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Brasil estabelece preço máximo de US$ 51/MWh para energia fotovoltaica no leilão A-6

Um total de 29,7 GW de projetos fotovoltaicos concorrerá no concurso, que será realizado no dia 18 de outubro. Os projetos solares selecionados devem começar a fornecer energia em 2025 e receberão um PPA de 20 anos.

Soltec

A agência reguladora brasileira ANEEL estabeleceu um preço máximo de BRL209,0 (US$ 51,0) / MWh para energia fotovoltaica no leilão A-6 previsto para 18 de outubro.

Foi atribuído à tecnologia eólica o menor preço máximo de BRL189 / MWh, enquanto o mais alto, BRL292 / MWh, foi estabelecido para projetos termelétricos. O preço máximo da energia hidrelétrica foi ligeiramente inferior ao da energia térmica, em cerca de BRL285 / MWh.

No leilão A-4, realizado no final de junho, o preço máximo da fonte solar foi de BRL276 / MWh. Este concurso foi concluído com 211 MW de energia solar alocada e uma oferta mais baixa de US$ 17,3 / MWh, que era na época, teoricamente, a menor oferta de preço de eletricidade já registrada para projetos de energia solar em larga escala em um leilão de energia. 

No entanto, esse recorde mundial foi questionado por vários analistas, que enfatizaram que essa oferta é apenas relativa à metade da energia gerada no projeto selecionado, uma vez que a maior parte da energia gerada será vendida sob um contrato de compra de energia privada para Longo prazo (PPA) para um cliente não especificado e provavelmente a um preço mais alto.

Para o próximo leilão A-6, a ANEEL reiterou que apenas os projetos hidrelétricos receberão um PPA de 30 anos, enquanto a energia solar e outras energias renováveis ​​terão direito a contratos de 20 anos.

A agência brasileira de energia, a Energy Research Company (EPE), pré-selecionou 825 projetos solares com uma capacidade total de geração de 29,78 GW para o leilão.

Esta será a primeira vez que o lote terá direito a participar do leilão A-6, depois de ter sido excluído no ano passado.

Os leilões A-4 e A-6 deste ano fazem parte do plano de leilão de energia de três anos apresentado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em março. Este plano inclui seis leilões de “nova energia”, para os quais o ministério agendou dois leilões por ano. Após junho, os leilões A-4 serão realizados em 23 de abril de 2020 e 29 de abril de 2021. As datas do leilão A-6 após setembro serão 24 de setembro de 2020 e 30 Setembro de 2021.

Mercado em expansão: em 15 meses, DF ganha 5 usinas de energia solar


O mercado de energia sustentável no Distrito Federal movimenta milhões de reais e tem feito o número de usinas fotovoltaicas na cidade crescer. Apenas nos últimos 15 meses, cinco complexos classificados pela Companhia Energética de Brasília (CEB) como os maiores da capital atualmente foram criados: Claro, Shinzen, Origem Energia, Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Levvo.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que regula todas essas empreitadas, elas compõem um universo de 45 geradoras do chamado autoconsumo remoto em Brasília, quando existe a criação de um local em separado apenas para captar a radiação solar. Elas também integram 980 unidades abastecidas pela chamada geração distribuída de energia solar na cidade.

Além dos chamados grandes clientes, o novo sistema desperta a atenção de pequenos e médios empresários, que podem economizar até 95% na conta de luz após a instalação da tecnologia.

Chinesa Trina Solar quer fatia de até 30% no mercado brasileiro de painéis solares


A empresa fabricantes de painéis fotovoltaicos do mundo 

PAINÉIS FOTOVOLTAICOS (FOTO: GLOBO BRASIL: REPRODUÇÃO)

A chinesa Trina Solar , uma das maiores fabricantes de painéis fotovoltaicos do mundo, está de olho no potencial do Brasil para gerar energia , com uma meta de parceria de 30% no mercado, América Latina e Caribe, Álvaro García-Maltrás. 

Apesar disso, o Brasil começou a investir em energia solar apenas nesta década, com um primeiro leilão para viabilizar os projetos da fonte apenas em 2014. 

A unidade possui cerca de 2,1 gigawatts em unidades solares, cerca de 1,27% da matriz elétrica, além de cerca de 900 megawatts em grupos solares de menor porte, com capacidade de distribuição superior, dados da Agência Nacional de Energia Elétrica. (Aneel), com um maior número de plantas consumidas pelas placas importadas da China. 

"Não necessariamente queremos ser a (empresa) que mais vende. Queremos estar sempre no 'top 3'... não que não gostemos de volumes grandes. Mas, para ser mais concreto, um 'market share' de 20% a 30% é nosso objetivo", disse Maltrás a jornalistas, em coletiva de imprensa online realizada pela Trina. 

Para perseguir essa meta, a chinesa pretende fornecer tanto para os projetos menores, de geração distribuída, como para as usinas de grande porte, geralmente viabilizadas após licitações do governo federal, segundo ele. 

A área de geração distribuída, uma estratégia da Trindade para o Brasil, envolveu uma parceria com a empresa local Aldo Solar, do Paraná, que atua com uma distribuição de equipamentos para os projetos solares de menor porte. 

A Aldo, que vende médicos para revendedores e instaladores que atendem as necessidades dos clientes, devem ajudar a obter os seus produtos no mercado brasileiro de geração distribuída, ainda fortemente pulverizado, com os mesmos termos da parceria, anunciada oficialmente nesta sexta-feira. 

"As margens do mercado, na época da China, é uma proposta que se torna um "hub"da Trina Solar no mercado brasileiro. paranaense, Aldo Teixeira. 

No ano passado, um Aldo de 13 mil clientes, um número que vale a pena saltar para 16 mil neste ano, acrescentou ele. 

Os primeiros painéis da Trina para a comercialização no âmbito da rede de transporte já foram embarcados, em 20 contêineres que devem chegar ao Brasil na terceira semana de julho. 

"Serão 75 mil painéis, ou 30 megawatts de potência. E para o quarto trimestre já estamos planejando, já tenho uma projeção de 50 megawatts (um importado)", afirmou Teixeira. 

Ele disse que os painéis chegam pelo porto de Paranaguá e são montados em uma fábrica de Aldo em Maringá (PR) para a comercialização no Brasil. 

Uma empresa entre as duas empresas, no entanto, não se restringirá em negócios distribuídos, uma vez que um Aldo está atua para nos fornecer, é também há radar da Trina.

A embalagem é uma aposta especial também em uma única estratégia para ganhar espaço no Brasil, com os monocristalinos, que segundo uma empresa são mais completos que os policristalinos, bastante utilizados no país. 

Além da Trindade, outras empresas têm procurado o mercado brasileiro de energia solar, como um canadense canadense e também como as brasileiras BYD, JA Solar e Jinko Solar. 

(Por Luciano Costa; edição de Marta Nogueira)

Leilão Brasil A-4 assina 211 MW de energia solar por preço recorde de US $ 0,0175 kWh

Cracking a marca de dois centavos como um padrão global para PV aparece à vista como projetos nos EUA e no Brasil foram assinados abaixo desse limite. Há apenas dois anos, a indústria festejava ofertas abaixo de três centavos na região MENA. Os preços caíram tão rapidamente, no entanto, os novos registros são outro terço mais barato.

O Brasil estabeleceu um novo preço baixo para a energia solar. Onde próximo?
Imagem: RonnyK / Pixabay

O mais recente leilão de renováveis ​​do Brasil A-4 viu 211 MW de capacidade fotovoltaica assinada a US $ 0,0175 / kWh - um novo recorde mundial.

A Agência Nacional de Energia Elétrica do Brasil (Aneel) anunciou resultados com um preço notável para a energia solar. A licitação contratou 401,6 MW de capacidade de geração de energia renovável, com a energia solar ocupando uma parte de leão de 211 MW, segundo a Aneel.

Os 211 MW totalizaram cinco projetos com uma capacidade de geração de 30 MW cada, mais uma instalação de 61 MW. Os projetos menores provocaram uma oferta de R $ 64,99 / MWh (US $ 16,88 / MWh) e o preço médio caiu para BRL67,48 / MWh (US $ 17,52 / MWh), quebrando a barreira de som mágica de dois centavos de dólar por quilowatt / hora.

Na semana passada, um projeto solar de 200 MW em Los Angeles superou a marca de dois centavosquando foi contratado por US $ 0,01997 / kWh - a menor oferta dos EUA para um projeto de energia solar. Isso melhorou um recorde de dois meses nos Estados Unidos depois que a Idaho Power anunciou que havia assinado um contrato de compra de energia de 20 anos com a Jackpot Holdings por US $ 0,02175 / kWh em março. Os preços mais baixos anteriores para os PPAs solares dos EUA eram de US $ 0,02375 / kWh garantidos pela 8minutenergy em Nevada e US $ 0,0249 / kWh para um projeto no Arizona, bem como um projeto em Austin que ficou abaixo de US $ 0,025 / kWh - os detalhes desse contrato nunca foram disponibilizados publicamente.

Assistência ao Leilão

A substituição de programas de incentivo de tarifas feed-in com leilões competitivos de leilão reverso em todo o mundo reduziu drasticamente o preço da energia solar. A proposta da multinacional francesa Engie de fazer história em 2017, com uma licitação saudita de US $ 0,0178 / kWh, foi desfeita pelo Escritório de Desenvolvimento de Projetos de Energia Renovável do reino, que optou por um preço significativamente mais caro de SAR0.08872 / kWh (US $ 0,0236 / kWh ) oferecido pelo jogador local ACWA.

Quando os primeiros projetos passaram a marca de US $ 0,03 / kWh na região do Oriente Médio e Norte da África em 2017, a indústria assistiu com admiração. Apenas dois anos depois, o mundo solar está vendo os preços caírem abaixo da marca de US $ 0,02 / kWh.

Os projetos no Brasil - e nos EUA - não começarão a gerar energia antes de 2023.

Quando as empresas apresentam propostas para projetos anos depois, tentam antecipar a evolução dos preços. O novo lote de projetos de baixa energia solar indica que os custos do sistema podem cair ainda mais rapidamente do que a taxa de digressão normalmente esperada.

Uma análise recente da empresa de pesquisa de mercado taiwanesa Energytrend previu que os preços dos módulos, especialmente no segmento de alta potência, estão caindo na China, com o resto do mundo pronto para experimentar uma repercussão nesta semana.

Brasil pode levantar R$ 25 bilhões adicionais (6,5 bilhões de dólares) se as regras de geração distribuída forem mantidas

Se o modelo original da Resolução Normativa nº 482 da ANEEL é mantida, o país deve ter um crescimento de mais de 672.000 novos postos de trabalho única nos segmentos de microgeração fotovoltaica e mini-geração de energia solar distribuída até 2035, de acordo com ABSOLAR.

Uma instalação de geração distribuída. DP World Caucedo

O Brasil pode experimentar um crescimento acelerado da economia se as regras atuais da Resolução Normativa Nº 482 da ANEEL forem mantidas, o que permite que os consumidores gerem e consumam sua própria eletricidade a partir de fontes renováveis. Segundo projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o país poderá arrecadar R $ 25 bilhões (6,5 bilhões de dólares) em recursos públicos adicionais até 2027.

De acordo com a associação, a permanência das regras em vigor ainda pode estimular a geração de cerca de 672.000 novos postos de trabalho único trabalho nos segmentos de microgeração fotovoltaica e mini-geração de energia solar distribuídos até 2035.

Os dados são coletados em um estudo elaborado pela ABSOLAR e enviado à Agência Reguladora em maio de 2019, durante a Audiência Pública nº 001/2019, da ANEEL. A Audiência discutiu e coletou contribuições da empresa sobre a Análise de Impacto Regulatório (AIR) preparada pela Aneel sobre possíveis melhorias nos padrões aplicados à microgeração e minigeração distribuída no Brasil.

O documento ABSOLAR, ao longo de 158 páginas de análises, estudos técnicos, projeções e recomendações, identifica lacunas e pontos de melhoria no AIR da Aneel. A organização recomenda que a discussão sobre a microgeração e solar fotovoltaica mini-geração distribuída é realizada a partir de uma avaliação abrangente dos atributos da modalidade, destacando os benefícios que o segmento oferece a sociedade brasileira como um todo, incluindo o análise a avaliação dos aspectos econômicos, sociais, ambientais, elétricos, energéticos e estratégicos.

Outro dado relevante do estudo é o aumento de R $ 13,3 bilhões (3,5 bilhões de dólares) em benefícios líquidos para todos os consumidores do setor elétrico até 2035 caso o governo decida manter o atual modelo de REN 482. São os ganhos decorrentes de ter que gerar energia de outras fontes, a redução das perdas de transmissão e distribuição e a redução das contratações de garantias de geração e levar em conta na análise a redução do mercado de distribuidoras de energia elétrica.

O estudo mostra também que, graças ao baixo impacto ambiental da tecnologia solar fotovoltaica, o país também evitará a emissão de 75,38 milhões de toneladas de CO2 até 2035.

Energias eólica e solar devem reduzir preço


O coordenador do Núcleo de Energia da Fiec, Joaquim Rolim, tem destacado que as energias renováveis passaram a ser mais competitivas em termos de custos. Vem ocorrendo uma redução gradativa dos valores de aquisição, mas os impactos maiores ainda devem ser consolidados.

Para o leilão marcado pela Aneel para o dia 27, a perspectiva é de uma queda expressiva nos preços para o consumidor. O teto inicial do produto no caso da energia eólica é de R$ 208,00 por MWh. A energia solar apresentou um valor mais elevado (R$ 276,00 por MWh).

Entretanto, alguns analistas de mercado alertam que o declínio dos preços nas contas devem ser sentidos a mais a longo prazo. A queda nos custos, associado ao uso de baterias, impactarão também na expansão da rede com base em energia solar e elétrica. A previsão é que até 2050 essas sejam as principais fontes de geração de energia, com investimentos trilionários.

US$ 13,3 tri

Empresas de consultoria internacional fazem projeções animadoras para o setor de energia. Estudo da Bloomberg News Energy Finance, o New Energy Outlook, na versão 2019, prevê que a demanda por energia aumente 62%. Isso forçaria a entrada de novos negócios, triplicando a capacidade das fontes renováveis até 2050. A atração de investimentos globais pode chegar a US$ 13,3 trilhões.

Brasil supera a marca de 1 GW em geração distribuída


Os sistemas de geração distribuída no país acabam de atingir a marca de 1 GW de potência instalada em residências, empresas, indústrias, produtores rurais e prédios públicos, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Dessa potência, 870 MW correspondem a energia fotovoltaica.

O Brasil ultrapassou a marca de 1 GW de potência instalada em micro e mini geração distribuída. "Esse é um avanço importante, em grande parte proporcionado pela regulamentação da Aneel (Resoluções Normativas 482/2012 e 687/2015). Graças a essas ações, os consumidores podem gerar eletricidade a partir de fontes renováveis ​​ou de cogeração qualificada e fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localização ", afirma a Aneel em comunicado.

A fonte mais utilizada para micro e mini-geração distribuída, pelos consumidores brasileiros, é a solar fotovoltaica, com 82,6 mil micro e mini usinas e cerca de 870 MW de potência instalada. Em segundo lugar na potência instalada está a produção de usinas hidrelétricas (CGHs), com 86 usinas e 81,3 MW de potência.

Os estados que mais aderiram à micro e minigeração que excedem 10.000 unidades de consumo são Minas Gerais (16,7 mil unidades de geração e 212,3 MW de capacidade instalada), Rio Grande do Sul (12 mil unidades, 144 , 4 MW) e São Paulo (14,5 mil unidades, 117,4 MW). No total, são 82,9 mil usinas geradoras no país, com 114,3 mil unidades de consumo que recebem créditos pela energia gerada.

"Historicamente, a marca de 1 GW na Geração Distribuída é o resultado do trabalho da ANEEL para permitir o empoderamento do consumidor de eletricidade. Como reguladores, estamos preocupados em manter o equilíbrio do sistema, mas sempre com o objetivo de incorporar novas tecnologias. A geração distribuída é equivalente no setor elétrico à revolução dos smartphones nas telecomunicações ", disse André Pepitone, CEO da Aneel.

CCEE faz reunião para ‘estimular’ STJ a tomar decisão sobre GSF


Disputa sobre o risco hidrológico é prioridade máxima da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.


A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) esteve reunida com a presidência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) com objetivo de prestar esclarecimentos ao judiciário sobre a disputa envolvendo geradores hidrelétricos e o pagamento do risco hidrológico por essas empresas no mercado de curto prazo de energia elétrica. 

O tema está judicializado desde 2015 e acumula um passivo de R$ 7 bilhões no mercado de energia, prejudicando a normalidade das liquidações da CCEE e negócios no mercado de energia. A CCEE informa que nos últimos 12 meses grande parte dos agentes recebeu apenas 3% dos créditos. O setor de biomassa, por exemplo, não se sente estimulado a produzir mais energia mesmo possuindo capacidade para tal, justamente por conta dessa indefinição sobre o recebimento dos valores. 

Durante participação no Ethanol Summit nesta segunda-feira, 17 de junho, em são Paulo, o presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, disse que acha muito difícil uma solução administrativa para o GSF e está apostando “muito no judiciário”. A expectativa é que com uma decisão do STJ possa se chegar a um acordo com os agentes para por um fim a esse passivo. 

A reunião com o STJ, que aconteceu há três semanas, segundo Altieri, contou com a participação de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Ministério de Minas e Energia. O executivo explicou que dos R$ 7 bilhões judicializados, apenas R$ 4 bilhões estão represados na CCEE, pois R$ 3,5 bilhões já foram pagos aos agentes. Além disso, o impacto financeiro está precificado pelas empresas, uma vez que os valores estão todos provisionados nos balanços. 

“Apresentamos os dados na tentativa de estimular o judiciário a tomar uma decisão”, disse Altieri. “A decisão que se espera é que o risco hidrológico seja tratado como risco hidrológico”, completou.

Uso eficiente de energia - Empresários participaram de palestras sobre os benefícios da eficiência energética para empresas, condomínios e instituições

Workshop Eficiência Energética aconteceu na última segunda-feira (10), no auditório do JCPM Trade Center.

É com o objetivo de incentivar o consumo eficiente e esclarecer os impactos do desperdício de energia que a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) promove atividades no Recife, em Caruaru e em Petrolina. Na última segunda-feira, no auditório do JCPM Trade Center, no bairro do Pina, zona sul do Recife, a empresa realizou o primeiro Workshop de Eficiência Energética. O evento foi organizado pelo Sistema Jornal do Commercio de Comunicação (SJCC) e contou com mais de 220 inscritos.

As atividades, que fazem parte do Programa de Eficiência Energética da CELPE, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são direcionadas para os setores residencial, comercial, serviços, industrial e poder público (municipal, estadual e federal). No Recife, oito especialistas palestraram durante todo o dia, apresentando os benefícios que uma gestão eficiente pode trazer para um negócio ou condomínio habitacional em termos de custo, produtividade e sustentabilidade. O evento também possibilitou que os participantes sanassem suas dúvidas diretamente com os palestrantes, através de um quadro de perguntas e respostas.

A ideia do workshop é atrair atenções para a Chamada Pública de Projetos, mecanismo instituído pela Aneel que recebe dos próprios consumidores novas ideias para o combate ao desperdício de energia. Um edital é lançado anualmente, convocando a sociedade para apresentar projetos de eficiência energética que estejam de acordo com os critérios técnicos estabelecidos, entre eles a viabilidade econômica das ações propostas. Neste ano, o edital foi lançado entre março e maio, mas há a perspectiva de fazer uma nova chamada ainda em 2019.

João Gabriel Pereira de Almeida (Especialista em projetos de Iluminação Artificial).
Luiz Pessoa/JC360

“Nossos clientes precisam saber que existem recursos disponíveis para projetos de eficiência energia. A ideia do workshop surgiu da necessidade de difundir esse conhecimento, buscando atrair mais adesão às chamadas públicas para que um número maior de consumidores possam economizar energia”, explica a gerente de Eficiência Energética da Neoenergia, Ana Mascarenhas. “Nós esperávamos 200 inscritos, mas superamos as expectativas, então conseguimos atingir a nossa meta e passar as orientações para um bom número de pessoas”, acrescenta.

Para a Celpe, o workshop de eficiência energética é uma oportunidade para estreitar o relacionamento com o cliente e apresentar novos projetos que trazem benefícios para o sistema elétrico e a sociedade. “Além da sustentabilidade dos seus negócios, eles têm uma redução significativa da energia, que muitas vezes é o principal custo para empresas e residências”, comenta o superintendente de Relacionamento com o Cliente da Celpe, Pablo Andrade. “Aqui no evento já recebemos vários feedbacks positivos. Uma vez que nossos clientes sabem como podem participar dos projetos de eficiência energética, isso naturalmente traz um ganho muito grande”, complementa.

O gestor de Eficiência Energética da Celpe, Daniel Sarmento, falou dos mecanismos da Chamada Pública com o intuito de esclarecer todas as dúvidas dos participantes. “A chamada pública é a porta de entrada para o Programa de Eficiência Energética. Os interessados devem inicialmente buscar parcerias com uma empresa de engenharia que vai ajudar a construir o projeto e identificar oportunidades de eficiência energética da unidade consumidora. Essa parceria é importante porque a empresa que elaborar a proposta será responsável por toda a realização do projeto”, explica.

Alberto Fossa (dir. executivo da ABRINSTAL e especialista em energia pela ONU).
Luiz Pessoa/JC360

Especialistas

O workshop reuniu especialistas de determinadas áreas em dois ambientes com atividades simultâneas. Na sala A, palestraram o diretor executivo da ABRINSTAL, Alberto Fossa, e o engenheiro eletricista João Gabriel Pereira. De acordo com Alberto Fossa, o conceito de gestão energética começou a se materializar em 2008 e precisa estar mais presente nas empresas.

“O primeiro passo é mudar a cultura nas organizações. As pessoas, quando pensam em eficiência energética, imaginam trocar as lâmpadas por LED, mas na verdade você precisa atuar de forma muito mais ampla”, salienta Alberto Fossa. “Muitas vezes o conceito é aplicado para indústrias, mas hoje em dia, do ponto de visto do consumo mundial, as edificações são um grande polo consumidor de energia. Então precisamos falar mais sobre isso”, afirma ele.

João Gabriel Pereira falou sobre os impactos da iluminação artificial nas empresas. “Dependendo do negócio, a iluminação pode ser responsável por mais da metade da energia consumida por uma empresa. É importante entender esses fatores para reduzir os custos operacionais. Além disso, um bom sistema de luz pode melhorar a produtividade de uma empresa em até 10%”, cita o especialista.

Tomaz Cleto (especialista em sistemas de climatização e ar condicionado). - Luiz Pessoa/JC360

Já na sala B do evento, os participantes aproveitaram uma tarde de palestras com Tomaz Cleto, vice-presidente de eficiência energética da ABRAVA e especialista em sistemas de climatização e ar condicionado, e Rodolfo Pinheiro, gestor de energia e especialista em eficiência energética no SENAI-IST Energia em São Paulo.

Tomaz abordou a temática da climatização eficiente. Os sistemas de ar condicionado estão presentes em diversos campos de atuação, como residências, edifícios comerciais, hospitais e laboratórios, na indústria e galpões de logística. Esses sistemas, que estão aliados ao aspecto do conforto ambiental, quando eficientizados podem gerar retornos financeiros para as empresas.

“É extremamente sensível investir em sistemas de ar-condicionado eficientes, não só apenas na questão de equipamento, mas toda a concepção do sistema para que tenha meios de ter um consumo menor no prédio, por exemplo, no sistema como um todo. É extremamente importante ter esse olhar sempre”, esclarece Tomaz.

Rodolfo Pinheiro (Gestor de Energia e Especialista em Eficiência Energética no SENAI - IST ENERGIA). - Luiz Pessoa/JC360

Após essa palestra, Rodolfo Pinheiro falou sobre a importância da atuação na gestão de energia e da eficiência energética na indústria, um dos grandes consumidores no setor elétrico. “As ações de eficiência energética direcionadas a indústria acabam trazendo um impacto muito grande sobre o setor elétrico no geral. Para indústria, por outro lado, a energia tem participação cada vez maior nos custos de produção, então a gente fazer eficiência energética na indústria, trabalhar a eficiência, impacta diretamente na competitividade dessa Indústria. A partir do momento que se consegue fazer eficiência energética, é possível reduzir seus custos com insumos energéticos e automaticamente à competitividade dela frente aos seus concorrentes diretos aumenta e melhora”, completa Rodolfo.


Daniel Sarmento (Gestor da Unidade de Engenharia e Projetos de Eficiência Energética). - Luiz Pessoa/JC360

Ana Mascarenhas (Gerente de Eficiência Energética da Neoenergia). - Luiz Pessoa/JC360

Ana Mascarenhas e Daniel Sarmento durante palestra no workshop. - Luiz Pessoa/JC360

Workshop aconteceu no auditório do JCPM Trade Center. - Luiz Pessoa/JC360

Pablo Andrade e Leonardo Lopes, ambos da Celpe, fizeram parte da programação da manhã. - Luiz Pessoa/JC360

Programação contou com o dia todo de palestras. - Luiz Pessoa/JC360

Para finalizar cada turno de palestras, os participantes aproveitaram coffee end. - Luiz Pessoa/JC360

Evento contou com mais de 220 inscritos. - Luiz Pessoa/JC360

FONTE: JC Online

Uma cerveja ao gosto do sol


A produtora de cerveja brasileira Ambev acaba de anunciar que instalará 31 usinas fotovoltaicas que irão alimentar seus 94 centros de distribuição no Brasil.

A Ambev assinou contratos com quatro diferentes parceiros para a construção de 31 usinas solares que abastecerão os 94 centros de distribuição da cervejaria no Brasil.

Isto é revelado pela Reuters, que entrevistou o diretor de sustentabilidade e suprimentos da empresa, Leonardo Coelho. Segundo ele, a Ambev vai pagar um total de 140 milhões de reais ($ 36,2 milhões) ao longo de um período de 10 anos os quatro parceiros, que por sua vez vai investir 50 milhões de reais na construção de 31 usinas de energia solar.

"Funciona quase como um aluguel e, no final do contrato de 10 anos, todas as usinas solares serão nossas", disse Coelho à Reuters. As instalações serão realizadas sob o esquema de geração distribuída no Brasil, que permite a venda de energia excedente para a rede sob medição líquida para usinas renováveis ​​com potência inferior a 5 MW.

Coelho disse à Reuters que a decisão da Ambev de acelerar a implementação desses projetos em seus centros de distribuição não está relacionada a possíveis mudanças na frente regulatória.

Em um relatório recente, o consultor brasileiro Greener descreveu as seis opções que a ANEEL, reguladora de eletricidade, está considerando para o esquema de medição líquida aplicado a sistemas solares com capacidade de geração de até 5 MW. Entre as propostas, apenas uma que é muito difícil de adotar (rotulada como alternativa zero) manteria a atual tarifa, que é dividida em partes constituintes para compensar os diferentes custos associados ao sistema fotovoltaico, incluindo transporte, distribuição, energia gerados, os encargos e perdas.

As outras cinco propostas prevêem reduções escalonadas em várias partes da tarifa.

O regulador brasileiro fixa preço máximo de US$ 69 MWh para a energia solar no próximo leilão A-4


O leilão A-4 está programado para 28 de junho. Este concurso, no entanto, poderia atribuir menos capacidade do que em leilões anteriores do mesmo tipo, devido à menor demanda disponível para contratar novos projetos.

A agência reguladora de energia do Brasil, ANEEL, estabeleceu um preço máximo de R$ 276,0 (US$ 69,7) / MWh para o leilão A-4 planejado para 28 de junho.

A tecnologia eólica foi atribuído o menor preço máximo entre todas as tecnologias concorrentes para 208,0 BRL / MWh, enquanto o maior, 331,0 BRL / MWh, foi criada para projetos termelétricos e de biomassa. O preço máximo da energia hidrelétrica foi ligeiramente superior ao da energia fotovoltaica a 288,0 BRL / MWh.

No último leilão do mesmo tipo, realizado em abril do ano passado, a Aneel havia estabelecido um preço máximo de 312 BRL / MWh para a energia solar no leilão A-4 realizada no final de 2017, o preço máximo foi o mesmo para projetos de energia solar, termoelétrica e biomassa 329,0 BRL / MWh, um limite surpreendentemente pouco maior do que o leilão no ano passado, que foi de 320,0 BRL / MWh, e muito inferior ao preço máximo de 381,0 BRL / MWh em primeiro leilão de 2015.

Quanto ao próximo leilão A-4, a ANEEL lembrou que apenas projetos hidrelétricos receberão um PPA de 30 anos, enquanto a energia solar e outras renováveis ​​têm direito a contratos de 20 anos.

No início de abril, a agência brasileira de energia Empresa de Pesquisa Energética (EPE) revelou que tinha admitido 1.581 projetos eólicos de energia, solar, hídrica e biomassa com uma capacidade total de 51,2 GW, dos quais cerca de 26 GW apenas para projetos fotovoltaica

Levando em conta essa ampla e forte competição, o preço médio final dos projetos de energia solar selecionados no leilão de junho poderá ser menor do que o leilão A-4 realizado em abril do ano passado, que ficou em torno de 118 BRL / MWh.

Neste leilão, a EPE e a Câmara de Comércio de Energia Elétrica (CCEE) destinaram cerca de 806,6 MW de capacidade fotovoltaica. O leilão deste ano, no entanto, pode ter volumes menores, devido à menor demanda disponível para a contratação de novos projetos.

Além disso, o governo brasileiro decidiu que no evento de junho, ao contrário dos leilões anteriores da A-4, os contratos assinados com os promotores serão concedidos com base na "quantidade" e não na "disponibilidade".

O contrato de quantidade é um contrato financeiro padrão, no qual o gerador de energia apresenta uma oferta em BRL / kWh e o risco de entrega física liderado pelo operador central da rede nacional brasileira, ONS, é assumido pelo proprietário do contrato. a planta. Nesse tipo de contrato, os riscos derivados da indisponibilidade da planta que resultam em uma produção inferior ao valor contratado são assumidos pelo vendedor.

DESCUBRA 8 MOTIVOS PARA INVESTIR EM ENERGIA SOLAR RESIDENCIAL


A geração de energia solar residencial é um tema que vem despertando o interesse de muitos brasileiros. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima-se que até 2024 mais de 800 mil consumidores residenciais e comerciais adotarão a micro geração solar fotovoltaica. Os motivos que levam a essa previsão são vários e bem conhecidos: consumidores e empresas estão cada vez mais em busca de fontes alternativas de energia, principalmente de fontes renováveis.

Este tipo de energia, além de ser uma opção limpa, gera economia ao longo do tempo e traz diversos benefícios, como a valorização do imóvel. No mais, com o aumento das tarifas de energia, a tecnologia fotovoltaica vem se tornando mais rentável com o passar do tempo. Por isso, recomenda-se cada vez mais investir em energia solar para residência ou para comércios e indústrias.

Mesmo com todo este destaque como fonte de energia, algumas dúvidas frequentes podem confundir o consumidor na hora de decidir por produzir a própria eletricidade. Confira a lista com 8 motivos para te ajudar a tomar a decisão correta.

1) Redução de custos: Instalar o sistema de energia solar na sua residência pode gerar uma economia na conta de energia em até 95%. Esta grande diferença é um dos principais estímulos e vantagens do investimento. Esta economia é obtida por meio de créditos na fatura. A energia excedente gerada é injetada na rede elétrica e volta para a distribuidora. Então, ela utiliza essa carga como crédito e faz o abatimento na conta, tendo uma validade de 60 meses.

2) Fácil instalação: O processo de instalação do sistema de energia solar é muito simples, mas sempre deve ser feito por uma empresa especializada. Como nosso país tem um alto índice de incidência solar, a instalação do sistema é totalmente indicada.

3) Pouca manutenção: A manutenção dos sistemas de energia fotovoltaica também é simples. Por não ter partes móveis ou motores, a manutenção do sistema se concentra principalmente na limpeza periódica dos módulos fotovoltaicos. Na maioria das vezes, as chuvas se encarregam de limpá-los, mas mesmo assim é importante ter certeza que não existem obstruções que podem diminuir a eficiência do sistema.

4) Sistema autossuficiente e renovável: O sistema de energia solar é limpo, renovável e autossuficiente. Uma residência pode utilizar essa fonte para suprir sua necessidade, sem que isso gere qualquer poluição ao meio ambiente. Em locais remotos ou de difícil acesso, em que a rede elétrica ainda não é acessível, a energia solar é capaz de suprir sozinha sua necessidade energética. Já nos casos em que há ligação com a rede pública, a energia solar também pode ser autossuficiente ou servir como alternativa, reduzindo os custos.

5) Sistema resistente e durável: Em média, a vida útil de um sistema de energia solar gira em torno de 40 anos. Esse longo período é um incentivo para a sua instalação. O investimento inicial pode ser um pouco mais elevado, mas, em longo prazo, esse valor não sofre novas demandas e distribui-se em vários anos.

6) Fique livre das alterações da tarifa: O sistema de bandeiras tarifárias existe em função da queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas que implica na utilização de termelétricas para geração de energia. Como a energia gerada pela queima de combustíveis fósseis é mais cara (além de ser muito mais poluente) os consumidores têm que pagar mais pela energia que consomem. No entanto, imóveis que possuem sistema de energia solar fotovoltaica ficam livres dessas alterações, já que, de acordo com o sistema de compensação em vigor no Brasil, cada quilowatt gerado equivale a um quilowatt consumido, para o mesmo posto tarifário, independente do valor final da tarifa.

7) Valorização do seu imóvel: A valorização do seu imóvel com a instalação do sistema de energia solar é uma outra vantagem e também um incentivo. Especialistas do ramo imobiliário afirmam que residências com sistema de energia solar podem valorizar até 30%. Certamente, os compradores de imóveis vão preferir uma opção em que já exista a instalação do sistema e, como consequência, a economia de energia elétrica.

8) Faz bem para todos: A energia solar é uma fonte de energia limpa, renovável, inesgotável e está muito bem distribuída por todo o planeta. Ao instalar um sistema de energia solar fotovoltaica, você garante um suprimento de longa duração de energia sustentável, colaborando com a “descarbonização” da economia. Além disso, a descentralização dos pontos de geração, a partir da Geração Distribuída, colabora com a rede elétrica como um todo, diminuindo a necessidade de expansão de grandes linhas de transmissão, assim como de novos investimentos em grandes hidrelétricas que, apesar de serem renováveis, ainda assim apresentam um impacto ambiental expressivo.

Agora que você já tem mais informações sobre todas as vantagens que um sistema fotovoltaico pode trazer, provavelmente está considerando o investimento em um sistema de energia solar residencial. Entre em contato conosco e solicite seu orçamento!

Conta de luz vai ficar mais cara: reajuste de 50% da ANEEL


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (21) um reajuste nos preços das bandeiras tarifárias amarela e vermelha, nos patamares 1 e 2 — a bandeira verde continua no mesmo patamar. Atualmente, o Brasil opera em bandeira amarela, então a população sentirá a diferença.

Segundo o G1, o maior aumento de preço aconteceu na bandeira amarela, que pulou R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh). É um aumento de 50%. A bandeira vermelha também sofreu aumentos: R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh (33%) no patamar 1 e R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh (20%) no patamar 2.

Entenda as diferenças: 
  • Sistema de bandeiras: adotado pela Aneel para indicar se o consumidor pagará mais, já que o valor da energia precisaria ser repassado ao consumidor final;
  • Bandeira verde, sem alteração: custo baixo, coberto pela tarifa regular;
  • Bandeira amarela: aumento no custo de produção de energia;
  • Bandeira vermelha: aumento maior no custo de produção, ligado principalmente ao volume de chuvas e ao nível dos reservatórios.
O reajuste que será repassado aos consumidores deve evitar que a conta da bandeira tarifária fique deficitária em 2019, afirma o o diretor-geral da Aneel, André Pepitone. Os últimos dois anos foram de déficit: R$ 4,4 bilhões (2017) e R$ 500 milhões (2018).
“A revisão é necessária para que não haja um déficit ainda maior em 2019, que terá que ser pago nas tarifas de energia em 2020”, afirma Pepitone.

Comercializadoras terão que se adequar as novas regras de operação


CCEE, Aneel e MME anunciaram ações de curto prazo para entrar em vigor em 2020, visando aumento da segurança do mercado de energia.


As novas comercializadoras e as que já operaram no mercado de energia terão que se adequar aos novos critérios para participação na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Os temas ainda estão em discussão, porém três medidas de curto prazo em estudo foram anunciadas oficialmente nesta quarta-feira, 22 de maio, em evento em São Paulo, pelas autoridades do setor elétrico. 

Estiveram presentes no evento o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia (MME), Ricardo Cyrino; o presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altireri; e o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone. 

“O MME está muito atendo as questões que envolvem a comercialização de energia, especialmente em situações que geram incerteza sobre a liquidez e a segurança de mercado. O setor elétrico precisa ser um ambiente de negócios seguro, pois essa segurança e esse alinhamento entre os diversos segmentos garantem os investimentos na expansão do sistema e o atendimento aos consumidores”, disse Cyrino. 

As ações envolvem a implementação de chamada de margem semanal. Isso significa que toda semana as comercializadoras precisarão aportar garantias financeiras que façam frente às exposições das empresas. A segunda medida será aprimorar e desenvolver indicadores que permitam os agentes “olhar para a situação operacional de cada empresa”. A terceira ação será criar critérios mais rigorosos para criação de novas comercializadoras. No entanto, as empresas que já operam no mercado também terão que se adequar as novas exigências. Um tempo será concedido para essa transição. 

Segundo André Pepitone, esses critérios serão embasados considerando regras previstas na instrução 461/07 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A B3, bolsa de valores de São Paulo, tem contribuído nesse processo de aprimoramento do mercado de energia. “Hoje as regras permitem uma alavancagem muita grande das comercializadoras”, frisou o diretor da Aneel. 

Todo esse movimento em relação à necessidade de aumentar a segurança do mercado ganhou força no início desse ano, quando algumas comercializadoras apresentaram default e instalaram uma crise no ambiente bilateral de negociação de energia. O ambiente multilaretal, lembrou Pepitone, não foi afetado, porém houve o entendimento que essa inadimplência coloca em risco a “saúde do mercado”. 

De acordo com Rui Altieri, três comercializadoras estão em processo de desligamento por descumprimento de obrigações financeiras no mercado. Há cinco comercializadoras que estão em operação assistida, ou seja, não estão impedidas de operar, mas precisam atender a exigências excepcionais por parte da CCEE. 

Altieri contou que as ações de monitoramento dos contratos evitaram R$ 39,4 milhões de possíveis inadimplências. O executivo contou que R$ 11,8 milhões foram arrecadados com aplicação de penalidades. Disse também que existem outros 43 agentes em “condição especial de acompanhamento, por uma série de motivos”. Esses agentes foram convocados pela CCEE e alguns compromissos foram formalizados. Altieri não revelou quais foram esses compromissos. 

Na reunião dessa quarta-feira, técnicos da CCEE e da Aneel detalharam como acontecerá a operacionalização dessas novas regras. Pepitone reforçou que todas as ações de curto prazo propostas serão alvo de rodadas de discussão com o mercado e passarão por audiência pública antes de entrar em vigor em janeiro de 2020. 

Pepitone pontou, contudo, que essas propostas foram desenhas em comum acordo com diversos atores do segmento de geração e comercialização, inclusive com a contribuição da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abracel). A CCEE informou que proposta de chamada de margem semanal será apresentada protocolada formalmente na Aneel até o final deste mês.

SENAI PROJETA MAIOR PROCURA POR ENERGIA SOLAR NA CAPITAL COM DESCONTOS NO IPTU E ISS

Entidade acredita que desconto irá estimular investimento em novas fontes de energia

A iniciativa do prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, sancionar a Lei Complementar nº 609/18, que concede desconto de 2% a 4% no IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano) e no ISSQN e (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) às pessoas físicas e jurídicas proprietárias de imóveis residenciais e comerciais com sistema de aquecimento solar e sistema de energia solar fotovoltaica, deve provocar uma maior procurar pela tecnologia no município, conforme projeção do Senai.

O diretor-regional do Senai, Rodolpho Caesar Mangialardo, destaca que a medida vem ao encontro do trabalho da instituição de difundir a tecnologia que, além de limpa, traz redução nos custos com a conta de luz e contribui para a competitividade das empresas. “O Senai desenvolve um trabalho há cerca de dois anos focando em energia fotovoltaica e, no último ano, desenvolvendo outras fontes de energias renováveis, como energia de origem hidráulica, eólica, biogás e da biomassa”, declarou.

Para ele, esse desconto do IPTU e do ISS em Campo Grande para pessoas físicas e jurídicas com sistemas fotovoltaicos instalados irá estimular o investimento em novas fontes de energia porque o consumidor ganhará em dobro, com a redução na conta de luz e com o desconto dos impostos. Hoje, conforme dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Mato Grosso do Sul triplicou o uso de energia solar entre 2017 e 2018, registrando um aumento de 241% no número de residências, comércios, indústrias, propriedades rurais, prédios públicos e pequenos terrenos com placas fotovoltaicas instaladas

O número reforça o crescimento do interesse da população pela tecnologia, que além de mais limpa, reduz significativamente os custos na conta de energia. Na avaliação de Rodolpho Mangialardo, só entre dezembro de 2017 e dezembro de 2018, a instituição foi responsável por coordenar a implantação de 59 plantas solares, que somam 6.865,5 kWp. “É um resultado interessante, mas ainda pequeno perto do potencial de geração de energia solar que temos em Mato Grosso do Sul, então o Senai vem trabalhando para fomentar o uso de fontes renováveis de energia fotovoltaica, que é uma tendência por causa da crise hídrica que vivemos e também uma excelente alternativa para a redução da conta de energia e, assim, tornar as empresas mais competitivas”, afirmou.

Simulador

Ele acrescentou que ainda há muita desinformação sobre o assunto, principalmente com relação aos custos e alternativas para o investimento. Pensando nisso, o Senai Empresa disponibiliza o simulador de energia fotovoltaica para o pequeno e médio consumidor, desenvolvido pela instituição e disponível pelo link http://www.simuladorsenai.com.br/ para que os interessados possam se informar sobre os custos e vantagens do investimento.

“Por meio de um questionário simples é possível identificar a potência do sistema fotovoltaico que deve ser instalado, bem como a produção mensal, a quantidade de placas e qual o valor de investimento. Além disso, o próprio relatório gerado informa benefícios, como a facilidade de pagar o investimento por meio da economia realizada na conta de energia, a proteção da conta contra aumentos na tarifa energética, valorização do imóvel, além do compromisso com o meio ambiente”, destacou o diretor-regional do Senai.

FONTE – acritica.net

Leilão de energia elétrica A-6 é marcado para 26 de setembro


Agência Brasil – O leilão para compra de energia elétrica de novos empreendimentos, denominada de A-6, foi marcada para o dia 26 de setembro deste ano. A portaria do Ministério de Minas e Energia estabelecendo as diretrizes para o leilão está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (8). A promoção do leilão cabe à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

O documento define que os empreendedores que pretenderem participar do leilão, propondo a inclusão de projetos de geração de energia, deverão requerer o cadastramento e a habilitação técnica dos projetos à Empresa de Pesquisa Energética (EPE). O prazo para a entrega de toda a documentação está marcado até as 12h do dia 17 de maio.

De cordo com a portaria, o edital, que será elaborado pela Aneel, deverá prever que não poderão participar do leilão de energia nova A-6, de 2019, os empreendimentos de geração que entrarem em operação comercial até a data de publicação do edital. O início do suprimento de energia elétrica de novos empreendimentos ocorrerá a partir de 1º de janeiro de 2025.

PETRÓPOLIS JÁ TEM MAIS DE 100 RESIDÊNCIAS COM ENERGIA SOLAR


A Agência Nacional de Energia Elétrica divulgou na última semana que, em maio, será adotada a bandeira tarifária amarela, que acrescenta um custo de R$ 1,00 a cada quilowatts-hora consumido. Segundo a agência, a medida foi tomada levando em consideração que o mês costuma iniciar a estação seca nas principais bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN). Estas constantes altas têm levado consumidores a procurarem formas de economia.

Segundo a Enel Distribuição, Petrópolis tem hoje 106 residências com ligações de energia solar. É um tipo de eletricidade que a procura tem crescido e causa menos impacto ambiental que outras. Um estudo do site da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) diz que, apesar de precisar de uma grande área para a captação, ainda é mais viável que a energia hidráulica, por exemplo.

– Uma das restrições técnicas à difusão de projetos de aproveitamento de energia solar é a baixa eficiência dos sistemas de conversão de energia, o que torna necessário o uso de grandes áreas para a captação de energia em quantidade suficiente para que o empreendimento se torne economicamente viável. Comparada, contudo, a outras fontes, como a energia hidráulica, por exemplo, que muitas vezes requer grandes áreas inundadas, observa-se que a limitação de espaço não é tão restritiva ao aproveitamento da energia solar – diz parte do estudo.


A procura também tem sido nacional. Segundo dados divulgados pela Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), em 2017 o Brasil entrou no ranking mundial do setor solar voltaico ficando em décimo lugar na listagem de países que mais investiram neste tipo de energia. O Rio de Janeiro é o sétimo estado no ranking de potência instalada, elaborado pela Aneel e Absolar e divulgado em março de 2019, com 3,6% do total. Minas Gerais lidera com 21,7%.

A Aneel e a Absolar ainda apontam que a solar fotovoltaica corresponde a 1,2% da matriz elétrica brasileira. A hídrica é a principal, com 60,8%. Ainda é apontado pela Absolar que, até 2022, a iniciativa privada deve investir R$ 21,3 bilhões em energia solar.

Se depender dos custos, a energia solar pode crescer ainda mais. A associação aponta uma queda no preço médio da fonte solar voltaica em leilões de energia do mercado regulado foi de 103 dólares/MWh em 2013 para 33,25 dólares/MWh em 2018.

A Absolar também lista nas esferas socioeconômica, ambiental e estratégica os principais benefícios da utilização da fonte solar. A lista contempla, entre outros: a redução de gastos com energia elétrica; atração de capital externo e novos investimentos privados no país; geração de eletricidade limpa, renovável, sustentável, sem emissões de gases de efeito estufa, sem resíduos e sem ruídos; menos impacto sobre os recursos hídricos; e diversificação da matriz elétrica brasileira, aumentando a segurança no suprimento de energia elétrica.

Utilização em Petrópolis


Segundo a Prefeitura, todos os 67 parquímetros instalados na cidade no sistema de estacionamento rotativo de rua funcionam com energia solar. A escola Municipal Monsenhor João de Deus Rodrigues, em Pedro do Rio, mantém no telhado, dezesseis placas solares, o que rende, uma economia de aproximadamente 400 Kwh por mês.

A Concer, concessionária do trecho da BR-040 entre o Rio e Juiz de Fora, iniciou em 2011 o projeto de Iluminação sustentável, contando com 188 pontos de iluminação com energia solar ao longo de 180,4 km da rodovia. Foi a primeira rodovia brasileira a adotar o sistema solar em toda a rede de iluminação, segundo a concessionária.


A Concer aponta ainda que tomou a iniciativa “pensando na segurança para usuários e recursos técnicos capazes de conjugar alta eficiência na prestação de serviços com consumo inteligente”.

– Ao mesmo tempo em que se mantém por meio de uma fonte de energia limpa, gratuita e renovável, sem gerar impacto ao meio ambiente, a rede desonera a matriz energética nacional. Como o sistema dispensa o uso de fiação, sua instalação e manutenção tornam-se mais fáceis – diz a assessoria da Concer.

FONTE – Diario de Petrópolis

Energisa adquire a Alsol Energias Renováveis

Negócio marca a entrada da empresa cataguasense no setor de geração distribuída

Criada em 2012, a Alsol atua principalmente com fontes renováveis, como solar e biodiesel.

A Energisa anunciou a aquisição de 87 por cento do capital da empresa de geração distribuída Alsol Energias Renováveis, da Algar, após acordo com a empresa e seu fundador no valor de 11,7 milhões de reais, segundo comunicado nesta sexta-feira, 03 de maio.

Embora não envolva um valor significativo para uma companhia do porte da Energisa, que controla 11 distribuidoras de eletricidade e teve receitas de 15,7 bilhões de reais em 2018, o negócio marca a entrada da empresa no setor de geração distribuída, que tem crescido em ritmo acelerado no Brasil.

Criada em 2012, a Alsol atua principalmente com fontes renováveis, como solar e biodiesel. A empresa foi fundada pelo engenheiro Gustavo Malagoli e passou a ser parte do Grupo Algar após receber investimento em meio a um programa para fomentar negócios inovadores.

Segundo a Energisa, o patrimônio líquido da Alsol era de 11,2 milhões de reais ao final de 2018.

As empresas de geração distribuída trabalham com instalações de geração em grandes terrenos ou mesmo em telhados de casas, prédios comerciais ou industriais, com a energia produzida podendo ser direcionada para atender à demanda de seus clientes.

O setor tem crescido fortemente desde 2012, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabeleceu regras para que a energia produzida por essas instalações pudesse ser direcionada para consumidores.

Atualmente, existem 72.100 mil instalações de geração distribuída no Brasil, segundo dados da Aneel, o equivalente a 872 megawatts em capacidade a - maior parte usa a tecnologia solar fotovoltaica, que responde por 739 megawatts.

Em meio à rápida expansão da tecnologia, a agência reguladora tem discutido possíveis aperfeiçoamentos das regras para esses sistemas.

Enquanto isso, os projetos de geração distribuída já estão nos planos de grandes multinacionais de energia com presença no Brasil, como a francesa Engie, a norte-americana AES, a italiana Enel e a japonesa Mitsui, que comprou recentemente fatia na Órigo Solar, do fundo norte-americano TPG. 

FONTE: Terra - Foto: Agência Reuters

Os nerds da energia solar derrotaram o sonho nuclear dos militares

Painéis solares ficaram mais baratos e eficientes, fazendo com que mais gente apostasse nessa fonte de energia. Foto: Pixabay 

Energia solar era coisa de nerds até bem pouco tempo atrás. Gente que comprava kits de células fotovoltaicas para instalar em casa, cientistas de universidades ou poucas empresas com centros de pesquisas na área, ou empresários que viam uma oportunidade de negócio mesmo com o enorme custo da tecnologia. Isso mudou radicalmente na última década e a energia solar entrou no jogo para ser uma das principais fontes no mundo. No Brasil, sua história é a antítese do que ocorreu com outra tecnologia, a nuclear.

O Estado brasileiro carrega desde os ano 70 um enorme programa de energia nuclear. Construiu com dinheiro público duas usinas caras e problemáticas, e tem uma terceira travada por uma combinação de custos inviáveis e corrupção. Foi uma aposta do modelo econômico implantado pela ditadura militar: centralizado e pesado, com uma imaginada importância estratégica para o país por causa do domínio da tecnologia nuclear.

No mês passado, os nerds puderam comemorar uma vitória em solo brasileiro: a capacidade instalada da energia solar fotovoltaica ultrapassou a nuclear, chegando a pouco mais de 2 GW de potência. Foi um fenômeno descentralizado, com milhares de instalações em residências, comércios, indústrias e usinas solares majoritariamente implantadas por empresas privadas. O mais importante é que a participação do Estado foi na dosagem certa: leilões feitos pela Aneel permitiram que a energia solar ganhasse escala no país como fonte de energia reserva, que conta com uma garantia de pagamento mais elevada do que a de outras fontes.

O avanço da energia solar no Brasil faz parte de uma onda global. A tecnologia melhorou muito nas últimas décadas, com pesquisas que aumentaram o rendimento dos painéis (mais energia por metro quadrado) e facilitaram a fabricação das células fotovoltaicas. Na outra ponta, entusiastas da tecnologia criaram uma primeira fase de demanda e foram acompanhados por governos e empresas preocupados com a busca de uma fonte energética menos poluente – motor que também levou à adoção em grande escala da energia eólica.

A primeira célula fotovoltaica foi criada na década de 50 nos Laboratórios Bell, onde também foi criado o transístor (que trouxe consigo a revolução digital). Ela produzia 1 watt de potência a um custo mais de 100 vezes maior do que em usinas a carvão. Foram décadas de custos em queda. Segundo a Irena (International Renewable Energy Agency), o preço por watt de potência oscilava entre US$ 2 e US$ 3, em 2010, e hoje já está entre US$ 0,50 e US$ 0,70 por watt, o que deixa a tecnologia competitiva até diante dos combustíveis fósseis. A capacidade instalada no mundo se multiplicou: foi de 8,7 GW, em 2007, para 387 GW, em 2017.

A evolução da energia solar contou com apoio de governos, é claro. Muitos subsidiaram suas indústrias e aceleraram a implantação de parques solares. O efeito, no entanto, foi em grande medida de descentralização de poder, já que a maior escala reduziu custos inclusive para quem instala um painel em sua casa economizar na conta de luz.

No Brasil, já são mais de 50 mil sistemas de microgeração solar. Eles se somam a grande parques geradores implantados por empresas que veem um potencial que pode ser enorme – são 73 usinas em funcionamento no país, segundo a Absolar, associação que representa o setor. Há, portanto, uma diluição de riscos entre pequenos e grandes investidores, o que torna o sistema de geração ainda mais robusto.

É claro que a energia solar é uma solução que precisa ser combinada a outras porque depende do sol para funcionar. Ela precisa que outras fontes entrem à noite em seu lugar, ou que sejam instaladas baterias em massa, algo que ainda está engatinhando no país. Como a tecnologia de armazenamento também tem ficado melhor e mais barata, a tendência é de que essa limitação seja cada vez menos problemática para pequenos usuários.

Enquanto isso, o custo projetado para Angra 3 já ultrapassa os R$ 23 bilhões. Um cálculo feito pelo Instituto Escolhas mostra que se Angra 3 fosse descomissionada no ponto em que está e fosse substituída por parques solares no Sudeste, haveria uma economia de R$ 12,5 bilhões em 35 anos. Mas isso não será feito, porque o sonho militar com a energia nuclear está mais vivo do que nunca.