei esta semana na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) que proíbe a cobrança da tributação, comemorou a decisão. O texto apresentado pelo parlamentar já foi aprovado em primeira votação na Casa.

“Quero agradecer ao Judiciário pela coerência em sua decisão e ficou do lado da população mato-grossense. Taxar o sol é ilegal e imoral, além de ceder a ganância das concessionárias. Estarei aqui e continuarei firme na defesa da população contra essa atrocidade. Em breve, nosso projeto será aprovado em definitivo na ALMT e acabaremos com isso em definitivo. Temos o apoio de todos os deputados da Casa nessa luta”, afirmou Faissal.

Brasil alcança 1 GW de capacidade instalada em 2021


Pelo quarto mês seguido, eólicas seguem puxando a expansão da matriz elétrica

O Brasil alcançou em abril 1.007 GW de capacidade instalada em 2021, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Só no mês de abril, foram 324,45 MW liberados.

A eólica foi, pelo quarto mês consecutivo, a fonte com crescimento mais acentuado, batendo a marca de 218,45 MW de potência instalada, representando 67% do total de abril.

Quase toda a expansão da geração eólica, 201 MW, foi liberada para usinas que não comercializaram no mercado regulado. Do total (812 MW) de eólicas liberadas em 2021, até abril, 555 MW correspondem a usinas nas mesmas condições, o equivalente a 68,3% desse quantitativo.

Ao longo de 2021, novas unidades de geração foram liberadas para operação comercial em 12 estados do Brasil. Três estados concentram 64,8% da capacidade instalada no país este ano: o Piauí, com 190,35 MW, o Rio Grande do Norte, com 221,06 MW, e a Bahia, com 241,55 MW.


No primeiro quadrimestre de 2021, houve um acréscimo de 44,26 MW de potência instalada no sistema isolado.

Equinor, Ørsted e Boskalis aderem a consórcio de eólica offshore para hidrogênio verde


Equinor, Ørsted, Boskalis e outras sete empresas se juntaram ao projeto de hidrogênio verde do AquaVentus. O consórcio está desenvolvendo um projeto para produção de hidrogênio alimentado por 10 GW de energia eólica offshore instalada no Mar do Norte, e agora conta com 50 empresas e organizações.

Segundo o portal Offshore Wind, de janeiro até meados de março, oito empresas se juntaram ao consórcio, incluindo a desenvolvedora eólica offshore EnBW e a Linde — empresa de produção, transporte, armazenamento e distribuição de hidrogênio.

A Hynamics, subsidiária da EDF voltada para o hidrogênio, Brunsbüttel Ports, e o provedor de serviços marítimos EMS também fazem parte do consórcio AquaVentus desde o início deste ano.

Os projetos vão desde a produção de hidrogênio no Mar do Norte até o transporte para clientes no continente.

Incluem o desenvolvimento de parques eólicos offshore com geração integrada de hidrogênio, um parque offshore de hidrogênio em grande escala, um gasoduto central de abastecimento, infraestruturas portuárias, plataforma de pesquisa e aplicações marítimas.

O consórcio planeja instalar, até 2025, duas turbinas eólicas de 14 MW, cada uma com uma planta de eletrolisador em sua plataforma de fundação.

Em abril, Shell, RWE, GASCADE e Gasunie assinaram uma declaração de intenções para intensificar sua colaboração no gasoduto, com um estudo de viabilidade planejado como a próxima etapa do projeto.

Exportação de hidrogênio atrai plano de investimento de US$ 5 bi para o Ceará

No início de março, a Enegix Energy anunciou plano de investimento de US$ 5,4 bilhões no projeto Base One para produzir mais de 600 mil toneladas de hidrogênio verde no Porto do Pecém, no Ceará.

A ideia, segundo a empresa, é transformar o estado em um importante exportador do combustível.

A empresa contratou 4,5 GW de energia eólica e 3,5 GW de solar fotovoltaica para o projeto e espera que o período de construção leve de três a quatro anos para ser concluído, mas a operação pode começar um pouco antes.

Usina fotovoltaica é instalada no Parque do Sabiá em Uberlândia

Obra terá 628 placas fotovoltaicas e custará R$ 894 mil. Energia gerada será suficiente para abastecer cerca de 360 casas por ano.

Usina deve ficar pronta em setembro deste ano — Foto: Prefeitura de Uberlândia/Divulgação

Começou na última semana a instalação de uma usina fotovoltaica no Parque do Sabiá, em Uberlândia.

Serão instaladas centenas de placas no local, que gerarão energia para abastecer cerca de 360 casas por ano. A obra custará cerca de R$ 894 mil, que serão custeados pela Prefeitura.

A obra é realizada pela empresa Solar Power, que foi contratado pela Prefeitura sob licitação. A usina será instalada ao lado do Parque Aquático Deputado João Bittar Júnior e abastecerá todo o complexo do parque. Serão instaladas 628 placas de 395 watts, que serão responsáveis pela geração de 248 kilowatts de potência, totalizando uma geração média anual de 390 megawatts de energia.

A obra será fiscalizada pelas secretarias municipais de Governo e Comunicação e de Meio Ambiente e Serviços Urbanos.

A previsão é de que a geração de energia da usina pague o custo da obra em três anos e que, após o terceiro ano de funcionamento, ela ajude o município a economizar R$ 300 mil ao ano.

De acordo com o prefeito de Uberlândia, Odelmo Leão (PP), a obra promoverá um forte impacto na cidade.

“Além de contarmos com uma fonte de energia renovável e limpa, seremos os responsáveis, portanto, pela geração da nossa própria energia com a capacidade de abastecer todo o complexo do Parque do Sabiá”, explicou.
Por G1 Triângulo e Alto Paranaíba

Votorantim Energia leva formação técnica em energias renováveis ao sertão de PE


Iniciativa é uma parceria com Itaú Educação e Trabalho e o governo do estado do Pernambuco.

Um mapeamento realizado pela Votorantim Energia, constatou que a Serra do Araripe, no sertão de Pernambuco, se tornou a cidade escolhida pela maior parte dos funcionários das empresas de energia verde, migrantes de outras partes do país. Pensando nisso, a partir de agora, o município com mais de 84 mil habitantes, contará com um curso técnico que vai formar trabalhadores entre os jovens locais.

O Curso Profissionalizante Sistemas de Energia Renovável se tornou possível através da parceria da Votorantim Energia com o Itaú Educação e Trabalho e o Governo do Estado de Pernambuco. As aulas tiveram inicio em fevereiro, na Escola Técnica Estadual Pedro Muniz Falcão, com 90 alunos a partir de 14 anos. A grade curricular, preparada voluntariamente por profissionais da Votorantim Energia, apresenta alta carga técnica, ensino prático nas unidades da companhia em Pernambuco e no Piauí, e conteúdo humano, preparando os alunos para o perfil de profissional que a nova economia demanda.

A Votorantim Energia destacou que a intenção é preparar esses jovens para a inserção no mercado de energia limpa e renovável, uma vez que a região é uma das melhores, no mundo, para as produções eólica e solar, e está em franca expansão. Eles poderão trabalhar não apenas na Votorantim Energia, mas em várias outras empresas da cadeia. A companhia está na região com dois complexos eólicos no Piauí e em Pernambuco, área em que constrói mais dois complexos, previstos para entrar em operação em 2022.

No Ceará, 588 placas de energia solar são instaladas em estação de metrô da capital

Placas de energia solar que foram instaladas na estação do metrô, em Fortaleza
Foto: Governo do Ceará
As placas de geração de energia solar foram instaladas no Metrô de Fortaleza, no estado do Ceará, na Estação Juscelino Kubitschek

A Estação Juscelino Kubitschek, unidade localizada no Metrô de Fortaleza, capital do estado do Ceará, recebeu 588 placas de energia solar. O projeto de instalação das placas solares está em fase final e a empresa responsável receberá um aval da Enel para operar e realizar testes com o sistema fotovoltaico antes do funcionamento.

A instalação das placas de energia solar no metrô de Fortaleza, Ceará

Igor Ponte, diretor-presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, disse que mesmo já tendo o metrô um sistema eletrificado, o que contribui muito para a redução de poluentes, a instalação das placas de energia solar no Metrô de Fortaleza, no Ceará, busca ainda mais consolidar o compromisso com o desenvolvimento sustentável e com o meio ambiente.

Toda a eletricidade gerada pelas placas de energia solar na Estação Juscelino Kubitschek será transferida para a rede elétrica da capital do Ceará e logo depois irá retornar para o metrô – será um crédito em produção elétrica, que resultará em descontos nas contas de luz da empresa responsável.

O governo do estado do Ceará estima que a eletricidade produzida pelas placas de energia solar na Estação Juscelino Kubitschek e em outra estação que irá receber também as placas será suficiente para cobrir a demanda de energia de pelo menos quatro estações da Linha Sul.

Outra estação no estado do Ceará receberá placas de energia fotovoltaica

A Estação Padre Cícero está sendo preparada para receber as placas de energia solar e os demais equipamentos necessários para a instalação do sistema. Cerca de 294 placas de energia solar serão instaladas no Metrô da capital do Ceará.

Entre as estações Juscelino Kubitschek e Padre Cícero, serão instaladas 882 placas de energia solar, distribuídas entre elas. A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos já estuda a expansão do projeto de instalação de placas de energia para outras estações na capital do Ceará.

A Absolar divulgou que o estado de Minas Gerais possui cerca de 938,1 megawatts instalados de potência de energia solar na geração distribuída. Em todo o estado mineiro, cerca de 80.160 sistemas estão em operação distribuídos em 841 cidades, que atendem cerca de 110.520 consumidores. O estado de Minas Gerais agora está em primeiro lugar no ranking de estados com energia solar distribuída em todo o Brasil.

A Associação Brasileira de Energia Solar e Fotovoltaica ainda divulgou que o estado do Espírito Santo tem alcançado resultados notáveis ​​no segmento de energia fotovoltaica e na geração distribuída, o estado tem mais de 6.600 ligações operacionais, encontradas em todos os 78 municípios do estado. A Associação ainda acrescentou que hoje existem cerca de 7.612 consumidores de energia elétrica solar no estado do Espírito Santo.

Com fim de subsídio, aumentaram os pedidos de instalação de energia eólica e fotovoltaica

Dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel mostram que nos meses de janeiro a agosto do ano passado – período anterior à publicação da MP – cerca de 931 projetos para instalar usinas de energia solar e eólica foram apresentados, no qual esses pedidos tinham um potencial de 41 GW.

Isto logo após a aprovação da MP, que garante que essas usinas derivadas de recursos renováveis ​​alternativos tenham descontos nas tarifas de transmissão e distribuição. Isso torna a eletricidade que eles produzem mais barata – entre setembro do ano passado e março deste ano – o número de pedidos para a instalação de projetos de energia solar e eólica dobraram, chegando a 1.886 pedidos. O planejamento mostra que, caso forem aprovados, o potencial desses novos projetos chegaria a 85 GW de energia.

Reserva de ações da companhia de energia solar Rio Alto termina hoje. Vale investir?

Foto: Getty Images

Estreia na bolsa está prevista para quarta-feira (28), com o código RIOS3. A companhia é uma das maiores geradoras de energia solar fotovoltaica do Brasil.

Termina hoje (23) o período de reserva para pequenos investidores comprarem ações da Rio Alto Energias Renováveis antes da estreia na bolsa, prevista para quarta-feira (28), com o código RIOS3. A companhia é uma das maiores geradoras de energia solar fotovoltaica do Brasil.

Atualmente, a empresa possui, por meio do Fundo de Investimento em Participações Rio Alto, uma fatia de 14,8% em três usinas em funcionamento: Coremas I Geração de Energia, Coremas II e Coremas III, com uma capacidade total de geração de 93,6 megawatt-pico.

O negócio tem ainda 100% de participação em cinco ativos em construção que devem iniciar a operação este ano e somam 156 megawatt-pico de capacidade, e 100% em sete projetos em fase de estruturação: Sol do Agreste, Coremas IX, Coremas X, Santa Luzia 1, Santa Luzia 2, Santa Luzia 3 e Lagoa Tapada, com previsão de início das operações ao longo de 2021, 2022 e 2023 e capacidade de geração total adicional de 1.570 megawatt-pico.

Fundada em agosto de 2020, a Rio Alto Energias Renováveis teve receita de R$ 183 mil no ano passado e prejuízo de R$ 3,7 milhões. Considerando os resultados consolidados do Grupo Rio Alto, o prejuízo em 2020 foi de R$ 3,8 milhões, 65,4% menor que o prejuízo de R$ 11,1 milhões em 2019.

A casa de análises independente Eleven Financial aconselha não entrar na oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês), por entender que a relação entre risco e retorno não é atrativa e que existem outras opções mais atraentes no setor de energia. O analista Renato Pinto afirma, em relatório, que a maior parte dos resultados da companhia em 2024 virá dos projetos em desenvolvimento e que essa é a parcela que apresenta maior risco, na sua projeção.

Conforme Pinto, 50% da energia desses projetos ainda não foi contratada, assim como os contratos de financiamento ainda não foram estruturados. "Se compararmos com outras empresas do setor de energia, que têm histórico de resultados e são boas pagadoras de dividendos, a Rio Alto Energia não apresenta potencial de valorização atrativo e não será negociada com um desconto atraente que justifique sua recomendação", diz.

Contudo, na avaliação do analista, essa companhia será interessante de acompanhar a medida que seus projetos evoluírem, por ser um concorrente de baixo custo tanto no desenvolvimento quanto na operacionalização do negócio de geração solar.

A casa de análises independente Suno Research também recomenda não aderir à oferta, pelo fato de a maioria dos projetos estar em fase pré-operacional, em que o risco de execução é relevante. Além disso, na visão dos analistas Rodrigo Wainberg e João Daronco, há incertezas de governança e o preço é pouco atrativo, sem margem de segurança. No entanto, eles afirmam que vão continuar acompanhando o desenvolvimento dos projetos.

"A Rio Alto é uma das maiores empresas do setor de geração de energia fotovoltaica no Brasil. Ela está presente em um segmento muito promissor devido ao aumento de demanda por energia projetado para os próximos anos, consequência do crescimento econômico. Portanto, as energias renováveis são cada vez mais procuradas pelas empresas", dizem, em relatório.

Mais sobre a oferta

A oferta é primária, quando são emitidas novas ações e o dinheiro vai para o caixa da companhia. Do dinheiro captado, 90% irão para investimentos nos projetos de geração de energia solar em construção e desenvolvimento, 7,5% para reforço de caixa e capital de giro e 2,5% para investimentos em futuros projetos de energia solar.

Os acionistas atuais são Edmond Chaker Farhat Junior e Rafael Sanchez Brandão, que têm 50% cada e podem cair para até 21,8% cada se forem exercidos os lotes adicional e suplementar.

Para fazer a reserva de ações da empresa, basta o investidor avisar a corretora quantos papéis gostaria de comprar no IPO e por qual preço. O valor mínimo para participar da primeira venda de ações do negócio é de R$ 3 mil, e o máximo, de R$ 1 milhão.

A Rio Alto estabeleceu o intervalo indicativo de preço por ação entre R$ 15,87 e R$ 20,63. Nas ofertas de ações, as companhias e os bancos coordenadores testam uma faixa de preço. Se a venda acontecer no valor mais alto, significa que a demanda pelos papéis foi grande. Já se a venda acontecer no valor mais baixo, significa que a demanda pelos papéis foi pequena.

O valor será fixado na segunda-feira (26). Considerando o meio da faixa de preço, de R$ 18,25, e a oferta base de 44,1 milhões ações, a operação pode movimentar R$ 805 milhões. Além da oferta base, podem ser exercidos um lotes adicional de 8,8 milhões de papéis e um lote suplementar de 6,6 milhões de papéis.

A operação é coordenada por XP, BTG, Bradesco BBI e Credit Suisse.

Cuidados para investir

Investir em IPO é cilada se o investidor não entender a fundo o que está comprando, segundo analistas. Na avaliação deles, em geral, é mais seguro comprar ações de empresas já listadas, porque as companhias tendem a ter mais histórico de números e a se comunicar melhor com o mercado.

Mas há boas (só que mais raras) oportunidades nas ofertas para quem estiver disposto a estudá-las com atenção. Empresas que estreiam na bolsa são como "small caps", termo em inglês usado para se referir a ações de empresas consideradas menores quando comparadas às gigantes da bolsa.

Por estarem ingressando no mercado, essas companhias podem ter um futuro promissor pela frente, com alto potencial de crescimento e bom retorno para os acionistas. Muitas delas são inovadoras ou atuam em setores ainda não consolidados. E a vantagem de investir no IPO é a chance de conseguir um preço ainda mais barato pela ação.

Por outro, pode ser uma aventura de dar frio na barriga. Isso porque são ações que apresentam maior risco e volatilidade, além de terem menor volume de negociações na bolsa, ou seja, pode ser difícil vender os papéis sem ter que "dar desconto". Isso faz com que essas ações sejam mais indicadas para quem pode deixar o dinheiro investido em longo prazo.

Da mesma forma que podem ter um ótimo crescimento, isso pode simplesmente não acontecer, e o investidor pode perder muito dinheiro. Analistas aconselham só participar de IPOs de companhias de setores totalmente novos na bolsa, ou cujas ações estão mais baratas do que as das concorrentes já listadas.

É preciso conhecer as perspectivas para o setor, como a empresa ganha dinheiro, quais são as suas vantagens competitivas e quais são os riscos para o seu negócio. Para saber se o papel está barato na oferta, é preciso analisar múltiplos como o preço sobre o lucro.

Nada disso é simples. Os analistas levam dias para avaliar se vale a pena participar do IPO de uma empresa. Casas de análises como a Levante, a Suno Research e a Eleven Financial produzem relatórios pagos com essas avaliações para pequenos investidores.

Fonte: Por Júlia Lewgoy, Valor Investe

Painéis transparentes de energia solar podem aumentar a vida útil das placas fotovoltaicas, afirmam cientistas

Painel de energia solar transparente: Fonte Scientific
Cientistas criam painéis de energia solar transparentes usando nanocamadas que aumentam a eficácia das placas fotovoltaicas de 23% para 26%

Com a missão de aumentar a capacidade das placas fotovoltaicas, cientistas do Centro de Pesquisa Julich querem utilizar nanocamadas para criar painéis de energia solar transparentes. Atualmente, as células que estão disponíveis no mercado são construídas à base de silício cristalino, e entregam uma eficiência de 23% na retenção de energia solar.

De acordo com as pesquisas dos cientistas, os painéis de energia solar transparentes podem fazer com que essa eficiência chegue em torno de 26%. A princípio, parece pouco, mas já seria o suficiente para baratear a geração de energia nesse setor, por conta da redução dos custos de produção das placas fotovoltaicas.

Apesar de serem muito melhores do que antes, os painéis de energia solar ainda apresentam problemas na parte de absorver a luz solar e geração de energia. Nesse processo, uma quantidade grande de cargas positivas e negativas, ao se combinarem, são canceladas, ou seja, são desperdiçadas.

Painel Solar Transparente, Será que Realmente Presta?

Os painéis de energia solar, criados pelos cientistas, possuem camadas ultrafinas e maleáveis, além, claro, da transparência. Essas maleabilidade e transparência fazem com que a incidência da luz nas placas fotovoltaicas não seja reduzida.

Esse tipo de material gera uma condutividade elétrica muito alta, sendo mais eficiente do que as placas fotovoltaicas que temos instaladas nos telhados.

Segundo o professor Kaining Ding, nenhuma inovação até agora combina passivação, transparência e condutividade como o seu novo design. Nos testes que os cientistas fizeram em laboratório, as nanocamadas atingiram uma eficiência energética maior do que às das células de silício, que são as mais atuais do mercado.

Como são feitos os painéis de energia solar?

Para produzirem os painéis, os cientistas usaram uma faixa fina de dióxido de silício e aplicaram, na forma de pirâmide, uma dupla camada de nanocristais de carboneto de silício com temperaturas distintas. No final do processo, foi adicionada uma camada transparente de óxido de índio.

O que garante a eficácia na absorção e armazenamento da luz nas novas placas fotovoltaicas é justamente a sobreposição de camadas. Além disso, o contato entre as camadas elimina as etapas de recozimento em altas temperaturas, diminuindo o tempo de fabricação e aumentando a produção das células fotovoltaicas.

O mercado de energia solar

De acordo com a IEA, o uso de energia solar, em 2022, poderá ser de 30%, levando em conta países com uma grande capacidade instalada de geração, como a Alemanha, EUA, China e Japão.

O Brasil entrou, no ano passado, para o ranking de 20 países líderes em energia solar no mundo, com uma produção de cerca de seis mil megawatts. Embora tenha crescido em abundância, a energia solar ainda é representada por menos de 2% da matriz energética no Brasil.

Tribunal de Justiça do Maranhão implanta usina de energia solar com 12.500 placas fotovoltaicas

Energia Solar Fotovoltaica | Suntag Energy do Brasil
Voltado para a sustentabilidade do país e do estado, o Tribunal de justiça irá instalar uma usina de energia solar com 12.500 placas fotovoltaicas em uma área de 70 mil metros quadrados, disponibilizada pelo Governo do Estado do Maranhão.

Com foco na sustentabilidade, o Tribunal de Justiça do Maranhão irá instalar uma Usina de energia solar, que irá garantir uma economia significativa dos custos com energia elétrica com seu funcionamento, fazendo com que a utilização de recursos públicos seja mais eficaz. A usina fotovoltaica terá sua instalação em uma área na estrada que faz ligação a cidade de São Luís ao município de São José de Ribamar. A área foi cedida pelo Governo do Estado do Maranhão e possui um extensão de 70 mil metros quadrados.

A área cedida pelo governo do Estado do Maranhão recebeu uma visita do desembargador Lourival Serejo, presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão, e também do desembargador Jorge Rachid, presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do Tribunal de Justiça do Maranhão, de Simplício Araújo, secretário estadual de Indústria, Comércio e Energia, de Mario Lobão, diretor-geral do TJMA, de Patryckson Santos e assessores do Judiciário.

Palavras das autoridades durante a visita
Energia Solar no Maranhão


Simplício Araújo, secretário estadual de indústria, Comércio e Energia, durante a visita, afirmou o apoio do Governo do Estado do Maranhão em relação à iniciativa da usina de energia solar do Tribunal de Justiça.

Segundo Lourival Serejo, presidente do Tribunal de Justiça, a energia solar fotovoltaica é a melhor fonte de energia limpa e renovável, quando se trata de sustentabilidade, pois a usina solar não traz nenhum tipo de poluição ou degradação ao meio ambiente.

A área do tem um tamanho suficiente para portar a grandeza do projeto fotovoltaico e possui características ideais para a absorção de energia solar, afirmou o desembargador Jorge Rachid, presidente da Comissão Gestora do Plano de Logística Sustentável do TJMA.
Sobre o projeto das 12.500 placas fotovoltaicas

Segundo Patryckson Santos, engenheiro do Tribunal de Justiça do Maranhão, o estimado é que a Usina de energia solar seja de 5 megawatts e contará com cerca de 12.500 placas fotovoltaicas, contribuindo, de forma significante, para que o Brasil cumpra a Agenda 2030, que é focado no desenvolvimento Sustentável.

O projeto global da usina prevê uma parceria institucional com o Governo do Maranhão e a Prefeitura de São Luís, além do fornecimento de energia solar. Isso irá possibilitar, aos alunos de escolas públicas, tanto do ensino fundamental quanto do ensino médio, o acesso às instalações da usina para compreender sobre sustentabilidade e geração de energia.

Energia solar no Maranhão

O estado possui 2.825 unidades consumidoras com potência de 34MW de energia elétrica com o uso da energia solar, de acordo com a ANEEL. Em comparação com outros estados, ainda há muito a se trabalhar em energia fotovoltaica.

O estado possui 161 sistemas fotovoltaicos para cada 100 mil consumidores de energia. Outro fato importante é que cerca de 138, de um total de 217, já foram atingidos pela energia fotovoltaica, isto é, mais de 60% dos municípios.

Ministério de Minas e Energia mira maior participação do Brasil no mercado de energias renováveis

Durante os últimos dias, o Ministério participou de eventos com a União Europeia e com autoridades latino-americanas para discutir o tema

O hidrogênio, um dos combustíveis buscados pelo Ministério de Minas e Energia, pode ser usado como combustível de foguetes. Foto: ROSCOSMOS

Ministério de Minas e Energia (MME) participou, na última quarta-feira (14/4), do evento Diálogo de Alto Nível União Europeia-Brasil sobre as Mudanças Climáticas, a Biodiversidade e o Desenvolvimento Sustentável. A reunião foi promovida pela Delegação da União Europeia (UE) no Brasil e pelo Ministério das Relações Exteriores brasileiro, no âmbito da Parceria Estratégica Brasil-UE.

A conferência debateu energia limpa, biodiversidade e implementação da agenda 2030 – planejamento da Organização das Nações Unidas (ONU) para, entre outros temas, reduzir o desmatamento global.

O MME participou do painel “Transição para uma Energia Limpa”, com o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético, Paulo Cesar Domingues, que apresentou os avanços do Brasil no campo da energia limpa, sustentável e acessível.

Cesar Domingues defendeu a utilização de soluções híbridas para a transição energética. De acordo com o secretário, as tecnologias mistas combinam as vantagens da bioenergia sustentável, da hidroeletricidade, das energias solar e eólica, além da energia nuclear, em conjunto com fontes fósseis de menor emissão de CO2, como o gás natural.

“Além dos recursos tradicionais, o Brasil pode contribuir com a transição energética de outros países na produção de hidrogênio, aproveitando a abundância de recursos energéticos e das tecnologias já desenvolvidas”, afirmou Paulo Cesar.

Mercado de hidrogênio

Com o objetivo de aumentar o uso de energias renováveis no país, além do evento com a União Europeia, o Ministério de Minas e Energia participou, entre os dias 14 e 15/4, do 1º Congresso do Hidrogênio para a América Latina e Caribe (H2LAC 2021). A conferência, cuja organização foi feita pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pelo grupo New Energy, teve por intuito acelerar o desenvolvimento do mercado de hidrogênio (fonte de energia que pode ser usada como combustível de carros, foguetes, entre outros) na América Latina e Caribe.

Entre outros convidados para os dois dias de conferencia, o Ministro Bento Albuquerque participou de um painel de discussão com os ministros do Chile, Colômbia, Costa Rica e Uruguai sobre a oportunidade de posicionar a região da América Latina e Caribe como líder mundial em hidrogênio.

Bento ressaltou que o Brasil, com 83% de renováveis na matriz elétrica, tem potencial para gerar hidrogênio verde (H2V) – obtido a partir de fontes renováveis, em um processo no qual não haja a emissão de carbono – de forma “altamente competitiva”. O ministro ainda pontuou que submeterá ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) uma resolução determinando que se estabeleçam as diretrizes para um Programa Nacional de Hidrogênio (visando aumentar essa fonte de energia no país).

O evento também contou com a presença da secretária-executiva da Indústria do Governo do Ceará, Roseane Medeiros, que integrou painel sobre criação de um mercado de hidrogênio na América Latina e Caribe. A secretária apresentou o projeto do Governo do Ceará, lançado em fevereiro de 2021, que lançou um programa de produção de hidrogênio verde no estado.

Medeiros ainda assinou um memorando de entendimento – primeiro passo para a formalização de um documento jurídico mais elaborado como um contrato social – com a empresa australiana Enegix Energy, que pretende instalar uma usina para produzir H2V no Complexo do Pecém, com investimentos estimados em US$ 5,4 bilhões.

Biocombustíveis

Nesta quinta-feira (22), será realizada uma mesa redonda com autoridades de governos da América Latina e Caribe. O diretor do Departamento de Biocombustíveis, da Secretaria de Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis do MME, Pietro Mendes, discutirá o hidrogênio como meio de descarbonização, com foco na cadeia de combustíveis.
Por Pedro Costa Teodoro
Fonte O Brasilianista

Governo Federal prevê lançar Política Nacional do Hidrogênio até o fim do ano

As diretrizes do programa para regulamentar o desenvolvimento da cadeia de produção do hidrogênio no País devem ser publicadas até o fim de junho, se aprovada hoje resolução pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE)

Legenda: Conselho já colocou o hidrogênio no topo das prioridades para a pesquisa e desenvolvimento no Brasil voltados a energia Foto: Shutterstock


Com memorandos de entendimento já firmados para a produção de hidrogênio verde no Ceará, grande aposta do Estado para o desenvolvimento da região, o Governo Federal tem o desafio de criar um arcabouço legal e regulatório para a cadeia produtiva do setor, o que envolve muito mais que a pasta e os órgãos de energia.

De acordo com o diretor do Departamento de Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Carlos Alexandre Pires, a expectativa do governo é entregar ao menos parte desse arcabouço, a Política Nacional do Hidrogênio, até o fim deste ano. Hoje, a pasta entrega ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) resolução para publicar em até 60 dias as diretrizes do programa.

O documento deverá incluir direcionamentos para a normatização do uso, transporte, qualidade, segurança, armazenamento e abastecimento do hidrogênio no País, entre outras definições. "É um desafio gigante, porque nós estaremos partindo praticamente do zero. Mas é um desafio que é problema em todos os países porque, sendo uma tecnologia disruptiva, tem pouco ou quase nada de arcabouço regulatório no mundo".

Fonte: Diário do Nordeste

Aneel ameaça geração de empregos no setor solar com nova proposta


A proposta da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para a resolução normativa (REN) 482/2012, que regulamenta a geração distribuída no Brasil, ameaça a geração de empregos e novos investimentos em energia solar no País. Somente no ano passado, foram criados 75 mil postos de trabalho pelo segmento. A avaliação é da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar).

Os termos da nova proposta foram divulgados publicamente por meio de uma minuta no dia 1º de abril.

Para a associação, as mudanças previstas representam "uma preocupante quebra de confiança" da Aneel com o Congresso Nacional no debate para a construção de um marco legal para o segmento, em curso na Câmara dos Deputados. Uma das principais discordâncias em relação à minuta é a retomada da previsão de cobrança de taxas por uso de fio pelo gerador, quando injetar na rede elétrica a sua energia excedente. A vice-presidente de geração distribuída da Absolar, Bárbara Rubim, diz que a minuta contradiz declarações recentes de diretores da Aneel, garantindo que a agência aguardaria uma lei do Congresso Nacional antes de alterar as regras.

“A proposta da agência, apresentada nessa nova minuta, desconsidera os benefícios que a geração distribuída agrega a toda a sociedade brasileira e resultaria em uma desvalorização de até 57% na energia elétrica gerada pelas fontes renováveis nesta modalidade. Ela ameaça a segurança jurídica e previsibilidade regulatória de consumidores e agentes de mercado que investiram no segmento desde 2012", afirma Bárbara.

O presidente-executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, avalia que a criação de uma legislação para a geração distribuída é prioridade.

“Somente em 2020, o segmento de geração distribuída solar foi responsável pela atração de R$ 11 bilhões em investimentos ao Brasil e geração de 75 mil novos empregos e mais renda a trabalhadores espalhados por todo o território nacional, em um dos momentos mais críticos da economia do País. A previsão é de que o setor possa gerar cerca de 500 mil novos empregos nos próximos três anos”, diz Sauaia.

Companhia de energia solar Rio Alto pode levantar R$ 805 milhões em estreia na bolsa

Foto: Chelsea/Unsplash

A Rio Alto Energias Renováveis definiu a faixa indicativa de preço na sua oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) entre R$ 15,87 e R$ 20,63. Considerando o meio da faixa, de R$ 18,25, e a oferta base de 44.109.589 ações, a operação pode movimentar R$ 804,999 milhões.

A operação será primária, ou seja, os recursos vão para o caixa da empresa. Além da oferta base podem ser exercidos lotes adicional (8.821.917 ações) e suplementar (6.616.438 ações).

A precificação deve ocorrer no dia 26 de abril. A companhia será negociada no Novo Mercado da B3 sob o ticker ‘RIOS3’.

A companhia é uma das maiores geradoras de energia solar fotovoltaica do Brasil. Atualmente, possui, por meio do Fundo de Investimento em Participações Rio Alto, uma fatia de 14,86% em três usinas em funcionamento: Coremas I Geração de Energia, Coremas II e Coremas III, com uma capacidade total de geração de 93,6 megawatt-pico (MWp).

A companhia tem ainda 100% de participação em cinco ativos em construção que devem iniciar a operação este ano e somam 156,0 MWp de capacidade, e 100% em sete projetos em fase de estruturação: Sol do Agreste, Coremas IX, Coremas X, Santa Luzia 1, Santa Luzia 2, Santa Luzia 3 e Lagoa Tapada, com previsão de início das operações ao longo de 2022 e 2022 e 2023 e capacidade de geração total adicional de 1.570 MWp.

Fundada em agosto de 2020, a Rio Alto Energias Renováveis teve receita de R$ 183 mil ano ano passado e prejuízo de R$ 3,735 milhões. Considerando os resultados consolidados do Grupo Rio Alto, o prejuízo em 2020 foi de R$ 3,838 milhões, 65,4% menor que o prejuízo de R$ 11,101 milhões em 2019.

Do total a ser levantado no IPO, 90% irão para investimentos nos projetos de geração de energia solar em construção e desenvolvimento; 7,5% para reforço de caixa e capital de giro; e 2,50% em investimentos em futuros projetos de energia solar.

Os acionistas atuais são Edmond Chaker Farhat Junior e Rafael Sanchez Brandão, que têm 50% cada e podem cair para até 21,8% cada se forem exercidos os lotes adicional e suplementar.

Este conteúdo foi publicado originalmente no Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor.

Com apoio do BID, BNDES lança documento para emitir mais bônus verdes, sociais e sustentáveis


Recursos captados vão para projetos novos ou já existentes

• Lançamento do Sustainability Bond Framework (SBF) é passo relevante do Banco para desenvolver mercado de crédito sustentável

• Estrutura teve parecer favorável de verificadora global especializada

O Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômico e Social (BNDES) deu mais um passo relevante para o desenvolvimento do mercado de crédito sustentável, com o lançamento do seu Sustainability Bond Framework (SBF). Esse documento facilita a emissão, pelo Banco, de títulos verdes, sociais e sustentáveis, no Brasil e no exterior.

Com parecer favorável (Second Party Opinion – SPO) da Sustainalytics, empresa verificadora especializada em projetos sustentáveis, a estrutura reforça a importância atribuída ao tema Ambiental, Social e de Governança (ASG) pelo BNDES e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que participou do processo por meio de uma cooperação técnica.

A iniciativa amplia as possibilidades de captação previstas no Green Bond Framework lançado em 2017, que permitiu ao BNDES ser o primeiro banco brasileiro a realizar uma emissão deste tipo de título, no mercado de capitais internacional, e a primeira instituição financeira a emitir letras financeiras verdes em 2020, no mercado local. Após as emissões inovadoras do BNDES, outras entidades do mercado já começaram a emitir títulos similares.

O SBF foi desenvolvido a partir de uma cooperação técnica firmada com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O documento foi construído a partir de uma consultoria técnica prestada pela empresa especializada Sitawi, sob as melhores práticas de mercado.

Os recursos a serem captados em futuras operações com base no SBF serão utilizados para financiar e refinanciar projetos novos ou já existentes na carteira do BNDES. Os modelos de projetos elegíveis para a destinação dos recursos abrangem seis categorias verdes e três sociais.

Dentre as categorias verdes incluem-se: energia renovável; eficiência energética; gestão sustentável da água, água residual e saneamento; prevenção e controle de poluição; transporte limpo; e gestão ambientalmente sustentável de recursos naturais vivos e uso da terra. As categorias sociais incluem, por sua vez, saúde; educação; e apoio a micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) e microcrédito.

Serão priorizados os investimentos em saúde e educação em municípios com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) abaixo da média nacional e, para MPMEs, além do critério do IDH, serão priorizadas empresas lideradas por mulheres ou minorias de gênero.

Sobre o BID – Criado em 1959, o BID é uma das principais fontes de financiamento de longo prazo para o desenvolvimento econômico, social e institucional da América Latina e o Caribe. Também realiza projetos de pesquisas de vanguarda e oferece assessoria sobre políticas, assistência técnica e capacitação a clientes públicos e privados em toda a região.

Mercado de energia movimenta a economia e traz boa perspectiva aos investidores

Novas matrizes energéticas devem impulsionar o mercado nos próximos cinco anos e direcionadas a serem commodities desde o momento da geração até o consumo, explica o CEO da Holding RPX (Imagem: Unsplash/@nrdoherty)

Por Rafael Pimenta, CEO da Holding RPX

Você já parou para pensar na importância do consumo de energia no seu dia a dia? A energia é responsável, por exemplo, por garantir a duração dos alimentos em geladeiras, pelo funcionamento de aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos, banhos quentes, além de tantas outras ações do nosso cotidiano.

São várias as matrizes energéticas espalhadas pelo mundo, entre as mais utilizadas estão: fotovoltaicas, eólicas, termoelétricas, hidrelétricas e nucleares.

Atualmente, o Brasil possui 83% da sua matriz energética originada de fontes renováveis, contando com cerca de 170 mil MW de potência fiscalizada. Em suma, a energia que é gerada sempre irá necessitar do fator gerador, seja ele energia solar, queda de água, aquecimento de gases ou qualquer outro.

As chamadas energias renováveis são aquelas em que o fator gerador é recomposto constantemente pela natureza, mas até mesmo matrizes consideradas renováveis, como as hidroelétricas, produzem um impacto direto ao meio ambiente.

Vale mencionar que o Money Times conversou, no mês passado, com duas companhias do setor. A primeira até já fornece energia limpa e sustentável a consumidores residenciais, e a segunda, inclusive listada na Bolsa, revela como deve surfar a onda global de investimentos verdes.

E por que não pensar em uma energia renovável como investimento para o desenvolvimento econômico?

Há mais possibilidades de se obter um crescimento econômico quando a energia é um fator impulsionador e não somente um custo contabilizado, revela Pimenta (Imagem: Divulgação/Holding RPX)

A aceleração tecnológica aplicada ao desenvolvimento e infraestrutura necessita cada vez mais de energia.

Siderúrgicas, fábricas e comércios demandam o crescimento progressivo geometricamente de energia, o que abre espaço para novas fontes alternativas. Energias mais eficientes estão em alta, capazes de serem até 1100 vezes mais produtivas que os atuais combustíveis fósseis, custar 2% do valor e emitirem 0% de gases nocivos já estão sendo entregues no mercado.

É possível notar que o uso de tecnologias para energias renováveis gera resultados ainda mais positivos para o crescimento operacional, te conto o porquê: há mais possibilidades de se obter um crescimento econômico quando a energia é um fator impulsionador e não somente um custo contabilizado.

Novas matrizes energéticas devem impulsionar o mercado nos próximos cinco anos. Algumas mais eficientes, outras mais populares, mas todas direcionadas a serem commodities desde o momento da geração até o consumo.

A utilização da energia deve fazer parte do planejamento natural das pessoas, visando o desenvolvimento de novas atividades, deixando de ser apenas custo operacional.

Mas, para isso, haverá de reduzir significativamente o preço cobrado nas pontas, o que se dará quando entrarem em operação novas matrizes energéticas nos modelos de cogeração atuais.

Câmara aprova doação de créditos de energia para serviços essenciais

Foto: José Cruz/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (31) o Projeto de Lei 2474/20, que permite aos micro e minigeradores de energia doarem créditos de excesso de energia elétrica gerada para atividades essenciais.

A medida vale por até 12 meses após o encerramento do período de emergência de saúde pública motivada pela pandemia do coronavírus. A proposta segue para o Senado.

Originalmente, a proposta destinava os créditos de energia somente a hospitais, asilos de idosos e outras entidades envolvidas no combate ao coronavírus. No entanto, uma emenda do deputado Paulo Ganime (Novo-R) ampliou o benefício para as atividades essenciais, como assistência à saúde e segurança pública.

As doações podem ser feitas por pessoas físicas ou jurídicas. O PL foi aprovado com substitutivo do relator, deputado Daniel Trzeciak (PSDB-RS), que restringe as doações a clientes localizados na mesma área de concessão.

Um dos autores da proposta, o deputado Franco Cartafina (PP-MG), destacou que o projeto não tem nenhum custo para a sociedade ou o governo.

"Às vezes uma pessoa quer fazer a doação, mas não tem o recurso financeiro. Uma fazenda ou casa que produz energia fotovoltaica poderia ceder o crédito a um hospital", explicou.

Também autor do projeto, o deputado Lucas Redecker (PSDB-RS) observou que, com a redução da atividade econômica por causa da pandemia, muitas empresas estão acumulando créditos de energia que não serão utilizados.

Como funcionará

A doação não poderá ser objeto de contrato comercial com qualquer contrapartida por parte do beneficiado. Caberá à distribuidora de energia gerenciar a intenção de doação e de recebimento do crédito. Para isso, um sistema deverá permitir o envio de comunicado pelo consumidor que detém os créditos de sua intenção de doá-los, em até 15 dias antes da próxima leitura do consumo de energia.

Se as entidades potencialmente beneficiárias se inscreverem previamente por meio de procedimento liberado pela distribuidora, elas estarão dispensadas de informar o recebimento dos créditos, que serão usados na próxima fatura de energia.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Renova sai do prejuízo e lucra R$ 245,3 milhões no 4º trimestre

No acumulado do ano, a Renova conseguiu reverter o prejuízo bilionário de 2019 e teve lucro de R$ 22,4 milhões (Imagem: Youtube da Renova Energia)

A Renova Energia (RNEW3;RNEW4;RNEW11) terminou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de R$ 245,3 milhões, saindo do prejuízo de R$ 235,7 milhões em igual período de 2019.

Segundo o relatório divulgado nesta terça-feira (30) pela companhia, que está em recuperação judicial, a performance se deve principalmente ao resultado positivo de equivalência patrimonial e ao resultado financeiro positivo decorrente da reversão das despesas financeiras provisionadas conforme norma contábil entre o deferimento do pedido e a aprovação do plano de recuperação judicial.

No acumulado do ano, a companhia conseguiu reverter o prejuízo bilionário de 2019 e teve lucro de R$ 22,4 milhões.

A receita operacional líquida quase dobrou no trimestre – em um ano, o valor foi de R$ 11,1 milhões para R$ 21,8 milhões. Ainda assim, houve queda de 28,2% na receita acumulada em 2020, com o montante totalizando R$ 70,4 milhões (de R$ 98,1 milhões em 2019).

O Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, não saiu do negativo no quarto trimestre. No entanto, os -R$ 11 milhões do período representam uma melhora significativa em relação aos - R$ 93,6 milhões reportados nos últimos três meses de 2019. Em 2020, o indicador fechou com saldo positivo de R$ 46,2 milhões ante montante negativo de R$ 510,1 milhões em 2019.

Sob base ajustada, o Ebitda acumulado em todo o ano foi de R$ 49,8 milhões.