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Método inovador permite converter luz solar em combustível


Investigação da Universidade de Cambridge criou método inovador para “dividir” a água em hidrogênio e oxigênio, mudando por completo o paradigma da fotossíntese das plantas, criando assim um novo processo para converter a luz solar em combustível.

O oxigênio é resultado de um subproduto da fotossíntese, quando a água absorvida pelas plantas se divide. Esta é uma das reações mais importantes do mundo, pois é a fonte de praticamente todo o oxigênio mundial.

O HIDROGÊNIO, QUE É PRODUZIDO AQUANDO DA DIVISÃO DA ÁGUA, PODE ASSIM SER UMA FONTE VERDE E ILIMITADA DE ENERGIA RENOVÁVEL.

Durante a investigação, utilizaram a luz solar natural para converter a água em hidrogênio e oxigênio usando uma mistura de componentes biológicos e tecnologias artificiais. Com este método conseguiu-se absorver mais luz solar que a fotossíntese natural!

Katarzyna Sokó, primeira investigadora deste estudo, diz que “a fotossíntese natural não é eficaz porque apenas evoluiu para a sobrevivência, logo produz uma quantidade mínima de energia, cerca de 1% a 2%, do que realmente se poderia converter e armazenar”.

Como funciona a fotossíntese para converter luz solar em combustível?

A fotossíntese artificial sempre existiu, mas nunca ninguém a usou com sucesso para criar energia renovável, pois tem por base o uso de catalisadores que são caros e tóxicos. O que significa que ainda não se consegue usar esta descoberta a um nível industrial.

A investigação realizada por Cambridge tem como objetivo superar as limitações da fotossíntese totalmente artificial através do uso de enzimas para criar a reação desejada!


O oxigênio é um subproduto da fotossíntese quando a água absorvida pelas plantas se divide. Esta é uma das reações mais importantes no mundo, pois é a fonte de praticamente todo o oxigênio mundial!

Reativar um processo milenário

A equipa de investigadores, não quer somente melhorar a quantidade de energia produzia e armazenada, mas também reativar um processo que esteve inativo nas algas durante milênios!

“A hidrogenase é uma enzima presente nas algas que é capaz de reduzir os protões em hidrogênio. Durante a evolução, este processo ficou inativado, pois não era preciso para a sobrevivência, mas neste caso contornamos a inatividade, para conseguir a reação pretendida, dividindo a água em hidrogênio e oxigênio”, disse Sokó, investigadora.

Esperam assim que estas novas descobertas permitam o desenvolvimento de novos sistemas inovadores para converter a energia solar em combustível!

ESTE É O PRIMEIRO MODELO A USAR COM SUCESSO A HIDROGENASE E O FOTOSSISTEMA II PARA CRIAR A FOTOSSÍNTESE SEMI ARTIFICIAL MOVIDA PURAMENTE POR ENERGIA SOLAR.

Esta descoberta veio superar muitos desafios difíceis associados com a integração de componentes biológicos e orgânicos em materiais inorgânicos para montagem de dispositivos semi artificiais, abrindo assim portas para novos desenvolvimentos no futuro, especialmente para o uso e conversão da energia solar em combustível.

Fonte: Portal Energia

Amazon aposta em grande na energia solar no Reino Unido


A gigante tecnológica Amazon está pronta para investir na energia solar em todos os seus centros de distribuição do Reino Unido.

O investimento na energia solar representará uma potência instalada de 20 MW, informou a empresa num comunicado na terça-feira (16/10).

A Amazon disse esperar que os painéis solares “produzam energia elétrica equivalente à necessária para abastecer mais de 4.500 habitações no Reino Unido”. Para além disso, a empresa reduzirá a sua pegada de carbono, evitando a emissão de 6 mil toneladas de dióxido de carbono todos os anos.

A Amazon informou que está a planear instalar sistemas solares nos telhados de 10 dos seus centros de distribuição no Reino Unido. Isso acontecerá dentro de 18 meses e está sujeito ao planeamento e aprovação.



Um dos centros de distribuição da Amazon

“À medida que a nossa rede de distribuição continua a crescer, queremos ajudar a produzir mais energia limpa e renovável nas nossas instalações por todo o mundo, recorrendo a parcerias com os governos e empresas locais”, disse Stefano Perego, diretor de operação da Amazon UK, no comunicado.

“Estamos a colocar o nosso tamanho e cultura criativa para trabalhar no sentido da sustentabilidade, o que é bom para o ambiente, para o negócio, para os nossos clientes e para os países onde operamos”, acrescentou Perego. “Ao diversificarmos o nosso portfólio de energia, podemos manter os nossos custos de operação baixos e passar as nossas poupanças para os nossos clientes”.

A Amazon disse ainda que também assinou um acordo que significará que os seus edifícios no Reino Unido serão abastecidos com energia elétrica proveniente em 100% de fontes renováveis.

Esta eletricidade será sempre acompanhada por certificados que comprovam a origem da energia, o que significa que a energia comprada para abastecer os centros de distribuição e os escritórios terá vindo de fontes de energia renováveis.

A nível global, a Amazon está a tentar tornar as suas operações o mais verdes possível através de várias maneiras. Em Outubro de 2017, por exemplo, a empresa anunciou que o parque eólico da empresa em Texas já se encontrava operacional. Na época, a Amazon disse que a instalação iria injetar na rede mais de 1 milhão de kWh cada ano. Assim como a Amazon, outras grandes tecnológicas estão a investir nas energias renováveis.

Inglaterra testa ônibus que filtra o ar enquanto roda


O primeiro ônibus que filtra o ar do Reino Unido foi colocado em teste nas ruas da cidade britânica de Southampton. O objetivo da iniciativa é ajudar a combater os altos níveis de poluição do ar verificados em toda a região.

O filtro foi instalado no teto do ônibus Bluestar, operado pela empresa de transporte público Go-Ahead, e o objetivo é que limpe até 99,5% das partículas, informa a companhia. Segundo os técnicos que desenvolveram o filtro, o equipamento foi projetado para reter esse material contaminante enquanto o ônibus se move, deixando para trás um ar quase puro, garantem.

“Como o veículo remove as partículas ultrafinas do ar enquanto percorre sua rota, ele pode ajudar efetivamente na resolução do problema da qualidade do ar urbano. Imagine a mudança que poderíamos promover se todos os ônibus contassem com uma tecnologia como essa?”, destaca David Brown, CEO da Go-Ahead.

Para este projeto piloto, a cidade portuária de Southampton foi escolhida por ter sido alertada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no início deste ano, que ali se atingiu o limite máximo de poluição do ar tolerado. Em 2015, a municipalidade foi avisada – juntamente com as cidades de Derby, Birmingham, Nottingham e Leeds – que deve entregar planos de redução das suas altas taxas de contaminação do ar.

Especialistas estimam que a poluição causa até 40 mil mortes prematuras por ano no Reino Unido. No mês passado, um grupo de 17 líderes de Southampton pediu que o governo tome medidas urgentes, tendo em vista a “crescente crise de saúde pública relacionada à poluição”.

Emissão zero

A representante da organização ambiental ClientEarth, Andrea Lee, afirma que “é bom ver iniciativas inovadoras para limpar o ar sujo que respiramos. No entanto, isso não deve tirar a prioridade real de não causar poluição em primeiro lugar”. E concluiu: “Precisamos de veículos mais limpos nas vias. Em outras palavras, gostaríamos de ver os ônibus de emissão zero sendo usados como padrão.”

Após o período de testes de três meses da instalação da tecnologia no ônibus que filtra o ar é que será avaliada a eficácia real do filtro. A expectativa é de que o filtro ganhe um peso extra, devido à retenção dos poluentes, e este resultado será o indicativo do sucesso ou não do equipamento. Se o filtro for aprovado, o próximo passo, diz a Go-Ahead, será lançar o sistema para toda a sua frota de 4.600 ônibus.

Fonte: Mobilize

9 Projetos de energia renovável que se destacaram


O ano de 2017 foi um ano muito interessante para novos projetos de energia renovável.

Desde a construção de painéis solares nos lugares mais estranhos até ao início da revolução no armazenamento de energia em baterias, o ano de 2017 foi um ano interessante para novos projetos de energia renovável. Aqui estão 9 projetos que se destacaram naquele ano:
Baterias australianas da Tesla

Um dos projetos mais interessantes foi a instalação de uma bateria de 100 MW na Austrália. Tudo começou quando Elon Musk foi desafiado no Twitter a resolver os problemas da energia elétrica no sul da Austrália. Musk voltou para responder que poderia ser contratado para instalar um sistema de baterias dentro de 100 dias ou ele iria dar tudo de graça. Uma vez que o estado apoiou o projeto, a Tesla conseguiu fazê-lo em 60 dias e instalou o sistema de baterias que ficou totalmente operacional em Dezembro do ano passado.

Huainan na China: parque solar flutuante

É grande e flutua – a construção em Huaínan, na China, tem 166.000 painéis solares a produzir energia num enorme lago e fornecendo energia suficiente para abastecer uma enorme cidade. O governo está a procurar investir cerca de 315 milhões de euros em projetos de energia renovável até 2020, proporcionando emprego para mais de 13 milhões de pessoas de forma direta e indireta.

Energia renovável em Chernobyl

É uma área proibida desde o colapso nuclear em 1986, que obrigou a que a área fosse evacuada. Agora, está a ser investido dinheiro em grandes parques solares para ajudar a produzir a energia elétrica que a Ucrânia precisa. De acordo com o The Business Insider:
“Em 2016, o governo anunciou um plano para reconstruir 2590 quilómetros quadrados de terras em torno de Chernobyl. A terra é ainda muito radioativa para a agricultura, mas a área ainda está conetada aos grandes centros populacionais da Ucrânia, com linhas de energia que foram construídas na década de 70. Isso torna o local ideal para o desenvolvimento de energias renováveis.”
O maior parque solar do Reino Unido

Embora a energia solar tenha sofrido uma pequena recessão nos últimos anos, ela continua forte no Reino Unido. Uma vez construída, o parque solar em Cleve Hill cobrirá 365 hectares de terra e fornecerá energia suficiente para mais de 110.000 habitações. Será o maior parque solar do Reino Unido até agora.

As maiores turbinas eólicas do mundo estão em Liverpool

O Liverpool também teve o seu próprio recorde em 2017. As maiores turbinas eólicas do mundo foram instaladas na Baía de Liverpool, fornecendo energia suficiente para mais de 200.000 habitações. Cada turbina sobe a uma altura de 195 metros, enquanto as pás têm 80 metros de comprimento.

Central hídrica em Swansea permanece parada

No início de 2017, foi confirmado que o projeto era viável e de que o governo inglês iria proceder à sua própria revisão. Desde então, o custo do projeto (1,49 biliões de euros) foi a fonte de todos os problemas. Até ao momento, ainda não se sabe quando vai ser construída a central e quanto mais tempo passa, menos é a probabilidade de isso acontecer.

Escócia avança para aproveitar a força do mar

Escócia avança na exploração da força do mar para a produção de energia. As suas turbinas instaladas em Pentland Firth produziram uma quantidade de eletricidade recorde em 2017. Embora seja um pequeno projeto, destaca o enorme potencial que existe no aproveitamento da força do mar. De acordo com Hannah Smith da Scottish Renewables:
“As marés que flutuam através de Pentland Firth são algumas das mais poderosas à face da Terra e aproveitá-las significa o uso de máquinas e habilidades que nunca antes tinham sido utilizadas em escala comercial. Este último recorde faz apenas parte de um percurso para o projeto MeyGen, que está a liderar o mundo na implementação e aproveitamento da energia das marés.”

Parque solar de 300 MW na Argentina

A América do Sul não tem sido vista como um centro vital para a energia renovável, mas certamente está a começar a recuperar. A construção, iniciada em 2017, do parque solar de 300 MW faz parte de um esforço muito mais amplo para levar as energias renováveis ao país.

Dingle testa o potencial do armazenamento de energia em baterias

Pode parecer um pequeno projeto, mas o impacto pode ser enorme. O povo irlandês de Dingle está a ser usado para testar um sistema de armazenamento a baterias inteligente, com 20 habitações e com 1,14 milhões de euros investidos. De acordo com o chefe de inovação da Electric Ireland, Brian Ryan:
“Com o armazenamento de energia com recurso a baterias em instalações domésticas, este projeto fornecerá um conhecimento mais aprofundado da aplicação da tecnologia e fornecerá dados críticos para possíveis aplicações futuras”.
O projeto teve início em 2017 e deverá funcionar por dois anos.

Escócia bate recorde de energia produzida pelas fontes renováveis


A Escócia tornou-se líder mundial no fornecimento de energia elétrica a partir de fontes renováveis, após o ano recorde de 2017.

O país obteve mais de dois terços (68,1%) da energia elétrica através das fontes renováveis, o que representa um aumento de 26% em relação ao ano anterior.

O valor aumentou 14,1% em relação aos 54% alcançados em 2016.

O governo escocês afirma que o índice de 45% é maior que o equivalente aos restantes países do Reino Unido.

A produção de energia a partir da energia eólica aumentou 34% e das centrais hídricas aumentou 9%.


O ministro da energia escocês, Paul Wheelhouse, disse: “Esses números mostram que o setor da energia renovável da Escócia está mais forte do que nunca”. A Escócia tem vários projetos ainda a serem construídos, acrescentou.

Acredita-se que as novas estatísticas tornem a Escócia um dos países do mundo que mais utiliza a energia produzida com recurso a fontes renováveis, evitando o uso de combustíveis fósseis conhecidos pelos seus efeitos negativos nas mudanças climáticas.

Há uma diferença entre a quantidade de energia renovável produzida por um país e a percentagem dessa energia que é realmente consumida, visto que muitos países importam e exportam energia.

Embora tenham sido reveladas poucas informações detalhadas sobre a energia elétrica que é produzida em cada país e a quantidade de energia limpa que é consumida, em 2016, por exemplo, a energia renovável nos EUA representava 15,6% da produção elétrica total do país, segundo o Departamento de Energia dos EUA.

Os números da Agência Europeia do Ambiente mostram que, no ano de 2016, a Islândia e a Noruega superaram em muito os outros países da UE na sua quota de energia renovável consumida, representando 86%. O Reino Unido e a Irlanda ficaram classificados nos últimos sete lugares da UE, com menos de 9%.

A União Europeia estabeleceu um objetivo de produzir 20% da sua energia utilizada a partir de fontes renováveis até 2020.

O Eurostat, departamento estatístico da União Europeia, diz que a Suécia teve a participação mais alta em 2016, com mais de metade (53,8%) da sua energia consumida ser proveniente de fontes renováveis.


Estava à frente da Finlândia (38,7%), da Letónia (37,2%), da Áustria (33,5%) e da Dinamarca (32,2%). No extremo oposto da classificação, com as menores participações de energias renováveis estava Luxemburgo (5,4%), Malta (6%) e Holanda (6%).

O relatório REN21 Renewables 2017 disse: “Até ao final de 2016, os principais países com maior capacidade instalada de energia renovável continuam a ser a China, Estados Unidos, Alemanha e Canadá”.

De acordo com a empresa de energia australiana Click Energy, a Islândia produz a eletricidade mais limpa por pessoa na Terra, com quase metade da energia ser proveniente de fontes renováveis. “Agora, deriva toda a sua energia para eletricidade e aquecimento doméstico a partir de centrais geotérmicas e hidroelétricas”.

A Suécia é a segunda, com o objetivo de se tornar 100% renovável.

A China teve o maior consumo mundial de energia renovável em 2016, o equivalente a 86,1 milhões de toneladas métricas de petróleo, de acordo com as estatísticas do portal Statista.

Produção da energia eólica supera pela primeira vez a da energia nuclear no Reino Unido


A energia eólica no Reino Unido ultrapassou a energia nuclear pela primeira vez na história do país.

Os parques de energia eólica no Reino Unido conseguiram uma incrível proeza ao ultrapassar a produção das oito centrais nucleares num trimestre. O feito foi conseguido durante os três primeiros meses de 2018 e marcou a primeira vez que a produção eólica ultrapassou a nuclear.

O Imperial College of London revelou no seu relatório Electric Insights que a produção de energia eólica ultrapassou as outras fontes de energia pela primeira vez na história. Os relatórios trimestrais são criados pelo Dr. Iain Stafell, do Centro de Política Ambiental, acompanhado por outros especialistas. O último relatório destaca que, enquanto estava no pico, os parques eólicos forneciam cerca de 47,3% da energia necessária. Também foi destacado que o vento atingiu o pico em mais de 14 GW de energia elétrica.

Embora esta seja uma notícia promissora, a eólica ainda tem um percurso longo para provar o seu domínio como fonte de energia no Reino Unido. O gás natural forneceu a maior quantidade de energia elétrica do país, 39,4%, e a nuclear atingiu 18,76%.

Uma das principais razões pelas quais tanto a energia eólica soprou no Reino Unido em 2018 está a ser atribuída a uma nova linha de transmissão entre a Escócia e o norte do País de Gales, inaugurada em Dezembro do ano passado. Esse desenvolvimento permitiu que as turbinas continuassem a produzir energia. No passado, eram reduzidas as potências das turbinas quando a rede que alimentavam era incapaz de aceitar mais energia elétrica. O novo cabo de energia também ajudou a desbloquear a eletricidade dos parques eólicos escoceses.

Enquanto isso, os especialistas apontaram as restrições da transmissão de energia como um importante desafio à expansão da energia eólico no Reino Unido. Apesar disso, a energia nuclear teve retrocessos nos primeiros três meses, já que duas das centrais nucleares foram temporariamente encerradas para manutenção e por problemas com a contaminação por algas marinhas.

O Reino Unido precisará de 25.000 postos de carregamento para os seus veículos elétricos


Há grandes mudanças a acontecer no ramo automóvel. Com planos para proibir a venda de veículos a gasóleo e a gasolina, todos os fabricantes estão a procurar desenvolver veículos elétricos. O maior desafio para todos os países não é o carro em si, mas a infraestrutura por detrás do processo de carregamento.

Um relatório recente sugere que o Reino Unido pode esperar, que até 2030, quase 60% das vendas de novos automóveis seja para veículos elétricos e que irão precisar de 25.000 postos de carregamento para estar de acordo com as estatísticas. Isto requer um investimento numa infraestrutura de carregamento que pode custar cerca de 530 milhões de libras.

De acordo com o gerente da ZipCar, Jonathon Hampson:

“A infraestrutura de carregamento para os veículos elétricos tem um longo percurso a percorrer antes de poder suportar uma frota confortável. Para além disso, este relatório fornece, pela primeira vez, uma análise do tamanho do desafio que o Reino Unido terá de enfrentar.”

O que é o carregamento de veículos elétricos?

Desde que os carros elétricos apareceram, o desafio de carregar as suas baterias está no topo da lista das prioridades. Em muitos países, incluindo os Estados Unidos, uma boa parte do investimento efetuado nesta área foi direcionado para as estações de carregamento. Assim como acontece com os carros a diesel, que têm de parar para abastecer, os utilizadores de veículos elétricos também precisam de parar periodicamente para proceder ao carregamento das baterias.

Infelizmente, carregar um veículo elétrico não é o mesmo que abastecer um depósito de um carro a diesel. Leva tempo para recarregar as baterias. Atualmente, existem três tipos diferentes de carregadores:
  • Carregadores ultra-rápidos: os carregadores a corrente contínua ou a corrente alternada operam entre os 43 e os 50 kW e são projetados para carregar o veículo até 80% em cerca de meia hora.
  • Carregadores rápidos: operam entre os 7 e os 22 kW e podem carregar o veículo em três ou quatro horas.
  • Carregadores convencionais: este tipo de carregador é considerado “lento” e são adequados para o carregamento durante a noite – geralmente leva entre seis a doze horas para carregar as baterias.
Tem várias opções quando se trata de carregar o seu veículo elétrico. Pode usar os pontos de carregamento públicos, que são geridos por empresas e que são o equivalente aos postos de combustível. Outra opção, cada vez mais popular, é carregar o seu carro no trabalho ou em área públicas, como num centro comercial. Finalmente, a outra opção é carregar o seu veículo enquanto se encontra estacionado em casa.

O governo está a tentar incentivar a instalação de novos pontos de carregamento para melhorar a cobertura da infraestrutura de carregamento. Para obter a cobertura necessária para corresponder ao grande aumento de veículos elétricos, mais pontos de carregamento têm de ser instalados, especialmente em locais onde as pessoas trabalham.


Subsídios para pontos de carregamento

No Reino Unido, o governo espera conseguir que empresas e proprietários de habitações instalem pontos de carregamento ao oferecer subsídios. Um subsídio de 500 libras pode ser usado por proprietários de imóveis que tenham estacionamento na rua e instalem um ponto de carregamento aprovado. Para além disso, o governo inglês ainda oferece subsídios às empresas por cada ponto de carregamento instalado nas suas instalações.

De acordo com a plataforma ZapMap, o Reino Unido ainda tem apenas 15.000 pontos de carregadores, espalhados em 5.211 locais. Cerca de 20% destes pontos de carregamento encontram-se na zona de Londres, no entanto, em áreas como o País de Gales os pontos de carregamento não chegam aos 500. Há muito trabalho que precisa de ser feito para atingir os 25.000 pontos de carregamento e para espalhá-los de forma justa e necessário por todo o território do Reino Unido.

7 Mitos sobre a energia eólica


Infelizmente, nem todas as interpretações estão certas sobre a geração de energia eólica. Assim sendo, vamos desmascarar alguns dos mitos sobre este tipo de energia e analisar alguns factos interessantes.

A utilização da energia eólica leva a inúmeras vantagens em comparação com as energias de origem fóssil e, até mesmo, em comparação com as restantes energias renováveis.

“A energia eólica é perigosa”

A energia eólica é uma tecnologia benigna sem emissões de gases nocivos ou resíduos. Em mais de 25 anos e com mais de 70 mil turbinas eólicas instaladas em todo o mundo, muito poucas pessoas têm sido prejudicadas ou feridas pelo funcionamento normal das mesmas.

“A energia eólica mata milhares de aves”

Um estudo publicado em 2014 pela American Wind Wildlife Institute mostra-nos que as turbinas eólicas são responsáveis por cerca de 214 a 368 mil mortes de aves por ano.

Em comparação com mortes de aves provocadas por torres de telecomunicações e de rádios este número torna-se irrisório. As torres de telecomunicações e de rádios provocam por ano a morte a 6,8 milhões de aves.

O estudo mostra ainda que mais de metade das espécies de aves disponíveis por todo o mundo estão ameaçadas pelas mudanças climatéricas. Assim sendo, a energia eólica torna-se ainda mais importante para a prevenção destas espécies.

“A energia eólica estraga a paisagem”

A beleza está nos olhos de quem vê, e se acha que uma turbina eólica é feia ou não será sempre a sua opinião pessoal. No entanto, os estudos feitos mostraram que cerca de 80% da população apoia a energia eólica.

Pesquisas realizadas desde 1990, por todo o mundo e nas populações perto de parques eólicos, mostram que a maioria das pessoas está a favor da energia eólica e que o apoio está em constante crescimento.

“A energia eólica é muito cara”

O custo de geração de eletricidade a partir do vento tem vindo a cair drasticamente nos últimos anos. A energia eólica consegue agora competir com as centrais de carvão e as nucleares, mesmo sem adicionar os custos ambientais que estes combustíveis acarretam. Com os aumentos sucessivos dos preços dos combustíveis fósseis e com as descidas nos preços associados à energia eólica, cada vez mais este tipo de energia se torna mais competitiva.


“A energia eólica afeta o turismo”

Nenhum estudo consegue comprovar isto.

O primeiro parque eólico do Reino Unido, em Delabole, recebeu, nos primeiros 10 anos, mais de 350 mil visitantes. Outros parque eólicos, como o de Swaffham (em Norfolk), continuam a receber todos os anos mais de 10 mil visitantes.

Uma pesquisa feita na Escócia mostra que mais de 80% dos turistas estariam interessados em poder visitar um parque eólico.

Os proprietários de parques eólicos são frequentemente solicitados a permitir visitas pelos parques.

“A energia eólica é muito barulhenta”

A evolução da tecnologia nos últimos anos tornou o ruído mecânico provocado pelas turbinas eólicas quase nulo. Existem várias leis e requisitos que protegem as zonas residenciais do possível ruído que pode ser produzido pelas turbinas eólicas instaladas nas redondezas.

“Qualquer casa pode investir em energia eólica”

A menos que tenha um grande terreno ao redor da sua casa, provavelmente esta não é uma boa ideia para um investimento. Como disse em cima, as turbinas eólicas tem de respeitar certas leis e requisitos para que não incomodem ou prejudiquem áreas residenciais. Mesmo que respeitasse todas as leis e requisitos, se as turbinas eólicas se encontrarem perto de árvores, o vento irá tornar-se turbulento e não irá produzir a energia que seria esperada.

A produção de energia, com a ajuda das turbinas eólicas, está em constante evolução, o futuro pertence a estas novas fontes de energia!

Petrobras vai explorar energia eólica em alto mar

Parque eólico oceânico da Equinor em Dogger Bank, no Reino Unido.[Imagem: Equinor]



Ventos oceânicos

A Petrobras e a empresa norueguesa Equinor (ex-Statoil) assinaram um memorando de entendimentos para o desenvolvimento conjunto de negócios para atuarem no segmento de energia eólica em alto mar (offshore) no Brasil.

A estatal já construiu uma planta piloto, com cata-ventos com capacidade de geração de 6 a 10 megawatts (MW). Eles serão instalados em Guamaré, no Rio Grande do Norte.

A escolha da região não é casual: considerando também o Ceará, o potencial eólico em alto mar dos dois estados é de cerca de 140 GW (gigawatts). Isso equivale a mais de dez vezes a capacidade – e 90% da potência total – instalada hoje no Brasil.

A Petrobras tem quatro parques eólicos no Rio Grande do Norte, com 104 MW de capacidade, que foram negociados no Ambiente de Comercialização Regulado (ACR) no leilão de energia de reserva de 2009 e entraram em operação em 2011. Ainda no Rio Grande do Norte, a companhia tem uma planta de pesquisa e desenvolvimento em energia solar fotovoltaica de 1,1 MW, onde estão sendo avaliadas as operações de quatro tipos de tecnologia.

A Equinor opera três parques eólicos na costa do Reino Unido e desenvolve outros projetos eólicos offshore no Reino Unido, Alemanha e nos Estados Unidos. A empresa, líder mundial em captura e armazenamento de carbono (CCS), é pioneira no desenvolvimento de soluções para projetos de eólicas oceânicas para águas profundas.
Investimentos em energia renovável

O diretor de Estratégias da Petrobras, Nelson Silva, disse que o plano da estatal para o período 2019/2023 dará mais espaço para investimentos em energia renovável. O plano detalhado deverá ser anunciado no início de dezembro. “Diferente de planos anteriores, que a gente mencionava uma intenção, agora a gente vai começar a caminhar mais nessa direção,” disse.

Segundo o diretor, se for viável, a estatal poderá aumentar ainda mais a participação em energias renováveis. “Se forem identificadas oportunidades que podem ser desenvolvidas, a intenção é dedicar parte do capital da companhia para esses projetos, mas antes de tudo isso vem a análise econômica. Tem que ser viável economicamente falando”.

Para o diretor, a participação em renováveis é uma tendência do mercado de energia mundial. Apesar de representar ainda uma parcela menor do total da matriz mundial, é a que mais cresce. “É passo a passo, não será uma mudança radical. Já estamos com atividade nessa área, ainda que modesta, mas a gente quer crescer um pouco mais”.

Fonte: Inovação Tecnológica

Cientistas descobrem nova forma de transformar luz solar em combustível


Britânicos são os primeiros a transformar luz solar em combustível.

Surpreendentemente, acadêmicos da Universidade de Cambridge, se tornaram pioneiros em uma nova maneira de transforma luz solar em combustível. Conquanto, o novo estudo, usou luz solar para extrair hidrogênio da água. O que é capaz de gerar uma fonte ilimitada de energia renovável.

Assim, a técnica usada pelos pesquisadores é chamada de fotossíntese semi-artificial. Conquanto, consiste em “dividir” a água em hidrogênio e oxigênio, imitando a “lógica fotossintética” das plantas. Eles fizeram isso usando uma mistura de componentes biológicos e tecnologias produzidas pelo homem. Pois, o objetivo é explorar novas formas de produzir e armazenar Energia Solar.

O método desenvolvido pelos pesquisadores também conseguiu absorver mais luz solar do que a fotossíntese natural. Portanto, a fotossíntese é o processo que as plantas utilizam para converter a luz solar em energia. Assim, o oxigênio produzido como subproduto da fotossíntese, quando a água absorvida pelas plantas é “dividida”. Outrossim, é uma das reações mais importantes do planeta porque é a fonte de quase todo oxigênio do mundo. Já o hidrogênio que é produzido nesse processo é considerado uma potencial fonte de energia renovável poderosa.

Pesquisadores preveem revolução na Energia Renovável

A pesquisa pode a partir de agora, ajudar a revolucionar os sistemas usados para produção de energia renovável. Um artigo sobre o estudo, publicado esta semana na revista “Nature Energy”, descreve como os acadêmicos do Labaratório Reisner, em Cambridge, desenvolveram sua plataforma para obter uma divisão de água movido a Energia Solar.

Fonte: Gazeta Online.

Turbina eólica portátil O-Wind


Hoje em dia todo mundo quando fala em energia renovável logo se lembra da energia solar. Entretanto, um tipo de energia renovável que já é utilizada há muito tempo é a eólica proveniente dos ventos.

Globalmente é possível encontrar criações diversas para melhorar a captação dos ventos e por consequência aumentar a energia eólica e recentemente foi criada uma turbina eólica portátil que promete captar o vento multidirecional.

Yaseen Noorani e Nicolas Orellana, os dois estudantes da Universidade de Lancaster, na Inglaterra, pensaram em uma maneira de aproveitar ao máximo a energia dos ventos, e para isso, criaram uma turbina eólica.


Quem vê a turbina portátil pela primeira vez acha que é uma bolinha de papel, mas não é.
Essa turbina portátil foi inspirada no Mars Tumbleweed, um robô espacial da Nasa.

A ideia dos estudantes é que a turbina portátil O-Wind possa ser eficiente em cidades onde o vento é multidirecional e imprevisível, ou seja, esse aparelho é capaz de abastecer qualquer cidade com energia eólica, sem depender da quantidade dos ventos ou sua direção.

A invenção se diferencia das demais turbinas pelo fato de as turbinas comuns só captarem o vento em uma direção e a turbina portátil pode captá-lo em todas as direções.


Caraterísticas da Turbina O–Wind

A turbina O–Wind é uma esfera de 25 cm com aberturas geométricas. Fica em um eixo fixo e gira quando o vento bate, não importando a sua direção. Quando a energia eólica gira o dispositivo, as engrenagens da turbina acionam um gerador que transforma a energia do vento em eletricidade.

Essa invenção pode ser utilizada como uma fonte direta de energia ou pode ser usada na rede elétrica. Os criadores da turbina portátil opinam que ela seja instalada em grandes estruturas, como na varanda ou lateral de um prédio, locais onde a velocidade do vento é mais alta.

Assista o vídeo: 


Energias renováveis serão “praticamente grátis” até 2030, dizem analistas


De acordo com um novo relatório do banco de investimentos suíço UBS, o custo de energias renováveis para o consumidor final será praticamente zerado até 2030. Isso considerando a evolução da adoção de energia solar e eólica em alguns países da Europa, tais como o Reino Unido.

O relatório foi publicado pelo Financial Times e explica que a adoção já massiva dessas duas tecnologias tem feito com que o custo de produção dos equipamentos fique cada ano menor. “É uma ótima notícia para o planeta e provavelmente para a economia também”, dizem os analistas do UBS.

Isso porque energias renováveis, como o próprio nome infere, não consomem recursos considerados finitos para sua produção. Não há qualquer expectativa de que o uso de painéis solares tenha qualquer impacto sobre a luz do sol, por exemplo, tampouco turbinas eólicas são capazes de deterem os ventos na atmosfera terrestre. A queima de combustível para geração de energia, por outro lado, além de ser altamente poluente, fica mais cara com o passar dos anos, conforme a mão de obra necessária para lidar com o material fica mais cara e o recurso natural se torna mais escasso.

Para enfrentar esse tipo de problema, uma quantidade significativa de distribuidoras de eletricidade na Europa já anunciou planos para modificar seus modelos de negócios, apostando em várias formas de energias renováveis, dado seu custo decrescente. Essas empresas, no passado, dependiam de carvão mineral e óleo para produzir energia, de acordo com os analistas do UBS.

Matriz energética do Reino Unido por tipo de combustível. Gas = gás; Coal = carvão; Nuclear = energia nuclear; Wind = energia eólica; Solar = energia solar.

No Reino Unido, por exemplo, a matriz energética mudou drasticamente desde 2009. O carvão, que chegou a ser a fonte de energia mais importante do país em 2012, hoje está em queda e não representa sequer 10% de toda a geração de eletricidade. Fora isso, a tendência é que a energia solar ultrapasse o carvão em breve, mesmo o território do Reino Unido sendo pouco favorável a esse tipo de energia renovável. Enquanto isso, energia eólica já é a terceira mais importante da nação europeia.

“Em 2010, usar energia solar para ferver água em uma chaleira custaria cerca de £0,03”, dizem os analistas do UBS. “Por volta de 2020, de acordo com estimativas do nosso time de pesquisadores, o custo terá caído para menos de meio centavo de libra”. Depois disso, espera-se que, em 2030, esse custo seja virtualmente gratuito.

Isso porque, para o consumidor final, já existem opções de energias renováveis que essencialmente não requerem nenhum tipo de investimento prévio. No estado norte-americano da Califórnia, por exemplo, empresas já instalam painéis solares em residências de pessoas interessadas de forma gratuita. O lucro desse negócio vem por meio da venda de energia excedente para a rede elétrica, e o consumidor fica completamente isento dos custos de eletricidade em casa.

Fonte: Tecmundo

Novas células solares com eficiência de 60% agora podem substituir o carvão


Uma equipe de pesquisadores da Universidade de Exeter (Inglaterra) desenvolveu uma célula solar com uma eficiência recorde de 60%. A ideia por trás dessa inovação é semelhante a usar um “funil”: encurralar uma coleção amorfa de cargas elétricas em uma área mais precisa, onde elas podem ser transferidas para uso. Usando essa ideia, os pesquisadores aumentaram a eficiência de uma célula solar de 20 a 60%. A equipe da Exeter vê sua pesquisa como uma "porta de entrada" para futuras pesquisas e desenvolvimento.

Para executar essa ideia, eles tomaram uma sugestão do campo de TI. Eles usaram uma tensão, uma medida do comprimento original de um material comparado ao comprimento esticado ou comprimido. A engenharia em um material pode melhorar suas propriedades elétricas. No entanto, a maioria dos materiais convencionais não pode ser muito tensa porque eles se quebram facilmente.

Por outro lado, os materiais 2-D são uma opção válida para a criação de uma célula solar com 60% de eficiência. Esses materiais finos (grafeno) podem sustentar um alto nível de estresse (cerca de 25%, comparado a 0,4% para materiais convencionais). A equipe usou um novo material chamado dissulfeto de háfnio.

Um fenômeno de transporte de carga tentadora que pode ser acessível devido a grandes valores de tensão é o afunilamento de cargas fotoexcitadas, longe da região de excitação e em direção a áreas onde elas podem ser eficientemente extraídas.

Talvez no futuro próximo, as células solares com 60% de eficiência irão substituir as usinas de carvão. No entanto, até lá, não haverá muitos deles. A combinação de outros tipos de energia renovável e algumas outras fontes não renováveis ​​(gás natural), que são mais ecologicamente corretas do que o carvão, substituirá todas as usinas de carvão.

Um bom exemplo de tal substituição aconteceu nas últimas semanas. A enorme usina de carvão Colstrip tem sofrido com uma parada não planejada, mas seus clientes não são muito afetados. Todos eles foram capazes de preencher a lacuna de eletricidade com fontes não-carvão e compras de energia no mercado aberto. Os preços da compra são muitas vezes ainda menores do que o custo do poder da Colstrip. Não podemos ter certeza de que é sustentável a longo prazo, mas acreditamos que sim.

Fonte: Cleantechnica

Energia vegana é produzida com vento e luz solar

Companhia do Reino Unido certificada por associação internacional assegura que seus produtos são livres de qualquer insumo de origem animal.
Crédito: Reprodução/Ecotricity

A energia vegana vai te dar uma luz livre de qualquer insumo de origem animal

A constatação pode ser um choque para os veganos, mas é real: muitas empresas de energia passam a converter subprodutos agrícolas e resíduos alimentares em eletricidade ou biogás, criando, assim, mais uma fonte de substituição necessária para quem não consome qualquer tipo de produto de origem animal. Mas, ufa, já há quem ofereça soluções para essa questão – caso de uma companhia do Reino Unido chamada Ecotricity, que fornece energia vegana.


Para chegar a esse nível de comprometimento, a Ecotricity se associou à The Vegan Society, organização global que defende a causa, para dar ainda mais credibilidade a seu processo de produção e ser a primeira companhia certificada de fornecimento de energia vegana do Reino Unido.

Trata-se de um passo além da chamada energia verde. Esta se caracteriza por ser gerada a partir de fontes renováveis e não fósseis, como a solar e a eólica. Essas origens, no entanto, não asseguram que suas empresas fornecedoras não façam uso de algum tipo de insumo de origem animal.

A Ecotricity, por sua vez, assegura que sua eletricidade é 100% verde, ou vegana. Para tanto, é totalmente produzida por turbinas de vento e fazendas de energia solar, conjuntos de painéis fotovoltaicos instalados em campos ou áreas rurais.

Metade da energia que a empresa fornece provém da produção própria. A outra metade é adquirida de companhias que obedecem aos mesmos princípios de geração de energia vegana.

Fonte: Catraca Livre

Centro histórico de Londres funcionará com 100% de energia renovável


A “city londrina” ou “The Square Mile”, como é conhecido o centro financeiro e histórico de Londres, funcionará apenas com energia renovável a partir de outubro deste ano. O investimento inclui placas de aquecimento solar nos edifícios e parques eólicos, além da compra de energia renovável já disponível no mercado.

A Square Mile é assim conhecida por ter uma milha quadrada, o que representa cerca de 2,6 quilômetros quadrados. O charmoso distrito, junto com a Cidade de Westminster (City of Westminster), abriga a maioria dos monumentos, museus e pontos de interesse comuns aos turistas que visitam a capital inglesa.

“O fornecimento de energia 100% renovável nos tornará mais limpos e mais ecológicos, reduzindo nossa dependência da rede e mantendo alguns de nossos prédios com eletricidade de carbono zero. Estamos sempre olhando para o impacto ambiental do nosso trabalho e esperamos que possamos ser um farol para outras organizações seguirem o exemplo”, afirmou Catherine McGuinness, presidente do Comitê de Política e Recursos da City of London Corporation (Corporação da Cidade de Londres, em tradução livre).

No coração de Londres, o local já serviu de cenário para dezenas de filmes, entre eles Shakespeare Apaixonado e Quatro Casamentos e Um Funeral, por exemplo, gravados na Igreja de São Bartolomeu.

Em um passeio a pé pelo distrito, os turistas podem visitar a Catedral de São Paulo (St. Paul’s Cathedral), santuário anglicano onde o príncipe Charles e a princesa Diana se casaram. A cúpula da catedral é a segunda maior do mundo, menor apenas do que a da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

O bairro, localizado à beira do rio, tem diversas pontes que levam ao outro lado do Tâmisa, entre as quais a Tower Bridge. Inaugurada no ano de 1894, o monumento é um cartão-postal da cidade, sendo um dos pontos mais visitados da capital e reconhecida como uma das pontes mais famosas do mundo. Além disso, os viajantes podem visitar a Torre de Londres e o mercado Leadenhall Market, por exemplo.

Com aproximadamente 8 mil habitantes, a área é o principal centro financeiro da Europa. De acordo com a administração local, mais de 400 mil pessoas se deslocam até lá diariamente para trabalhar e mais de 10 milhões de turistas visitam o local anualmente.

“Ao gerar nossa própria eletricidade e investir em energias renováveis, estamos contribuindo para atender às metas nacionais e internacionais de energia”, completou Catherine McGuinness.

A City of London Corporation é o órgão que controla a área, uma das 33 em que a capital inglesa está dividida. Administrativamente, Londres é dividida em 32 bairros e a Cidade de Londres.

Fonte: Cenário MT

Reino Unido pretende quebrar recorde com aviões movidos a energia solar


A Airbus do Reino Unido anunciou durante o Farnborough Air Show 2018 o início da produção do Zephyr, a aeronave não-tripulada movida a luz solar que chega ao mercado como uma plataforma de comunicação.

A aeronave pesa menos de 75 kg e tem capacidade de 5 kg para cargas, o que dificulta o transporte de qualquer tipo de material. Em contrapartida, consegue se manter no ar por longos períodos contínuos a mais de 21 km de altura; diversos sistemas de sensores remotos estão em testes para analisar possibilidades de monitoramento de tráfego marítimo e incêndios florestais.

Movido durante o dia pela luz do sol e durante a noite com baterias carregadas com energia solar, o modelo mais recente leva o nome de Zephyr S e está atualmente voando no Arizona, nos Estados Unidos. A Airbus pretende manter o Zephyr S nos céus por 30 dias ininterruptos para quebrar o próprio recorde atingido em 2010, quando o mesmo modelo permaneceu voando por 14 dias. Além disso, a empresa também sinaliza interesse em lançar projetos que permaneçam em voo por 120 dias, mas esse tipo de tecnologia ainda permanece em teste.


A Airbus também conta com a colaboração do Facebook, que há pouco tempo apresentou uma proposta semelhante ao Zephyr, chamado Aquila. Contudo, o projeto da empresa de Mark Zuckerberg foi cancelado em junho deste ano. Um dos objetivos dessa parceria é levar conexão à internet aos locais mais remotos e sem acesso atualmente.


Fonte: Canaltech

Nestlé abre parque eólico para neutralizar seu uso de “eletricidade suja”


Seguindo os passos das grandes empresas de tecnologia, a Nestlé inaugurou hoje (03) um parque para geração de energia eólica na Escócia. As nove turbinas que já entraram em operação são capazes de produzir 125 gigawatts hora de eletricidade, os quais serão injetados diretamente na rede elétrica local. O objetivo da empresa alimentícia é neutralizar imediatamente 50% de todo o consumo de “eletricidade suja” — vinda de fontes não renováveis — de suas fábricas, armazéns e escritórios no Reino Unido e na Irlanda.

Essas nove turbinas já são capazes de fornecer eletricidade para 30 mil casas na Escócia, que faz parte do Reino Unido. Segundo a Nestlé, eventualmente o parque eólico deve neutralizar totalmente o consumo de energia da empresa na região. A companhia, contudo, não revelou um cronograma para fazer isso acontecer.

Empresas como Google e Microsoft investem em projetos para produção de energia renovável há anos e muitas já alcançaram ou estão perto de alcançar 100% de neutralização do seu consumo. É interessante ressaltar que nem sempre a instalação de turbinas eólicas ou de placas solares gera energia diretamente para essas empresas. Elas muitas vezes injetam a produção de energia na rede elétrica local e ganham créditos da distribuidora para zera sua conta de luz.

Fonte: tecmundo

Londres quer gerar 100% de energia limpa até o final de 2018

A iniciativa faz parte do programa municipal que pode investir até 34 milhões de euros para transformar imóveis em locais mais eficientes.



Por Emily Santos

A cidade de Londres anunciou planos para alcançar o marco de 100% de energia de fontes limpas até outubro deste ano. Painéis solares vão ser instalados em prédios de toda a cidade e o governo afirma que vai investir em projetos de energia solar e eólico para diversificar as fontes limpas que abastecem a cidade. Há também a proposta de comprar mais energia de fontes alternativas, segundo o governo.

O prefeito da cidade, Sadiq Kahn, espera aumentar a capacidade solar de Londres, de modo a conseguir tornar a capital uma cidade de emissão zero de carbono até 2050.

A ação faz parte do “Energy for Londoners Programme”, ou “Programa de Energia para Londrinos”, em tradução livre. A premissa do programa é transformar casas, escritórios e empresas em locais mais eficientes. Para isso, o investimento final pode chegar a £34 milhões de euros (equivalente a mais de 150 milhões de reais).

Parcerias

Para colocar em prática a decisão, a City of London Corporation, órgão municipal responsável pelo “Square Mile”, distrito central de Londres, vai firmar parcerias com escolas, centros sociais, comércios e uma grande área de espaço verde, onde serão instaladas as fontes de energia renovável.

Em uma declaração, a Presidente do Comitê de Política e Recursos da City of London Corporation, Catherine McGuinness, afirmou que gerar 100% de energia renovável fará a cidade mais limpa e verde, reduzindo a dependência em redes de energia e zerando a emissão de carbono de energia de alguns dos prédios. “Estamos sempre visando o impacto ambiental em nosso trabalho e esperamos que possamos ser um exemplo a ser seguido por outras organizações”, ela disse ainda.

Londres é uma das cidades que mais faz para reduzir a emissão de carbono e o impacto na natureza. Recentemente, o prefeito Kahn anunciou que quer instalar dias livres de carro na cidade para diminuir a poluição na cidade. A iniciativa de gerar energia renovável também terá um grande impacto para a cidade e para o mundo.

“Ao gerar nossa própria eletricidade e investir em fontes renováveis, estamos fazendo nossa parte para atingir objetivos nacionais e internacionais”, disse McGuinness. “Esse é um grande passo para a City Corporation e demonstra nosso compromisso em nos tornar uma empresa mais responsável social e ambientalmente”, concluiu a Presidente do Comitê.

Londres será alimentada com 100% de energia renovável até outubro 2018


Acidade de Londres, o histórico “Square Mile”, distrito central de Londres, em breve vai mudar para energia limpa. A partir de outubro de 2018, a cidade de Londres vai ter 100% de suas necessidades energéticas a partir de fontes renováveis de energia através da instalação de painéis solares em edifícios locais, investindo em grandes projetos de energia solar e eólica e compra de energia limpa. A cidade de Londres é um importante centro financeiro. Sua transformação para energia verde envia uma mensagem clara de que Londres tem a intenção de tomar medidas vigorosas contra as alterações climáticas.

Em seus planos para transformar o sistema energético, Londres fará parceria com escolas, habitação social, mercados e espaço verde, em que a capacidade de energia renovável será instalada. “Terceirização 100% de energia renovável nos fará mais limpo e mais verde, reduzindo a nossa dependência da rede convenciona”. Disse o presidente da Câmara Municipal de Política de Londres e Comitê de Recursos Catherine McGuinness disse em um comunicado . “Estamos sempre olhando para o impacto ambiental do nosso trabalho e espero que possamos ser um farol para outras organizações seguirem o exemplo.”

A cidade de Londres está entre os muitos municípios em todo o mundo que estão intensificando a cumprir os compromissos assumidos no Acordo de Paris, mesmo quando os governos nacionais não estão fazendo o suficiente. “Ao gerar nossa própria energia elétrica e investir em energias renováveis, estamos fazendo a nossa parte para ajudar a cumprir as metas internacionais e nacionais de energia”, disse McGuinness.

“Este é um grande passo para a City Corporation e demonstra nosso compromisso em tornar-nos uma empresa mais socialmente e ambientalmente responsável.” Completou.


Seria possível armazenar o ar?

Projeto do Reino Unido está desenvolvendo um projeto-piloto de armazenamento de ar na forma líquida.


Um projeto pioneiro no noroeste do Reino Unido visa transformar o ar em líquido, com o objetivo de armazenar energia para ajudar as redes de eletricidade a atender ao uso crescente de energia eólica e solar.

A primeira usina de armazenamento de “ar líquido” em escala mundial baseia-se em uma tecnologia que, segundo os que apoiam a ideia, além de ser mais barata, fornece energia por períodos mais longos do que as baterias de íons de lítio.

A usina construída ao lado de um aterro sanitário em Bury, nos arredores de Manchester, usa a eletricidade produzida em excesso ou a consumida fora do horário de pico para resfriar o ar a -196°C, transformando-o em líquido armazenado em grandes tanques de metal.

Em seguida, o bombeamento e o aquecimento convertem o líquido em um gás que move uma turbina e gera eletricidade quando necessário, sem, no entanto, emitir gases poluentes.

A potência da usina é relativamente pequena, de apenas 5 megawatts (MW), em comparação com a potência de 50MW das fábricas de baterias de íons de lítio, que estão sendo construídas por empresas como a EDF Energy. Mesmo assim, de acordo com especialistas da Highview Power, a tecnologia pode se expandir para centenas de megawatts.

Gareth Brett, executivo-chefe da empresa, disse que a tecnologia pode economizar energia ao longo do dia, com o equilíbrio entre a compra de eletricidade em momentos em que o custo diminui e a geração de energia quando os preços aumentam.

“Se o objetivo é armazenar energia por um período de uma hora, a bateria de íon de lítio é eficiente, mas, em geral, as pessoas querem armazenar o excesso de energia renovável nos horários de pico, que têm a duração de quatro horas ou mais”, disse Brett.

A Highview Power já está explorando locais para a construção de uma fábrica de 50MW. A empresa abriu um escritório nos EUA e pretende exportar sua tecnologia para a Europa e a Austrália.

A usina em Bury, com 690 m2, foi inaugurada oficialmente em 5 de junho. O projeto contou com o apoio financeiro de £ 8 milhões do governo britânico. Mas, de acordo com Brett, a tecnologia já pode ser comercializada e seu sucesso não depende de subsídios. A empresa também arrecadou £ 25 milhões de investimento privado para outros projetos.

O armazenamento de energia em larga escala é essencial para que a rede de fornecimento de energia elétrica em âmbito nacional e local possa atender ao uso crescente de energias renováveis, cuja produção oscila de acordo com as variações climáticas da incidência da radiação solar e da quantidade de vento.