Mecanismo funciona com um sensor que absorve a força do sol. Quatro baterias ainda acumularam carga ao longo do dia.
Placas absorvem força solar e a transformam em energia (Foto: Reprodução/TV Integração)
O técnico em eletrônica de Uberaba, no Triângulo Mineiro, Antônio Olympio, criou um sistema alternativo de captação usando o sol e transformando em energia. Uma estrutura metálica foi instalada do lado de fora da casa, onde moram cinco pessoas, e é de onde vem a energia que abastece a residência do técnico.
Das 7h às 16h30, aparelho de TV, computador, geladeira e máquina de lavar funcionaram movidos apenas pela energia do sol. “A ideia surgiu no fato de eu querer uma fonte de energia alternativa e limpa”, contou Antônio.
O projeto foi idealizado há dois anos quando o técnico saiu do emprego. O mecanismo funciona com um sensor na ponta da placa que absorve a força solar. O aparelho a transforma em energia elétrica e é feita a distribuição para toda a casa instantaneamente. A potência é de 1000 watts. “Se tem sol o sensor detecta e retira a concessionária de energia e coloca a energia solar. Se o sol vai embora ele faz o inverso, mas também vai utilizar a energia que ficou armazenada nas baterias”, explicou Antônio.
Depois que o sol vai embora Antonio ainda tem energia guardada porque quatro baterias acumularam carga ao longo do dia e funcionam como um gerador caseiro, suficiente para abastecer a casa toda por mais quatro horas. “Se o computador estiver ligado e faltar energia da concessionária você perde tudo que não estava salvo e com o gerador isso não existe”, disse o estudante Bruno Olympio.
O gerador é acionado automaticamente e, se o relógio da concessionária é desligado, em menos de um segundo a energia solar entra em ação. Toda a automação do processo vem de um aparelho conhecido como "rélé", criado e patenteado por Antônio. Hoje, o "rélé" já está no mercado e é encontrado por menos de R$ 500. Para a implantação de todo o sistema de energia solar, das placas à mão de obra, o gasto é de cerca de R$ 30 mil. O investimento é alto, mas o retorno certo. A conta de energia de Antônio, por exemplo, caiu de R$ 250 para R$ 100 por mês além, é claro, da economia para o meio ambiente.
Fonte: G1
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