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Vinícola Gaúcha é 1ª da América Latina movida a energia solar


O setor agropecuário representa um grande potencial para o mercado de energia solar fotovoltaica no país, tendo diversas aplicações desde bombeamento para irrigação, a resfriadores para a produção leiteira, cercas elétricas para o manejo do gado, entre outras funções.

Ainda assim, os investimentos em energia fotovoltaica no meio rural estão iniciando, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o agronegócio responde por menos de 2% dos sistemas fotovoltaicos instalados no país.

Mas, para quem visita a vinícola boutique Guatambu Estância do Vinho, de administração familiar e produção em pequena escala, localizada na cidade de Dom Pedrito, na campanha Gaúcha, se depara com seu parque solar com 600 painéis fotovoltaicos.

A vinícola, que possui desde maio do ano passado o sistema instalado em seu estacionamento, tornou-se a primeira vinícola da América Latina alimentada por energia solar. Seus painéis solares suprem em até 90% o gasto com eletricidade do empreendimento, que era de aproximadamente 15 mil reais e hoje, a quantidade de energia gerada supera seu consumo médio mensal, gerando excedente para abastecer o bombeamento da irrigação e os secadores de grãos. 



Segundo o proprietário, Valter José Pötter, o sol não era a primeira escolha de fonte de energia no projeto, mas, se tornou a melhor solução econômica: “Antes de construir, fizemos um convênio com o Centro Eólico da PUC para pesquisar a regularidade e intensidade dos ventos aqui na região. Depois de um ano e meio de pesquisa, veio o veredicto: vento médio. Em síntese, precisaria de um forte investimento em geradores eólicos que demorariam cerca de 15 e 20 anos para se bancar. Na sequência, partimos para o projeto de energia solar. Instalamos um piloto de 18 placas solares a fim de estudo e testes durante dois anos e meio e foi um sucesso”.

Com um investimento de 1,3 milhões, o sistema fotovoltaico tem previsão de retorno de até oito anos, e além de economizar em eletricidade, o investimento proporciona a redução da emissão de gases poluentes e ainda gera créditos com a distribuidora local, pela energia excedente que não for utilizada.

A expectativa é de que, com a instalação do sistema fotovoltaico, anualmente o produtor terá uma economia de R$ 200 mil, chegando a economizar cerca de 5 milhões durante toda a vida útil do sistema.

Exposol 2017: Emater/RS-Ascar apresenta Energia Fotovoltaica como alternativa no meio rural


Utilizar os recursos naturais em benefício da gestão econômica e ambiental nos estabelecimentos rurais, de forma sustentável, tem sido alternativa para muitos agricultores nas diferentes atividades realizadas em suas unidades de produção familiar. Neste sentido, a Emater/RS-Ascar irá apresentar na Exposol 2017, feira que inicia na próxima sexta-feira (28/04) em Soledade, algumas das possibilidades de aproveitamento da energia fotovoltaica.

Segundo a extensionista social e chefe do Escritório Municipal da Emater/RS-Ascar de Soledade, Juliane Pires da Conceição, o sistema de Energia Fotovoltaica será instalado na área externa, em frente ao Pavilhão da Agroindústria Familiar, para a demonstração do funcionamento de uma bomba d’água submersa. "Essa bomba irá funcionar através de uma placa fotovoltaica, na qual os técnicos estarão orientando sobre o uso desta tecnologia e formas de financiamento. Este tema tem fundamental importância para a sustentabilidade do planeta e pode beneficiar tanto o público urbano quanto rural que visita a Exposol", destaca.

O sistema de energia fotovoltaica, cuja fonte é a energia solar, é 100% limpo e oferece benefícios econômicos, ambientais e sociais, como minimizar as quedas de energia, aliviar o sistema elétrico e diminuir os gastos que os agricultores têm com energia elétrica, além de ser uma fonte natural de energia.

Existem dois sistemas: o Autônomo e o Conectado, sendo que ambos podem ser instalados nos estabelecimentos rurais. O Sistema Autônomo utiliza baterias para o armazenamento da energia gerada pela luz do sol, que pode ser utilizada para bombear água ou alimentar sistema de resfriamento de leite durante as quedas de energia, por exemplo. Já o Sistema Conectado é ligado na rede elétrica. Nesse caso, é realizada a troca do relógio de leitura convencional e gerado um relatório da energia que entra e sai da rede elétrica da propriedade. 

Assim, nos meses em que a geração de energia elétrica é maior do que o consumo na propriedade, o sistema injeta o excedente na rede da concessionaria. Já nos meses em que o consumo é maior do que a geração, o sistema retira energia elétrica da rede da concessionária, desde que isto aconteça num período máximo de 60 meses. Desta forma o produtor terá a redução no valor da conta de energia elétrica, além da possibilidade de melhorar a qualidade da energia disponibilizada na localidade onde reside. 


Para instalar os sistemas é preciso estar atento a algumas especificidades como, por exemplo, um local com boa insolação para o lado norte e sem arborização próxima para que a luz solar possa atingir as placas. O Sistema de Energia Fotovoltaica pode ser financiado a juros subsidiados pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), numa linha denominada Pronaf ECO. No Rio Grande do Sul pode ser financiado pelo Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper). Para tanto, o agricultor precisa de um projeto técnico elaborado por uma empresa regulamentada na área e, na sequência, a Emater/RS-Ascar faz o projeto de crédito. 

Os agricultores interessados na instalação do sistema de energia fotovoltaica, podem fazer uma simulação nos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar. A partir dos dados de consumo da conta de energia elétrica é possível ter a noção do tamanho de placas necessárias para cada propriedade.

O assistente técnico (ATR) na área de recursos naturais do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Soledade, José Claudio Secchi Motta, explica que o retorno financeiro da instalação desse sistema começa em torno de quatro a seis anos no meio urbano. Já nas zonas rurais, onde a energia é mais barata, o custo de instalação do sistema se paga entre seis e nove anos. "Como estes equipamentos possuem uma durabilidade média de 30 anos, a economia com energia elétrica se estenderá por mais de 20 anos. Além disso, é somado a essa economia o baixo custo de manutenção, já que dificilmente algum dos componentes apresenta algum problema", enfatiza Motta.

Emater na Exposol

Além da exposição na área externa, será realizado no domingo (30/04), a partir das 15h, no Museu da Pedra e Mineralogia Egisto Dal Santo, uma palestra sobre a “Energia Fotovoltaica”, ministrada pelo engenheiro elétrico, Thiago Chini Eifert. A Atividade é uma promoção da Emater/RS-Ascar em parceria com a Integra Energia Solar, empresa responsável pela instalação do sistema fotovoltaico no espaço da Instituição.

A Emater/RS-Ascar também estará presente no Pavilhão da Agroindústria Familiar no qual é Instituição coordenadora juntamente com a Secretaria do Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo (SDR) e Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR). Serão 55 expositores de todo o Rio Grande do Sul no Pavilhão com produtos das Agroindústrias Familiares, artesanato rural e floricultura. Além disso, outros 22 expositores estarão presentes no Pavilhão do Artesanato.


Os moinhos de 1.000 anos de idade de Nashtifan no Irã


Na pequena aldeia de Nashtifan, Irã, alguns dos mais antigos moinhos de vento do mundo, com o que pode ser o primeiro projeto de moinho de vento do mundo, ainda giram.

Feitos de argila natural, palha e madeira, os moinhos de vento têm moído grãos para farinha por um período estimado de 1.000 anos. O desenho do eixo vertical é provavelmente semelhante aos moinhos de vento que foram inventados pelos persas por volta de 500 dC - um projeto que lentamente se espalhou pelo mundo e que foi posteriormente adaptado pelos holandeses e outros.


O nome original de Nashtifan era Nish Toofan , que significa 'picada da tempestade', uma referência aos fortes ventos que sopram naquela região.


Embora seja reconhecido como um patrimônio nacional, a antiga tecnologia é cuidada por apenas uma pessoa, Haj Ali Mohammad Etebari, um guarda idoso sem aprendizes. Ele é destaque no filme da National Geographic acima, assim como este documentário apresentado pela International Wood Culture Society: The Old Windmill.


Piauiense cria projeto de captação de água subterrânea utilizando luz solar

Painel Solar Projeto de Captação de Água (Foto: João Fonseca/Arquivo Pessoal)

Com o desejo de ajudar sua cidade natal a sanar o problema da falta d'água, o piauiense João Gualberto Fonseca, de 49 anos, criou um projeto que utiliza a energia solar para captação de água no subsolo. O idealizador do ação mora há 28 anos em São Paulo e instalou o projeto para utilização em agricultura irrigada em Landri Sales, a 370 km de Teresina.

"Costumo dizer que saí do Piauí, mas o Piauí não saiu de mim. Não consigo fingir que não vejo as dificuldades que as pessoas da minha cidade passam principalmente por conta da seca. Por isso criei o projeto, para ajudar minha Landri Sales a poder fazer o cultivo sem se preocupar com a seca", explicou o idealizador.

João Fonseca trabalha como eletricista industrial na capital paulista e utilizou seu próprio dinheiro, conhecimento e pesquisas para aperfeiçoar o projeto que ainda está em fase experimental. Além do relação pessoal com o lugar escolhido para implantação, o idealizador destaca que há em abundância a matéria prima necessária para o sucesso do projeto: sol.

Irrigação do Projeto de Captação de Água (Foto: João Fonseca/Arquivo Pessoal)

"Para que dê certo, precisamos de sol e água e temos muito! Nosso estado tem sol durante quase o ano todo e grandes lençóis freáticos de onde podemos tirar cerca de 80 mil litros de água por dia para irrigar as plantações, proporcionando assim o cultivo e venda de produtos dentro do município, gerando renda", acrescentou.

Cinco famílias da zona rural de Landri Sales se beneficiam da fase de teste do projeto. Estas tem cerca de 15 mil metros quadrados para cultivo de tomate, pimentão, repolho, couve, milho verde, mandioca, melancia e abóbora utilizando a água captada para irrigação.

A energia solar captada é convertida em energia elétrica e utilizada em uma bomba hidráulica de um poço tubular, captando assim água dos lençóis freáticos. Segundo João Gualberto, testes no sistema já conseguiram captar 80 mil litros de água por dia, com possibilidade de aumentar essa vazão para até 100 mil litros.

O agricultor Pedro dos Santos Chaves, um dos beneficiados com a empreitada, acredita que com incentivo, o projeto pode beneficiar mais famílias e a geração de renda de todo o município.

"Eu acredito no projeto e acredito que ele ajudará outras pessoas também. Tudo que comemos hoje vem de outro estado. Temos a oportunidade de conseguir utilizar o que for cultivado aqui mesmo, dessa forma podemos baixar o custo dos produtos e gerar renda para o município. É uma oportunidade pra gente crescer", acredita o agricultor.

Fonte: G1

Sistema Solar em Fazenda na cidade de Capitão Enéas no Interior de Minas é usado para tocar pivô central

Energia Solar Fotovoltaica no campo facilita a vida de agricultores rurais

Na região de Capitão Enéas, Minas Gerais foi implantado um sistema rural On-grid com capacidade para gerar 17,2kWp.

Sendo na época (2015) a segunda usina do mesmo tipo instalada na região. Toda energia gerada faz funcionar um pivô central utilizado para irrigação.

Proprietário da Fazenda Lagoa do São João, Dr. Joaquim Manuel de Oliveira informa que o investimento de R$ 160 mil deve ser recuperado em quatro anos. O engenheiro de produção, Matheus Bastos, cita que o sistema elétrico convencional apresentava consumo e custo elevados: “A expectativa é zerar o custo anual. Épocas com menor demanda de energia e maior produção geram créditos para outros momentos”.

Compreendendo todas as vantagens da energia solar fotovoltaica, o Sr. Joaquim Manuel, apostou na tecnologia e instalou em sua fazenda. Satisfeito com o investimento, hoje colhe lucros e vantagens.

“Por ser uma tecnologia limpa, que não causa danos ao meio ambiente, aconselha que todo produtor rural deveria ter uma usina fotovoltaica pelo fato do Brasil ser abundante em incidência solar”. Afirma Sr. Joaquim Manuel Oliveira.

Fazenda em Capitão Enéas utiliza energia solar para tocar pivô central

A Cemig tem investido para ampliar a sua atuação nessa área, já que existe expressivo aumento da demanda por novas ligações à sua rede de distribuição, principalmente públicos de áreas rurais.



Por Clésio Robert Caldeira

Como a energia solar pode ajudar os agricultores da Índia?


Se Deus aparecesse no sonho de um agricultor de arroz em Bengala Ocidental da Índia e dissesse: “Você me fez feliz com seu trabalho duro, fez três desejos e eles serão concedidos”, o agricultor dirá “Eu quero chuva, chuva, chuva."

Esse pensamento continuou repetindo em minha mente, depois de interagir com agricultores nos arrozais dos distritos de Siliguri e Jalpaiguri, na Bengala Ocidental. Localizada no nordeste da Índia, a área é famosa por sua beleza cênica, plantações de chá e arrozais.Enquanto o solo fértil da região o torna ideal para uma variedade de culturas, é quase inteiramente dependente da chuva para a irrigação, como em qualquer outro lugar do mundo.

Para reduzir sua dependência das monções, os agricultores da Índia conseguiram 12 milhões de conexões de eletricidade e 9 milhões de conjuntos de bombas a diesel com as quais bombeiam água subterrânea para irrigação.

Embora a participação da agricultura na economia da Índia esteja diminuindo - ela contribui para menos de 15% do PIB da Índia -, ela ainda emprega 50% da força de trabalho do país. Não surpreendentemente, talvez, até 20% de toda a eletricidade usada na Índia seja para agricultura, principalmente para irrigação. Em alguns estados, isso pode representar tanto quanto 30-50% de toda a eletricidade usada no estado.

Existem muitos estados onde a energia para fins agrícolas é altamente subsidiada, e isso, combinado com um fornecimento não confiável de eletricidade, faz com que os agricultores deixem suas bombas o tempo todo. Isso desperdiça eletricidade e água, com muita energia sendo usada e muita água subterrânea sendo extraída, geralmente muito mais água do que o necessário.

Uma vez que mais da metade das terras cultivadas da Índia ainda está para ser irrigada, um cenário usual levará a um enorme aumento nas necessidades de energia da Índia somente para a agricultura.

Mas existe uma alternativa - energia solar.

Com a diminuição dos preços dos módulos solares (70% nos últimos 4 anos), as bombas solares estão rapidamente se tornando uma solução financeira viável para a irrigação.

No entanto, existem várias perguntas sobre o uso de bombas solares que precisam ser respondidas:

As bombas solares não só deixam os agricultores mais relaxados quanto ao uso de recursos energéticos e ao desperdício de água subterrânea?

Em vários estados indianos, como Punjab e Haryana, a eletricidade para tarefas relacionadas à agricultura é fornecida sem custo para os agricultores, geralmente à noite, para aliviar as cargas diurnas fora de pico. Isso encoraja o uso descontrolado de bombas elétricas, com os agricultores muitas vezes deixando as bombas funcionando durante a noite, resultando em fazendas sobre irrigadas e baixos níveis de água subterrânea, sem mencionar todo o desperdício de eletricidade.

Pode-se argumentar que, com a energia solar, o problema poderia piorar. Como a energia solar é abundante na Índia, os agricultores podem se sentir ainda menos obrigados a monitorar o uso de bombas solares, levando a níveis ainda mais baixos de água subterrânea.

Mas e se isso não acontecer? Agricultores experientes não demoram a perceber que têm a opção de vender seu excedente de energia solar para a rede a bons preços. Isso significa que eles pensariam duas vezes antes de bombear água subterrânea desnecessariamente.

O estado de Karnataka está apostando exatamente nisso com o seu esquema “Surya Raitha”. A concessionária estatal de energia elétrica anunciou uma tarifa de quase 18 centavos de dólar por unidade para cada unidade de energia solar enviada para a rede. Atualmente, 300 agricultores estão testando essa abordagem e entregaram suas bombas tradicionais movidas a diesel voluntariamente. O esquema está sendo monitorado para entender se funciona ou não.

Além disso, um projeto de irrigação do Banco Mundial em Bengala Ocidental está explorando um modelo de contrato de serviço para bombas solares, em que os pagamentos são feitos ao contratado dependendo da quantidade de água fornecida pelas bombas. Isso pode ser monitorado por meio de tecnologias de GPRS e sensoriamento remoto de baixo custo. Esse modelo de negócios pode ajudar a colocar um preço no uso da água e ajudar a manter os níveis de água subterrânea se o governo definir e impor limites adequados. O projeto também está analisando o uso de bombas solares, pequenas usinas de agroindústria e culturas de secagem durante a temporada de não irrigação.

Os custos de instalação e operação de bombas solares não são proibitivos? 

Aqui está como os custos quebram - o custo inicial de uma bomba solar (digamos 2 HP equivalente a irrigar 5 acres de terra) é cerca de 10 vezes maior do que uma bomba convencional (US $ 5.000 vs US $ 500), apesar de uma redução significativa no módulo solar preços (de US $ 3 por watt em 2009 para menos de US $ 1 em 2015). Fazendeiros pequenos e marginais podem não ter o capital para comprar bombas solares ou a capacidade de levantar dívidas de um banco comercial, uma vez que os bancos ainda não consideram as bombas solares como “tecnologia viável”.

Mas é preciso pensar nos retornos de longo prazo. O custo de operar uma bomba solar é praticamente zero. Pode bombear água por pelo menos 25 anos com pouca sobrecarga e custos de gerenciamento. O custo da produção de energia de uma bomba a diesel é de cerca de US $ 0,30 por unidade (comparado a US $ 0,15 para uma bomba solar) e o período de retorno é de cerca de 6 a 9 anos. Uma bomba solar é claramente a opção mais viável a longo prazo e uma vez que os bancos comerciais e públicos na Índia começarem a emprestar para instalá-los, isso pode ter um impacto significativo na vida dos agricultores.

A energia solar é confiável em todas as estações?

Em muitas partes da Índia, há 60 a 70 dias em um ano, quando as condições climáticas (nuvens) impedem que as bombas de água solar funcionem. Mas chove muito desses dias, então a irrigação pode não ser necessária. Isso ainda deixa alguns dias em que você pode não ver o sol, deixando um fator de confiabilidade de 90% para o bombeamento solar de água. Mas adicionar energia ou armazenamento de água poderia compensar esse problema. Além disso, pequenas propriedades de terra reduzem a aplicabilidade de bombas solares maiores, a menos que a água produzida por bombas solares possa ser compartilhada entre um grupo de agricultores.

As bombas solares são amigas do ambiente?

A Índia usa mais de 4 bilhões de litros de diesel (13% do consumo total de diesel na Índia) e cerca de 85 milhões de toneladas de carvão por ano (19% do consumo total de carvão na Índia) para apoiar o bombeamento de água para irrigação. Se 50% destas bombas diesel foram substituídos por conjuntos de bombas solares fotovoltaico, o consumo de diesel poderia ser reduzida em cerca de 225 milhões de litros / ano (7,5% do consumo total de diesel na índia). Os agricultores tendem a girar para a chuva deus-Indra- quando tudo falha. Talvez eles pudessem dar o deus do sol - Surya - um tiro também? Uma vez que o impacto das bombas solares nos níveis de água subterrânea e na implementação é investigado e entendido, acredito que possa responder às orações e facilitar a vida de milhões de agricultores.

A publicação não implica endosso de pontos de vista pelo Fórum Econômico Mundial.
Autor: Amit Jain é especialista em energia renovável do Banco Mundial.
Imagem: Um trabalhador inspeciona painéis solares em uma fazenda solar. REUTERS / Carlos Barria 

Uma usina de biogás com capacidade de 12 MW foi instalada em Vinnytsia em uma granja avícola


É mais provável que as agroindústrias ucranianas estejam convencidas dos benefícios do uso de resíduos para gerar biogás. Assim, na fábrica de aves Ladyzhinsky, na região de Vinnytsia, cidade localizada a 360 km da capital da Ucrânia, foi concluída a primeira etapa do complexo de biogás de 12 megawatts. A fábrica trabalhará em camas de frango e gerará eletricidade a partir de biogás e vapor de processo.

De acordo com a Agência Estatal para a Eficiência Energética, este não é o primeiro projeto de biogás do projeto Myronivsky Hliboproduct. Em primeiro lugar, o complexo já investiu cerca de US$ 20 milhões em uma fazenda de aves. No futuro, a capacidade da usina de biogás será aumentada para 20 MW. Tais estações de biogás são vantajosas, uma vez que nos permitem descartar eficientemente os resíduos e, ao mesmo tempo, fornecer à agroindústria os recursos energéticos necessários.


A produção de eletricidade a partir do biogás está se tornando cada vez mais demandada. Em 2018 poder biogás aumentada por um terço, de 34 MW (21 unidades) no final de 2017-46 MW (33 unidades) no final de 2018, das quais 28 MW rodando em ahrovidhodah e 18 MW - aterro .

PRODUTORES RURAIS USAM A SUSTENTABILIDADE PARA LUCRAREM


Na cidade de Pará de Minas, em Minas Gerais, uma série de produtores rurais têm se preocupado com a sustentabilidade, para lucrarem ainda mais. Tudo isso, por causa de um biodigestor, equipamento que promove o reaproveitamento de detritos, a fim de gerar gás e ou adubo.

No caso da cidade mineira, os dejetos utilizados são os produzidos por suínos e, como resultado, temos biogás, reutilizado como fonte de energia para granjas. Assim, resolve-se um problema – qual destino dar aos dejetos animais – e ao mesmo tempo se obtém uma economia de 50% na conta de luz.

Empresários rurais locais já aplicam o biodigestor há, ao menos, cinco anos em suas propriedades. O sucesso tem sido grande, bem como a economia. Inclusive, afirmam que, com o biodigestor, o mau odor foi trocado pelo uso consciente da energia e dos recursos naturais.

Em certos casos, os agro produtores que ainda não utilizam essa opção sustentável, fazem visitas às fazendas vizinhas que já contém com o mecanismo, para estudarem e passarem a aplicá-lo em seus próprios negócio, com o auxílio de engenheiros agrônomos.

A grande maioria se sente bastante satisfeita por utilizar tal princípio de sustentabilidade em sua rotina de trabalho com a terra e os animais.

O princípio do biodigestor é simples, em quatro passos básicos:

1º os excrementos animais – suínos, no caso acima – são misturados à água, no alimentador do biodigestor;

2º há uma atividade bacteriana, que facilita a decomposição dos resíduos e, assim, são transformados em adubos e em gás metano - biogás;

3º O biogás é utilizado para alimentar energeticamente um local;

4º Os resíduos da operação serão utilizados como fertilizantes.

A Empresa Brasileira de Pesquisas em Agropecuária, Embrapa, em santa Catarina, desenvolverá este ano, juntamente com o Centro Internacional de Energias Renováveis com ênfase em Biogás – e a Rede BiogásFert, duas Rodadas Interlaboratoriais em Digestão Anaeróbia. O governo brasileiro pretende ampliar o uso do biogás como fonte de energia através de uma cooperação, anunciada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, com a Alemanha, país na vanguarda da utilização de energias renováveis.

Fonte: freeimages

Energia solar para as cidades mais inóspitas de Puno


A energia solar obtida a partir do uso de radiação eletromagnética do sol, é estabelecido como uma das alternativas para promover a indústria de energia renovável e limpa, de uso doméstico como comida ou aquecimento de água e geração de energia.

A geração de energia solar através do uso de painéis, é uma das tecnologias que vem sendo cada vez mais utilizada em países como Japão e Tailândia, apenas neste último está localizada a fábrica de Lopburi, uma das maiores do mundo. A fábrica de Lapburi, na Tailândia, tem 500.000 painéis que absorvem energia solar, o que se traduz em eletricidade para 70.000 residências e estima-se que evite a produção de 52.000 toneladas anuais de dióxido de carbono.

Obviamente, o sol como fonte de energia contribui para a preservação do meio ambiente e por isso busca massificar essa tecnologia.

Em outubro de 2012, o Peru inaugurou a primeira usina de energia solar na América do Sul, localizada na região de Arequipa, e foi construída pelas empresas espanholas Solar Pack e Gestamp Solar.

Enquanto, em março deste ano, o presidente Ollanta Humala, nas regiões de Tacna e Moquegua, inaugurou duas usinas solares feitas por empresas espanholas. A Usina Fotovoltaica de Tacna, com um investimento de 250 milhões de soles e sua produção anual de energia é estimada em 47.196 megawatts. A Usina de Moquegua, com um investimento similar, é estimada em 50.676 megawatts de sua produção anual.

A geração de energia solar através do uso de painéis, é uma das tecnologias que vem sendo cada vez mais utilizada em países como Japão e Tailândia, apenas neste último está localizada a fábrica de Lopburi, uma das maiores do mundo.

Na região de Puno, já existem experiências sobre o uso de energia solar em uso doméstico e o desenvolvimento de tecnologias de irrigação. Existe um plano piloto no distrito de Paucarcolla, o mesmo que está sendo promovido pela autoridade local.

Recentemente, os funcionários do Ministério da Agricultura visitaram a área, a fim de avaliar os resultados do uso do sol como fonte de energia para a atividade agrícola e isso, por sua vez, pode ser replicado em outras regiões do país.

Na ocasião, o trabalho realizado por um grupo de agricultores que, com a utilização de painéis solares, implementaram irrigação tecnificada para a produção de pastagens cultivadas e estufas, foi considerado como uma experiência bem sucedida.

O sol, considerado uma fonte inesgotável de recursos, no futuro poderia se tornar uma revolução na indústria de energia, é o que se busca no Ministério de Minas e Energia (MEM).

Segundo o banco de dados do MEM, na região de Puno, estima-se que existam 400 mil residências, localizadas em lugares inóspitos e sem eletricidade, devido à inacessibilidade das mesmas.

Diante dessa situação, surge a ideia de promover projetos de eletrificação rural, através do uso de painéis e aproveitando a energia solar, para que populações remotas com baixos recursos econômicos possam acessar o serviço de energia elétrica.

Neste contexto, ontem, no auditório do Governo Regional, foi realizada a reunião entre os consultores do MEM e os prefeitos distritais, onde foi proposta a realização de projetos de eletrificação rural, através do uso de energia solar.

Foi relatado que mais de 44 mil residências nas 13 províncias da região se beneficiarão do projeto de eletrificação rural, realizado pelo Ministério de Energia e Minas (MINEM) e que contará com o apoio do Governo Regional.

Néstor Vargas Céspedes, consultor da MINEM, disse que o projeto contempla a instalação de mais de 40 mil painéis solares, com um investimento de US $ 44 milhões, tendo como prioridade as províncias de Carabaya e Melgar.

"Puno será uma região privilegiada com a instalação desses painéis solares ou fotovoltaicos, cujo custo é de mil dólares cada um e que serão totalmente assumidos pelo Estado, para beneficiar as localidades que ainda não têm eletricidade vital para o desenvolvimento de suas vidas ", disse o especialista da MINEM.

A expectativa é que o projeto, que seria executado no primeiro trimestre de 2014 e meio ano atrás, teria 44 mil casas com serviço elétrico.

Desta forma, o objetivo é solucionar a falta de energia elétrica nas populações mais pobres de Puno, aproveitando a energia solar, considerada uma das energias renováveis ​​mais desenvolvidas e utilizadas no mundo.

Agricultura orgânica: vantagens e desvantagens


A agricultura é extremamente importante para o mundo inteiro e em nosso país, ela está muito presente. Nós exportamos diversos tipos de alimentos para centenas de países, além de promovermos alimentos variados para todos os estados brasileiros.

Para aumentar a produtividade e gerar vegetais e legumes bonitos, a agricultura moderna faz uso de muitos agrotóxicos e fertilizantes. Tais produtos não somente prejudicam e podem danificar o solo, como não são nada saudáveis para os seres vivos e promovem centenas de prejuízos para o meio ambiente, promovendo o aquecimento global.


Uma alternativa para fugir desse tipo de agricultura e para ajudar no efeito estufa, é a agricultura orgânica. Além de ter o intuito de ajudar o meio ambiente, a agricultura orgânica também promove uma alimentação mais saudável, focando em alimentos orgânicos e sem uso de qualquer fertilizante. A seguir, descubra mais sobre esse tipo de agricultura.


Entenda o que é Agricultura Orgânica

A agricultura orgânica também pode ser chamada de agricultura biológica e nada mais do que uma agricultura alternativa que tem o intuito de oferecer a população produtos e alimentos mais saudáveis, onde a qualidade do alimento é priorizado e não há o uso de agrotóxicos ou fertilizantes, permitindo assim também que não haja danos ao meio ambiente e aos seres vivos.

A agricultura orgânica é colocada em prática por meio de determinadas técnicas que excluem o uso de agrotóxicos e fertilizantes de todas as etapas do processo de produção, mas ainda assim gera alimentos saudáveis e bonitos para a mesa do consumidor. Cada vez mais a população está ficando ciente dos riscos do uso de fertilizantes e agrotóxicos na agricultura e estão em busca de alternativas para que consigam se alimentar melhor e também não contribuir para o aquecimento global.

Características da Agricultura Orgânica

A agricultura, para ser considerada orgânica, deve levar em conta diversas características importantes. Por exemplo, nesse tipo de agricultura, os produtos que são plantados e cultivados são diversificados para promover não somente o equilíbrio ambiental, mas também do solo. As técnicas utilizadas nesse tipo de agricultura também devem ser de baixo impacto ambiental, tendo foco na sustentabilidade e promovendo a conservação de recursos naturais.

Dessa forma, a agricultura orgânica tem como principal característica minimizar o impacto das plantações sobre o meio ambiente, eliminar totalmente o uso de agrotóxicos, garantir o equilíbrio ambiental e fazer uso de recursos naturais. O foco não é a produção em massa de produtos, mas sim garantir que os produtos sejam de qualidade, saudáveis e que sua produção não tenha causado efeitos para o aquecimento global.

Vantagens da Agricultura Orgânica

Até aqui você já deve ter percebido muitas das vantagens da agricultura orgânica, mas ainda assim, não podemos deixar de mencionar tudo. Com esse tipo de agricultura, é possível preservar os recursos naturais, promover a sustentabilidade e o baixo impacto ambiental, tornar o solo mais saudável e com muitos nutrientes, assim como produzir alimentos saudáveis e com uma excelente qualidade.

Essa agricultura também faz uso de adubos naturais, geralmente sendo compostagem a técnica mais utilizada, além de minhocultura. Para completar, a agricultura orgânica também possui como vantagem o uso de energias renováveis.

Desvantagens da Agricultura Orgânica

A agricultura orgânica é extremamente indicada, no entanto, ela pode dar um certo trabalho e é aqui que entram suas desvantagens. Se trata de uma agricultura mais demorada e, portanto, a população não teria acesso aos alimentos de forma rápida. Para que seja possível coloca-la em prática, são necessários produtos que, infelizmente, são mais caros do que os produtos convencionais.

Por último, a agricultura orgânica também pode causar impacto ambiental (apesar de ser baixo) ao usar pesticidas e agrotóxicos de origem orgânica.

Principais diferenças entre a Agricultura Orgânica e a usada

Infelizmente, a agricultura orgânica não é muito disseminada pelo mundo, apesar de ser muito mais saudável e prejudicar menos o ambiente. Isso acontece, pois, a agricultura usada no mundo inteiro atualmente, ou seja, a agricultura convencional, foca na produção em massa e faz uso de fertilizantes e agrotóxicos para acelerar o processo de cultivo e assim disponibilizar os produtos mais rapidamente, assim como sempre em grandes quantidades.

A agricultura atual não se preocupa com a qualidade dos produtos, mas sim em produzir uma grande quantidade rapidamente para vender. Dessa forma, fazem uso de produtos que prejudicam não somente o meio ambiente, mas a vida em geral. Se por um lado a agricultura convencional pode poluir rios, águas e até mesmo os seres vivos, a agricultura orgânica promove a sustentabilidade ecológica e se utiliza de adubos naturais que não afetam a saúde.

O ideal seria que a agricultura orgânica fosse aplicada no mundo inteiro, mas devido aos seus altos custos, isso ainda pode demorar para acontecer.

Como é a Agricultura Orgânica no Brasil

A agricultura orgânica no Brasil surgiu ainda na década de 70 quando ocorreu a conhecida Revolução Verde, um movimento que era contra o projeto de modernização da agricultura tradicional. Os movimentos realizados na época tinham como intuito realizar mudanças no trabalho agrícola e no impacto das plantações sobre o meio ambiente e sobre a saúde.

Foi a partir disso também que surgiu a agricultura familiar, sendo a alternativa que muitos produtores e trabalhadores rurais encontraram para promover uma agricultura melhor. Na agricultura familiar eles usam técnicas manuais de cultivo que são compatíveis com o local onde vivem e por isso está ligada a agricultura orgânica.

Dessa forma, a agricultura orgânica no Brasil se desenvolveu principalmente através da agricultura familiar, sendo que é responsável atualmente por mais de 90% da economia de centenas de municípios de nosso país. Além disso, mais de 40% da renda da população econômica do país vem desse tipo de agricultura. Ainda que as porcentagens sejam positivas, muito ainda precisa ser feito.

Ainda existem muitas fazendas que apostam na agricultura convencional e os danos ao meio ambiente estão cada vez maiores, visto também que muitos fertilizantes e agrotóxicos que antes eram proibidos, agora podem ser usados livremente. Com a conscientização da população será possível disseminar ainda mais a ideia da agricultura orgânica e promover uma vida mais saudável.

Potência sem poluição: Veículos eléctricos todo-o-terreno para agricultores biológicos


Vários fabricantes estão desenvolvendo modelos de veículos todo-terreno elétricos (ATV) para agricultores orgânicos, dispostos a pagar uma sobretaxa inicial (que é amortizada ao longo dos anos), para reduzir a pegada ecológica de veículos semelhantes, mas a gasolina.

A Barefoot Motors, de Ashland, está prestes a comercializar um modelo de ATV que pode viajar 80 quilômetros com uma carga de eletricidade que custa 90 centavos.

"Eu acho que muita atenção é dada a veículos mais glamourosos", diz Max Scheder-Bieschin, CEO da empresa. "Mas existem muitas outras aplicações onde você pode usar a tecnologia."

Debby Zygielbaum, uma agricultora orgânica nos vinhedos de Robert Sinskey em Napa, Califórnia, testou um protótipo elétrico de Barefoot e ficou tão impressionada que planeja comprá-lo quando a produção começar em junho. Ele gosta de realizar tarefas agrícolas sem contaminar os vinhedos com os gases tóxicos que saem do tubo de escape, e o ATV pode ser carregado com eletricidade dos painéis fotovoltaicos do vinhedo.

O custo do Barefoot AVT será de US$ 12.000, 50% a mais do que seus equivalentes a gasolina ou diesel. Mas com o preço do combustível nos Estados Unidos em dois dólares por galão (muito mais na Espanha e em toda a Europa) e o custo médio de kWh para 11,35 nos Estados Unidos, a superação do custo inicial é mais do que amortizada em sete anos se Agricultor viaja 8.000 quilômetros por ano. Também pode ser carregado em qualquer lugar com painéis fotovoltaicos. 


Barefoot não é o único fabricante de veículos elétricos todo-o-terreno (ATVs). Outros são Bad Boy Buggies em Natchez, Mississippi, Doran Electric Vehicles em Huntington Beach, Califórnia, e Zap Electric Vehicles em Santa Rosa, Califórnia, onde a empresa trabalhou antes.

O preço alto do modelo Barefoot é devido às baterias de lítio-fosfato de ferro, a mesma tecnologia que a General Motors Corp usa em seu veículo elétrico Chevrolet Volt. Para manter o preço em cerca de US $ 5.000, a Zap usa baterias de chumbo, que cobram mais lentamente e têm menos autonomia.