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ENERGIA SOLAR FUNCIONA EM DIAS NUBLADOS?

Entenda como a energia solar funciona e o quanto ela é eficiente em dias chuvosos e nublados.

Quando o assunto é energia solar, talvez você se pergunte: “mas essa energia é eficiente em dias nublados e de chuva?”. A resposta é: sim, os painéis solares funcionam tanto em dias ensolarados como em dias cinzentos, uma vez que esta tecnologia opera com a incidência dos raios ultravioleta, e não do calor do sol.

A geração de energia fotovoltaica funciona da seguinte forma:
  • Os painéis solares captam a energia do sol e a transformam em energia elétrica;
  • O inversor solar transforma essa energia em corrente alternada, que é a corrente elétrica compatível com a rede de nossas casas;
  • A energia produzida pode ser consumida imediatamente ou acumulada em baterias especiais;
  • A energia excedente é devolvida para a rede elétrica, o que reduz a conta de luz.
Quando o tempo está fechado a eficiência energética é reduzida, já que o índice de insolação é menor. Por este motivo, antes de instalar os seus painéis, o profissional contratado deverá estimar a sua necessidade energética e a média de insolação da cidade onde você reside. O cálculo é realizado considerando-se a posição geográfica da instalação, a posição do sol, a duração do dia e a intensidade solar durante todo o ano.

As características do painel fotovoltaico também interferem na eficiência, portanto, investir em sistemas solares de qualidade é fundamental.

Embora a eficiência energética seja reduzida em dias nublados, a carga gerada é suficiente para manter os eletrônicos da sua casa ou negócio funcionando normalmente, pois os painéis fotovoltaicos nunca param de gerar energia durante o dia, mesmo se o sol estiver parcialmente ou totalmente encoberto. O único momento em que o sistema fotovoltaico não consegue gerar energia é durante a noite, pois não há luminosidade suficiente para isso.

Com esse panorama, entendemos que a eficiência da energia solar depende não apenas da incidência dos raios ultravioleta, como também da localização da instalação e da qualidade dos equipamentos utilizados. Vale lembrar que a energia solar é uma das opções mais sustentáveis e econômicas do mercado.

Top 10 curiosidades sobre energia solar


Uma lista das top 10 curiosidades sobre energia solar. As pessoas têm usado o sol como fonte de calor por milhares de anos. Somente com os avanços da tecnologia que têm ocorrido nos últimos anos que nos permitiram aproveitar plenamente esta fonte de energia.

1) Famílias na Grécia antiga construíram suas casas para aproveitar ao máximo a luz solar durante os meses frios do inverno. Os gregos antigos acreditavam que o sol era o deus Helios e dirigia sua carruagem da terra para o céu, indo de manhã e voltando no fim do dia.

2) A descoberta do efeito fotovoltaico é creditada ao físico francês Alexandre-Edmond Becquerel em 1839.

3) Em 1921, o Prêmio Nobel da Física foi atribuído a Albert Einstein por experimentos com energia solar e solar fotovoltaica.

4) Cerca de 30% da radiação que recebemos do sol na atmosfera superior é refletida de volta para o espaço. O restante é absorvido pelas nuvens, oceanos e as massas de terra. No entanto, mesmo nestas condições, a energia que nosso planeta recebe a partir de uma só hora de exposição ao sol é igual à quantidade de energia que os seres humanos usam em um ano inteiro.

5) O primeiro vôo energia solar ocorreu em 1974, na Califórnia, por um avião não-tripulado que foi desenvolvido por dois irmãos Roland e Bob Boucher.

6) Em 1975, o primeiro barco solar foi construído na Inglaterra. Em 1996, Kenichi Horie, do Japão, fez a primeira travessia do Oceano Pacífico em um catamarã movida a energia solar.

7) O primeiro World Solar Challenge ocorreu em 1987. Esta é uma corrida de carros movidos a energia solar fotovoltaica que percorre 3021 km através do deserto australiano, de Darwin a Adelaide.

Projetos de energia solar em escala-Large que estão sendo desenvolvidos em todo o mundo mostram que sol alimentado tecnologia de energia limpa são ambos viável e rentável. Usinas de energia solar produzem Megawatts (MW) com um MW sendo energia suficiente para abastecer 1.000 casas. Um dos maiores projetos de energia solar que o mundo já viu é o plano “Desertec”, para usar o deserto Norte Africano inabitável para uma rede de energia de centrais térmicas concentradas que poderia abastecer a Europa com todas as suas necessidades de energia até o ano de 2050.

8) Você sabia que é possível aumentar a geração de energia elétrica de painéis fotovoltaicos simplesmente colocando um espelho grande refletindo mais luz no painel solar?

9) Células fotovoltaicas não precisam de luz solar direta para produzir energia elétrica – você ainda pode gerar um pouco de eletricidade em um dia nublado ou chuvoso.

10) Eletricidade solar é uma energia renovável e não libera qualquer dióxido de carbono nocivo ou outros poluentes. Um sistema fotovoltaico típico de uma casa pode salvar cerca de 1200 kg de CO2 por ano, o que representa cerca de 30 toneladas ao longo da vida.

Como faço para ter eletricidade em minha casa?

O primeiro passo é fazer uma simulação com nosso simulador solar. Ele é um software que faz o cálculo online e gratuito do tamanho do sistema indicado para a necessidade energética de uma casa, um escritório ou uma pequena indústria. Depois procure uma empresa especializada para obter um orçamento. A empresa poderá analisar melhor o local da instalação para refinar os resultados do simulador solar (pois ele não leva em considerações questões como o sombreamento que podem influenciar muito no rendimento do sistema). Você pode encontrar a empresa mais próxima da sua cidade no nosso Mapa de Empresas do Setor Fotovoltaico Sugerimos ainda conhecer nossa Cartilha online “Como faço para ter eletricidade em minha casa?” .

Quais os tipos de Células Fotovoltaicas?

CÉLULAS DE SILÍCIO CRISTALINO

De longe, o material mais utilizado para a fabricação das células solares de silício cristalino é (C-Si), também conhecido como " silício de grau solar". Se você tem um painel solar em sua casa, 99% de chance que ele utiliza o silício cristalino como base para as suas células.

As células de silício cristalino são fatias de lingotes de silício cristalino que são depois tratadas quimicamente para que possam produzir energia elétrica com a luz do sol através do efeito fotovoltaico.


CÉLULA DE SILÍCIO MONOCRISTALINO (mono-Si)

Estas células solares são mais eficientes que a maioria das outras. Os cantos das células são recortados, como um octógono, porque as lâminas de silício (Wafers) são cortadas a partir de lingotes cilíndricos, que são tipicamente cultivadas pelo processo Czochralski. Os painéis solares que utilizam células mono-Si exibem um padrão distinto de pequenos diamantes brancos. Veja abaixo, da esquerda para a direita, o minério de silício purificado, o forno de Czochralski, lingote de silício, as fatias (wafers) e a célula fotovoltaica monocristalina:


CÉLULA DE SILÍCIO POLICRISTALINO (multi-Si)

As células também são feitas de silício purificado, porém o processo de fundição é diferente. O silício purificado é fundido em grandes blocos. Células de silício policristalino são o tipo mais comum usado em painéis fotovoltaicos e são menos eficientes do que as feitas de silício monocristalino. Veja abaixo, da esquerda para a direita, o minério de silício purificado, a fundição em bloco do silício, os "tijolos de silício" cortados, as fatias (wafers) e a célula fotovoltaica policristalina:

NOTA: “a maioria dos painéis fotovoltaicos utilizados em casas, indústrias e usinas de energia solar utilizam uma das duas células mostradas acima: Ou monocristalina ou Policristalina.


CÉLULA FOTOVOLTAICA DE FILME FINO (Thin-Film)

Os painéis que usam a tecnologia de filme fino são feitos de uma forma completamente diferente dos tradicionais com células de silício cristalino. A maioria dos painéis de filme fino possuem eficiências de conversão de 2-3 pontos percentuais mais baixos do que o silício cristalino. Também é uma ótima tecnologia e utilizada em pequenas células fotovoltaicas como a de uma calculadora de escritório.

Telureto de cádmio (CdTe), Seleneto de cobre gálio índio (CIGS) e silício amorfo (a-Si) são as três tecnologias de filme fino mais utilizadas. A maior empresa fabricante de filme-fino do mundo é a First Solar (EUA) que usa os seus painéis principalmente em usinas solares.


CÉLULA FOTOVOLTAICA DE HETEROJUNÇÃO (HJT)

Células de silício heterojunção consistem em camadas finas de silício amorfo depositadas em wafers de silício monocristalino. Esta combinação entre a tecnologia tradicional de silício cristalino com a de silício amorfo (filme fino) aumenta em 20% a eficiência das células e é provavelmente a tecnologia com o maior potencial de crescimento. Ou seja, em 10 anos talvez você já tenha painéis de HJT na sua casa.

Como a história da Célula Fotovoltaica?

O efeito fotovoltaico foi demonstrado pela primeira vez em 1839 pelo físico francês Edmond Becquerel. Aos 19 anos, ele construiu a primeira célula fotovoltaica do mundo no laboratório de seu pai.

Em 1883 Charles Fritts construiu a primeira célula fotovoltaica em estado sólido. Ele revestiu o semicondutor selênio com uma fina camada de ouro para formar as junções. A célula fotovoltaica de Charles tinha apenas 1% de eficiência.

Em 1905 Albert Einstein propôs uma nova teoria quântica da luz e explicou o efeito fotoelétrico em uma de suas teses, pela qual recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1921.

A primeira célula fotovoltaica comercial foi lançada em 25 de Abril 1954 pelo Laboratório Bell.

O que é Célula Fotovoltaica?

Uma célula fotovoltaica é um dispositivo responsável por converter a energia luminosa em energia elétrica. Um conjunto de células fotovoltaicas encapsuladas forma os chamados módulos fotovoltaicos – também conhecido como placas solares ou painéis fotovoltaicos.

As células são produzidas com material semicondutor que, através do efeito fotovoltaico, convertem a radiação solar em energia elétrica.

Há vários tipos de células fotovoltaicas, ou seja, que utilizam tecnologias e/ou materiais diferentes, mas a mais popular (usada pelos fabricantes de painéis solares) é a que utiliza o silício cristalizado.

Essa tecnologia foi a mesma desenvolvida pela empresa Bell Laboratories nos anos 50, e que foi utilizada em satélites nos anos 60. A maioria das usinas fotovoltaicas e das casas que têm energia solar fotovoltaica utilizam painéis solares com células de silício cristalizado, principalmente do tipo policristalino.

Geração Fotovoltaica - Entenda um pouco


Você sabia:

A Energia Solar Fotovoltaica atualmente, é sem dúvida uma das opções mais práticas e viáveis de geração de eletricidade, especialmente em regiões não atendidas pela rede elétrica. Por ser limpa, abundante e renovável, é a solução mais inteligente e ecologicamente responsável de geração de energia, num momento em que a humanidade está sendo confrontada com as conseqüências de um modelo energético ineficiente e caro, cada dia menos sustentável e menos confiável.

Apagões, dificuldade de estabilidade em redes de energia longas, custo elevado para distribuição em regiões mais remotas, são algumas das razões que por si já justificam o investimento nesta fonte inesgotável e limpa.

Tomando-se por princípio alguns critérios básicos de eficiência energética, um sistema de geração fotovoltaico corretamente dimensionado é capaz de suprir toda a energia elétrica de uma residência ou mesmo de um consumidor industrial ou comercial.

A Energia Fotovoltaica é universalmente reconhecida como o instrumento por excelência para assegurar o suprimento de eletricidade em regiões distantes ou de difícil acesso, carentes de redes de distribuição. A sua utilização viabiliza a imediata implantação de projetos de infra-estrutura básica, demandando recursos proporcionalmente muito limitados, e será cada vez mais importante no Brasil para aplicações de interconexão á rede elétrica (on-grid), a exemplo da Revolução Solar que toma conta da Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Japão e muitos outros países.

A implementação de Sistemas Fotovoltaicos pode ser feita rápida e descentralizadamente, diretamente nos locais de consumo evitando linhas de transmissão, com total preservação ambiental. Garante o funcionamento seguro, em locais totalmente desprovidos de energia elétrica, de serviços de importância fundamental.

A Energia Solar Fotovoltaica atualmente, é sem dúvida uma das opções mais práticas e viáveis de geração de eletricidade, especialmente em regiões não atendidas pela rede elétrica. Por ser limpa, abundante e renovável, é a solução mais inteligente e ecologicamente responsável de geração de energia, num momento em que a humanidade está sendo confrontada com as conseqüências de um modelo energético ineficiente e caro, cada dia menos sustentável e menos confiável.

Apagões, dificuldade de estabilidade em redes de energia longas, custo elevado para distribuição em regiões mais remotas, são algumas das razões que por si já justificam o investimento nesta fonte inesgotável e limpa.

Tomando-se por princípio alguns critérios básicos de eficiência energética, um sistema de geração fotovoltaico corretamente dimensionado é capaz de suprir toda a energia elétrica de uma residência ou mesmo de um consumidor industrial ou comercial.

A Energia Fotovoltaica é universalmente reconhecida como o instrumento por excelência para assegurar o suprimento de eletricidade em regiões distantes ou de difícil acesso, carentes de redes de distribuição. A sua utilização viabiliza a imediata implantação de projetos de infra-estrutura básica, demandando recursos proporcionalmente muito limitados, e será cada vez mais importante no Brasil para aplicações de interconexão á rede elétrica (on-grid), a exemplo da Revolução Solar que toma conta da Alemanha, Espanha, Estados Unidos, Japão e muitos outros países.

A implementação de Sistemas Fotovoltaicos pode ser feita rápida e descentralizadamente, diretamente nos locais de consumo evitando linhas de transmissão, com total preservação ambiental. Garante o funcionamento seguro, em locais totalmente desprovidos de energia elétrica, de serviços de importância fundamental.

O Painel fotovoltaico gera energia em dias nublados?

Sim. Os sistemas fotovoltaicos não precisam de um dia de céu limpo com muito sol para operar. Na verdade, mesmo em dias nublados eles produzem energia elétrica, porém numa intensidade menor do que em dias claros.

Qual a diferença entre célula, painel, módulo e sistema solar fotovoltaico?

Uma dúvida bastante comum que surge quando se trata de energia solar fotovoltaica é a diferença entre a célula, o painel e o módulo fotovoltaico. A célula nada mais é que a unidade básica que forma um painel fotovoltaico. Já os módulos são, normalmente, utilizados como termo técnico para discorrer sobre o arranjo deles instalados em conjunto, formando assim um sistema fotovoltaico.


Laboratórios para Certificação de Módulo Fotovoltaico - Inmetro

Laboratórios:

1. Centro de Pesquisas de Energia Elétrica - CEPEL
    Jorge Lima
    Tel: (21) 2598-6304
    E-mail:jlima@cepel.br

2. Centro de Pesquisa e Desenvolvimento – CPqD/ASE - Área de Sistemas de Energia
    Raul Fernando Beck
    Tel: (19) 3705-6045
    Fax: (19) 3705-6120
    E-mail: raul@cpqd.com.br

3. Grupo de Estudos e Desenvolvimento de Alternativas Energéticas - GEDAE
    João Tavares Pinho
    Tel: (91) 3201-7299
    Fax: (91) 3201-7977
    E-mail: jtpinho@ufpa.br

4. Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo - IEE/USP
    Roberto Zilles
    Tel: (11) 3091-2637
    E-mail:zilles@iee.usp.br

5. Laboratório de Energia Solar/Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS
    Arno Krenzinger
    Tel: (51) 3316-6841
    E-mail:arno@mecanica.ufrgs.br

6. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - GREEN / PUC-MG
    Lauro Vilhena
    Tel: (31) 3319-4387
    E-mail:lvilhena@pucminas.br

7. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-RJ
    Alcir de Faro Orlando
    Tel: (21) 3114-1176
    E-mail:afo@mec.puc-rio.br

8. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - LABELO / PUC-RS
    Izete Zanesco
    Tel: (51) 3320-3682
    Fax: (51) 3320-3616
    E-mail: izete@pucrs.br

Caso haja impedimento de acesso ao medidor, como deverá ser feito o faturamento?

Conforme art. 87 da Resolução Normativa nº 414/2010, no caso de impedimento de acesso para fins de leitura, o faturamento se dá, de maneira geral, pela média aritmética dos valores faturados nos últimos 12 meses. Adicionalmente, o art. 7º da Resolução Normativa nº 482/2012 determina que o faturamento referente à unidade consumidora integrante do Sistema de Compensação de Energia Elétrica deve se dar pela diferença entre a energia consumida e a injetada, observados eventuais créditos acumulados em ciclos de faturamentos anteriores e o custo de disponibilidade (para o grupo B). Portanto, no caso de impedimento de acesso, a média deve ser realizada pelos valores líquidos (consumo subtraído da injeção). 

Posteriormente, haverá o ajuste dos valores efetivamente consumidos e gerados com os faturados. No entanto, para realizar a média do consumo, deve-se considerar apenas o período posterior a instalação da geração distribuída, mesmo que inferior a 12 meses.

A cobrança da bandeira tarifária se aplica aos consumidores com micro ou mingeradores?

A bandeira tarifária deve incidir sobre consumo de energia elétrica ativa a ser faturado, ou seja, o valor líquido (consumo medido reduzido da energia injetada). Além disso, para o consumidor do grupo B, quando o valor a ser faturado for o custo de disponibilidade, a bandeira incide sobre o valor integral do custo de disponibilidade. 

Quanto custa uma micro ou minigeração distribuída (painéis solares, geradores eólicos, turbinas hidráulicas etc.)?

O custo desses geradores e eventuais financiamentos não é estabelecido pela ANEEL. Assim, a inciativa de instalação de micro ou minigeração distribuída deve ser do consumidor. A análise de custo/benefício a ser realizada pelo consumidor para instalação de tais geradores deve ser pautada individualmente, já que cada caso envolve características bem particulares, tais como: 
  • Tipo da fonte de energia (além de painéis solares, há diversas outras opções, tais como: turbinas eólicas, geradores a biomassa, hidrelétricas bem pequenas, etc.); 
  • Processo e classe da unidade consumidora (se há algum processo produtivo ou se existem insumos disponíveis, tais como: biomassa, dejeto animal, potencial hidráulico etc.); 
  • Tecnologia e tipo dos equipamentos de geração; 
  • Porte da unidade consumidora e da central geradora a ser instalada (potência instalada tanto da carga quanto da geração); 
  • Localização (rural/urbana); 
  • Tarifa de energia elétrica à qual a unidade consumidora está submetida; 
  • Condições de financiamento e pagamento de cada projeto; e 
  • Existência de outras unidades consumidoras que poderão usufruir dos créditos do Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

Caso uma das unidades consumidoras pertencentes ao empreendimento de múltiplas unidades consumidoras ou geração compartilhada solicite o desligamento, o que acontece com os créditos de energia?

Eventuais créditos de energia ativa, existentes no momento do encerramento da relação contratual de uma das unidades consumidoras, serão contabilizados no nome do titular da unidade consumidora, com validade de 60 meses após o faturamento. 

No entanto, conforme inciso VIII do art. 7º da Resolução Normativa nº 482/2012, é necessária a solicitação de alteração no percentual de energia excedente destinado a cada unidade consumidora junto à distribuidora, devendo ser efetuada a mudança por escrito e com antecedência mínima de 60 dias. Se o procedimento não for realizado, os créditos futuros que seriam destinados à respectiva unidade consumidora que efetuou desligamento serão realocados para o titular da unidade consumidora onde se encontra instalada a micro ou minigeração. 

Todos os consumidores podem aderir ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica?

Não. Apenas os consumidores cativos da distribuidora podem fazer a adesão. Os consumidores livres, especiais ou parcialmente livres não podem fazer parte do Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

A potência da micro ou minigeração deve ser limitada à carga da unidade consumidora em que se encontra instalada?

Não. Conforme o § 1º do art. 4º da Resolução Normativa nº 482/2012, a potência instalada da micro e da minigeração distribuída fica limitada à potência disponibilizada para a unidade consumidora onde a geração será conectada. 

Por potência disponibilizada (inciso LX, art. 2º da Resolução Normativa nº 414/2010), considera-se a potência que o sistema elétrico da distribuidora deve dispor para atender aos equipamentos elétricos da unidade consumidora, calculada da seguinte forma: 

a) unidade consumidora do grupo A: a demanda contratada, expressa em quilowatts (kW);e 

b) unidade consumidora do grupo B: a resultante da multiplicação da capacidade nominal de condução de corrente elétrica do dispositivo de proteção geral da unidade consumidora pela tensão nominal, observado o fator específico referente ao número de fases, expressa em quilovolt-ampère (kVA). 

Para exemplificar o caso de consumidor do grupo B, se a capacidade do disjuntor da unidade consumidora for de 30 A (ampères), a tensão de atendimento for 220 V (volts) e instalação trifásica, tem-se: 

Potência disponibilizada = 30 A x 220 V x 3 = 19800 VA = 19,8 kVA 

Assim, para o exemplo apresentado, considerando-se um fator de potência de 0,92 para a instalação, pode-se instalar uma microgeração de até 18,216 kW nessa unidade consumidora atendida em baixa tensão. 

Caso o consumidor deseje instalar central geradora com potência superior ao limite da sua instalação, deve solicitar o aumento da potência disponibilizada, nos termos do art. 27 da Resolução Normativa nº 414/2010, sendo dispensado o aumento da carga instalada.

O que é Segurança em Sistemas Elétricos?

Segurança - Introdução

As fontes energéticas, normalmente utilizadas em ambiente doméstico, podem provocar sérios danos à integridade física dos seus utilizadores, a eletricidade pode matar por electrocussão, o gás pode matar por intoxicação, a água quente pode provocar graves queimaduras, assim é fundamental ler com atenção e seguir à risca as normas de segurança estabelecidas para cada electrodoméstico, é ainda fundamental garantir que os técnicos contratados para realizar uma qualquer instalação energética (eletricidade, gás ou calor) estão devidamente credenciados para o efeito.  



O quadro eléctrico deve ser instalado junto ao acesso principal da sua habitação, deve permanecer fechado, e não deverá ter elementos sob tensão eléctrica à vista ou diretamente acessíveis.

Deverão estar equipados com:
  • disjuntores para proteção das instalações;
  • diferenciais para proteção das pessoas;
  • devidamente identificados por facilidade e segurança das operações de manutenção e de utilização. 
    (Figura: Quadro eléctrico) 
Sempre que algum elemento do quadro eléctrico da sua habitação se danifique, contacte de imediato um técnico credenciado para proceder à sua reparação. 

Certifique-se que a instalação de terra da sua habitação foi corretamente realizada.



Assegure-se que os equipamentos eléctricos que adquire possuem a marca CE.

Nunca utilize uma extensão eléctrica enrolada em espiral.

Assegure-se que as extensões eléctricas que adquire, têm condutores com uma secção de 2,5 mm2.

Todos os equipamentos eléctricos com superfícies exteriores (de contacto) metálicas, deverão ter uma ficha eléctrica como ligação de terra e como tal deverão ser ligadas a tomadas com ligação à terra.

Para uma mesma tomada evitar a sobrecarga de ligações.



Os equipamentos acumuladores de calor, nomeadamente os equipamentos para aquecimento de água, necessitam de uma manutenção periódica de forma assegurar que os seus mecanismos de proteção (válvulas de descarga e termóstato), se encontram em perfeitas condições de operacionalidade, evitando assim a ocorrência de acidentes.


Segurança  - Equipamentos a gás

Os equipamentos a gás necessitam de uma atenção muito especial para por um lado evitar fugas de gás das quais podem resultar em explosões, e por outro evitar a libertação / acumulação de monóxido de carbono que pode provocar a asfixia de quem o inalar. 

As fugas de gás evitam-se pela manutenção cuidada de todos os elementos constituintes da canalização de gás, bem como dos equipamentos responsáveis pela queima. Os tubos de borracha, utilizados nas instalações de gás degradam-se pelo contacto com o ar, assim deverão ser substituídos de acordo com o período de validade inscrito no próprio tubo. 

A formação de monóxido de carbono ocorre quando se realiza uma combustão num ambiente pouco rico em oxigênio, ou seja, para evitar a libertação e acumulação de monóxido de carbono, deve-se ventilar o espaço no qual ocorre a combustão. 

Em caso algum se deve desativar os sensores que impedem o funcionamento do equipamento (normalmente esquentador) quando detectam a presença de monóxido de carbono. 
O monóxido de carbono é especialmente perigoso por ser praticamente imperceptível ao Homem, assim normalmente a asfixia ocorre sem que as vitimas deem por isso.


Segurança  - Efeitos fisiológicos da corrente eléctrica

O atravessamento do corpo humano por uma corrente eléctrica pode provocar os seguintes efeitos:
  • Tetanização, contração muscular provocada pela circulação de corrente através dos nervos que controlam os músculos. A corrente supera os impulsos eléctricos que são enviados pela mente anula-os, podendo bloquear um membro ou o corpo inteiro, e de nada valendo a consciência do indivíduo e a sua vontade de interromper o contacto;
  • Paragem respiratória, quando estão envolvidos na tetanização os músculos dos pulmões, estes param e com eles a função vital da respiração. Isto trata-se de uma grave emergência, pois que o Homem não aguenta muito mais que dois minutos sem respirar;
  • Queimaduras, a resistência que o corpo humano oferece à passagem da corrente eléctrica origina a produção de calor (Efeito Joule), podendo produzir queimaduras de todos os graus, dependendo da intensidade da corrente. Nos pontos de contacto as queimaduras produzidas pela corrente são profundas, podendo causar a morte por insuficiência renal;
  • Fibrilação ventricular, a corrente se atingir o coração, poderá perturbar o seu funcionamento, os impulsos periódicos que em condições normais regulam as contrações e as expansões são alterados e o coração vibra desordenadamente. A fibrilação é um fenômeno irreversível que se mantém mesmo depois de interrompida a passagem da corrente eléctrica, só podendo ser anulada mediante o emprego de um equipamento conhecido como ''desfibrilador''.
Pelo que foi dito, compreende-se que as consequências do atravessamento do corpo por uma corrente eléctrica, variam grandemente em função do percurso que a corrente estabelece, sendo que o mais gravoso de todos é aquele que envolve o atravessamento do coração, ou seja quando por exemplo a corrente entra no corpo pela mão esquerda e sai pelo pé direito. 

As condições em que ocorre o contacto são também importantes:
  • mãos molhadas implicam uma reduzida resistência de contacto como tal correntes elevadas a atravessar o corpo;
  • a corrente eléctrica resulta da diferença de potencial, pelo que quanto maior for maior será a corrente a atravessar o corpo; 
  • estados de saúde física e mental debilitados implicam uma susceptibilidade acrescida aos efeitos fisiológicos da corrente eléctrica.

O que são Edifícios Energeticamente Eficientes?

Edifícios energeticamente eficientes - Introdução 

De um modo geral, procuramos que as nossas habitações apresentem condições de temperatura e iluminação confortáveis. Estas condições podem ser atingidas segundo duas ópticas:
  • Instalando sistemas de climatização e iluminação poderosos que assegurem, a qualquer custo, a manutenção das desejadas condições de conforto;
  • Instalando sistemas de climatização e iluminação com menor potência mas assegurar que o tipo e técnica de construção utilizada, assegura uma utilização eficiente da energia.  
O bom desempenho energético de uma habitação depende basicamente da combinação de três factores determinantes: os materiais utilizados, o projeto e as técnicas/tecnologias utilizadas.

(Vídeo: Materiais de construção energeticamente eficientes)

  • Parede com isolamento interior e exterior
  • Janelas com isolamento térmico
  • Colocação de isolamento térmico no telhado  


Edifícios energeticamente eficientes - Materiais de construção

A energia dispendida na climatização de uma habitação, depende diretamente do isolamento que esta apresentar face às condições climatéricas exteriores. Sempre que o material de construção não for isolante, dever-se-á instalar um isolante térmico, que reforce a capacidade intrínseca do material de construção utilizado, em isolar as condições ambientais interiores das exteriores.

Existem ainda matérias de construção com um desempenho energético particular como sejam a pedra ou a taipa (argamassa constituída por terra barrenta, pequenas pedras, água e palha) que não sendo isolantes térmicos, dispõem de uma elevada inércia térmica, ou seja, demoram muito tempo a aquecer e a arrefecer, estas características bem aproveitadas ao nível do projeto, podem resultar numa habitação com um comportamento térmico dinâmico muito interessante.

A transmissão de calor processa-se segundo três mecanismos:
  • Por condução;
  • Por convecção;  
  • Por radiação;
Basicamente, a condução térmica ocorre quando se aquece um corpo sólido (ex: uma barra metálica) num determinado ponto, e o calor se difunde por toda a restante superfície desse mesmo corpo.

A convecção ocorre quando, por exemplo, uma massa de ar quente embate num corpo sólido e lhe transfere parte da sua carga térmica aquecendo o corpo.  

A melhor forma de ilustrar a transmissão de calor por radiação é pensar no calor que sentimos quando nos expomos ao sol, nessa altura, o nosso corpo recebe calor do sol por radiação, este processo de transferência térmica cessa de imediato quando nos colocamos à sombra.  

Uma habitação encontra-se sujeita a estes três mecanismos de transferência térmica.

Para manter as nossas habitações com a adequada temperatura de conforto, temos de a isolar das temperaturas, normalmente adversas, do exterior (calor no Verão e frio no Inverno), ou seja é necessário contrariar os mecanismos de transferência de calor com o exterior.

Os pontos críticos para as trocas de calor entre o interior e o exterior de uma habitação são:
  • Paredes expostas ao exterior;
  • Portas e janelas exteriores;
  • Tecto;
  • Chão do piso térreo.  
As paredes expostas, transferem calor com o exterior por convecção, condução e radiação.


Para evitar este processo, existem no mercado diversos tipos de isolamento térmico que poderão ser aplicados no interior da parede e/ou na face exterior da parede, possibilitando as seguintes configurações.


Dos três métodos apresentados, o mais eficiente é o que apresenta isolamento interior e exterior e o menos eficiente é o que apenas comporta isolamento no interior da parede. Por fim, a cor das paredes influencia a absorção de energia por radiação, paredes brancas resultam na reflexão da maior parte dos raios solares e como tal casas mais frescas no Verão.

Tal como as paredes, as portas e janelas, transferem calor com o exterior por convecção e condução, no entanto, devem-se ter em consideração duas zonas distintas, a zona envidraçada e a zona não envidraçada.

De forma a diminuir as transferências térmicas com o exterior, as zonas envidraçadas deverão ser constituídas por vidros duplos, separadas por uma câmara de ar que atua como isolante térmico.

Sempre que o tamanho da área envidraçada desaconselhe a utilização de vidros duplos, ou sempre que não previr a utilização de cortinas, é de todo aconselhável a instalação de vidros especiais que reduzam as transferências térmicas por condução e por radiação, caso contrário poderá ter algumas surpresas desagradáveis (excesso de calor no Verão e excesso de frio no Inverno).

As zonas não envidraçadas, se forem metálicas, deverão ter corte térmico, ou seja terem embutido um material isolante que evite as transferências térmicas entre o exterior e o interior da habitação.

O sistema de fecho das portas e janelas, deve ser tal que impeça a circulação de ar entre o interior e o exterior, sempre que tal não aconteça, as portas e janelas devem ser devidamente calafetadas.

O tecto, para além dos mecanismos de condução e convecção térmica, está particularmente sujeito à incidência direta dos raios solares, de onde resulta a transferência de calor por radiação, assim para além do isolante que atenua a condução térmica, dever-se-á instalar um isolante que atenue a transferência de calor por radiação, constituído por materiais refletores como sejam o alumínio.

No mercado existem disponíveis telhas pretas, a sua utilização é, do ponto de vista térmico, grandemente desaconselhada, uma vez que o preto é a cor que mais energia absorve/emite por radiação, assim telhados pretos promovem casas muito quentes de dia e muito frias de noite.

Ao nível do piso térreo, as transferências térmicas ocorrem por condução do solo para o piso térreo do edifício e novamente por condução deste para os seus habitantes. Este fenômeno é particularmente adverso, uma vez que é grande a sensação de desconforto térmico associada ao facto de se ter os pés frios. Pode-se interromper esta cadeia de transmissão térmica pela colocação de um piso isolante (madeira, soalho flutuante, etc) mas também por alguns cuidados a ter na elaboração do projeto de construção civil, como sejam a criação de uma caixa de ar sob o piso térreo.



O projeto arquitetônico é determinante para o bom desempenho energético do edifício, neste sentido há algumas considerações que deverão ser levadas em linha de conta:
  • Orientação solar, o edifício, sempre que possível, deverá estar orientado para Sul;
  • A disposição dos espaços interiores deverão ser de modo a promover uma boa ventilação dos mesmos;
  • Iluminação, sempre que possível o projeto deve promover a iluminação natural dos espaços interiores, sem prejuízo do desempenho térmico dos mesmos.
O projeto de arquitetura deve promover uma adequada ventilação dos espaços, mas evitar infiltrações de ar frio/quente, como as que normalmente ocorrem pela indevida colocação das caixas de estores.

Ao nível do projeto das instalações técnicas alguns cuidados também deverão ser levados em linha de conta:
  • Tubagens de gás, sempre que o edifício disponha de tubagens de gás fixas, estas devem ser isoladas termicamente.
  • Tubagens de água quente, todas as tubagens de água quente devem ter o menor comprimento possível e ser termicamente isoladas, em especial aquelas que atravessam o exterior do edifício.
Entre outros, um estudo da empresa de seguros Wisconsin, demonstrou que a utilização eficiente do sistema de iluminação, a par de uma arquitetura luminosa, sistemas de isolamento, condicionamento de ar e ventilação eficientes podemos diminuir até 40%25 do consumo de energia de um edifício.


Edifícios energeticamente eficientes - Edifícios inteligentes

As novas tecnologias de informação aplicadas ao controlo e gestão dos sistemas de comunicação, iluminação, climatização, controlo de acessos, detecção de incêndios e intrusão, criaram um novo conceito, o de edifícios inteligentes. 

A permanente monitorização das condições ambientais e de utilização dos espaços interiores e exteriores dos edifícios, permite aos sistemas de controlo informatizados, a tomada de uma série de decisões como sejam a abertura ou fecho de estores e janelas, das quais poderão resultar poupanças energéticas significativas. 

Estas novas tecnologias aplicadas aos edifícios (domótica), permitem uma eficiente gestão dos consumos de energia maximizando as condições de segurança e conforto  dos seus utilizadores. 

o QUE É Utilização racional de energia?


Para utilizar racionalmente a energia e como tal reduzir os consumos, não basta ter equipamentos energeticamente eficientes, é fundamental instala-los/utiliza-los corretamente e adaptar hábitos de consumo que promovam a racionalização energética.


  • Utilização racional de energia - Máquina de lavar / secar
  • Máquinas de lavar / secar roupa
Quando pretender adquirir uma máquina de lavar / secar roupa tenha sempre em atenção os seus consumos bem como o respectivo custo da energia (utilize o simulador de consumos para verificar a melhor opção). (Vídeo: Utilização racional da máquina de lavar roupa)
Caso a máquina não disponha de um sistema de pesagem da roupa, ativar a opção de meia carga sempre que ocorra uma lavagem com meia carga. Do ponto de vista energético, é sempre recomendável a lavagem com carga completa.  

A temperatura da lavagem deve ser ajustada em cada lavagem, de forma a preservar os tecidos e a reduzir o consumo de energia.

Utilize detergentes de pré-lavagem aplicados diretamente sobre as zonas mais sujas da roupa, em vez de programas intensos e a temperaturas elevadas.

A centrifugação é responsável por uma parcela significativa do consumo de energia num ciclo de lavagem, bem como pela deterioração dos tecidos, pelo que esta deverá ser reduzida ao mínimo, por outro lado se a roupa tiver muita água e se a máquina tiver um sistema de secagem será consumida mais energia na secagem.

No caso das máquinas de secar, o consumo de energia é maior quanto mais seca se quiser que fique a roupa. Ou seja, para poupar energia, mais vale deixá-la ligeiramente umedecida, até porque, desse modo, será mais fácil de passar.  

De forma a assegurar o correto funcionamento da máquina, limpe regularmente o filtro de escoamento de água.
  • Máquinas de lavar / secar louça  
Quando pretender adquirir uma máquina de lavar / secar louça tenha sempre em atenção os seus consumos bem como o respectivo custo da energia (utilize o simulador de consumos para verificar a melhor opção).

Tal como nas máquinas de lavar roupa, algumas máquinas de lavar louça dispõem de um sistema de pesagem que, em função da carga registada regulam a quantidade de água para lavagem o que permite uma redução do consumo de água e como tal de energia, as que não dispõem deste sistema permitem a opção de meia carga, que deverá ser ativada sempre que a máquina estiver nessas circunstâncias, sendo recomendada, do ponto de vista energético, a lavagem com carga completa.

A louça muito suja necessita de programas de lavagem mais demorados e agressivos, pelo que é de todo aconselhável que a louça seja previamente passada por água de forma a remover a sujidade maior, daqui resultando a utilização de programas de lavagem mais ligeiros e como tal menos consumo de energia. Por outro, lado a remoção dos resíduos maiores significa menos deposição no filtro de evacuação da água e como tal menos manutenção.

Sempre que armazenar louça suja no interior da máquina para futura lavagem, accione o programa de enxaguamento, pois que consome pouca energia e facilita grandemente a lavagem futura, na qual poderá recuperar a energia “investida”, pela utilização de um programa de lavar mais ligeiro.

Após o enxaguamento, mantenha a porta da máquina fechada para evitar que a louça seque.

Sempre que possível utilize um programa de lavagem alternado (tabuleiro superior / tabuleiro inferior), pois que utiliza menos energia e os resultados da lavagem são melhores.
Confira sempre a quantidade de sal e abrilhantador de forma a que a lavagem seja realizada nas condições adequadas, evitando assim futuras relavagens.

Antes de ligar a máquina, certifique-se de que os braços de lavagem rodam sem tocar na louça evitando danos nos braços e na louça.

Evite lavagens a alta temperatura nas louças mais frágeis como cristais, porcelanas, louças com pinturas, alguns plásticos e talheres com cabo de osso ou madeira, para evitar danos na louça e reduzir o consumo de energia.

Resguarde os detergentes da luz e da umidade, de forma a não se degradem as suas propriedades.

Uma vez por semana, limpe o filtro da sua máquina.



Quando pretender adquirir um frigorifico ou uma arca tenha sempre em atenção os seus consumos bem como o respectivo custo da energia (utilize o simulador de consumos para verificar a melhor opção).

O frio verificado no interior de um frigorifico ou de uma arca, é gerado pela permuta de calor entre o interior e o exterior do equipamento, daí resultando a libertação de calor pela grelha colocada na sua parte traseira. 

Para que as trocas de calor se realizem eficazmente, é fundamental que esta grelha se encontre limpa e que o ar circule livremente nessa zona, ou seja deve ser respeitada a distância à parede (indicada pela sua documentação técnica) e assegurar que o ar quente acumulado na parte superior dissipe livremente. É ainda fundamental que perto do frigorífico não existam fontes quentes como seja o fogão ou estar sob a incidência direta dos raios solares.

Nunca coloque alimentos quentes no interior de um frigorifico ou de uma arca.

Por estes equipamentos terem um regime de funcionamento contínuo, é fundamental que se assegure do perfeito estado de conservação do seu isolamento térmico, nomeadamente a borracha de vedação da porta (sempre a que abrir o frigorifico ou a arca deverá sentir uma ligeira prisão no movimento, caso contrário a borracha encontra-se danificada), evitando ao máximo a saída de ar frio. Deve ainda reduzir ao mínimo, o tempo de abertura da porta nos frigoríficos e arcas verticais.

O gelo acumulado nos tubos de refrigeração funciona como isolante térmico, pelo que é importante assegurar descongelamentos regulares (pelo menos 1 vez por ano) ou optar por um frigorífico equipado com um sistema No Froste, evitando assim a acumulação de gelo e como tal, consumos desnecessários.

A temperatura de funcionamento do frigorífico deverá ser regulada em função da temperatura exterior, sendo que em caso de ausência prolongada a temperatura deverá ser reduzida de forma a manter os alimentos em bom estado de conservação.

Evite a utilização de sacos plástico no acondicionamento de alimentos, pois que bloqueia a circulação do ar. Nunca encha em demasia o frigorífico nem guarde alimentos quentes.


Utilização racional de energia - Confecção de alimentos

Quando pretender adquirir um forno ou fogão tenha sempre em atenção os seus consumos bem como o respectivo custo da energia associada (utilize o simulador de consumos para verificar a melhor opção).

Sempre que seja atingida a fervura, reduza a intensidade da fonte de calor até ao ponto em que a fervura se mantenha no mínimo, uma vez que a temperatura de ebulição da água nunca é ultrapassada por mais intensa que seja a temperatura da fonte de calor.

De forma a minimizar as perdas energéticas, tape sempre os tachos e panelas quando está a cozinhar.

As panelas de pressão, por elevarem a pressão durante a cozedura, cozinham os alimentos mais rapidamente, como tal utilizam menos energia.

Para evitar perdas de energia, é importante garantir que o fundo dos recipientes abarque toda a extensão da chama/placa.

As placas eléctricas tipicamente têm uma inércia térmica elevada, ou seja demoram “muito” tempo a aquecer e a arrefecer, pelo que para assegurar uma boa eficiência energética do equipamento deve desligar a placa um pouco antes do término da cozedura. 

Estas placas transferem calor por condução térmica, assim é fundamental que o fundo do recipiente abarque toda a área de placa e que seja perfeitamente plano, garantido o contacto entre a placa e o utensílio de cozinha em toda a sua extensão.

À excepção das placas de indução, as placas vitrocerâmicas transferem calor por radiação, assim de forma a maximizar a sua eficiência, é aconselhável que o fundo dos recipientes utilizados seja escuro, uma vez que o preto é a cor que mais radiação absorve, por outro lado a sua base deverá ocupar toda a área da placa.

De forma garantir as elevadas performances energéticas dos fornos microondas, deve-se manter sempre limpo o interior destes fornos.  


  • Potência para climatização  
Antes de pensar em aquecer/arrefecer um espaço pense em evitar as fugas/entradas de calor, fechando portas e colocando cortinas.  

A eficiência de um ar condicionado, depende em grande medida da adequação da sua potência às características do local a climatizar e do número de ocupantes, pelo que, sempre que possível, é indicada a consulta de um técnico especializado, ainda assim poderá utilizar como referência os valores da Tabela: Potência para climatização.

Nota: Os valores apresentados têm em consideração uma ocupação média de 2 pessoas. Para cada ocupante a mais, adicionar 600 BTU’s.
  • Instalação de um sistema de ar condicionado
A máquina exterior deverá ser instalada num local arejado mas protegido da incidência direta dos raios solares, colocando, se necessário, uma pala de sombreamento.

A máquina interior deve ser instalada de forma a que o ar seja livremente projetado para área a climatizar, evitando a interposição de cortinas ou outras barreiras à livre circulação do ar.  

Deve-se evitar a incidência direta do ar nos ocupantes do espaço climatizado.

A instalação eléctrica deve dispor de um dispositivo de proteção por cada ar condicionado instalado. 
  • Manutenção do ar condicionado  
Os filtros do ar condicionado, quinzenalmente, deverão ser lavados com água e sabão neutro.

Para limpeza exterior deverá assegurar-se que o equipamento se encontra sem energia (desligando a tomada ou o respectivo disjuntor no quadro eléctrico) e só depois limpar com um pano macio embebido umedecido com água morna e sabão neutro. Por fim seque com uma flanela seca.

Anualmente deverá ser realizada uma manutenção interna a todo o sistema de ar condicionado, de forma a evitar a acumulação de resíduos no condensador e no evaporador, que prejudicam grandemente a sua eficiência e podem chegar a danificar o equipamento.    
  • Utilização do ar condicionado
Para garantir a eficiência do ar condicionado, é fundamental que mantenha as portas e janelas de acesso ao exterior fechadas.  

Se pretender ligar o ar condicionado após o ter desligado, aguarde pelo menos três minutos para evitar eventuais danos no equipamento. 

A temperatura de conforto térmico depende grandemente do estado físico e psicológico do individuo, da roupa que tem vestida, da sua actividade física, etc, no entanto, estatisticamente, verificam-se os 18 ºC para o Inverno e os 22 ºC para o verão como temperaturas de conforto, sendo que o ar condicionado verá estar regulado para valores desta ordem de grandeza.  

Caso existam crianças, será de todo aconselhado o bloqueio do comando do ar condicionado de forma a evitar a desregulação do sistema, e como tal, consumos energéticos exagerados.



Preferencialmente opte pela instalação de lâmpadas fluorescentes (compactas ou tubulares) porque apesar de serem mais caras consomem 5 vezes menos energia e duram 8 a 10 vezes mais que as lâmpadas incandescentes.

Sempre que possível, deverão ser instalados sistemas automáticos que em função da presença/ausência dos ocupantes dos espaços assim ative ou desative os sistemas de iluminação, desta forma evitam-se consumos desnecessários.  

Evite ao máximo a iluminação de áreas desocupadas da sua casa.

Adeque a potência das lâmpadas às necessidades de iluminação evitando utilizar lâmpadas de potência excessiva.

Prefira sempre a iluminação natural, pois é de melhor qualidade e gratuita.



Consuma apenas a quantidade de água estritamente necessária.

Caso disponha de em esquentador com sistemas de ignição manual, desligue a chama piloto logo que terminar a sua utilização.

Sempre que possível regule a temperatura da água quente de forma a evitar a utilização de água fria para a temperar.

No dia a dia opte por duches e reduza ao mínimo a sua duração.

Utilize economizadores de água nas torneiras e chuveiros.

Caso disponha de um termoacumulador, verifique regularmente o seu isolamento de forma a evitar perdas desnecessárias.

Caso o seu termoacumulador eléctrico não o permita, instale um dispositivo que permita programar o aquecimento da água em períodos noturnos.  

Preceda a uma revisão periódica do seu sistema de aquecimento de águas de forma a garantir o seu bom funcionamento.


Utilização racional de energia - Produção de energia

A generalidade dos sistemas autônomos e produção de energia necessitam de manutenção periódica, de forma a garantir o seu bom funcionamento e as adequadas condições de segurança. De forma a proceder à correta manutenção do seu sistema, certifique-se que o instalador lhe fornece toda a informação necessária e na posse dessa informação, compra à risca, todos os procedimentos de manutenção descritos nos manuais técnicos dos equipamentos e de acordo com a informação recolhida junto do seu instalador.


  • Consumo em Standby
É cada vez mais frequente a utilização de equipamentos comandados à distância, que estão sempre prontos a entrar em funcionamento, ou por outro lado equipamentos que incorporam sistemas electródicos em permanente funcionamento.  

Para que esta “maravilha” seja possível, o equipamento nunca estará desligado, mas antes em estado de Standby, ou seja, é necessário preservar um conjunto de funcionalidades em permanente funcionamento, de forma a que sempre que o utilizador o deseje, o equipamento entre de imediato em funcionamento, ou seja programado para se ativar autonomamente a uma determinada hora. Este conjunto de funcionalidades consome energia. Tabela: Consumo em Standby.

Podemos estimar que, por habitação, se consomem, em média, cerca de 36 Wh na alimentação eléctrica dos dispositivos de Standby, à primeira vista não parece excessivo, mas se pensarmos à escala nacional, tendo em conta que existem 3.391.000 habitações (fonte: Eurostat), concluímos que é necessário produzir 122 MWh para alimentar estes dispositivos, pouco mais de metade da energia produzida em todas as centrais hídricas do país em 2003 (cerca de 276 MWh).

Para evitar todo este desperdício energético, sempre que possível, desligue os equipamentos, garantindo que não permanece acesa nenhuma luz indicativa do seu estado de Standby. Sempre que se ausentar por grandes períodos (ex: férias), desligue os equipamentos da tomada de corrente ou no quadro eléctrico, por uma questão de segurança e porque muitos dos equipamentos eletrônicos, apesar de desligados, contiguam a consumir energia para, por exemplo, manter em funcionamento os seus relógios internos.