Novas matrizes energéticas devem impulsionar o mercado nos próximos cinco anos e direcionadas a serem commodities desde o momento da geração até o consumo, explica o CEO da Holding RPX (Imagem: Unsplash/@nrdoherty)
Por Rafael Pimenta, CEO da Holding RPX
Você já parou para pensar na importância do consumo de energia no seu dia a dia? A energia é responsável, por exemplo, por garantir a duração dos alimentos em geladeiras, pelo funcionamento de aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos, banhos quentes, além de tantas outras ações do nosso cotidiano.
São várias as matrizes energéticas espalhadas pelo mundo, entre as mais utilizadas estão: fotovoltaicas, eólicas, termoelétricas, hidrelétricas e nucleares.
Atualmente, o Brasil possui 83% da sua matriz energética originada de fontes renováveis, contando com cerca de 170 mil MW de potência fiscalizada. Em suma, a energia que é gerada sempre irá necessitar do fator gerador, seja ele energia solar, queda de água, aquecimento de gases ou qualquer outro.
As chamadas energias renováveis são aquelas em que o fator gerador é recomposto constantemente pela natureza, mas até mesmo matrizes consideradas renováveis, como as hidroelétricas, produzem um impacto direto ao meio ambiente.
Vale mencionar que o Money Times conversou, no mês passado, com duas companhias do setor. A primeira até já fornece energia limpa e sustentável a consumidores residenciais, e a segunda, inclusive listada na Bolsa, revela como deve surfar a onda global de investimentos verdes.
E por que não pensar em uma energia renovável como investimento para o desenvolvimento econômico?
Há mais possibilidades de se obter um crescimento econômico quando a energia é um fator impulsionador e não somente um custo contabilizado, revela Pimenta (Imagem: Divulgação/Holding RPX)
A aceleração tecnológica aplicada ao desenvolvimento e infraestrutura necessita cada vez mais de energia.
Siderúrgicas, fábricas e comércios demandam o crescimento progressivo geometricamente de energia, o que abre espaço para novas fontes alternativas. Energias mais eficientes estão em alta, capazes de serem até 1100 vezes mais produtivas que os atuais combustíveis fósseis, custar 2% do valor e emitirem 0% de gases nocivos já estão sendo entregues no mercado.
É possível notar que o uso de tecnologias para energias renováveis gera resultados ainda mais positivos para o crescimento operacional, te conto o porquê: há mais possibilidades de se obter um crescimento econômico quando a energia é um fator impulsionador e não somente um custo contabilizado.
Novas matrizes energéticas devem impulsionar o mercado nos próximos cinco anos. Algumas mais eficientes, outras mais populares, mas todas direcionadas a serem commodities desde o momento da geração até o consumo.
A utilização da energia deve fazer parte do planejamento natural das pessoas, visando o desenvolvimento de novas atividades, deixando de ser apenas custo operacional.
Mas, para isso, haverá de reduzir significativamente o preço cobrado nas pontas, o que se dará quando entrarem em operação novas matrizes energéticas nos modelos de cogeração atuais.
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