Turbina marinha na Amazônia

A empresa escocesa MTDS (Mowat Technical and Design Services Ltd.) concebeu um dispositivo singular, capaz de captar a energia de rios de fluxo lento - um mercado ainda inexplorado no mundo -, minimizando o impacto sobre o ambiente.

O protótipo de uma largura de 6 metros e de um peso de cerca de 50 toneladas foi fabricado em Caithness (no norte da Escócia), depois expedido para o Brasil para, enfim, ser instalado sobre um afluente do Amazonas, para um período de 12 meses de teste. Não obstante seu tamanho, este último será o menor e mais leve dos modelos de turbinas marinhas, e isto com o objetivo de facilitar o transporte e instalação.

Três anos de pesquisa foram necessários para desenvolver a turbina hidrocinética, que tem a particularidade de ser provida de pás verticais. Segundo a empresa, as pás da turbina podem se mover na mesma velocidade da corrente, o que faz com que a eficiência seja maximizada e os potenciais impactos à vida marinha sejam reduzidos ou eliminados.

Ilustração da turbina hidrocinética produzida pela MTDS escocesa.
Créditos: MTDS.

As vantagens do protótipo são: capacidade de produzir energia, não obstante às correntes de água relativamente lentas; fabricação barata; instalação fácil; manutenção mínima e conexão à rede simplificada.

"Existe um enorme potencial para as aldeias e cidades ribeirinhas que não têm acesso a uma alimentação elétrica suficiente, ou ainda de energia renovável", declarou M. Mowat, engenheiro da empresa MTDS. "Os mercados promissores estão no Chile, no Uruguai, passando pela China, Índia e Rússia."

FONTE: Enerzine

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