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Corona pensa em você e no meio ambiente, eles dão cerveja para quem faz reciclagem de plástico!



Eles criaram uma série de máquinas de venda automática, nas quais você não paga com dinheiro para uma cerveja gelada e espumante. O que você tem a fazer é inserir três garrafas pet vazias nelas e você está apto à receber uma garrafa de Corona em troca.

As máquinas serão colocadas em diferentes pontos turísticos de lugares como Itália, Espanha, Caribe, América Latina e, claro, também no México.


Além dessa iniciativa ecológica que dá cerveja para reciclagem, a Corona já criou um pacote de seis latas com material biodegradável. A empresa anunciou que, durante os meses de junho, julho e agosto de 2019, venderá uma edição especial em nove países e se comprometeu a limpar um metro quadrado de praias para cada seis pacotes vendidos.

Essa limpeza será feita em 23 países, incluindo o México, e a meta é cobrir dois milhões de metros quadrados.


Já estamos coletando garrafas plásticas e esperando máquinas de venda de cerveja chegarem às nossas cidades. Vamos ver o quanto podemos beber enquanto reciclamos.

Audi vai reutilizar baterias de lítio recicladas nos veículos de suas fábricas

A fase de testes para a reutilização dessas baterias está sendo desenvolvida na fábrica da Audi em Ingolstadt.


A Audi está imersa no teste piloto para o uso de baterias de íons de lítio recicladas em veículos elétricos que prestam serviços na fábrica de Ingolstadt.

As empresas automotivas são obrigadas por lei a remover as baterias, uma vez que tenham sido usadas, porque ainda retêm uma grande proporção de sua capacidade original de carga. Portanto, o fabricante investiga o segundo uso destes. Durante a fase de testes, outras vantagens já se tornaram evidentes.

Veículos nas instalações de produção da Audi, como empilhadeiras e tratores de trailers, usavam baterias de chumbo-ácido até hoje. Quando essas baterias são descarregadas, os funcionários as retiram dos veículos e as conectam a uma estação de carregamento por várias horas.

No entanto, as baterias de íons de lítio podem ser carregadas diretamente onde os veículos estão estacionados, aproveitando o tempo de inatividade normal, por exemplo, durante as pausas entre os turnos. Isso economiza espaço e também elimina o esforço necessário para substituir as baterias.

Nesse sentido, a marca contempla um grande potencial de economia se a frota de veículos de serviço utilizados nas fábricas fosse convertida para operar com baterias de íons de lítio em suas 16 fábricas espalhadas pelo mundo.

"Cada bateria de íons de lítio representa um alto consumo de energia e recursos valiosos que devem ser usados ​​da melhor maneira possível", disse Peter Kössler , chefe de produção e logística da AUDI AG.

Kössler continuou "Para nós, uma estratégia de mobilidade elétrica sustentável também inclui um sensato projeto de segunda utilização para baterias".

A capacidade restante de carga de uma bateria de íons de lítio após o uso em um carro é mais do que suficiente para outros veículos usados ​​em fábricas. Além disso, suas características de direção melhoram consideravelmente: elas podem manter sua velocidade constante mesmo em rampas, enquanto veículos que funcionam com baterias de chumbo-ácido não podem fazê-lo. Além disso, o carregamento regular durante os intervalos evita o tempo de inatividade durante o horário de trabalho.

FLORIANÓPOLIS SERÁ A PRIMEIRA CIDADE LIXO ZERO DO BRASIL


Chegou a vez de o Brasil ter a sua primeira capital lixo zero!

Florianópolis é uma das cidades com o melhor desempenho na recuperação de resíduos do Brasil, tanto que há cerca de 30 anos ela já faz coleta seletiva. Mas, agora, a atual gestão municipal pretende colocar a cidade em uma patamar audacioso, para o qual terá que trabalhar muito.

A energia posta no projeto é grande, tanto que foi publicado um decreto no Diário Oficial do Município instituindo o Programa Florianópolis Capital Lixo Zero, a fim de incentivar a sociedade civil, a iniciativa privada e o poder público a reduzirem a produção de lixo e a valorizem os resíduos sólidos urbanos reintroduzindo-os na cadeia produtiva, informa o site da Prefeitura de Florianópolis.

O presidente da Autarquia de Melhoramentos da Capital Comcap, Márcio Luiz Alves, explica que o destino do resíduo é estabelecido dentro da casa de cada habitante, quando o separa em orgânico (restos de alimentos e de podas), reciclável seco (papel, plástico, metal e vidro) e rejeito (lixo sanitários e outros materiais para os quais não há ainda mercado de reciclagem), de acordo com publicação do Floripa Manha.

Floripa Lixo Zero 2030

Com a ajuda da população, a capital de Santa Catarina pretende ser Floripa Lixo Zero 2030. Isso significa que mais de 100 mil toneladas deixarão de ir para o aterro sanitário anualmente, com a ajuda de cada cidadão.

Uma das metas para que, até 2030, a cidade atinja a meta do lixo zero, é que os resíduos orgânicos tenham como destino a compostagem em quintais e pátios comunitários, de forma que não sejam encaminhadas as 100 mil toneladas por ano ao aterro sanitário até 2030.

“Serão quase R$ 40 milhões em ganhos ao ano, sem contar as vantagens ambientais, a redução na emissão de carbono tanto no aterro quanto na coleta. É só imaginar que Florianópolis deixará de mandar para o aterro, lá em Biguaçu, a 46 quilômetros do Itacorubi, algo como 27 caminhões de lixo por dia”, explica Alves.

Os órgãos públicos serão os primeiros a darem o exemplo para a sociedade, fazendo a separação dos resíduos em orgânicos, recicláveis secos e rejeito. Além disso, haverá um plano de reeducação para a comunidade e a melhoria da estrutura da Comcap para realizar a coleta.

Além de promover a separação e a valorização dos resíduos sólidos urbanos no município para viabilizar a economia circular, a preservação ambiental e a redução do volume dos resíduos, o projeto visa ao desenvolvimento econômico do município através da criação de novos negócios e da geração de empregos no circuito das economias circular, criativa, colaborativa e solidária pelo viés da inovação.

por Gisella Meneguelli

COMPOSTAGEM DE LIXO ORGÂNICO EM FLORIANÓPOLIS AGORA É LEI


Em Florianópolis, a realidade do lixo mudou a partir do surgimento da Revolução dos Baldinhos, um projeto que surgiu da necessidade de dar um descarte ecológico e sustentável ao lixo da cidade.

Antes, desse projeto o descarte do lixo orgânico vinha gerando sujeira e doenças na região e o ponto crítico disso ocorreu em 2008, com um surto de leptospirose na comunidade do Monte Cristo, região continental da cidade.

A Revolução dos Baldinhos

Para solucionar tais problemas de saúde pública, o Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro), em parceria com alguns moradores, adotou estratégias preventivas para evitar que doenças não ocorressem mais. E aí foi que idealizaram o projeto Revolução dos Baldinhos.

Com este projeto, o lixo orgânico passou a ser colocado em baldes e levado para a área de compostagem de uma escola em Monte Cristo.


Nesta escola os resíduos orgânicos passaram a ser transformados em adubo, sendo uma parte doada aos moradores e a outra metade vendida.

Com a expansão desse projeto, buscou-se regularizar suas atividades junto ao poder público e, partir de sua implantação, toneladas de lixo orgânico foram transformadas em adubo.

Reciclagem do lixo orgânico agora é lei

E finalmente, neste mês de abril, o prefeito de Florianópolis Gean Marques Loureiro (MDB) sancionou a LEI Nº 10.501, DE 08 DE ABRIL DE 2019, que regulamenta a obrigatoriedade dos estabelecimentos destinarem o lixo orgânico para serem encaminhados para compostagem.

Com a implantação dessa lei, o lixo orgânico não será mais despejado em aterros sanitários ou incinerado no município.

Segundo o vereador Marcos José de Abreu (Marquito), do PSOL, e autor desse Projeto de Lei, atualmente, cerca de 2% dos resíduos orgânicos são destinados à compostagem. Com essa lei se aumentar-se-á os espaços para compostagem e o encaminhamento do lixo orgânico a esses locais.

Essa nova lei precisa ainda ser regulamentada, segundo a Comcap (Autarquia de Melhoramentos da Capital), isso poderá acontecer nos próximos 60 dias e quando isso ocorrer, a aplicação da lei irá valer após 1 ano.

De acordo com a prefeitura, esta lei regerá: comércios, restaurantes, condomínios, supermercados e estabelecimentos jurídicos públicos. Todo o resíduo orgânico deverá ser separado e entregue para a Comcap que, por sua vez, o destinará para a compostagem.

Através desta lei se dará incentivo à compostagem caseira, comunitária e se viabilizará sistemas de coleta domiciliar.

Os estabelecimentos também terão a opção de destinar o lixo orgânico à empresas e ONGs que realizam trabalho de compostagem.

Atualmente, a Comcap já faz compostagem de 10 toneladas de resíduos orgânicos por dia, e, de acordo com o Plano Municipal de Coleta Seletiva (PMCS), a cidade gera 500 toneladas de resíduos secos urbanos, sendo que cerca de 37% são orgânicos.

Para a implantação dessa lei, a prefeitura dará orientação e informação sobre os pontos de coleta de material orgânico e parcerias para a compostagem.

Florianópolis tem se mostrado na vanguarda do tratamento do lixo orgânico, gerando com isso uma rede sustentável de parcerias, geração de renda, economia de gastos e melhor qualidade de vida.

Sobras de plástico são recicladas para produção de mobiliário escolar

Pesquisadores da USP desenvolveram uma técnica de reciclagem de plásticos não reutilizáveis, que poderão ser empregados na produção de mobiliário escolar.


O material reciclado, produzido a partir dos resíduos gerados por uma indústria de calçados, é isolante térmico, elétrico e possui excelente resistência mecânica, além de ser antichamas. Só por aí já dá pra ver que é um produto incrível.

E além da fabricação de cadeiras e estantes, entre outros móveis, o material pode ser aplicado na construção civil, na construção de forros e paredes.

O plástico reciclado foi desenvolvido no Laboratório de Construção Civil (LCC) do IAU, em pesquisa coordenada pelo professor Javier Mazariegos Pablos. No que se refere ao comportamento frente à temperatura, existem dois tipos de plásticos (polímeros): os termoplásticos que, ao serem aquecidos, tornam-se maleáveis e, portanto, podem ser reutilizados. Já os polímeros termofixos, mesmo aquecidos, não são maleáveis e, portanto, não reutilizáveis. Mazariegos Pablos, os alunos de doutorado Gustavo Ribeiro Palma e Victor José dos Santos Baldan, e o arquiteto Everton Randal Gavino, ex-aluno do IAU, decidiram reciclar os polímeros termofixos, construindo mobiliários escolares.

A matéria-prima vem de uma indústria calçadista de Nova Hamburgo (Rio Grande do Sul), que utiliza polímeros termofixos para produção de saltos de sapatos, rodas de skate, entre outras coisas. E é justamente com as sobras desses materiais que os pesquisadores trabalham. “As indústrias não sabem o que fazer com essas sobras, e mandam tudo para os aterros sanitários”, conta o professor do IAU.

Isolante e resistente

Durante seu mestrado, Santos Baldan fez a caracterização completa desse material, verificando que se trata de um isolante térmico, isolante elétrico e antichamas, além de ter ótima resistência mecânica, características que o tornam excelente para utilização na construção civil. “A partir disso, foi criada uma metodologia que previa a caracterização completa do material, visando sua aplicação, por meio dos ensaios de condutividade térmica e elétrica e de flamabilidade”, relata. “A descoberta de que o material é antichamas foi de fundamental importância, o que garante a sua ampla aplicação, tendo em vista os acidentes recentes relacionados à proteção e combate a incêndios”.

Entretanto, a “fórmula certa” para reciclagem do material consistiu em encontrar a granulometria (tamanho do grão) ideal. Neste caso, duas granulometrias diferentes. “Misturar metade de grãos finos com metade de grãos grossos foi a solução, pois os grãos maiores sempre deixam vazios, que, por sua vez, são preenchidos pelos menores”, explica o professor.

Na mistura dos grãos, foi feita a adição de resina de mamona, prensada em uma prensa térmica por 15 minutos, a uma temperatura de 50 graus celsius (ºC), com força de 5 toneladas (ton). “O resíduo utilizado na pesquisa não era de dureza muito alta, por isso, o material confeccionado apresentava flexibilidade”, relata Santos Baldan. “Como a ideia do mestrado era aplicar o material desenvolvido como elemento de construção civil, a partir de algumas observações em laboratório, resolveu-se incorporar uma manta de fibra de vidro entre duas camadas do material, aumentando sua rigidez e resistência mecânica em cerca de 50%”.

Nespresso e ABIC convidam empresas para discutir reciclagem de alumínio


A Nespresso fez um anúncio global convidando outros fabricantes de café para pensarem juntos em soluções coletivas para reciclagem de cápsulas. No Brasil, a marca convidou outras empresas do setor, em parceria com a ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), para que visitem o seu Centro de Reciclagem (localizado na região Metropolitana de São Paulo), aumentando assim o diálogo sobre possível solução conjunta para reciclagem de cápsulas de café de alumínio.

Ao convidar outros fabricantes de café para discutirem um projeto conjunto, a Nespresso espera otimizar a acessibilidade e a conveniência da reciclagem aos consumidores, estimulando o maior uso dos serviços e aumentando a taxa efetiva de reciclagem do setor das cápsulas.

De acordo com Claudia Leite, responsável pela área de Sustentabilidade & Criação de Valor Compartilhado da Nespresso no Brasil, “a sustentabilidade é uma responsabilidade encadeada e compartilhada. O setor de café tem uma oportunidade de pensar em caminhos conjuntos para o tema de reciclagem de cápsulas. Queremos iniciar um diálogo para encontrar uma solução para toda categoria.”

O encontro que acontecerá no dia 16 de abril antecipa as discussões referentes ao Dia Internacional da Reciclagem, que é no dia 17 de maio. Para Nathan Herszkowicz, diretor executivo da ABIC, a ação é um grande passo para fortalecer as iniciativas de sustentabilidade no setor. “Estamos felizes em, junto com a Nespresso, dar continuidade ao trabalho desenvolvido pela ABIC no sentido de procurar soluções de reciclagem e atender as necessidades das indústrias de café e as expectativas do consumidor”.

Há 28 anos, na Suíça, a Nespresso criou um sistema para reciclagem de suas cápsulas que hoje abrange 53 países. “Cada mercado desenvolve uma solução de reciclagem de acordo com a infraestrutura disponível no país. No Brasil, a Nespresso criou o Centro de Reciclagem que funciona desde 2011, envolvendo logística reversa e destino ambientalmente responsável de seus resíduos. Atualmente, temos mais de 90 pontos de coletas. Além disso, seguimos buscando soluções que descentralizem o processo de reciclagem, como a parceria com cooperativas. É neste sentido que temos oportunidades de trabalhar em conjunto com outras marcas, ampliando o sistema e estimulando a mudança de comportamento para uma economia circular”, completa Claudia.

Plástico X Reciclagem


Reciclar o plástico descartável não é a melhor solução, aponta o relatório “Solucionar a Poluição Plástica: Transparência e Responsabilização”, divulgado pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF), em março. Produzir plástico virgem é mais barato que reciclar. Na Europa, o custo para reciclar uma tonelada de plástico gira em torno de R$ 4 mil, material vendido por R$ 2.340. O Brasil é o quarto maior produtor de lixo plástico do mundo, com 11,3 milhões de toneladas ao ano. Coletamos 91% desse lixo, porém só 1,28% são reciclados.

A produção cresceu a partir dos anos 2000 devido ao baixo custo do petróleo e do gás natural, matéria-prima do material. O plástico virgem gera mais lucro, só em 2016 foram produzidas 396 milhões de toneladas, equivalente a 2.200 garrafas para cada pessoa da Terra. A indústria não é responsabilizada pelos impactos negativos, o valor de produção não representa os custos totais do ciclo de vida do material, que chega a 400 anos.

Em média, 75% do plástico já produzido foram descartados, desse total, 20% foram coletados e 9% reciclados. A reciclagem gera empregos e movimenta milhões de dólares, mas não é a melhor solução para deter a poluição que mata milhares de animais marinhos.

A solução é política. O Estado deve apoiar o fomento de produtos biodegradáveis em substituição ao plástico descartável. Devemos aprimorar leis que proíbam os descartáveis, como é o caso do Projeto de Lei Orgânica (PLO) 366/2018, de nossa autoria, que proíbe o fornecimento de canudos plásticos em estabelecimentos comerciais de Fortaleza. 


O fim dos descartáveis deve iniciar com produtos de menor vida útil, por isso os canudos estão sendo proibidos em vários locais. Eliminá-los de forma gradativa é o primeiro passo para a redução do consumo, algo que depende, também, da consciência de cada um.

Durante o ano, a Alemanha reciclou 14,4 milhões de toneladas de plástico


Na Alemanha, foram reciclados 14,4 milhões de toneladas de plástico em 2017, consumindo 11,8 milhões de toneladas.

Isto é evidenciado por dados do Ministério Federal do Meio Ambiente, Conservação da Natureza e Segurança de Reactores Nucleares Alemães, relata unipack . 

Como parte do produto é exportado ou tem uma longa vida útil, por exemplo, turbinas eólicas, apenas cerca de metade do plástico consumido na Alemanha é de resíduos, ou seja, 6,15 milhões de toneladas em 2017. Aproximadamente 45,9% deles foram encaminhados para reciclagem (reciclagem), 52,7% foram queimados para energia.

Dos resíduos queimados, 17,9% do plástico foi usado como substituto do combustível, e outros 34,8% foram enviados para incineradores de resíduos para gerar energia.

Assim, o grau de reciclagem de plástico é de cerca de 46%. Em termos reais, são 2,8 milhões de toneladas de plásticos, dos quais 1,9 milhão de toneladas foram usados ​​na Alemanha para a produção de novos produtos plásticos. Este montante é devido à perda de peso devido à umidade, contaminação ou a atribuição de determinadas cores - isto é cerca de 30%.

Para embalagem, o grau de reciclagem é um pouco maior. Em 2016, mais de 50% das embalagens plásticas foram reprocessadas.

Às vezes, o grau de processamento do plástico é confundido com o grau de reciclagem (segunda matéria prima reciclada) usado na produção de produtos plásticos. Este último é de 5,6%. Esta é a quantidade de resíduos plásticos que vem de embalagens amarelas e sacos que são usados ​​na fabricação de novos produtos de plástico. Este valor refere-se à produção de plásticos, e não a resíduos que estão realmente disponíveis para reciclagem e, portanto, não são adequados para comparação com o grau de reciclagem.

Este novo papel termoelétrico à base de bactérias é sustentável e reciclável


A termoeletricidade é um processo bidirecional impressionante que consiste na conversão de diferenças de temperatura em tensão elétrica e vice-versa. Como tal, os cientistas têm trabalhado durante anos na busca de soluções e materiais termoelétricos ideais.

Agora, pesquisadores do Instituto de Ciência dos Materiais de Barcelona (ICMAB-CSIC), desenvolveram um novo conceito de material termoelétrico que é sustentável e reciclável. O novo dispositivo é bastante simples, mas altamente eficaz, e faz uso de bactérias facilmente acessíveis.

“Em vez de fazer um material para energia, nós o cultivamos”, explicou Mariano Campoy-Quiles, pesquisador deste estudo.

“As bactérias, dispersas em um meio de cultura aquoso contendo açúcar e nanotubos de carbono, produzem as fibras de nanocelulose que acabam formando o dispositivo, no qual os nanotubos de carbono são incorporados.” Diz Campoy-Quiles.

Em essência, o dispositivo recém-desenvolvido é composto de celulose que é produzida localmente em laboratório por bactérias. Ele também possui alguns nanomateriais condutores chamados nanotubos de carbono. O resultado é nada menos que impressionante.

“Obtemos um material mecanicamente resistente, flexível e deformável, graças às fibras de celulose, e com alta condutividade elétrica, graças aos nanotubos de carbono”, explicou Anna Laromaine, também pesquisadora do estudo.

Uma economia circular

Mas o mais importante é que o material não é prejudicial ao meio ambiente. De fato, os pesquisadores confiaram no conceito de uma economia circular, um sistema regenerativo no qual o desperdício de recursos de entrada e o vazamento de energia são minimizados, quando eles projetam o dispositivo.

“A intenção é abordar o conceito de economia circular, usando materiais sustentáveis ​​que não são tóxicos para o meio ambiente, que são usados ​​em pequenas quantidades e que podem ser reciclados e reutilizados”, explicou Anna. O dispositivo é feito com materiais sustentáveis ​​e recicláveis, e com alto valor agregado.

O material é ainda mais eficiente do que outras contrapartes tradicionais semelhantes. Segundo Anna, o material possui maior estabilidade térmica, permitindo atingir temperaturas de 250°C.

O dispositivo ainda não usa elementos tóxicos enquanto sua celulose pode ser facilmente reciclada e seus nanotubos de carbono, as partes mais caras do sistema, podem ser recuperados e reutilizados.

Além disso, a espessura, a cor e a transparência do material podem ser controladas, o que significa que o papel pode ser usado em todos os tipos de aplicações.

“Em um futuro próximo, eles poderiam ser usados ​​como dispositivos portáteis, em aplicações médicas ou esportivas, por exemplo. E se a eficiência do dispositivo fosse ainda mais otimizada, este material poderia levar a isolantes térmicos inteligentes ou a energia híbrida fotovoltaico-termoelétrica”, explicou Campoy-Quiles.

O estudo publicado na revista Energy & Environmental Science.

Uma cientista criou pisos com material reciclado que geram energia limpa quando é pisado


Abusca por energia limpa que não agride nosso planeta tem sido um desafio para diversos profissionais, mas não para um tecnólogo chileno, que criou um piso que transforma as pisadas em energia elétrica. Esta invenção foi projetada de material reciclado e mede 15 x 15 centímetros com 2,5 centímetros de profundidade.

Cindy Gallardo, uma jovem de apenas 24 anos e pós graduada em Tecnologia em Telecomunicações da Universidade de Santiago de Chile (USACH), desenvolveu o “Faísca Urbana”, a fim de aproveitar o fluxo de pedestres para gerar energia. Ela e o engenheiro eletrônico Ignacio Díaz levaram cerca de 6 meses para concluir o projeto.

“Sempre me interessei pela geração de energia limpa e pelo modo de aproveitar o que já existe para ela”, disse Cindy. Ele também explicou que a telha trabalha com alguns cristais (material isoelétrico) que, quando deformados, produzem eletricidade. Quando alguém pisa, é ativado um sistema que converte essa energia mecânica em energia elétrica, gerando 0,24 watts por etapa.

Dentro há um sistema de fios que leva eletricidade aos bancos de energia. De acordo com o tecnólogo, “10 dos nossos azulejos instalados em um shopping permitiriam o fornecimento mensal de 10 residências”.

Os benefícios desta invenção não estão limitados à geração de energia limpa; mas quando implementado em centros comerciais ou ruas, você pode obter dados sobre o número de pessoas que andaram ali em um dia, as lojas favoritas e os gostos destes ao parar nas janelas, etc. Por isso, fornece informações sobre o comportamento das pessoas durante sua jornada.

A contribuição da economia circular na redução da poluição plástica

Ao celebrar o dia mundial do meio ambiente em junho de 2018, a ONU destacou os riscos que o planeta corre devido a poluição provocada pelos materiais plásticos, principalmente nos oceanos. Segundo dados da ONU, todos os anos são lançados nos oceanos 8 milhões de toneladas de plástico. Desse volume a quantidade de sacolas plásticas chega a 5 trilhões. A cada minuto são consumidos no mundo 1 milhão de garrafas plásticas. Se nada for feito até 2050 os oceanos terão mais plásticos que peixes.

A gravidade da poluição causada pelo consumo de plásticos está bem documentada não restando dúvidas da sua gravidade. Do espaço se pode observar a que extremos chega a poluição plástica nos oceanos. No Oceano Pacífico pode ser vista uma mancha de contaminação que atinge 1,6 milhões de km2 (aproximadamente o tamanho do Estado do Amazonas) e contém em torno de 80 milhões de toneladas de plástico.

Nesse contexto, as empresas e sua forma de agir cumprem um papel decisivo. As transformações necessárias devem estar vinculadas a uma mudança de paradigma passando de uma economia linear, modelo que predomina atualmente baseado em extrair, fabricar, utilizar e eliminar para outro modelo com base em reduzir, reutilizar e reciclar, utilizando menor quantidade de recursos de forma mais eficiente.


A economia circular é baseada num sistema que utiliza uma lógica que é ao mesmo tempo social, econômica e ambiental. Nasce da consciência de que a separação dos resíduos reutilizáveis gera, por um lado, postos de trabalho e, por outro, matéria-prima mais acessível.

A solução para os problemas passa pela prevenção na geração de resíduos plásticos e o aumento de sua reciclagem, além do estímulo a novos modelos de negócios, produção e consumo circulares que cubram toda a cadeia de valor.

A produção mundial de plástico deverá aumentar nos próximos anos. Em 2017, foram produzidos 348 milhões de toneladas e a expectativa é que em 2035 esse número seja duplicado. Nesse caso, a solução passa pela produção de materiais plásticos duráveis que sejam reutilizáveis e possibilitem a reciclagem de alta qualidade.

O movimento mundial contra a poluição dos plásticos tende a crescer e a indústria do setor deve ser receptiva a essa demanda mundial.

Em 2015, a União Europeia adotou um plano de ação para uma economia circular colocando os plásticos como prioridade. Estabeleceu a política a ser implementada pelo Bloco nos próximos anos tendo como meta ter todas as embalagens de plásticos reutilizáveis ou recicláveis de modo rentável até 2030.

Em outubro de 2018, na Conferência dos Oceanos realizada em Bali, na Indonésia, o documento final abordou a poluição plástica propondo que fossem adotadas ações visando “implementar estratégias robustas e de longo prazo para reduzir o uso de plásticos e micro plásticos, particularmente, sacolas plásticas e plásticos de uso único, inclusive, através de parcerias com partes interessadas em níveis relevantes para abordar sua produção, promoção e uso”.

Nessa mesma Conferência foi lançado o Acordo Global da Nova Economia do Plástico, com a participação das companhias, que juntas representam 20% de todas as embalagens plásticas produzidas globalmente. Entre elas, empresas de bens de consumo como Danone, H&M, L’Oréal, Mars, Incorporated, Natura, PepsiCo, Coca-Cola e Unilever, além de importantes fabricantes de embalagens como Amcor, fabricantes de plásticos incluindo a Novamont, e a especialista em gestão de recursos Veolia.

Cinco fundos de investimento endossaram o compromisso global e asseguraram mais de 200 milhões de dólares para criar uma economia circular para o plástico.

Entre os principais objetivos do Acordo Global estão:

Eliminar embalagens plásticas desnecessárias e problemáticas e passar de embalagens de uso único para modelos de embalagens reutilizáveis.

Inovar para garantir que 100% das embalagens de plástico possam ser reutilizadas ou recicladas de forma fácil e segura para o ano de 2025.

Circular o plástico produzido. Aumentar significativamente o uso de plásticos que tenham sido reutilizados ou reciclados e convertidos em novas embalagens ou produtos. A eliminação de plásticos problemáticos e desnecessários é uma parte essencial da visão do Acordo global e fará com que seja mais fácil manter os plásticos restantes dentro da economia e fora do meio ambiente.

Não são só as empresas e governos que são responsáveis pelo controle do uso dos plásticos. Cada pessoa pode fazer a sua parte no cotidiano. A própria ONU indica ações simples que podem ser adotadas no dia a dia para acabar com a poluição plástica. Entre elas estão: levar a própria sacola ao supermercado, recusar canudos e talheres de plástico, preferir garrafas de água reutilizáveis, apanhar o plástico que encontrar na rua enquanto estiver caminhando e apoiar políticas governamentais contra o uso único das sacolas de plástico.

Brasileiro criou sozinho uma ecobarreira para despoluir rio que passa ao lado da sua casa


Garrafas PET, latinhas, bolas de futebol, embalagens de produtos de limpeza, bonecas e até mesmo um capacete e um fogão. Resíduos que ainda estariam boiando e poluindo as águas do rio Atuba, na cidade de Colombo, no interior do Paraná, se não fosse a boa vontade de um único cidadão local, que trabalha vendendo frutas nos semáforos daquele município.

Diego Saldanha nasceu na região, nadou e pescou no rio Atuba e já não aguentava mais ver a situação de suas águas piorar a cada dia que passava. A população reclamava da poluição no local, mas nada fazia a respeito – tão pouco o poder público.

Mas Saldanha, pensando no futuro de seus dois filhos e querendo ser exemplo para os meninos, decidiu arregaçar as mangas e fazer, ele próprio, algo pelo rio: sozinho, construiu uma ecobarreira com galões de água usados e pedaços de rede de proteção, que foi instalada num local estratégico do rio. A invenção parece ser simples, mas tem toda uma inteligência por trás que faz com que ela acompanhe o nível da água e seja ainda mais eficiente.

Desde sua implementação, em janeiro de 2017, Saldanha estima que já tenha retirado do rio uma tonelada e meia de resíduos. A porção de recicláveis é encaminhada ao colégio dos filhos para ser vendida e gerar renda à instituição – “graças à iniciativa, eles já arrecadaram quase R$ 1 mil,” conta Saldanha. 

Já os objetos mais peculiares que retira das águas ficam expostos em uma espécie de “museu” que montou para conscientizar a população e os visitantes. Lá, entre outros “resíduos”, estão um tanque, o motor de uma máquina de lavar roupas, uma cadeirinha infantil para carros, um aquecedor elétrico e bonecas – que a mãe de Saldanha caprichosamente reforma e põe à venda no brechó que tem naquela cidade.

A ideia deu tão certo que Saldanha sempre é convidado para palestrar em colégios. Saldanha tem tanto orgulho da ecobarreira que desenvolveu que, inclusive, criou uma página no Facebook para disseminar a iniciativa e ajudar pessoas interessadas a replicá-la em outras cidades do país.

Plogging: conheça a corrida sustentável


Mistura de atividade física com prática sustentável, o plogging é o hábito de correr recolhendo lixo pelo caminho


Já é possível praticar um exercício físico que faz bem para o seu corpo e ainda ajuda a cuidar do meio ambiente ao mesmo tempo. Trata-se do plogging, prática que une corrida e coleta de lixo. Para aderir ao plogging, basta sair para correr ou caminhar equipado com um recipiente para coletar o lixo que você encontrar jogado ao longo do caminho - dê preferência para recipientes de coleta reutilizáveis, como ecobags, sacos de pano ou de papel. Dependendo de onde você mora, infelizmente, pode ser que você precise mais de sacolas do que de fôlego para o seu plogging.

Imagem: Grupo de plogging na Suécia. Foto: Reprodução/Instagram Erika Eriksson.

A ideia é aproveitar o tempo da corrida ao ar livre para fazer bem ao meio ambiente. Recolher o lixo é um gesto simples, ajuda na limpeza urbana ou rural e também na conscientização ambiental. Além disso, as paradas ocasionais para recolher o lixo podem ser usadas como oportunidade para fazer agachamentos e alongamento, além do peso extra que se carrega, o que melhora a intensidade do treino físico.

Imagem: Grupo de plogging na Colômbia. Foto: Reprodução/Instagram Cultura Corázon.

A moda da corrida sustentável começou na Suécia, quando o ambientalista sueco Erik Ahlström organizou um grupo no Facebook para lançar a ideia. Ele usou uma mistura da palavra sueca plocka, que significa recolher, com o termo inglês jogging(correr), nomeando o movimento de plogging, o ato de correr recolhendo lixo.

O plogging tem ganhado popularidade pelo Instagram, principalmente por conta da facilidade de praticar o exercício, algo que pode ser feito sozinho ou em grupos. Em pouco tempo, pessoas do mundo todo começaram a postar fotos usando as hashtags #plogging e #plogga. Há grupos que saem para praticar plogging regularmente não só na Europa, mas também em países como Colômbia, Índia e África do Sul.

Imagem: Grupo de plogging em Maresias (SP). Foto: Reprodução/Instagram Plogging Brasil.

No Brasil, onde causou estranhamento o fato da torcida japonesa ter recolhido o lixo dos estádios durante a Copa do Mundo 2014, também já existem grupos difundindo o esporte. Por aqui já aconteceram ações coletivas de plogging em Maresias (SP), Niterói (RJ) e na Grande São Paulo.

Holanda inaugura ciclovia feita com plástico reciclado


A ciclovia fica na cidade de Zwolle, possui 30 m de extensão e conta com o equivalente a 218 mil copos plásticos em sua composição.

(Reprodução/CASACOR) 

O destino do plástico usado no planeta é uma das questões-chave da sustentabilidade. Em setembro, a Holanda – reconhecida internacionalmente pelo amplo uso de ciclovias – pode ter chegado em uma possível solução. Acaba de ser inaugurada, em Zwolle, Nordeste do país, a primeira ciclovia que tem em sua composição 70% de plástico reciclado de garrafas, copos e embalagens. O caminho possui 30 m, contém o equivalente a 218 mil copos plásticos e deve durar três vezes mais do que seu par de asfalto. 

(Reprodução/CASACOR) 

Composta de blocos pré-fabricados, a via conta com sensores que a monitoram e indicam o desempenho, a temperatura e o número de bicicletas passando. Quando montados, o caminho formado também serve como reservatório de água, já que a constituição é porosa e drena a chuva. 

Em entrevista ao jornal The Guardian, Anne Koudstaal e Simon Jorritsma, responsáveis pelo projeto, explicam que a ciclovia é só o começo e que pretendem aumentar ainda mais a porcentagem de plástico na composição. “Vocês vêem uma garrafa, nós vemos uma estrada” afirmou Jorritsma quando apresentou o plano ainda em 2015. 

(Reprodução/CASACOR) 

Hoje, o asfalto concreto é responsável pela emissão de 1,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono por ano, e no início de 2018, a União Européia lançou um plano urgente para que até 2030, todos os resíduos plásticos de embalagens sejam reutilizável ou reciclado

O primeiro navio movido a lixo plástico: Plastic Odyssey


Apoiado pela Fundação Veolia, a equipe da Plastic Odyssey projetou um catamarã movido a energia a partir da reciclagem de resíduos plásticos em combustível. Um protótipo foi lançado em 15 de junho em Concarneau, Bretanha, na presença de Brune Poirson, Secretário de Estado do Ministro de Estado, Ministro da Transição Ecológica e Solidariedade, e do navegador Roland Jourdain.

"Todos os dias, 26 mil toneladas de lixo plástico são despejadas no oceano e, para impedir a liberação deste material em nossos oceanos, devemos agir na costa", disse Simon Bernard, ex-oficial da Marinha Mercante. equipe de engenheiros, este último imaginou a Odisséia de Plástico, um catamarã de 25 metros não exatamente igual aos outros.


É o combustível utilizado pelo barco que é original: é movido por um combustível produzido a partir de resíduos plásticos não recicláveis. Este processo único, que converte piroliticamente o plástico em diesel e gasolina sob a ação do calor, foi desenvolvido pela SARP Industries, uma subsidiária da Veolia.


Esta "oficina de reciclagem flutuante" irá circunavegar o mundo, parando em locais onde a poluição plástica da linha costeira é a mais marcante: a cada parada, os resíduos plásticos serão coletados, separados, depois transformados. Alguns dos plásticos serão processados ​​e reciclados em oficinas com empresários e artesãos locais; o resto será convertido em combustível para o navio.


Hoje é lançado um protótipo, antes da construção do barco que terá início em 2019. A partir de 2020, a expedição viajará pelo mundo durante três anos para conscientizar o maior número de pessoas a combater a poluição plástica.






Assista o vídeo:


Em Rousset é lançada a primeira unidade na Europa inteiramente dedicada à reciclagem de painéis fotovoltaicos

Inauguração da usina de reciclagem de painéis fotovoltaicos Rousset 

A Veolia, a PV CYCLE e a União de Energias Renováveis ​​inauguram hoje em Rousset, na região de Bouches-du-Rhône, a primeira unidade de reciclagem de painéis fotovoltaicos no final da sua vida em França e na Europa. A planta processará 1.800 toneladas de material este ano, progressivamente para 4.000 toneladas.

Quando o lixo se torna matéria-prima: uma taxa de recuperação de 95%

Neste local, o qual processa os painéis fotovoltaicos do tipo "de silício cristalino" fim de vida, todos os materiais são separados e isolados: o vidro específico do painel fotovoltaico, o quadro de alumínio, mas também a caixa de junção e cabo conexão. 

Uma vez valorizado, os materiais são redirecionados para diversos setores industriais o vidro é utilizado no setor especifico, o quadro é enviado em refinaria de alumínio e o plástico é utilizado como combustível. O silício entra nos setores específicos especiais, enquanto os cabos e conectores são esmagados e vendidos na forma de granulados de cobre. No total, os painéis fotovoltaicos são reciclados em mais de 95%.

O depósito de painéis fotovoltaicos no final da vida continuará a crescer: em 2050, atingirá várias dezenas de milhões de toneladas em todo o mundo (nomeadamente na China, nos Estados Unidos, no Japão, na Índia e na Alemanha). Em França, 53 000 toneladas já foram colocadas no mercado em 2016 e 84 000 toneladas em 2017.

No Brasil a EcoAmbiental empresa parceira do Pool de Sustentabilidade, onde encontrasse mais três outras empresas do ramo das energias renováveis, e esta coltados ao seguimento de soluções sustentáveis, já atua com a coleta e serviço de reciclagem de painéis (módulos) fotovoltaicos. O processo semelhante ao francês, tende a destinar de forma ambientalmente correta esse produto que até a alguns anos não tinha destinações corretas.

Conheça a fábrica em Rousset, França:


Consumo consciente não é só economizar água e energia


Pequenas mudanças, geram grandes resultados no futuro. É dessa forma que se deve olhar o consumo consciente, de que começando devagar e com mudanças não tão radicais, os resultados serão grandiosos no futuro. Mas o que é consumir com consciência? É consumir de forma responsável pensando nos seus atos de compra na qualidade de vida no planeta e das futuras gerações. Não é só sobre o que consumir ou fazer, mas também como e de quem você consome determinado produto ou serviço, e qual vai ser o destino do seu descarte.

O impacto que o consumo desenfreado vem causando na vida das pessoas e do planeta, mostra que se o atual padrão de consumo não mudar, em 50 anos serão necessários dois planetas Terra para suprir as necessidades básicas do ser humano, como água, energia e alimentos, por isso a responsabilidade de consumo e o desenvolvimento sustentável é algo tão urgente nos dias atuais. E a melhor maneira de mudar isso é a partir das nossas escolhas de consumo.

A melhor forma de começar é gerando menos lixo, economizando mais energia, consumindo produtos que não agridem o meio ambiente, escolhendo empresas que valorizem seus funcionários e que se preocupam com as comunidades da região. Somando todas essas atitudes, mudamos nossa forma de consumir e buscamos cada vez mais a sustentabilidade.

PRIMEIROS HÁBITOS

  • Planeje suas compras
Não ser impulsivo e planejar com antecedência suas compras, faz com que você não gaste mais do que deveria.

  • Consumir apenas o necessário
Procure viver com menos, avaliando suas necessidades reais. E isso também inclui a forma como consumimos a moda, que muita gente pensa que não tem um impacto no meio ambiente, mas ela é uma das indústrias que mais polui o planeta atualmente.

  • Separe seu lixo
Melhor forma de contribuir para a economia de recursos naturais é reciclando as embalagens dos produtos que você compra. Por isso busque sempre embalagens recicláveis e duráveis.

  • Origem dos produtos
Saber de onde vem aquele produto que você está comprando, ajuda a combater a pirataria e o contrabando, porque essas práticas ferem todas as normas e leis, e acabam não contribuindo com a economia da sociedade.

  • Reutilize produtos e embalagens
Uma boa forma de minimizar o lixo é comprando produtos e embalagens que você possa reutilizar depois. Mas se não der pra reutilizar, doe para empresas de reciclagem, porque assim você também colabora com o trabalho dos catadores de lixo.


  • Fique de olho no consumo de água e energia
Começando com pequenos hábitos dentro de casa, como apagar as luzes do ambiente que não tiver ninguém, desligar a torneira enquanto escova os dentes, ajuda a economizar os recursos naturais do planeta.

  • Responsabilidade social
Valorizar e dar preferência para aquelas empresas que se preocupam com o meio ambiente.

  • Divulgue!
Quando adotamos uma postura ativa e começamos a ficar sensibilizados, precisamos divulgar, sensibilizar e incentivar as outras pessoas. E a melhor maneira de fazer isso é disseminando informações sobre as práticas e valores do consumo consciente. Comece com seus familiares e amigos!


Mas adotar um estilo de vida consciente não significa deixar de ter uma vida confortável, e sim o contrário: adotar um estilo consciente é fazer do nosso planeta um lugar mais confortável para se viver e deixarmos para futuras gerações. Incentive os outros a avaliarem seus impactos e adotarem novas formas de consumir, porque se cada um fizer a sua parte, teremos uma chance de um futuro melhor para a gente e o planeta.

Estudantes de escolas estaduais promovem mutirão de limpeza em Recife

Com apoio do Projeto Vale Luz Celpe e do Movimento Limpa Brasil, 250 jovens de três escolas do bairro de Brasília Teimosa farão mutirão de limpeza


Na próxima sexta-feira (11), 250 estudantes de escolas estaduais de Brasília Teimosa, na Zona Sul do Recife, estarão nas ruas da comunidade promovendo um mutirão de limpeza e coleta de resíduos descartados irregularmente. Promovida com o apoio do Projeto Vale Luz, da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), e do Movimento Limpa Brasil - Let´s do it!, a ação faz parte de um plano de conscientização para a importância da sustentabilidade no cotidiano.

Em preparação para a atividade, os jovens participaram de reuniões de alinhamento que tinham o objetivo de esclarecer a importância do cuidado com o meio ambiente e com o descarte correto dos resíduos sólidos gerados no dia a dia. Os encontros educativos aconteceram em três escolas estaduais do bairro - Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) João Bezerra, Escola Estadual Assis Chateubriand e Escola Estadual Luís de Camões -, envolvendo mais de 1.200 estudantes em um movimento de conscientização e sustentabilidade.

Além disso, na última quarta-feira (9), os estudantes receberam a visita de Tião Santos, ex-presidente da Associação dos Catadores do lixão do Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro, e que foi protagonista do documentário “Lixo Extraordinário”, que concorreu ao Oscar.

Mutirão

Na sexta-feira (11), a partir das 8h, os alunos vão realizar o mutirão de limpeza em toda a comunidade de Brasília Teimosa, recolhendo itens que foram descartados de forma irregular e ajudando na preservação do meio ambiente. Os jovens serão multiplicadores da importância do descarte correto de resíduos, convidando os moradores do bairro, que também poderão ajudar na ação. Ao final do dia, todo o material será levado para a tenda do Projeto Vale Luz, que estará montada na EREM João Bezerra, onde os estudantes vão transformar a ação social em descontos na fatura de energia da instituição de ensino.

Além disso, ao longo do dia, os moradores do bairro também poderão realizar a troca de resíduos por descontos na conta de energia na tenda do Vale Luz.

Sobre o Vale Luz

Criado em 2008, o Projeto Vale Luz Celpe recebe material reciclável em troca de descontos na fatura de energia elétrica. O projeto conta com postos fixos e atua em comunidades de baixa renda com tendas adaptadas e caminhões que fazem a visita quinzenal para recolher resíduos. São aceitos para troca produtos como metal (latas de alumínio e ferro), papel (papel branco, revista, jornal, panfleto), papelão, plástico (garrafas pet, embalagens de detergente e produtos de higiene) e óleo vegetal (óleo de soja, canola, girassol, gergelim, milho, óleo de coco, etc.).

Limpa Brasil-Let’s do it!

A proposta do Movimento Limpa Brasil – Let’s do it! é criar uma nova cultura com relação ao descarte correto do lixo, além de incentivar a sociedade a limpar e manter as cidades limpas. Por esse motivo, um dos pontos mais importantes do evento é o envolvimento das escolas municipais, com a realização de palestras e seminários, dinâmicas de grupo e gincanas, capacitação de professores e a estruturação dos pontos de coleta de materiais recicláveis durante a semana de mobilização. Esse movimento gera um engajamento da comunidade local e incentiva a transformação de alunos, pais, parentes e profissionais envolvidos em agentes de mobilização, que alertam sobre os malefícios do descarte incorreto do lixo.

Em dois anos, a Zhytomyr planeja construir uma usina de reciclagem de resíduos


Nos arredores de Zhytomyr, planeja construir uma usina de reciclagem de resíduos em 2019-2020.

Isto foi anunciado pelo prefeito Sergei Sukhomlin em 21 de fevereiro, informa zt-rada.gov.ua. 

A planta vai colocar na pista Skladskoy 20. A área de terreno de <5 hectares do conselho da cidade passou LLC "MS Social Project" para locação por 20 anos em 8 de novembro de 2018.

Segundo Sergei Sukhomlin, a minuta está passando por um exame ambiental. 

"A empresa se comprometeu a concluir a construção da fábrica por dois anos", observou o prefeito. - Se eles não colocarem em operação antes disso, a cidade receberá uma garantia bancária."

Para a construção da usina, a cidade não terá crédito e não gastará um centavo com o orçamento, diz o prefeito. 

"Zhytomyr será capaz de manter a tarifa de processamento de lixo ao nível de 70 hryvnia por tonelada, como indicado no acordo de investimento aprovado pela sessão do Conselho Municipal de Zhytomyr", diz ele. "Esta será uma das tarifas mais baixas da Ucrânia."

Apenas 20% do lixo eletrônico do mundo é reciclado, afirma ONU


A coleta seletiva e a separação do lixo são realidades em muitas cidades não apenas do Brasil, mas ao redor do mundo. Um outro problema, muitas vezes, bem pior para o meio ambiente, passa despercebido. Conforme mostra um relatório da União Internacional de Telecomunicações da ONU, apenas 20% do lixo eletrônico gerado no mundo é reciclado de maneira apropriada.

Os dados são do ano de 2016, mas somente agora foram compilados e divulgados. De acordo com as Nações Unidas, 8,9 milhões de toneladas foram processadas adequadamente. Soa como bastante, mas é um número baixo diante dos 44,7 milhões de toneladas de lixo eletrônico que não apenas não foram recicladas, mas também foram descartadas sem o devido cuidado, não tendo passado por nenhum tipo de tratamento ou processamento adequados.

Os números mostram um cenário no qual os usuários simplesmente não sabem como lidar com o lixo. Enquanto 4% desse montante foi confirmado como jogado no lixo comum, algo que não é recomendado, o destino dos outros 76% é completamente desconhecido. A ONU aposta que, em sua maioria, eles também foram para os aterros tradicionais, podendo ter sido reciclados em condições longe da ideais ou vendidos para quem vê valor em sua desmontagem e utilização de materiais internos. Tudo de forma não adequada e, simplesmente, sem cuidado algum com a manipulação e segurança.

Os prejuízos aqui, vão além dos danos à natureza e também às pessoas envolvidas nesse trabalho, por meio de contaminação e contato com substâncias tóxicas. É, também, uma grande fonte de dinheiro perdido para as indústrias do setor, com a ONU estimando que US$ 55 bilhões em materiais não utilizados foram, literalmente, jogados no lixo em 2016. Elementos que poderiam, muito bem, serem usados para construção de novos dispositivos.

Como dá para imaginar, o maior problema são os smartphones. Desse total, US$ 9 bilhões em componentes são oriundos apenas de celulares e tablets, enquanto a maioria do lixo eletrônico registrado pela ONU é composto não apenas por eles, mas também carregadores e cabos. Com ciclos de vida cada vez menores, os aparelhos móveis são substituídos, em média, a cada dois anos, com os modelos antigos sendo jogados fora pelos usuários após a compra de novos, junto com todos os seus acessórios.

São dados como estes que levaram a organização a, por exemplo, trabalhar junto com as empresas para que carregadores, entradas e saídas tenham um formato padronizado. Assim, no mínimo, os usuários não jogam fora os acessórios pela conveniência de terem mais de um em seu poder. Além disso, a ideia, no futuro, é fazer com que dispositivos desse tipo não precisem mais acompanhar absolutamente todos os aparelhos, uma vez que os antigos também poderiam ser usados nos novos.

Os números são assustadores, mas a ONU aponta melhoras. Apesar do crescimento de 4% ano a ano na produção de lixo eletrônico, a União Internacional de Telecomunicações aponta para um aumento nas leis locais e no cuidado de governos regionais com o tratamento desse tipo de descarte. De acordo com o relatório, dois terços da população mundial vivem em países com regras claras para tratamento desse tipo de coisa. Entretanto, aqui, também se concentram as nações com maior índice de eletrônicos jogados fora.


Os Estados Unidos, por exemplo, foram responsáveis por 14% de todo o lixo eletrônico produzido no mundo, reciclando apenas um quarto disso. O país só não ficou no topo do ranking por conta da China, que é responsável por 16% do total, mas também possui uma população três vezes maior. Lá, 18% do lixo é processado adequadamente.

Na outra ponta do ranking estão a Suíça, Noruega e Suécia, considerados os países mais avançados nesse quesito, reciclando, em média, 70% de todo o lixo eletrônico. Na lista de regiões, muito por conta dos números dos países citados, a Europa é a melhor posicionada, sendo responsável por 28% de toda a produção de descartes e reciclando 35% desse total.

Para a ONU, o assunto ainda é tema de atenção. A União Internacional de Telecomunicações apela aos governos para que criem normas claras para reciclagem e intensifiquem o trabalho naquelas que já existam. Além disso, aponta para o crescimento cada vez maior na troca de aparelhos ao longo dos anos e espera ver, nos próximos relatórios, esse aumento acompanhando também o da consciência sobre o tema.

Em meio a todo o lixo e desesperança, entretanto, um dado importante: as Nações Unidas esperam que uma redução na quantidade de descartes para o futuro não tão distante. Por mais que o número de unidades sendo jogadas fora tenda a aumentar, os componentes estão se tornando cada vez menores e mais eficientes, o que, na soma de tudo, pode acabar gerando, pelo menos, redução nos riscos ao meio-ambiente.

Fonte: Nações Unidas