Energia solar para as cidades mais inóspitas de Puno


A energia solar obtida a partir do uso de radiação eletromagnética do sol, é estabelecido como uma das alternativas para promover a indústria de energia renovável e limpa, de uso doméstico como comida ou aquecimento de água e geração de energia.

A geração de energia solar através do uso de painéis, é uma das tecnologias que vem sendo cada vez mais utilizada em países como Japão e Tailândia, apenas neste último está localizada a fábrica de Lopburi, uma das maiores do mundo. A fábrica de Lapburi, na Tailândia, tem 500.000 painéis que absorvem energia solar, o que se traduz em eletricidade para 70.000 residências e estima-se que evite a produção de 52.000 toneladas anuais de dióxido de carbono.

Obviamente, o sol como fonte de energia contribui para a preservação do meio ambiente e por isso busca massificar essa tecnologia.

Em outubro de 2012, o Peru inaugurou a primeira usina de energia solar na América do Sul, localizada na região de Arequipa, e foi construída pelas empresas espanholas Solar Pack e Gestamp Solar.

Enquanto, em março deste ano, o presidente Ollanta Humala, nas regiões de Tacna e Moquegua, inaugurou duas usinas solares feitas por empresas espanholas. A Usina Fotovoltaica de Tacna, com um investimento de 250 milhões de soles e sua produção anual de energia é estimada em 47.196 megawatts. A Usina de Moquegua, com um investimento similar, é estimada em 50.676 megawatts de sua produção anual.

A geração de energia solar através do uso de painéis, é uma das tecnologias que vem sendo cada vez mais utilizada em países como Japão e Tailândia, apenas neste último está localizada a fábrica de Lopburi, uma das maiores do mundo.

Na região de Puno, já existem experiências sobre o uso de energia solar em uso doméstico e o desenvolvimento de tecnologias de irrigação. Existe um plano piloto no distrito de Paucarcolla, o mesmo que está sendo promovido pela autoridade local.

Recentemente, os funcionários do Ministério da Agricultura visitaram a área, a fim de avaliar os resultados do uso do sol como fonte de energia para a atividade agrícola e isso, por sua vez, pode ser replicado em outras regiões do país.

Na ocasião, o trabalho realizado por um grupo de agricultores que, com a utilização de painéis solares, implementaram irrigação tecnificada para a produção de pastagens cultivadas e estufas, foi considerado como uma experiência bem sucedida.

O sol, considerado uma fonte inesgotável de recursos, no futuro poderia se tornar uma revolução na indústria de energia, é o que se busca no Ministério de Minas e Energia (MEM).

Segundo o banco de dados do MEM, na região de Puno, estima-se que existam 400 mil residências, localizadas em lugares inóspitos e sem eletricidade, devido à inacessibilidade das mesmas.

Diante dessa situação, surge a ideia de promover projetos de eletrificação rural, através do uso de painéis e aproveitando a energia solar, para que populações remotas com baixos recursos econômicos possam acessar o serviço de energia elétrica.

Neste contexto, ontem, no auditório do Governo Regional, foi realizada a reunião entre os consultores do MEM e os prefeitos distritais, onde foi proposta a realização de projetos de eletrificação rural, através do uso de energia solar.

Foi relatado que mais de 44 mil residências nas 13 províncias da região se beneficiarão do projeto de eletrificação rural, realizado pelo Ministério de Energia e Minas (MINEM) e que contará com o apoio do Governo Regional.

Néstor Vargas Céspedes, consultor da MINEM, disse que o projeto contempla a instalação de mais de 40 mil painéis solares, com um investimento de US $ 44 milhões, tendo como prioridade as províncias de Carabaya e Melgar.

"Puno será uma região privilegiada com a instalação desses painéis solares ou fotovoltaicos, cujo custo é de mil dólares cada um e que serão totalmente assumidos pelo Estado, para beneficiar as localidades que ainda não têm eletricidade vital para o desenvolvimento de suas vidas ", disse o especialista da MINEM.

A expectativa é que o projeto, que seria executado no primeiro trimestre de 2014 e meio ano atrás, teria 44 mil casas com serviço elétrico.

Desta forma, o objetivo é solucionar a falta de energia elétrica nas populações mais pobres de Puno, aproveitando a energia solar, considerada uma das energias renováveis ​​mais desenvolvidas e utilizadas no mundo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário