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Empresa italiana quer criar viadutos com turbinas de geração éolica e painéis solares


Um escritório italiano de arquitetura e urbanismo chamado Coffice criou um projeto de viadutos sustentáveis. A empresa já é conhecida por combinar pesquisas ecológicas, inovação e experimentação com teoria arquitetônica.

O projeto incorpora painéis solares e turbinas eólicas em sua estrutura e poderia gerar até 40 milhões de quilowatt/hora (kW/h) de eletricidade por ano. O sistema híbrido propõe a combinação de geradores de energia solar e eólica, permitindo uma produção contínua de energia. A proposta é baseada na idéia de utilizar o espaço entre os pilares dos viadutos para integrar na estrutura um sistema de turbinas eólicas.

O sistema de geração solar preencheria apenas a parte interna da estrada, enquanto a externa continuaria reservada exclusivamente para a passagem de veículos. O asfalto seria substituído por uma tecnologia chamada rodovia fotovoltaica coletando energia como parte de um sistema que gera eletricidade.

Os designers também propõe colocar, no topo do viaduto, estufas solares e mirantes panorâmicos.

Jovens criam máquina capaz de transformar lixo plástico em cases para celular

MyProAction O cliente consegue ver todo o processo de produção da capinha.

Quem imaginaria que de um simples projeto de escola, uma máquina, de certa forma revolucionária, poderia ser criada? Foi exatamente isso o que aconteceu com cinco alunos italianos do ensino médio (Marco Tomasello, Daniele Caputo, Vicenzo Virruso, Vittorio Maggiore e Toni Taormina) que, com a ajuda da professora Daniela Russo, apresentaram um projeto muito interessante para o futuro da relação do planeta com a reciclagem de plástico.

Trata-se do “My ProMotion”, nome dado à invenção, um equipamento que se aproveita de lixo plástico para criação de capinhas de celular. De acordo com os estudantes, o processo feito pela impressora 3D é muito simples: o material plástico é depositado em um reservatório, onde a máquina os transforma em pequenas placas para, em seguida, derretê-los e só então ganhar a forma de cases personalizados de celular.

O que chama ainda mais atenção do My ProMotion é a maneira como a máquina realiza sua operação, deixando o material visível ao público durante toda transformação, tornando o processo muito mais interativo. Prova do sucesso do projeto é que a equipe conquistou recentemente uma importante premiação italiana ligada ao impacto social.

O protótipo do projeto já está funcionando, mas ainda aguarda o interesse de um grande patrocinador para aumentar o número de unidades do My ProMotion. Também desta forma, os jovens desenvolvedores acreditam que novos projetos sustentáveis possam ser criados e o reaproveitamento de materiais recicláveis possa ser estimulado.

Italianos desenvolvem telhas já com placas solares

As empresas Area Industrie Ceramiche e REM, ambas da Itália, desenvolveram aTegola Solare, uma telha ”convencional” de cerâmica com células fotovoltaicas já integradas.

É uma alternativa inovadora e sustentável que não atrapalha a estética original das peãs de cerâmica, indo contra os conhecidos painéis fotovoltaicos, que são grandes e pesados.



Cada telha tem quatro células que transformam a luz do Sol em energia elétrica, e a fiação fica logo embaixo da cada telha. Uma área de 40m² pode gerar até 3 kW de energia, que já é capaz de suprir todas as necessidades energéticas de uma casa, por exemplo.

Por outro lado, as telhas fotovoltaicas são mais caras que as placas convencionais, mas sua instalação é feita como a de qualquer outro tipo de telhado.

Fotovoltaica, aqui estão as preferências dos italianos em painéis e inversores


Qual painel fotovoltaico comprar? Chinês ou alemão? Além disso, é melhor escolher um inversor de string genérico ou pagar mais pelo topo do mercado? Estas são as perguntas feitas pelo PVCompare aos usuários italianos registrados no site para descobrir quais foram os parâmetros para escolher entre as ofertas disponíveis em 2015 .

Constatou-se que 25% dos proprietários italianos de sistemas fotovoltaicos tiveram problemas após a instalação, que para 12% foi o componente que lhes deu mais dores de cabeça e, finalmente, que a amostra preferia inversores alemães . No que diz respeito aos produtores chineses, por outro lado, os painéis do inversor eram mais populares.

No que diz respeito ao tamanho médio das plantas, é o tamanho de 3 kWp que foi mais instalado em 2015 (no intervalo entre 2,5 e 3,7 kWp). Uma tendência que difere dos anos anteriores, quando sistemas maiores foram escolhidos em função de programas de apoio e que se pretende continuar em 2016.

Essa orientação é positiva: é aconselhável que o usuário produza tanta energia quanto consome (para evitar que o excesso introduzido na rede seja pago em valores menores que os pagos pelo kWh produzido) e instale um sistema "feito sob medida". Por exemplo, para uma família que vive no sul da Itália, um sistema de 2,75 kWp é suficiente; para quem mora no Norte é melhor que 3,5.


70% da amostra pagou 2.000-2400 euros por kWp instalado(incluindo IVA). Custo que inclui materiais, design, instalação e consultoria - para solicitar autorização e conexão elétrica - e que representa um intermezzo entre as ofertas existentes (15% da amostra declara ter enfrentado uma despesa de mais de 2500 euros por kWp enquanto outros eles pagaram 1700 euros por kWp). Nos tempos de retorno do investimento, varia de 5 a 10 anos e 15% dos entrevistados afirmaram que o sistema instalado, segundo as previsões, se pagará mais cedo do que o esperado em comparação ao projeto.

Os 12 entrevistados compraram a marca mais popular de painéis solares e 74% mostraram-se atentos e preparados sobre o local de produção (61% dos comprados foram produzidos na Europa, dos quais 31% na Alemanha). Em 2015, os inversores SMA (22%) e ABB (18%) foram os mais adquiridos e, mesmo nesse caso, os usuários sabiam onde foram construídos (37% na Alemanha e 17% na China). Em ambos os casos é o velho continente que dá mais confiança aos italianos: apenas 11% dos inversores europeus adquiridos tinham problemas contra 17% dos chineses (destes 16% foram substituídos). Embora os proprietários de painéis e inversores chineses e europeus tenham dado uma classificação média alta para ambos (84%).

Na instalação da fábrica, 32% da amostra disseram ter problemas, 12% de atrasos (especialmente devido a fiação incorreta ou troca de materiais após a assinatura do contrato) e 79% tiveram que buscar mais informações na web. . De fato, nos 13 serviços básicos que os usuários teriam que receber com o programa de instalação, em média 8 foram fornecidos; 4% receberam nenhum.

Capte luz solar com sua janela

Um concentrador solar luminescente (CSL) é uma tecnologia emergente para captura de luz solar que apresenta potencial para modificar a maneira como pensamos a energia. Ele pode transformar qualquer janela em uma fonte de energia durante o dia. “Nestes dispositivos, uma fração da luz transmitida pela janela é absorvida por partículas nanométricas (quantum dots de semicondutores) dispersos no vidro da janela, reemitida na região do infravermelho – invisível aos olhos humanos – e direcionada à uma célula solar na beirada da janela”, explica Victor Klimov, pesquisador-responsável pelo projeto no Department of Energy do Los Alamos National Laboratory (EUA).

“Utilizando este modelo, uma janela quase totalmente transparente se torna um gerador elétrico, podendo gerar energia para um aparelho de ar condicionado, em um dia quente, ou para um aquecedor, em um dia frio”. Tudo isso é possível com estes novos dispositivos – os CSL com quantum dots – os quais foram apresentados no periódico Nature Nanotechnology.

O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores do Center for Advanced Solar Photophysics (CASP) do Los Alamos, dirigido por Klimov e com coordenação científica de Sergio Brovelli e Francesco Meinardi do Department of Materials Science da University of Milan-Bicocca (UNIMIB) na Itália.
O concentrador solar luminescente pode transformar qualquer janela em uma fonte de energia durante o dia. - Créditos: Los Alamos National Laboratory

Em abril de 2014, utilizando um compósito especial contendo quantum dots, a colaboração ítalo-americana demonstrou o primeiro exemplo de um concentrador solar luminescente de elevada área, livre de perdas de luz por reabsorção pelas nanopartículas. Isto representou um avanço fundamental com relação à tecnologia anterior, a qual era baseada em emissores orgânicos que apenas permitia a construção de concentradores com a dimensão de poucos centímetros. 

Entretanto, os quantum dots utilizados no primeiro protótipo não eram apropriados para aplicações reais, uma vez eram baseados em cádmio – um metal pesado tóxico – e era apenas capaz de absorver uma pequena porção da luz solar. Tal situação acarretava numa eficiência de captura de luz limitada e uma intensa coloração amarelo/avermelhada dos concentradores, o que atrapalhava sua utilização em ambientes residenciais.

Klimov, diretor da CASP, explicou como o atual dispositivo solucionou o problema da cor: “Nossos novos dispositivos utilizam quantum dots com uma complexa composição, a qual inclui cobre (Cu), índio (In), selênio (Se) e enxofre (S). Esta composição é usualmente abreviada como CISeS. É importante também destacar que estas partículas não contém qualquer metal tóxico, os quais são tipicamente utilizados nos CSLs anteriores”.

“Além disso”, pontua Klimov, “os quantum dots CISeS fornecem uma cobertura uniforme de todo o espectro solar, o que gera uma tonalidade neutra na janela, sem introduzir qualquer distorção nas cores visíveis. Adicionalmente, sua emissão no infravermelho próximo é invisível ao olho humano e, ao mesmo tempo, idealmente adequada para a maioria das células solares baseadas em silício”.

Francesco Meinardi, professor de física na UNIMIB, descreveu este trabalho inovador, destacando: “para esta tecnologia deixar os laboratórios de pesquisa e alcançar seu potencial total em arquitetura sustentável, foi necessário desenvolver concentradores não-tóxicos capazes de capturar todo o espectro solar”. “Nós ainda devemos preservar a capacidade de transmitir a luminescência sem perdas por reabsorção, além de manter uma elevada eficiência fotovoltaica em dimensões compatíveis com as janelas reais. 

A questão estética também é fator de importância crucial de uma tecnologia em desenvolvimento”, disse Meinardi. Hunter McDaniel, ex-pesquisador de pós-doutorado do Los Alamos CASP e atualmente um empresário na área de quantum dots (fundador e presidente da empresa UbiQD), complementou: “com uma nova classe de quantum dots de CISeS de baixo custo e toxicidade, nós superamos alguns dos maiores obstáculos para o desenvolvimento comercial desta tecnologia”.

“Um dos problemas remanescentes é a diminuição dos custos, mesmo sendo este material significativamente mais viável para produção que os outros quantum dots utilizados nos CSL anteriores”, disse McDaniel. O ponto central deste trabalho é um procedimento comparado com o método industrial de revestimento utilizado para a fabricação de janelas poliméricas com elevada qualidade óptica. Isto envolve um novo protocolo da UNIMIB para o encapsulamento de quantum dots em uma matriz polimérica de elevada transparência e qualidade óptica. 

O polímero utilizado neste estudo é o polilaurilmetacrilato reticulado, que pertence à família dos polímeros acrílicos. Suas cadeias laterais longas previnem a aglomeração dos quantum dots e fornecem um ambiente químico “amigável”, similar à suspensão coloidal original. Isto permite preservar as propriedades de emissão de luz dos quantum dots mesmo quando encapsulados no polímero.

Sergio Brovelli, pesquisador responsável pela equipe italiana, conclui: “A tecnologia de janelas solares com quantum dots, a qual nós demonstramos a viabilidade somente há um ano atrás, agora se torna uma realidade que pode ser transferida para a indústria em um curto/médio prazo, nos permitindo converter não somente os telhados, como nós fazemos atualmente, mas todas as estruturas das construções urbanas, incluindo as janelas, em geradores de energia solar”. “Isto é especialmente importante em áreas urbanas densamente povoadas onde a superfície de telhados é muito pequena para coletar toda a energia necessária para as operações do edifício”, disse ele.

Segundo as estimativas das equipe a substituição dos vidros de um arranha-céu como o One World Trade Center em Nova Iorque, EUA (72 mil metros quadrados divididos em 12 mil janelas) com essa tecnologia, possibilitaria gerar energia suficiente para sustentar 350 apartamentos. “Além destes aspectos importantíssimos, também haveria um menor gasto de energia devido ao menor uso de aparelhos de ar condicionado graças ao efeito de filtro dos CSL, que permite diminuir o calor nos espaços internos provocado pela luz solar e, assim, permitir que esta tecnologia tenha potencial para termos cidades com “consumo zero” de energia, disse Brovelli.

Fonte: Los Alamos National Laboratory (Tradução - MBS).

Sustentabilidade nas cidades: Conheça Capannori e seu exemplo de “Lixo Zero”


Uma cidade europeia vem mostrando grandes avanços com relação à política de redução de resíduos. Capannori tem 45.800 habitantes, fica na parte central da Itália, localizada na província de Lucca, na região da Toscana. Atualmente, o município tem uma das maiores taxas de reciclagem e se comprometeu a zerar a quantidade de lixo enviado para aterros sanitários até 2020.

A iniciativa de Capannori é baseada em três conceitos: diminuição da geração de resíduos, reutilização e reciclagem. Para se chegar ao objetivo principal, em 2020, os italianos estão passando por um processo gradativo e bem interessante. Em 2007 foi assinado pela prefeitura da cidade a Estratégia Europeia de “Lixo Zero”. Entre 2005 e 2010 foi introduzido em todo o município o sistema de coleta porta-a-porta. Em 2012, foi implementada a “taxa do lixo” em alguns bairros do município.

Já entre 2005 e 2010, 82% do resíduo produzido pela cidade eram separados nas próprias casas das pessoas. Assim, apenas 18% eram enviados para aterros sanitários. Após a implementação da tarifa do lixo, em 2012, a porcentagem saltou para 90% nos bairros onde a política foi implantada.

É importante dizer que todas as decisões e reuniões sobre as políticas do lixo de Capannori foram realizadas em espaços públicos, para que a população também pudesse participar do projeto. O objetivo era envolver e escutar ideias da população local.

Outro passo importante da cidade italiana foi a inauguração do primeiro Centro de Pesquisa de Resíduos Zero na Europa. A ideia é procurar alternativas para se chegar ao “Zero Waste”, estudando o que é deixado na fração residual de lixo doméstico e comercial.

Atualmente, 99% dos habitantes separam os resíduos em suas próprias casas, em Capannori. Além disso, o município pode se orgulhar de 100% de sua coleta de lixo ser seletiva.

O objetivo final ainda não foi alcançado. Porém, dá para duvidar que em 2020 esta cidade de pouco mais de 45.000 habitantes irá conseguir criar uma cadeia perfeita para todo o lixo produzido? O Brasil tem muito a aprender com Capannori, a sustentabilidade nas cidades do país crescerá muito se seguido o exemplo dos italianos.

O edifício projetado com inclinação perfeita para produzir energia solar de forma eficiente o tempo todo



Os arquitetos italianos Paolo Venturella e Angelo Balducci desenvolveram um prédio com inclinação ideal para receber placas fotovoltaicas em toda sua extensão – aproveitando toda superfície disponível de forma eficiente.

Isto porque o grande segredo da energia solar não é a tecnologia em si, mas as posições em que as placas fotovoltaicas são colocadas – podendo melhorar, e muito, de acordo com estudo prévio.

A radiação direta durante o dia inteiro é uma das características que garantem a autossuficiência energética do edifício, batizado de The Twilt Tower. A característica é possível não só graças ao design, mas também à rotação das placas. O objetivo de Venturella e Balducci é integrar a arquitetura moderna à energia renovável.

“Nós propomos um design revolucionário para que a cidade de Roma volte a encontrar seu esplendor, que a levará para um pioneirismo igual ao do passado. Roma não foi construída em um dia, vamos fazê-la nascer novamente”, clama os arquitetos.

Solingo chega, a primeira moto elétrica solar


O Salão da Motocicleta de Milão foi recentemente realizado, onde muitas novidades interessantes para o setor foram apresentadas. Entre elas destaca-se claramente a Solingo, uma motocicleta particularmente original, pois, além de ser elétrica, trabalha com energia solar. Por esta conta, além de um motor elétrico, com um painel solar com o qual a bateria é recarregada.

Solingo foi concebido pelo italiano Wayel, juntamente com desenvolvedores da Universidade de Bolonha. Seu design é perfeitamente projetado para se mover em ambientes urbanos e não em velocidades muito altas. Para isso, tem um aspecto quase de bicicleta, o que o torna mais leve e, por sua vez, permite que mais baterias sejam incorporadas para a motocicleta, se o cliente assim desejar.

Quanto à seção técnica, esta moto solar tem dois motores. O primeiro está localizado na roda traseira e tem uma potência de 500W. O segundo, localizado na roda da frente, tem 250W de potência. É impressionante que os dois motores possam trabalhar juntos ou separadamente, se o motorista preferir. A soma total dá 750W com o qual Solingo pode atingir uma velocidade máxima de 35 km / h, limitada eletronicamente. Talvez, de acordo com isso, pudéssemos estar falando mais sobre uma bicicleta sem pedais do que um ciclomotor.

Como mencionamos anteriormente, o Solingo estará disponível com diferentes baterias. Todos são feitos com células da marca Sony. Seu alcance começa nos 630 Wh do modelo mais básico, com uma bateria que pode percorrer cerca de 60 km para cada recarga completa. A categoria mais alta está no pacote de 1.600 Wh, que tem um alcance de 115 km.


Além de tudo isso, o destaque ainda é o painel solar. Claramente, não podemos esperar grandes milagres com um painel deste tamanho, mas os resultados não são ruins. Nas palavras de seus criadores, em boas condições de radiação solar, o painel consegue atingir uma carga total de 8% depois de passar um dia ao sol. Sim, o painel funciona de forma independente e como um extra, já que tem uma bateria própria que, se formos a 25 km / h, adiciona cerca de 24 km de autonomia à moto.

Por enquanto não sabemos o preço final do elétrico ou sua data final de lançamento. No entanto, é uma ideia que não é ruim para sua inovação, mas falta um pouco em termos de design, já que não é muito atraente e onde também seria melhor melhorar o painel para obter melhores resultados. No entanto, parece claro que não faltam novas ideias nesta área, que é cada vez mais se expande e onde cada novo dia sabe avances.

A reinvenção da roda. O MIT está nessa!

Ainda que a roda se pareça com aquela de uma bicicleta comum, seu eixo superdimensionado, de um vermelho vivo, é "cheio" de eletrônica e de novas funções.

"Ao longo dos últimos anos, assistimos a um renascimento da bicicleta que debutou em Copenhague, a seguir se propagando a Paris, Barcelona e Montreal", explica Carlo Ratti, diretor do MIT SENSEable City Lab e do projeto "Copenhague Wheel". "É um pouco como uma bicicleta 2.0 - na qual a eletrônica de baixo custo nos permitiu realizar melhorias e torná-la mais flexível, sob encomenda".

Assim, a roda foi pensada para estocar energia cada vez que seu usuário aciona o freio, oferecendo dessa forma uma prestação de assistência, seja nas dificuldades seja em velocidade. 

"A roda utiliza uma tecnologia similar àquela do KERS (Kinetic Energy Recovery System), que agitou a corrida de Fórmula 1 no decorrer dos dois últimos anos", precisa Ratti. "Quando você freia, a energia cinética é recuperada por um motor elétrico e, a seguir, estocada por baterias situadas na roda, de sorte que você pode obtê-la de novo, quando tiver necessidade. 

A roda da bicicleta contém todo o necessário a fim de que nenhum equipamento ou aparelho eletrônico suplementar deva ser acrescentado. Assim, uma bicicleta clássica pode ser equipada em um piscar de olhos".

O eixo é equipado com uma série de sensores e com uma conexão Bluetooth que lhe permite se comunicar com um IPhone. O usuário pode, em função disso, obter informações sobre a velocidade da bicicleta, a direção, a distância percorrida e a poluição do ar. A conexão permitirá também comunicação com os ciclistas próximos.

A bicicleta é igualmente provida de um "cadeado a chip". Assim, se alguém tenta roubá-la, ela entra em um modo no qual o freio gera tanta eletricidade quanto for necessária para transmitir um texto a seu proprietário.

Detalhe da bicicleta concebida pelo MIT.
Créditos: MIT.

O protótipo da roda foi desenvolvido com a Ducati Energia e o Ministério Italiano do Ambiente. Ela deverá entrar em produção no próximo ano, com um preço similar àquele de uma bicicleta elétrica padrão (entre 1.000 e 2.000 euros, ou seja, 2.600 e 5200 reais.

FONTE: Enerzine

Solarig para construir oito parques fotovoltaicos na Itália


A SOLARIG , uma empresa espanhola de energia solar, iniciou a construção de oito parques fotovoltaicos em Itlay este mês. Quando a construção estiver pronta, os parques fornecerão 8 MW de energia limpa no total. A mesma empresa planeja construir projetos fotovoltaicos que produzirão 30 MW em diferentes regiões da Itália.

Quem é a SOLARIG e quais são seus planos para o futuro?

Com estes projectos italianos, a SOLARIG lançou essencialmente o seu “plano de desenvolvimento internacional”, pretendendo continuar penetrando nos principais mercados solares do mundo nos Estados Unidos, Itália, Grécia, Bulgária, China e Coreia. A empresa SOLARIG possui empresas subsidiárias na Coréia do Sul, Malta, Itália, Califórnia e Bulgária. 

Também gerencia projetos internacionais de energia fotovoltaica com capacidade de aproximadamente 750 MW no total nos Estados Unidos, Itália, Grécia, República Tcheca, Coréia e Bulgária. No entanto, estas construções solares italianas são as primeiras que estão sendo construídas fora da Espanha.

Na Itália, os novos parques fotovoltaicos estarão localizados na região de Piemonte (um parque) e na região de Puglia (sete parques). Um parque na região de Puglia utilizará “tecnologia de rastreamento solar de duplo eixo”, fornecendo 0,68 MWp e outros seis parques em estruturas fixas com 0,99 MW. O último parque localizado na região do Piemonte também será construído em estruturas fixas, fornecendo cerca de 1,5 MWp.

Os parques fotovoltaicos são estimados para ser conectado à rede até o final de dezembro de 2009, a redução das emissões de CO2 em mais de 5.000 toneladas e fornecendo até 2.700 domicílios com eletricidade limpa. Devemos manter nossos olhos na SOLARIG porque ela pode ser uma grande participante no setor de energia solar .

Fonte: Cleantechnica

BUGATTI ECO-FRIENDLY MOVIDO A ÁLCOOL

Modelo aposta no uso de motor com tecnologia bem conhecida dos brasileiros

Difícil acreditar, mas esta super versão exclusiva do Bugatti Galibier tem sua preocupação ambiental. Onde? No motor. A montadora italiana resolveu instalar um motor menos potente do que o do modelo Veyron e que funciona com etanol. Isso mesmo, o super carro de luxo italiano será movido a álcool que, comprovadamente, é o combustível menos prejudicial ao planeta disponível no mercado.

Estrutura da carroceria feita em carbono e alumínio polido criam um efeito impressionante

A novidade acaba de ser apresentada no Frankfurt Motor Show, na Alemanha. O motorzão é uma versão do W16 de 8.0 litros que equipa os demais carros premium da empresa. Porém, estima-se que ele chegará a 350km/h de velocidade final.

Outro destaque do Galibier – batizado com o nome de uma região dos Alpes franceses que é considerada a mais complicada na tradicional Tour de France – é a coluna central externa do veículo, toda em alumínio polido. Combinado com a carenagem de carbono na cor marinho, o resultado visual é de deixar o queixo caído.

Detalhe do interior do veículo: luxo nos mínimos detalhes

Correos está equipado com 20 bicicletas elétricas graças ao Plano Biobike na Cantábria

As motos, que foram fabricadas pela empresa italiana Oxygen e dadas na modalidade de rénting, são personalizadas com a cor amarela que distingue os veículos Correos. Cada motocicleta pesa 150 quilos, tem uma potência máxima de 4 kW e uma velocidade máxima de 60 quilômetros por hora. Além disso, eles têm uma bateria cujo ciclo de vida é de pelo menos 4 anos, exigindo menos de 5 horas para recarregar através da conexão à rede de 220V e uma vez recarregada tem um alcance de até 100 quilômetros.


O Plano BioBike ou sustentabilidade como um motor centra-se na promoção do uso de veículos elétricos. Nesse sentido, nos últimos meses, o Ministério do Meio Ambiente tem incentivado a aquisição e o uso de motocicletas elétricas entre o setor institucional e profissional da comunidade autônoma.

O objetivo é que coletivos como a Polícia Local, entregadores, empresas de entrega de alimentos ou peças de reposição ou a mídia façam uso desses veículos em suas viagens e, assim, dar visibilidade a este novo meio de mobilidade, em um que servem como um exemplo para toda a sociedade.

Para o desenvolvimento desta iniciativa de promoção da mobilidade sustentável, o Ministério do Meio Ambiente contou com a colaboração do Ministério da Indústria e Desenvolvimento Tecnológico, o Instituto de Diversificação e Poupança de Energia (IDAE), o Grupo Sodercan. e Genercan.

Sob o plano BioBike, o ministro do Meio Ambiente, Governo da Cantábria, Francisco Martin, e do presidente da Correos, na Espanha, Sixto Heredia, assinaram um acordo pelo qual o Governo da Cantábria dá vinte motocicletas elétricas à delegação regional Correios

Graças a esta nova iniciativa incluída no "Plano BioBike: sustentabilidade como motor", a Cantábria torna-se a primeira comunidade autônoma espanhola a incorporar este tipo de motocicletas de tração elétrica para uso dos Correios.

Um serviço que, como afirma seu presidente na Espanha, Sixto Heredia, "percorre uma distância diária equivalente a nove voltas ao redor do mundo". Com essa ação, em que o governo regional investiu um milhão de euros, o executivo acredita que essa prática de mobilidade sustentável será estendida a outros Correios espanhóis.

Durante os próximos seis meses, os serviços de Correos de Santander, Laredo e Torrelavega terão, como transferência gratuita, um total de vinte motocicletas elétricas. Os veículos, dados no âmbito da iniciativa para promover a mobilidade sustentável BioBike Plan: sustentabilidade como um motor, serão utilizados para as tarefas diárias de entrega postal na comunidade autônoma.

As vinte motocicletas elétricas que o Ministério do Meio Ambiente atribuiu gratuitamente, são registradas e seguradas a terceiros e têm as despesas de manutenção pagas. Uma vez decorridos os seis meses do período experimental, a delegação de Correos en Cantabria pode optar por adquirir os veículos.

As motos foram fornecidas, através de concurso público, pelo concessionário da Cantábria, soyelectrico.com, do Grupo Vidal de la Peña e cujo gerente é Lorenzo Vidal de la Peña.

O 'Plano BioBike: sustentabilidade como motor' foca na promoção do uso de veículos elétricos. Nesse sentido, nos últimos meses, o Ministério do Meio Ambiente tem incentivado a aquisição e o uso de motocicletas elétricas entre o setor institucional e profissional da comunidade autônoma.

O objetivo é que coletivos como a Polícia Local, entregadores, empresas de entrega de alimentos ou peças de reposição ou a mídia façam uso desses veículos em suas viagens e, assim, dar visibilidade a este novo meio de mobilidade, em um que servem como um exemplo para toda a sociedade.


Para o desenvolvimento desta iniciativa de promoção da mobilidade sustentável, o Ministério do Meio Ambiente contou com a colaboração do Ministério da Indústria e Desenvolvimento Tecnológico, o Instituto de Diversificação e Poupança de Energia (IDAE), o Grupo Sodercan. e Genercan.

  • Peso do veículo em ordem de marcha: 151 kg 
  • Peso máximo permitido na gaveta traseira: 75 kg 
  • Dimensões da gaveta traseira: 430-505-390 mm 
  • Motor: Com acionamento direto sem escova nas rodas; sem transmissão mecânica. 
  • Potência: 3.500 watts / Equivalente a 125 cc 
  • Velocidade máxima: 45 km / h, de acordo com a lei. 
  • Aceleração: de 0 a 40 km / h em 6 segundos 
  • Nível de ruído: em marcha lenta 0; a 20 km / h 0; velocidade máxima 0 
  • Emissão de CO2: 0 
  • Sistema de freio regenerativo. Freio dianteiro: tambor. Freio traseiro: disco 
  • Baterias: Saphion Fosfato de Li-Ion, 4 baterias de 100 Ah. Nenhum efeito de memória e com a menor perda de carga quando não é usado. 
  • Tensão de trabalho: 48 volts
  • Autonomia: 120 km, em rotas urbanas. 
  • Tempo de recarga da bateria: 4-5 horas. 
  • Requisito de carga: 120-220 V. 
  • Ciclo de vida da bateria: 5-6 anos. 
  • Preço de mercado: 3.500 euros.

O Plano Biobike foi criado por iniciativa do Governo da Cantábria e no âmbito do Programa Zero CO2. Este Plano visa informar e conscientizar sobre a possibilidade de utilizar alternativas de transporte mais limpas, sem perder benefícios e ser mais consistente com a redução das emissões de gases de efeito estufa.

Como resultado do Plano, o Governo da Cantábria cedeu por 6 meses, com a possibilidade de compra no final do período, bicicletas elétricas para diferentes administrações e meios de comunicação. No total, foram 56 motocicletas Vectrix, destinadas principalmente à Polícia, e 11 motos Oxygen CargoScooter.

O resultado após 6 meses de uso foi uma avaliação de 4 de 5 no caso das Administrações e 4.33 de 5 no caso da mídia.

Os destaques foram a mobilidade urbana, velocidade adequada, conforto, sem poluição, facilidade de gerenciamento, silêncio, facilidade de estacionamento, praticidade, economia, limpeza, modernidade, estabilidade e confiabilidade. Outro aspecto muito relevante em que os usuários coincidiram é a falta de manutenção do veículo. 

Por outro lado, o principal ponto de melhoria é uma maior implantação de pontos de recarga para aumentar o número de motocicletas elétricas.

Esses resultados positivos após 6 meses de testes reais dos veículos auguram grandes resultados para o plano MOVELE, no qual 2.000 veículos elétricos serão introduzidos nas cidades espanholas.

A moto elétrica mais rápida: a Mission One


A empresa Mission Motor pretende colocar sua motocicleta mais poderosa no centro das atenções: a Mission One. E não há melhor maneira de anunciá-la do que declarar uma velocidade máxima recorde e uma estética futurista. Tudo isto impulsionado por um potente motor de baterias de iões de lítio, que irá lançar esta moto a uma velocidade surpreendente de 240 km/h com um binário máximo de 135 Nm que será alcançado em muito poucas revoluções.

Sua faixa máxima de rotação do motor é alcançada a 6.500 rpm. A moto tem um alcance de 240 km entre recargas. Ele é carregado em 2 horas com tomadas de 220 V (8 horas com 120V). Todos esses benefícios serão desenvolvidos dentro de um quadro de silêncio quase absoluto. 


As suspensões são assinadas pelos suecos de Ohlins, a marca líder do momento. Com um garfo de barra de 43mm e um monoshock traseiro totalmente ajustável. Na seção de freios não poupou qualquer um, adicionando um espetacular italiano conjunto bomba radial Brembo e discos de 310 mm com frente de pinças de 4 pistões e um disco de pistão duplo de 220 mm em frente de volta.

Nos pneus tem um peso muito baixo de alumínio Marchesini e pouca inércia de viragem. Os pneus são componentes ultra fortes da Dunlop 208, adequados para o circuito. Esta moto será uma das participantes do TTXGP, no dia 12 de junho, a versão ecológica do famoso Troféu Turístico. 


100% de torque sem deslocamento

Em uma motocicleta, o torque é um sentimento visceral. É a pressa de sair de uma curva com o joelho escorregando no chão. É o puxão em seu intestino quando você está saindo da linha em plena aceleração. Em bicicletas a gasolina, torque significa mudança de marchas, velocidades correspondentes e queda da embreagem. Na Missão Um, não há embreagem. Não há engrenagens. Há apenas 100 libras-pé de torque, disponível em qualquer lugar entre 0 e 60 mph.

Em uma motocicleta, o torque é um sentimento visceral. É a pressa de sair de uma curva com o joelho escorregando no chão. É o puxão em seu intestino quando você está saindo da linha em plena aceleração. Em bicicletas a gasolina, torque significa mudança de marchas, velocidades correspondentes e queda da embreagem. Na Missão Um, não há embreagem. Não há engrenagens. Há apenas 100 libras-pé de torque, disponível em qualquer lugar entre 0 e 60 mph.

A curva de torque plana da Missão 1 fornece energia a qualquer velocidade, eliminando decisões de distração nos equipamentos. A falta de mudança combinada com o silêncio de uma propulsão elétrica reduz a condução para a sua forma mais pura: o piloto, a estrada e a potência sob demanda. << <<

Componentes da linha superior

Elogiamos nosso revolucionário powertrain com os melhores componentes que o dinheiro pode comprar. A Missão Um é uma superbike em todos os aspectos da palavra. O modelo 2010 vem equipado com: garfos dianteiros invertidos Ohlins, tubos revestidos com TiN de 43mm, amortecedores totalmente ajustáveis ​​Ohlins, pinças monobloco Brembo 4, rodas Marchesini e pneus compostos de corrida. 

Frenagem Regenerativa

A Mission One recaptura a energia cinética da motocicleta durante a frenagem e a transforma em energia elétrica armazenada nas baterias. Recapturando energia, a Missão Um vai mais além para uma única carga. O Mission One também permite que os pilotos ajustem sua frenagem regenerativa para se adequar ao seu estilo de pilotagem.

Recarregue em qualquer lugar

O carregador on-board da Mission One permite que os passageiros recarreguem a partir de qualquer tomada de parede padrão. Recarregar do vazio para o cheio leva 2,5 horas para a tomada de 220V (8 horas de um 110V). Na Califórnia, que tem o 11º maior preço da eletricidade nos EUA, "encher" sua bicicleta custa apenas US $ 1,96.

Aquisição de dados em tempo real

O recurso de aquisição de dados da Mission One permite que os pilotos capturem dados de percurso em tempo real. Os pilotos podem gravar dados de percurso, como velocidade, localização ou ângulo de inclinação; ou dados de bicicleta, como o motor atual, a voltagem da bateria ou a eficiência. Os pilotos podem levar esses dados para o computador para analisar seu desempenho, se gabar para outros passageiros ou se preparar para o próximo passeio.

Sem fio habilitado

A Mission One é a primeira motocicleta sem fio. Ele introduz os pilotos a uma nova maneira de se conectar à sua motocicleta. Quando vai trabalhar na sua moto, um piloto da Mission One pega um computador com mais frequência do que uma chave inglesa. Os passageiros poderão baixar dados de percurso, verificar o status da bicicleta e atualizar as configurações da bicicleta em questão de segundos por meio de uma interface de usuário perfeita.

Baixos custos de manutenção

A Missão Um não tem um motor de combustão. Isso significa que não há trocas de óleo, gaxetas, correias de distribuição, substituição de válvulas ou velas de ignição. A lista continua. O powertrain da missão um custará menos para manter do que qualquer sportbike de gasolina comparável. A bateria do Mission One é modular, permitindo que seções individuais sejam substituídas caso falhem.