Investigação da Universidade de Cambridge criou método inovador para “dividir” a água em hidrogênio e oxigênio, mudando por completo o paradigma da fotossíntese das plantas, criando assim um novo processo para converter a luz solar em combustível.
O oxigênio é resultado de um subproduto da fotossíntese, quando a água absorvida pelas plantas se divide. Esta é uma das reações mais importantes do mundo, pois é a fonte de praticamente todo o oxigênio mundial.
O HIDROGÊNIO, QUE É PRODUZIDO AQUANDO DA DIVISÃO DA ÁGUA, PODE ASSIM SER UMA FONTE VERDE E ILIMITADA DE ENERGIA RENOVÁVEL.
Durante a investigação, utilizaram a luz solar natural para converter a água em hidrogênio e oxigênio usando uma mistura de componentes biológicos e tecnologias artificiais. Com este método conseguiu-se absorver mais luz solar que a fotossíntese natural!
Katarzyna Sokó, primeira investigadora deste estudo, diz que “a fotossíntese natural não é eficaz porque apenas evoluiu para a sobrevivência, logo produz uma quantidade mínima de energia, cerca de 1% a 2%, do que realmente se poderia converter e armazenar”.
Como funciona a fotossíntese para converter luz solar em combustível?
A fotossíntese artificial sempre existiu, mas nunca ninguém a usou com sucesso para criar energia renovável, pois tem por base o uso de catalisadores que são caros e tóxicos. O que significa que ainda não se consegue usar esta descoberta a um nível industrial.
A investigação realizada por Cambridge tem como objetivo superar as limitações da fotossíntese totalmente artificial através do uso de enzimas para criar a reação desejada!
O oxigênio é um subproduto da fotossíntese quando a água absorvida pelas plantas se divide. Esta é uma das reações mais importantes no mundo, pois é a fonte de praticamente todo o oxigênio mundial!
Reativar um processo milenário
A equipa de investigadores, não quer somente melhorar a quantidade de energia produzia e armazenada, mas também reativar um processo que esteve inativo nas algas durante milênios!
“A hidrogenase é uma enzima presente nas algas que é capaz de reduzir os protões em hidrogênio. Durante a evolução, este processo ficou inativado, pois não era preciso para a sobrevivência, mas neste caso contornamos a inatividade, para conseguir a reação pretendida, dividindo a água em hidrogênio e oxigênio”, disse Sokó, investigadora.
Esperam assim que estas novas descobertas permitam o desenvolvimento de novos sistemas inovadores para converter a energia solar em combustível!
ESTE É O PRIMEIRO MODELO A USAR COM SUCESSO A HIDROGENASE E O FOTOSSISTEMA II PARA CRIAR A FOTOSSÍNTESE SEMI ARTIFICIAL MOVIDA PURAMENTE POR ENERGIA SOLAR.
Esta descoberta veio superar muitos desafios difíceis associados com a integração de componentes biológicos e orgânicos em materiais inorgânicos para montagem de dispositivos semi artificiais, abrindo assim portas para novos desenvolvimentos no futuro, especialmente para o uso e conversão da energia solar em combustível.
Fonte: Portal Energia
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