O progresso traz seus benefícios, ninguém nega, mas, decorrentes deles, crescem as exigências feitas pelo cidadão, às quais o Estado tem, necessariamente, que atender. As crescentes demandas de energia são um exemplo disto. Atendê-las, temos que convir, não é tarefa das mais fáceis! Ainda mais quando é preciso (e sempre é!) que se estabeleça um compromisso de respeito com o meio ambiente.
E é exatamente dentro da filosofia de desenvolvimento de novos sistemas de aprovisionamento energético, sem que se descuide do meio ambiente, que vêm trabalhando os Institutos de Tecnologia Elétrica (ITE) e de Concepção Cerâmica (ALICER), associados à Rede de Institutos Tecnológicos da Comunidade de Valência (REDIT), (Espanha), sob subvenção do Ministério da Educação e da Ciência, que vem investindo fortemente em energias renováveis.
Os dois centros vêm trabalhando, em colaboração com pesquisadores da Universidade Politécnica de Cartagena (UPCT), (Espanha), sobre um projeto de integração de células fotovoltaicas em materiais cerâmicos destinados a construção.
Os pesquisadores perspectivam obter tijolos, contendo um condutor de energia, que sejam capazes de captar e depois conduzir a energia solar. A nova tecnologia deve ser implantada quando da fabricação dos tijolos cerâmicos.
No momento, os cientistas estão voltados para o estudo da influência da qualidade do esmalte sobre o rendimento energético. Estão também colhendo dados sobre o comportamento das placas voltaicas submetidas a condições próprias ao cozimento das cerâmicas.
Os laboratórios da Universidade Politécnica de Cartagena serão o campo dos testes, cujos resultados deverão ser divulgados no final de 2005. O passo seguinte, conforme os pesquisadores, será o desenvolvimento de um protótipo de um painel, respeitando as normas em vigor para sua instalação.
As equipes pensam fazer uso do revestimento exterior dos prédios como captador solar e criar microcentrais elétricas in situ, totalmente "limpas", portanto, sem ação nefasta sobre o meio ambiente.
FONTE: ALICER
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