Nanotubos de carbono e pilhas solares: o que há de comum entre eles?

Futuramente, as pilhas solares constituídas de silício poderão ser suplantadas por dispositivos fotovoltaicos mais eficazes, fabricados a partir de nanotubos de carbono.

Pesquisadores da Universidade de Tokushima e uma sociedade de capital de risco desenvolveram um protótipo cujo dispositivo explora o fato dos nanotubos de carbono emitirem elétron em suas extremidades ao receberem uma energia externa.

Tal protótipo é formado por dois eletrodos em forma de placa, separados por um espaço e colocados no interior de uma câmara de vidro sob vácuo. O eletrodo superior é constituído de carbono e, sob ele, se encontram numerosas protuberâncias de nanotubos. A energia solar absorvida por esse eletrodo provoca a emissão de elétrons recuperados pelo segundo (eletrodo), fabricado em aço inoxidável. Estes dois eletrodos estão ligados por circuito.

O protótipo possui um rendimento de conversão energética próxima dos 8%, o que, particularmente, não é alto, mas confirma a ideia sobre a qual se fundamenta o aparelho.

FONTE: Nikkei Weekly

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